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15/1/2015 Resumo NBR’s e NR’s

para Concurso de
Engenheiro Civil
Principais frases e informações cobradas
nas provas municipais, estaduais e Federais.

Nion Maron
Sumário
NBR 6118 ‐ .....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................2
2
NR 18 ...........................................................................................................................................
...........................................................................................................................................13
13
NBR 9077 ‐ Saídas de emergência em edifícios ..........................................................................
..........................................................................17
17
NBR 05626 ‐ Instalações prediais de agua fria ‐ 1998.................................................................
1998 .................................................................19
19
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações ...................................................
...................................................22
22
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão .........................................................................
.........................................................................23
23
NBR 6122 Projeto e execução de fundações ..............................................................................
..............................................................................27
27
NBR 8953 Concreto para fins estruturais‐Classificação por grupos de resistência .................... 31
NBR 14653‐1 Avaliação de bens Parte 1: Procedimentos gerais ................................................
................................................31
31
NBR 10004:2004 Resíduos sólidos –
sólidos  – Classificação ......................................................................
......................................................................32
32
NBR 6484 ‐Solo ‐ Sondagens de simples reconhecimento com SPT ‐ Método de ensaio .......... 33
NBR 13532 ‐Elaboração de projetos de edificações –Arquitetura
edificações  –Arquitetura..............................................
..............................................34
34
NBR 15270‐1:2005Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de
vedação — Terminologia e requisitos.........................................................................................
requisitos .........................................................................................35
35
NBR 15270‐2:2005 Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria
estrutural –
estrutural  – Terminologia e requisitos........................................................................................
requisitos ........................................................................................36
36
NBR 6118 ‐

Esta Norma aplica-se às estruturas de concretos normais, identificados por massa específica seca maior
do que 2 000 kg/m 3, não excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I de resistência (C10 a C50) , conforme
classificação da NBR 8953. Entre os concretos especiais excluídos desta Norma estão o concreto-massa
e o concreto sem finos.

3.1.4 elementos de concreto protendido:  Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente
alongada por equipamentos especiais de protensão com a finali dade de, em condições de serviço,
impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de
aços de alta resistência no estado limite último (ELU).

3.1.7 concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial): Concreto
protendido em que o pré-a/longamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do
elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a li gação da armadura de protensão com os
referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se só por
aderência

3.1.8 concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência posterior): Concreto
protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto,
sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência
com o concreto de modo permanente, através da injeção das bainhas.

3.1.9 concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência):
Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do
concreto, sendo utilizados, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada
aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados.

3.2.1 estado limite último (ELU): Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de
ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura.

3.2.6 estado limite de descompressão parcial (ELS-DP ): Estado no qual garante-se a compressão na
seção transversal, na região onde existem armaduras ativas. Essa região deve se estender até uma
distância ap da face mais próxima da cordoalha ou da bainha de protensão (ver figura 3.1 e tabela 13.3).

 A´s -Área da seção da armadura longitudinal de compressão


 I c -
Momento de inércia da seção de concreto
M1d - Momento fletor de 1ª ordem de cálculo
M2d - Momento fletor de 2ª ordem de cálculo
MRd - Momento fletor resistente de cálculo
MSd - Momento fletor solicitante de cálculo
Nd - Força normal de cálculo
NRd - Força normal resistente de cálculo
NSd - Força normal solicitante de cálculo

5.2.3.1 O produto final do projeto estrutural é constituído por desenhos, especificações e critérios de
projeto. As especificações e os critérios de projeto podem constar nos próprios desenhos ou constituir
documento separado.

6.2.2 O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil diferente
do todo.

6.3.2 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto

a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os
compostos hidratados da pasta de cimento;

b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando
origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado;
c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;

d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos


ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.

6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura

despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;

despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).

6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita

São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações
cíclicas, retração, fluência e relaxação.

6.4.1 A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as
estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem
térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.

7.2.1 Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de água
de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto.

7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem ser
convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de água.

correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à compressão do concreto e sua


durabilidade, permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na tabela 7.1.

7.4.7.2 Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento
nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução ( c). Assim, as
dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na
tabela 7.2, para c = 10 mm.
ν - Coeficiente de Poisson

Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes de resistência do grupo I, indicadas na
NBR 8953, ou seja, até C50.
 A classe C20, ou superior, se aplica a concreto com armadura passiva e a classe C25,
C25, ou superior, a
concreto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenas em fundações, conforme NBR 6122,
e em obras provisórias.

Se a massa específica real não for conhecida, para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto
simples o valor 2 400 kg/m3 e para o concreto armado 2 500 kg/m3.

Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que fct, o coeficiente de
Poisson ν pode ser tomado como igual a 0,2 e o módulo de elasticidade transversal Gc igual a 0,4 Ecs.

Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado pela NBR 7480 com o
valor característico da resistência de escoamento nas categorias CA-25, CA-50 e CA-60. Os diâmetros e
seções transversais nominais devem ser os estabelecidos na NBR 7480.

O módulo de elasticidade deve ser obtido em ensaios ou fornecido pelo fabricante. Na falta de dados
específicos, pode-se considerar o valor de 200 GPa para fios e cordoalhas.

Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que os esforços a que estejam
submetidas sejam integralmente transmitidos ao concreto, seja por meio de aderência ou de dispositivos
mecânicos ou combinação de ambos.

 As barras comprimidas devem ser ancoradas sem ganchos.


9.5.2 Emendas por traspasse

Esse tipo de emenda não é permitido para barras de b itola maior que 32 mm, nem para tirantes e
pendurais (elementos estruturais lineares de seção inteiramente tracionada).

O projeto deve prever as perdas da força de protensão em relação ao valor inicial aplicado pelo aparelho
tensor, ocorridas antes da transferência da protensão ao concreto (perdas iniciais, na pré-tração), durante
essa transferência (perdas imediatas) e ao longo do tempo (perdas progressivas).

