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Administração científica Administração Clássica

*Foco nas tarefas * Foco na estrutura organizacional


*Visão de baixo para cima *Visão de cima para baixo
*Ênfase operacional *Objetivo mais produtividade e eficiência

Teoria Contingencial
*Teoria situacional
*Técnica administrativa empregada de acordo com a situação.
*Estrutura baseiam-se: fatores humanos, ambiente, tecnologia, estratégia.
*Abordagem mais complexa.

o PDRAE objetivava transferir para o setor privado os serviços não exclusivos, por meio
de um programa de PRIVATIZAÇÃO.

Há diferença entre PRIVATIZAÇÃO E PUBLICIZAÇÃO

PRIVATIZAÇÃO é um processo de devolução à iniciativa privada de empreendimentos


produtivos com fins lucrativos e que podem ser controlados pelo mercado.

Já a PUBLICIZAÇÃO é um processo de transferir para o setor não-governamental


sem fins lucrativos atividades que, apesar de não serem exclusivas do
Estado, devem ser incentivadas pelo Estado como saúde, educação, pesquisa científica,
cultura, etc.

Portanto, para estar correto, o ítem deveria mencionar que a tranferência foi
para um setor não-governamental sem fins lucrativos.

"através de um programa de publicização, transfere-se para o setor público não-estatal a


produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um
sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle"

O DASP:
- FOI CRIADO NO GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS.
- BUSCAVA AVANÇAR COM A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO MEDIANTE A
BUROCRATIZAÇÃO.
- BASEADO NOS PRINCÍPIOS DA BUROCRACIA.

A primeira tentativa por uma implantação de administração pública gerencial, aconteceu


por volta do final dos anos 60, através da criação do Decreto-Lei 200/1967, promovendo a
transferência das atividades de produção de bens e serviços para as autarquias, fundações,
sociedade de economia mista e empresas públicas. O decreto em comento baseou-se nos
princípios da racionalidade administrativa, o planejamento, o orçamento, a
descentralização e o controle de resultados, dando impulso à descentralização através da
autonomia da administração indireta, proporcionando maior eficiência e melhor resultado
da administração descentralizada.

DECRETO LEGISLATIVO 200/67:


- ACONTECEU NO GOVERNO MILITAR.
- BUSCOU ROMPER COM A RIGIDEZ BUROCRÁTICA MEDIANTE A DESCENTRALIZAÇÃO.
- BUSCOU A CRIAÇÃO DOS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.
- PRINCÍPIOS DO DECRETO: PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, CONTROLE, DELEGAÇÃO E
DESCENTRALIZAÇÃO.

Na década de noventa, o Plano de Reforma do Estado tinha por meta redimensionar


importantes segmentos na esfera da Administração Pública. Por exemplo, teve a
intenção de diminuir da presença direta do Estado na prestação dos serviços públicos,
graças à implantação de privatizações e desestatizações.

Princípios Fundamentais do DL200/67, lembre-se: PCC DD

Planejamento
Coordenação
Controle

Descentralização
Delegação de Competência

O Programa Nacional de Desburocratização (1979) tinha como objetivo principal conter a


excessiva expansão da Administração Indireta, buscando a simplificação de
procedimentos e a desestatização/ privatizações.

O PDRAE vem com o intuito de modernizar a administração burocrática, e não


substitui-lá até porque nenhum modelo substitui outro pois, há
características dos três modelos da reforma na administração pública.

Patrimonialismo ------> até a década de 1930


Burocracia ------> após a década de 1930 ( através do DASP (Decreto Lei
579/1938)
Modelo Gerencial ------> 1967 com o DL 200/1967
Nova Gestão Pública------> década de 1990 (PDRAE - Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado)
A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar
com base em normas, leis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais
dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão
o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

O clientelismo consiste em um tipo de sistema em que os agentes políticos concedem benefícios


públicos em troca de apoio político.

A reforma do Estado é um projeto amplo que diz respeito às varias áreas do governo e,
ainda, ao conjunto da sociedade brasileira, enquanto que a reforma do aparelho do Estado
tem um escopo mais restrito: está orientada para tornar a administração pública mais
eficiente e mais voltada para a cidadania. Este Plano Diretor focaliza sua atenção na
administração pública federal, mas muitas das suas diretrizes e propostas podem também
ser aplicadas no nível estadual e municipal.

No plano administrativo, a Constituição:

=> Levou à centralização administrativa;

=> Limitou enormemente a autonomia da administração


indireta, praticamente igualando as condições entre
administração indireta e direta;

=>Retomou os ideais burocráticos da reforma de 1930 -


administração pública volta a ser hierárquica e rígida;

=>Criou o Regime Jurídico único, incorporando diversos


celetistas como estatutários e engessando a situação (“status
quo” é mantido);

=> Criou privilégios descabidos para servidores, como


aposentadorias integrais sem a devida contribuição e
estabilidade para antigos celetistas.

Desta forma, se no plano político a Constituição Federal de 88 foi um avanço, no


plano administrativo foi considerada um retrocesso, pois a máquina estatal foi engessada e
voltou a aplicação de normas rígidas e inflexíveis para toda a administração direta e
indireta. Além disso, foram concedidos diversos benefícios (alguns extremamente caros)
sem que houvesse a preocupação com a capacidade real do estado de cumprir com esses
gastos.
Uma das razões para esse retrocesso foi a noção (equivocada), muito comum na
época, de que uma das razões da crise do Estado estaria na excessiva descentralização e
na autonomia concedida à administração indireta através do DL20033.

No modelo de Estado patrimonialista, a não diferenciação entre o público e o privado favorece


as práticas de corrupção e de nepotismo.

A adoção de procedimentos sistemáticos para contratações públicas foi introduzida na fase


burocrática do Estado Brasileiro

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)

Já no início do governo FHC, em 1995, o Ministério da Administração Federal e Reforma do


Estado (MARE), capitaneado pelo Ministro Luis Carlos Bresser-Pereira, propõe uma nova
reforma administrativa para o Estado Brasileiro, partindo do princípio da crise do Estado e
compreendendo a necessidade de melhorar sua eficiência, eficácia e efetividade.

1. Dimensão institucional-legal: relacionada aos obstáculos de ordem legal para


o alcance de uma maior eficiência do aparelho do Estado. Questões como
regime jurídico dos servidores, regras de licitação, estabilidade absoluta dos
servidores, etc., se encontram nessa dimensão.

2. Dimensão cultural: definida pela coexistência de valores patrimonialistas e


principalmente burocráticos com novos valores gerenciais e modernos na administração
pública brasileira. Deveria haver uma mudança cultural para que os princípios da
administração pública gerencial fossem completamente aceitos e a visão patrimonialista
fosse completamente rejeitada.

3. Dimensão gerencial (ou dimensão-gestão): é uma dimensão associada às práticas


administrativas. Diz respeito a “como fazer” na administração pública. A boa gestão é
aquela que define claramente os objetivos, recruta as melhores pessoas por meio de
concurso público ou processos seletivos, treina permanentemente os funcionários,
desenvolve sistemas de medição com múltiplas abordagens e cobra os resultados.

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