Para os efeitos desta Norma devem ser considerados os estados limites últimos e os estados limites de
serviço.

10.3 Estados limites últimos (ELU)

 A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos
aos seguintes estados
limites últimos:

a) estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;

b) estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte,
devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuição de esforços internos, desde
que seja respeitada a capacidade de adaptação plástica definida na seção 14, e admitindo-se, em geral,
as verificações separadas das solicitações normais e tangenciais; todavia, quando a interação entre elas
for importante, ela estará explicitamente indicada nesta Norma;

c) estado limite último de esgotamento da capaci dade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte,
considerando os efeitos de segunda ordem;

d) estado limite último provocado por solicitações dinâmicas (ver seção 23);

e) estado limite último de colapso progressivo;

f) outros estados limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos especiais.

10.4 Estados limites de serviço (ELS)

Estados limites de serviço são aqueles relacionados à durabilidade das estruturas, aparência, conforto do
usuário e à boa utilização funcional das mesmas, seja em relação aos usuários, seja em relação às
máquinas e aos equipamentos utilizados.

 As ações a considerar classificam-se, de acordo com a NBR 8681, em permanentes, variáveis e
excepcionais.

11.3.2 Ações permanentes diretas

 As ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio da estrutura e pelos pesos dos
elementos construtivos fixos e das instalações permanentes.
11.3.2.3 Empuxos permanentes
Consideram-se como permanentes os empuxos de terra e outros materiais granulosos quando forem
admitidos não removíveis.

11.3.3 Ações permanentes indiretas


 As ações permanentes indiretas são constituídas pelas deformações impostas por retração e fluência
fluência do
concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições geométricas e protensão.

Os deslocamentos de apoio só devem ser considerados quando gerarem esforços significativos em


relação ao conjunto das outras ações, isto é, quando a estrutura for hiperestática e muito rígida.

O desaprumo não deve necessariamente ser superposto ao carregamento de vento. Entre os dois, vento
e desaprumo, deve ser considerado apenas o mais desfavorável, que pode ser definido através do que
provoca o maior momento total na base de construção.

11.4.1.1 Cargas acidentais previstas para o uso da construção

 As cargas acidentais correspondem normalmente a:

- cargas verticais de uso da construção;


- cargas móveis, considerando o impacto vertical;
- impacto lateral;
- força longitudinal de frenação ou aceleração;
- força centrífuga.

Essas cargas devem ser dispostas nas posições mais desfavoráveis para o elemento estudado,
ressalvadas as simplificações permitidas por Normas Brasileiras específicas.

11.4.1.4 Ações variáveis durante a construção

 As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança garantida pela verificação
da obra pronta devem ter, incluídas no projeto, as verificações das fases construtivas mais significativas e
sua influência na fase final.

 A verificação de cada uma dessas fases deve ser feita considerando a parte da estrutura já executada e
as estruturas provisórias auxiliares com os respectivos pesos próprios. Além disso devem ser
consideradas as cargas acidentais de execução.

11.4.2.3 Ações dinâmicas

Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vibrações, os respectivos
efeitos devem ser considerados na determinação das solicitações e a possibilidade de fadiga deve ser
considerada no dimensionamento dos elementos estruturais, de acordo com a seção 23.

 A combinação das ações deve ser feita de forma que possam ser determinados os efeitos maismais
desfavoráveis para a estrutura; a verificação da segurança em relação aos estados limites últimos e aos
estados limites de serviço deve ser realizada em função de combinações últimas e combinações de
serviço, respectivamente.
13.2.2 Vigas e vigas-parede

 A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 12 cm e das vigas-parede, menor
que 15 cm. Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um mínimo absoluto de 10 cm em casos
excepcionais, sendo obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições:

a) alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de outros elementos estruturais,
respeitando os espaçamentos e coberturas estabelecidos nesta Norma;

b) lançamento e vibração do concreto de acordo com a NBR 14931.

13.2.3 Pilares e pilares-parede


 A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja a sua forma, não
não deve
apresentar dimensão menor que 19 cm.

Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 12 cm, desde que se


multipliquem as ações a serem consideradas no dimensionamento por um coeficiente adicional yn, de
acordo com o indicado na tabela 13.1 e na seção 11. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção
transversal de área inferior a 360 cm 2.

De maneira geral os furos têm dimensões pequenas em relação ao elemento estrutural enquanto as
aberturas não. Um conjunto de furos muito próximos deve ser tratado como uma abertura.

13.2.6 Canalizações embutidas

Canalizações embutidas são aberturas segundo o eixo longitudinal de um elemento linear, contidas em
um elemento de superfície ou imersas no interior de um elemento de volume.Os elementos estruturais
não devem conter canalizações embutidas nos seguintes casos:

a) canalizações sem isolamento adequado ou verificação especial quando destinadas à passagem de


fluidos com temperatura que se afaste de mais de 1 5ºC da temperatura ambiente;

b) canalizações destinadas a suportar pressões internas maiores que 0,3 MPa;

c) canalizações embutidas em pilares de concreto, quer imersas no material ou em espaços vazios


internos ao elemento estrutural, sem a existência de aberturas para drenagem.
 A fissuração em elementos estruturais de concreto armado é inevitável, devido à grande variabilidade
variabilidade e à
baixa resistência do concreto à tração; mesmo sob as ações de serviço (utilização), valores críticos de
tensões de tração são atingidos.
Visando obter bom desempenho relacionado à proteção das armaduras quanto à corrosão e à
aceitabilidade sensorial dos usuários, busca-se controlar a abertura dessas fissuras.
Nas estruturas com armaduras ativas (concreto protendido) existe também, com menor probabilidade, a
possibilidade de aparecimento de fissuras. Nesse caso as fissuras podem ser mais nocivas, pois existe a
possibilidade de corrosão sob tensão das armaduras.
De maneira geral, a presença de fissuras com aberturas que respeitem os limites dados em 13.4.2, em
estruturas bem projetadas, construídas e submetidas às cargas previstas na normalização, não denotam
perda de durabilidade ou perda de segurança quanto aos estados limites últimos.

Por controle de fissuração quanto à aceitabilidade sensorial, entende-se a situação em que as fissuras
passam a causar desconforto psicológico aos usuários, embora não representem perda de segurança da
estrutura. Limites mais severos de aberturas de fissuras podem ser estabelecidos com o contratante,
devendo, porém, ser considerado o possível aumento significativo do custo da estrutura.

 As equações de equilíbrio podem ser estabelecidas com base na geometria indeformada
indeformada da estrutura
(teoria de 1ª ordem), exceto nos casos em que os deslocamentos alterem de maneira significativa os
esforços internos (teoria de 2ª ordem, ver seção 15).

14.4.1.2 Pilares
Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de
compressão são preponderantes.

14.4.1.4 Arcos
Elementos lineares curvos em que as forças normais de compressão são preponderantes, agindo ou não
simultaneamente com esforços solicitantes de flexão, cujas ações estão contidas em seu plano.

14.4.2.1 Placas
Elementos de superfície plana sujeitos principalmente a ações normais a seu plano. As placas de
concreto são usualmente denominadas lajes. Placas com espessura maior que 1/3 do vão devem ser
estudadas como placa espessa.

14.4.2.2 Chapas
Elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações contidas em seu plano. As chapas de
concreto em que o vão for menor que três vezes a maior dimensão da seção transversal são usualmente
denominadas vigas-parede.

14.4.2.4 Pilares-parede
Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dis postos na vertical e submetidos
preponderantemente à compressão. Podem ser compostos por uma ou mais superfícies associadas. Para
que se tenha um pilar-parede, em alguma dessas superfícies.

14.6.2.1 Trechos rígidos


Os trechos de elementos lineares pertencentes a região comum ao cruzamento de dois ou mais
elementos podem ser considerados como rígidos (nós de dimensões finitas), da maneira como se ilustra
na figura 14.1.

14.6.2.2 Largura colaborante de vigas de seção T

Quando a estrutura for modelada sem a consideração automática da ação conjunta de lajes e vigas, esse
efeito pode ser considerado mediante a adoção de uma largura colaborante da laje associada à viga,
compondo uma seção transversal T.
 A consideração da seção T pode ser feita para estabelecer as distribuições de esforços internos, tensões,
deformações e deslocamentos na estrutura, de uma forma mais realista.

Os pavimentos dos edifícios podem ser modelados como grelhas, para estudo das cargas verticais,
considerando-se a rigidez à flexão dos pilares de maneira análoga à que foi prescrita para as vigas
contínuas.

Para o cálculo das reações de apoio das lajes maciças retangulares com carga uniforme podem ser feitas
as seguintes aproximações:

a) as reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos triângulos ou trapézios
determinados através das charneiras plásticas correspondentes à análise efetivada com os critérios de
14.7.4, sendo que essas reações podem ser, de maneira aproximada, consideradas uniformemente
distribuídas sobre os elementos estruturais que lhes servem de apoio;

b) quando a análise plástica não for efetuada, as charneiras podem ser aproximadas por retas inclinadas,
a partir dos vértices com os seguintes ângulos:
− 45° entre dois apoios do mesmo tipo;
− 60° a partir do apoio considerado engastado , se o outro for considerado simplesmente apoiado;
− 90° a partir do apoio, quando a borda vizinha for livre.

14.7.7 Lajes nervuradas

Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração
para momentos positivos está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.

Lajes-cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas são as
apoiadas nos pilares sem capitéis.

Existem nas estruturas três tipos de instabilidade:

a) nas estruturas sem imperfeições geométricas iniciais, pode haver (para casos especiais de
carregamento) perda de estabilidade por bifurcação do equilíbrio (flambagem);

b) em situações particulares (estruturas abatidas), pode haver perda de estabilidade sem bifurcação do
equilíbrio por passagem brusca de uma configuração para outra reversa da anterior (ponto limite com
reversão);

c) em estruturas de material de comportamento não-linear, com imperfeições geométricas iniciais, não há


perda de estabilidade por bifurcação do equilíbrio, podendo, no entanto, haver perda de estabilidade
quando, ao crescer a intensidade do carregamento, o aumento da capacidade resistente da estrutura
passa a ser menor do que o aumento da solicitação (ponto limite sem reversão).
Efeitos de 2a ordem são aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira ordem (em que o
equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do equilíbrio
passa a ser efetuada considerando a configuração deformada.

Os efeitos de 2a ordem, em cuja determinação deve ser considerado o comportamento não-linear dos
materiais, podem ser desprezados sempre que não representem acréscimo superior a 10% nas reações e
nas solicitações relevantes da estrutura.

15.4.3 Contraventamento

Por conveniência de análise, é possível identificar, dentro da estrutura, subestruturas que, devido à sua
grande rigidez a ações horizontais, resistem à maior parte dos esforços decorrentes dessas ações. Essas
subestruturas são chamadas subestruturas de contraventamento.

16.5 Caso de cargas cíclicas


No caso particular de cargas cíclicas significativas, como acontece nas pontes e nos viadutos em geral, e
também nas vigas de rolamento de pontes rolantes, deve-se dar especial atenção aos efeitos deletérios
gerados por essas cargas.

20.4 Armaduras de punção


Quando necessárias, as armaduras para resistir à punção devem ser constituídas por estribos verticais ou
conectores (studs), com preferência pela utilização destes últimos.
1.3.4 Aberturas em lajes
No caso de aberturas em lajes, as condições seguintes devem ser respeitadas em qualquer situação,
obedecendo também ao disposto na seção 13:

a) a seção do concreto remanescente da parte central ou sobre o apoio da laje deve ser capaz de
equilibrar os esforços no estado limite último, correspondentes a essa seção sem aberturas;

b) as seções das armaduras interrompidas devem ser substituídas por seções equivalentes de reforço,
devidamente ancoradas;

c) no caso de aberturas em regiões próximas a pilares, nas lajes lisas ou cogumelo, o modelo de cálculo
deve prever o equilíbrio das forças cortantes atuantes nessas regiões.

Sempre que não for assegurada a aderência e a rugosidade entre o concreto novo e o existente,
devem ser previstas armaduras de costura, devidamente ancoradas em regiões capazes de resistir
a esforços de tração.
22.3.1 Consolos
22.3.1.1 Conceituação
São considerados consolos os elementos em balanço nos quais a distância (a) da carga aplicada à face
do apoio é menor ou igual à altura útil (d) do consolo (ver figura 22.3).

22.3.2 Dentes Gerber


22.3.2.1 Conceituação
O dente Gerber é uma saliência que se projeta na parte superior da extremidade de uma viga, com o
objetivo de apoiá-la em consolo criado na face de um pilar ou na região inferior da extremidade de outra
viga. Usualmente, ambos, consolo e dente Gerber, têm altura um pouco menor que metade da altura da
viga. As mesmas conceituações e limitações geométricas criadas para os consolos valem também para
os dentes Gerber.
Os dentes Gerber têm um comportamento estrutural semelhante ao dos consolos, podendo ser também
descritos por um modelo biela-tirante. As diferenças mais importantes são:

a) a biela é usualmente mais inclinada, porque deve procurar apoio na armadura de suspensão, dentro da
viga, na extremidade oposta ao ponto de aplicação da carga (ver figura 22.5);

b) a armadura principal deve penetrar na viga, procurando ancoragem nas bielas devidas ao cisalhamento
na viga;

c) a armadura de suspensão deve ser calculada para a força total Fd.

22.4.1 Conceituação
Sapatas são estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de
fundação direta.
Quando se verifica a expressão a seguir, a sapata é considerada rígida. Caso contrário, a sapata é
considerada como flexível:
h ≥ (a –ap)/3
onde:

h é a altura da sapata;
a é a dimensão da sapata em uma determinada direção;
ap é a dimensão do pilar na mesma direção.

22.4.2.3 Sapatas flexíveis


Embora de uso mais raro, essas sapatas são utilizadas para fundação de cargas pequenas e solos
relativamente fracos. Seu comportamento se caracteriza por:
a) trabalho à flexão nas duas direções, não sendo possível admitir tração na flexão uniformemente
distribuída na largura correspondente da sapata. A concentração de flexão junto ao pilar deve ser, em
princípio, avaliada;

b) trabalho ao cisalhamento que pode ser descrito pelo fenômeno da punção (ver 19.5).
 A distribuição plana de tensões no
no contato sapata-solo deve ser
ser verificada.

NR 18
18.2.1 É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das
seguintes informações:

a) endereço correto da obra;


 b) endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio;
c) tipo de obra;
d) datas previstas do início e conclusão da obra;
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.
18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento doPCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte)
trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança.

18.4.1 Os canteiros de obras devem dispor de:

a) instalações sanitárias;
 b) vestiário;
c) alojamento;
d) local de refeições;
e) cozinha, quando houver preparo de refeições;
f) lavanderia;
g) área de lazer;
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores.

18.4.1.1 O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos onde houver
trabalhadores alojados.

18.4.2.3 As instalações sanitárias devem:

i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município da obra;

18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de


lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1
(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1
(uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

18.4.2.5.1 Os lavatórios devem:

c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);

f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras


torn eiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos;

18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:

a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);

c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
centímetros );

18.4.2.6.2 Os vasos sanitários devem:


a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;
 b) ter caixa de descarga ou válvula automática;
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.

18.4.2.8.1 A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m² (oitenta decímetros
quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.

18.4.2.9.3 Os vestiários devem:

d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso;

g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município, da obra;

i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta
centímetros).

18.4.2.10.2 É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical.

18.4.2.10.3 A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no mínimo, 1,20m
(um metro e vinte centímetros).
18.4.2.10.10 É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os
trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar que garanta
ga ranta as mesmas
condições, na proporção de 1(um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.

18.4.2.11.2 O local para refeições deve:


l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município, da obra.

18.4.2.11.4 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de
 bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos.

18.4.2.12.2 É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha.

18.5.4 Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos
frágeis.

18.5.8 A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com
inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos.

18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade
garantida.

18.6.15 Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de
trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor.

18.6.17 Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo
armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que
não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às
detonações.

18.6.20.1 Toda escavação somente pode ser iniciada com a liberação e autorização do Engenheiro responsável
 pela execução da fundação, atendendo o disposto na NBR 6122:2010 ou alterações posteriores.

18.7.4 As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da
 projeção de partículas.

18.7.5 A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.

18.8.3 A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura
co bertura resistente para proteção
dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.

18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

18.9.5 As armações de pilares devem ser estaiadas


e staiadas ou escoradas antes do cimbramento.

18.9.7 Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por profissional
legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos.

18.11.7 É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O 2 (oxigênio).

18.12.3 A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita
 por meio de escadas ou rampas.

18.12.5.3 As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus
deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).

18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
 projeção e materiais.

18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.


18.13.6 Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente,
é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no
mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.

18.14.1.9 Os elevadores tracionados a cabo ou cremalheira devem possuir chave de partida e bloqueio que
impeça o seu acionamento por pessoas não autorizadas.
18.14.23.2.2 Em caso de utilização de elevador de passageiros para transporte de cargas ou materiais, não
simultâneo, deverá haver sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os
seguintes dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem: “É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR
PARA TRANSPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NÃO REALIZADO SIMULTÂNEO COM O
TRANSPORTE DE PESSOAS.”

18.14.24.15 Toda grua que não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou importador
estabelecido ou, ainda, que já tenha mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricação, deverá possuir laudo
estrutural e operacional quanto à integridade estrutural e eletromecânica, bem como, atender às exigências
descritas nesta norma, inclusive com emissão de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica – por
engenheiro legalmente habilitado.

18.15.1.1 Os projetos de andaimes do tipo


fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.

é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de
abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;

18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o
 perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho.

18.18.1.1 É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação
 por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista.

18.24.3 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros


materiais de grande comprimento ou dimensão
devem ser arrumados em camadas, com espaçadores
esp açadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de
material e a bitola das peças.

18.24.7 Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivo s devem ser armazenados em locais isolados,
apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter
conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.

18.27.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:

a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;


 b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e
equipamentos.
e) advertir quanto a risco de queda;
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com
co m a devida
sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste;
h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta
centímetros);
 j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.

18.27.2 É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver
a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação
e transporte vertical de materiais.

18.30.1 É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades da indústria da
construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços.

18.31 Acidente Fatal


18.31.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas:
a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério
do
Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra;
 b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela
autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.

18.31.1.1 A liberação do local poderá ser concedidaapós a investigação pelo órgão regional competente do
Ministério do Trabalho, que ocorrerá num
nu m prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do protocolo de
recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas
referidas na alínea "b" do subitem 18.31.1.

18.33.1 A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com
menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada.

18.33.1 A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com
menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada.

18.33.2 A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter
 pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada
canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5.

18.33.3 A empresa que possuir 1


(um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais
empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento.

18.33.4 Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e
oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de
 prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50
(cinqüenta) trabalhadores.

18.33.6 As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem 18.33.3
 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas
 pela CIPA da contratante.

18.6.8 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da
 profundidade, medida a partir da borda do talude.

18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.

18.6.6 Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições
exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.

18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de
emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5.

NBR 9077 ‐ Saídas de emergência em edifícios


3.1 Abertura desprotegida

Porta, janela
Porta,  janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o exigido índice de
proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede externa da edificação com índice de resistência
ao fogo menor que o exigido para a face exposta da edificação.

3.14 Corrimão ou mainel


Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto
localizada junto às
paredes ou guardas de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao
subir, descer ou se deslocar.

3.26 Escada não enclausurada ou escada comum (NE)

Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saí ‐ da, se comunica diretamente com
os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo
portas corta‐fogo.

3.34 Mezanino

Piso intermediário entre o piso e o teto de uma dependência ou pavimento de uma edificação,
incluindo um balcão interno.

3.38 Parede corta‐fogo

Tipo de separação corta‐fogo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de
resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento
térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140°C
durante um tempo especificado.

3.42 Pavimento em pilotis

Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos três lados, devendo os lados abertos
ficar afastados, no mínimo, 1,50 m das divisas. Considera‐se, também, como tal, o local
coberto, aberto em pelo menos duas face opostas, cujo perímetro aberto tenha, no mínimo,
70% do perímetro total.

4.5.2.7 Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si, devem:

e das áreas de uso comum por paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogo se em edifício
alto (tipo 0);

4.5.4.5 Se as portas dividem corredores que constituem rotas de saída, devem:

a) ter condições de reter a fumaça e ser providas de visor transparente de área mínima de 0,07
m2, com altura mínima de 25 cm;

b) abrir no sentido do fluxo de saída;

c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos dois sentidos.

4.5.4.6 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de
reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos,
escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo antipânico, conforme NBR 11785.

Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem
ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem:

a) quando enclausuradas, ser constituídas com material incombustível;

b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais


resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h
NBR 05626 ‐ Instalações prediais de agua fria ‐ 1998

1.1 Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção da
instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam
fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de
 potabilidade da água no caso de instalação de água potável.
O uso doméstico da água prevê a possibilidade de uso de água potável e de água não potável.

3.1 água fria:  Água à temperatura dada pelas condições do ambiente.

3.3 alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso
doméstico.

3.5 Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição,
quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser
considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de
abastecimento particular.

3.6 camisa: Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou permitir
livre movimentação à tubulação que passa no seu interior.

3.11 conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte
duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não
potável.

3.14 dispositivo de prevenção ao refluxo: Componente, ou disposição construtiva, destinado a impedir


o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento.
O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de
consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.

No caso de residência de pequeno tamanho, recomendasse que a reserva mínima seja de 500l

5.2.5.3 Reservatóriosde maior capacidade devem ser divididos em dois o u mais compartimentos para
permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água. São excetuadas
desta exigência as residências unifamiliares isoladas.
Quando a reserva de consumo for armazenada na mesma cai xa ou célula utilizada para reserva de
combate a incêndio, devem ser previstos dispositivos que assegurem a recirculação total da água
armazenada.

5.2.6.3 Devido à necessidade do volume de água ser muito grande ou da pressão hidráulica ser muito
elevada, pode ser necessário posicionar o reservatório em uma estrutura independente, externa ao
edifício. Tal alternativa, usualmente denominada tanque, tonel ou castelo d’água é por definição um
reservatório e como tal deve ser tratado.

5.2.8.2 As tubulações de aviso, extravasão e limpeza  devem ser construídas de material rígido e
resistente à corrosão. Tubos flexíveis (como mangueiras) não devem ser utilizados, mesmo em trechos de
tubulação.

5.2.8.4 Todaa tubulação de aviso deve descarregar imediatamente após a água alcançar o nível de
extravasão no reservatório. A água deve ser descarregada em local facilm ente observável. Em nenhum
caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm.

5.2.8.6 Atubulação de aviso deve ser conectada à tubulação de extravasão em seu trecho horizontal e em
ponto situado a montante da eventual interligação com a tubulação de limpeza.

5.2.10.2 Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade, tendo
em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior.

Particularmente, recomenda-se o emprego de registros de fechamento:

a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete (no caso de tipo de abastecimento
indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório);

b) na coluna de distribuição, posicionado a montante do primeiro ramal;

c) no ramal, posicionado a montante do primeiro subramal.

No caso de edifícios com pequenos reservatórios individualizados, como é o caso de residências


unifamiliares, o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h. No caso de grandes reservatórios, o
tempo de enchimento pode ser de até 6 h, dependendo do tipo de edifício.

 As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de
tubulação, não atinja valores superiores a 3 m

5.3.5.1 Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve ser
estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela 1 e o bom funcionamento da peça
de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10 kPa, com
exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um
mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser
inferior a 15 kPa.

5.3.5.2 Em
qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas
(com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa.

5.3.5.3 Emcondições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da
rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa.

5.3.5.4 A
ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no
dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de
200 kPa.

5.4.2.3 Asuperfície de qualquer componente que entre em contato com água potável não deve ser
revestida com alcatrão ou com qualquer material que contenha alcatrão.
 As tubulações de aviso dos reservatórios devem ser posicionadas de modo que qualquer escoamento
ocorra em local e de forma prontamente constatável.

5.5.5.2 De
acordo com a NBR 6452, as bacias sanitárias são classificadas em três tipos segundo o volume
de água consumida por descarga.

5.5.6.2 Em situações onde há um número significativo de mictórios, é recomendável que a limpeza seja
efetuada através de sistema automático de descarga, ajustado para fornecer até 2,5 L por descarga em
mictórios individuais ou a cada 70 cm de comprimento em mictório tipo calha.
5.5.8 Arejadores para torneiras
O arejador instalado na saída de uma torneira possu i orifícios na sua superfície lateral que permitem a
entrada de ar durante o escoamento da água e dão ao usuário a sensação de uma vazão maior do que é
na realidade. Atenção especial deve ser prestada à informação do fabricante quanto à pressão mínima da
água, para garantir o funcionamento adequado do arejador. Deve-se observar que há modelos de torneira
cujo dispositivo instalado na sua saída funciona apenas como concentrador de jato, e não como arejador.

o consumo de energia elétrica nos motores de bombas h idráulicas é função da potência demandada e do
tempo de utilização. No cômputo da potência, devese ter em conta que na partida os motores elétricos
demandam uma corrente elétrica superior à de regime, daí decorrendo uma maior p otência consumida e,
portanto, consumo de energia superior quando comparado com a situação de regime.

 A alta incidência de patologias observada em instalações prediais de água fria de edifícios


habitacionais, as dificuldades de identificação das causas patológicas e a quase impossibilidade de
reparo em muitos casos reforçam a necessidade de cuidados com a questão da acessibilidade.

5.6.2.1 Noscasos onde há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espessura, devem
ser estudadas formas de permitir a movimentação da tubulação, em relação às próprias paredes ou pisos,
pelo uso de camisas ou outro meio, igualmente eficaz.

5.6.4.1 Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o risco de impactos
danosos à sua integridade. Situações de maior risco requerem a adoção de medidas complementares de
proteção contra impactos.

5.6.5.1 Atubulação enterrada deve resistir à ação dos esforços solicitantes resultantes de cargas de
tráfego, bem como ser protegida contra corrosão e ser instalada de modo a evitar deformações
prejudiciais decorrentes de recalques do solo. Quando houver piso ao nível da superfície do solo,
recomenda-se que a tubulação enterrada seja instalada em duto, para garantir a acessibilidade à
manutenção.

5.6.5.3 Tendo
em vista resguardar a segurança de fundações e outros elementos estruturais e facilitar a
manutenção das tubulações, é recomendável manter um distanciamento mínimo de 0,5 m entre a vala de
assentamento e as referidas estruturas.

5.6.6.3 Admite-sea instalação de tubulação no interior de parede de alvenaria estrutural, desde que seja
tubulação recoberta em duto especialmente projetado para tal fim.
Neste caso, o projeto da estrutura do edifício deve contemplar, como parte integrante deste, a solução
adotada para a instalação predial de água fria.
5.6.7.2 Oacesso ao interior do reservatório, para inspeção e limpeza, deve ser garantido através de
abertura com dimensão mínima de 600 mm, em qualquer direção. No caso de reservatório inferior, a
abertura deve ser dotada de rebordo com altura mínima de 100 mm para evitar a entrada de água de
lavagem de piso e outras.

5.6.7.4 Recomenda-se observar uma distância mínima de 600 mm (que pode ser reduzida até 450 mm, no
caso de reservatório de pequena capacidade até 1 000 L):

a) entre qualquer ponto do reservatório e o eixo de qualquer tubulação próxima, com exceção daquelas
diretamente ligadas ao reservatório;

b) entre qualquer ponto do reservatório e qualquer componente utilizado na edificação que possa ser
considerado um obstáculo permanente;

c) entre o eixo de qualquer tubulação ligada ao reservatório e qualquer componente utilizado na


edificação que possa ser considerado um obstáculo permanente.

Eventuais alterações que se mostrem necessárias durante a execução devem ser aprovadas pelo
projetista e devidamente registradas em documento competente para tal fim.

6.2.3.4 Nocaso de tubulações enterradas, quando as condições previstas forem desfavoráveis, propícias à
corrosão, a tubulação deve receber pintura com tinta betuminosa ou outro tipo de proteção antioxidante
(ver anexo D).

6.3.3.3 Oensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão
hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção
da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa
mesma seção em condições estáticas (sem escoamento).

c) a peça de utilização mais afastada do reservatório deve então ser aberta e a concentração de cloro
medida. Se a concentração de cloro livre for menor que 30 mg/L (30 ppm) o processo de cloração deve
ser repetido até que se obtenha tal concentração;

7.3.5 Aqualidade da água dos reservatórios deve ser controlada. Nos reservatórios


reservatórios de água potável, o
controle tem por objetivo manter o padrão de potabilidade. No caso de reservatórios de maior porte
(capacidade superior a 2 000 L), recomenda-se análise físico-química-bacteriológica periódica de
amostras da água distribuída pela instalação.

7.5.7 As válvulas de alívio devem ser operadas uma vez por ano, para verificação de eventual
emperramento.

7.6.2Como uma medida de proteção sanitária, é fundamental que a limpeza e a desinfecção do


reservatório de água potável sejam feitas uma vez por ano.

 A perda de carga ao longo de um tubo depende do seu comprimento


comprimento e diâmetro interno, da rugosidade da
sua superfície interna e da vazão. Para calcular o valor da perda de carga nos tubos, recomenda-se
utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto aos fabricantes dos tubos. Na
falta dessa informação, podem ser utilizadas as expressões de Fair-Whipple-Hsiao indicadas a seguir.

 A prevenção e a atenuação do golpe de aríete podem ser obtidas evitando-se o fechamento brusco de
válvulas, absorvendo-se picos de pressão, aprimorando-se a atenuação das ondas de pressão
transmitidas ao longo da tubulação, projetando-se a tubulação de modo a evitar trechos muito longos,
conduzindo diretamente para válvulas e torneiras, e reduzindo-se a velocidade da água.

 A resina de PVC é suscetível ao ataque dos solventes orgânicos. Desta forma,


forma, as tubulações de PVC
devem estar protegidas do contato com substâncias derivadas do petróleo.

 A teoria que autoriza a modificação das cláusulas contratuais inicialmente pactuadas por conta do
surgimento de fatos supervenientes e imprevisíveis que dificultam o cumprimento do ajuste é chamada
de: Imprevisão

NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações


1.2 Para os efeitos desta Norma, as cargas são classificadas nas seguintes categorias:

a) carga permanente (g);


b) carga acidental (q).

2.1.2Quando forem previstas paredes divisórias, cuja posição não esteja definida no projeto, o cálculo de
pisos com suficiente capacidade de distribuição transversal da carga, quando não for feito por processo
exato, pode ser feito admitindo, além dos demais carregamentos, uma carga uniformemente distribuída
por metro quadrado de piso não menor que um terço do peso por metro linear de parede pronta,
observado o valor mínimo de 1 kN/m2.

2.2 Carga acidental


É toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, móveis,
materiais diversos, veículos etc.).

2.2.1.1 Noscompartimentos destinados a carregamentos especiais, como os devidos a arquivos,


depósitos de materiais, máquinas leves, caixas-fortes etc., não é necessária uma verificação mais exata
destes carregamentos, desde que se considere um acréscimo de 3 kN/m2 no valor da carga acidental.

2.2.1.5 Ao
longo dos parapeitos e balcões devem ser consideradas aplicadas uma carga horizontal de 0,8
kN/m na altura do corrimão e uma carga vertical mínima de 2 kN/m.

NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão


1.2 Esta Norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso
(residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-
fabricadas.

1.2.1 Esta Norma aplica-se também às instalações elétricas:

a) em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações;


b) de reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações
análogas; e
c) de canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.

1.2.2 Esta Norma aplica-se:

a) aos circuitos elétricos alimentados sob  tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente
alternada, com freqüências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua;
b) aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior
a 1 000 V   e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 000 V em corrente
alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.);
c) a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de
utilização; e
d) às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos).

3.2.3 proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando massas ou
 partes condutivas acessíveis
acessíveis tornam-se acidentalmente
acidentalmente vivas.

3.4.3 ponto de entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletricidade
com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as responsabilidades da
distribuidora, definidas pela autoridade reguladora.

4.2.1.1.1 A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura


de uma instalação, dentro de limites adequados de elevação de temperatura e de queda de tensão.

4.2.1.2.1 Geral:

a) a carga a considerar para um equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida, dada
 pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal,
nominal, da corrente nominal e do
do fator de potência;
 b) nos casos em que for dada a potência nominal
nominal fornecida pelo equipamento
equipamento (potência de saída), e não a
absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência.

4.2.1.2.3 Pontos de tomada:

a) em locais de habitação, os pontos de tomada devem ser determinados e dimensionados de acordo com
9.5.2.2;

 b) em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casas de máquinas, salas
de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral.
Aos circuitos terminais respectivos deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA;

c) quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência
igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos
equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos não forem conhecidos, a potência atribuída
ao ponto de tomada deve seguir um dos dois seguintes critérios:

d) os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto
 para a localização do equipamento
equipamento a ser alimentado;

e) os pontos de tomada destinados a alimentar mais de um equipamento devem ser providos com a
quantidade adequada de tomadas.

• Neutro (N) = azul-claro;


• Condutor de proteção (PE) = verde-amarelo ou verde;
• Condutor PEN = azul-claro com indicação verde-amarelo nos pontos visíveis.

4.2.5.1 A instalação deve ser divididaem tantos circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser
concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito.
4.2.5.6 As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
5.2.2.2.2 As linhas elétricas não devem ser dispostas em rota de
fuga (vias de escape), a menos que fique
garantido, pelo tempo especificado nas normas aplicáveis a elementos construtivos de saídas de
emergência, ou por 2 h na inexistência de tais normas,

a) que a linha elétrica não venha a propagar nem contribuir para a propagação de um incêndio; e
 b) que a linha elétrica não venha
venha a atingir temperatura alta
alta o suficiente para inflamar
inflamar materiais
materiais adjacentes.

Recomenda-se omitir o dispositivo de proteção contra sobrecargas em circuitos que alimentem


equipamentos de utilização, nos casos em que o desligamento inesperado do circuito suscitar uma
situação de perigo ou, inversamente, desabilitar equipamentos indispensáveis numa situação de perigo.
São exemplos de tais casos:

a) circuitos de excitação de máquinas rotativas;


 b) circuitos de alimentação
alimentação de eletroimãs para
para elevação de cargas;
c) circuitos secundários de transformadores de corrente;
d) circuitos de motores usados em serviços de segurança (bombas de incêndio, sistemas de extração de
fumaça etc.).

5.5.2 Para proteção contra quedas e faltas de tensão podem ser usados, por exemplo:

a) relés ou disparadores de subtensão atuando sobre contatores ou disjuntores;


 b) contatores providos de contato
contato auxiliar de auto-alimentação.
auto-alimentação.

6.1.8 Documentação da instalação


6.1.8.1 A instalação deve ser executada a partir de projeto específico, que deve conter, no mínimo:

a) plantas;
 b) esquemas unifilares
unifilares e outros, quando aplicáveis;
aplicáveis;
c) detalhes de montagem, quando necessários;
d) memorial descritivo da instalação;
e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender);
f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados,
temperatura ambiente etc.).

6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase.

6.2.6.2.4 A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro não deve
d eve ser inferior à seção
dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de fase se a taxa de terceira harmônica e seus
múltiplos não for superior a 33%

6.2.7 Quedas de tensão


6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, aqueda de tensão verificada não deve ser
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação:

a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT,


MT/BT, no caso de transformador
de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);

 b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários


secundários do transformador
transformador MT/BT da empresa
empresa distribuidora
de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado;

c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento
em tensão secundária de distribuição;

d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio.

6.2.7.2 Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%.

6.2.8.10 É vedada a aplicação de soldaa estanho na terminação de condutores, para conectá-los a bornes
ou terminais de dispositivos ou equipamentos elétricos.
6.2.8.15 A conexão entre cobre e alumínio deve ser realizada exclusivamente por meio de conectores
adequados a este fim.

6.2.9.4.3 Não se admitem linhas elétricas


elétricas no interior de dutos de exaustão
exaustão de fumaça ou de dutos de
ventilação.

6.2.11.1.2 Nas instalações elétricas abrangidas


abrangidas por esta Norma só são admitidos
admitidos eletrodutos não
 propagantes de chama.
chama.

6.2.11.1.6 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem
da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto:

a) a taxa de ocupação
o cupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções transversais
dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal
do eletroduto, não deve ser superior a:

 53% no caso de um condutor;


 31% no caso de dois condutores;
 40% no caso de três ou mais condutores;

 b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição


interposição de caixas ou equipamentos,
equipamentos, não devem exceder
15 m de comprimento para linhas internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às
edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m
devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°.

6.2.11.6 Linhas enterradas


6.2.11.6.1 Em linhas enterradas (cabos diretamente enterrados ou contidosem eletrodutos enterrados), só
são admitidos cabos unipolares ou multipolares. Adicionalmente, em linhas com cabos diretamente
enterrados desprovidas de proteção mecânica adicional só são admitidos cabos armados.

6.2.11.6.2 Os cabos devem ser protegidos contra as deteriorações causadas por movimentação de terra,
contato com corpos rígidos, choque de ferramentas em caso de escavações, bem como contra umidade e
ações químicas causadas pelos elementos do solo.

6.2.11.6.3 Como prevenção contra os efeitos de movimentação de terra, os cabos devem ser instalados,
em terreno normal, pelo menos a 0,70 m da superfície do solo. Essa profundidade deve ser aumentada
 para 1 m na travessia
travessia de vias acessíveis a veículos, incluindo uma faixa adicional
adicional de 0,50 m de largura de
um lado e de outro dessas vias. Essas profundidades podem ser reduzidas em terreno rochoso ou quando
os cabos estiverem protegidos, por exemplo, por eletrodutos que suportem sem danos as influências
externas presentes.

6.2.11.6.4 Deve ser observado um afastamento mínimo de 0,20 m entre duas linhas elétricas enterradas
que venham a se cruzar.

6.2.11.8.3 Os condutores nus devem ser instalados de forma que seu ponto mais baixo observe as
seguintes alturas mínimas em relação ao solo:

a) 5,50 m, onde houver tráfego de veículos pesados;


 b) 4,50 m, onde houver tráfego
tráfego de veículos leves;
c) 3,50 m, onde houver passagem exclusiva de pedestres.

6.2.11.8.4 Os condutores nus devem ficar fora do alcance de janelas,


j anelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio,
terraços ou locais análogos. Para que esta prescrição seja satisfeita, os condutores devem atender a uma
das condições seguintes:

a) estar a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 m;


 b) estar acima do nível superior
superior das janelas;
c) estar a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 m acima
acima do piso de sacadas, terraços ou
varandas;
d) estar a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou
varandas.

6.3.7.5.2 Os dispositivos de comando funcional podem interromper a corrente sem necessariamente abrir
os respectivos pólos.
O comando funcional pode ser realizado, por exemplo, por meio de:
 interruptores;
 dispositivos a semicondutores;
 disjuntores;
 contatores;
 telerruptores;
  plugues e tomadas com corrente nominal de, no máximo, 20 A.
6.4.3.4.1 O uso de condutor PEN sóé admitido em instalações fixas, desde que sua seção não seja
inferior a 10 mm2 em cobre ou 16 mm2 em alumínio e observado o disposto em 5.4.3.6.
Os quadros de distribuição são considerados como conjuntos de proteção, manobra e comando.

NBR 6122 Projeto e execução de fundações

3.1 Fundação superficial (ou rasa ou direta)


Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões
distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno
adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as
sapatas, os blocos, os radier , as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas.

3.3 Bloco
Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele
produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces
verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular.

3.5 Sapata associada (ou radier parcial)


Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo
alinhamento.

3.7 Sapata corrida


Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente.

3.8 Fundação profunda


Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua
superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em
profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa.
Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões.

3.9 Estaca
Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em
qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira,
aço, concreto prémoldado, concreto moldado in situ ou mistos.

3.10 Tubulão
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de
operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada.
Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto.
No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado.

3.11 Caixão
Elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação
interna. Na sua instalação pode-se usar ou não ar comprimido e sua base pode ser alargada ou não.

3.13 Estaca cravada por prensagem


Tipo de fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido no terreno através de
macaco hidráulico.

3.16 Estaca apiloada


Tipo de fundação profunda executada por perfuração com o emprego de s oquete. Nesta Norma, este tipo
de estaca é tratado também como estaca tipo broca.

3.19 Estaca tipo Franki


Tipo de fundação profunda caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno
uma certa quantidade de material granular ou concreto, por meio de golpes de um pilão. O fuste pode ser
moldado no terreno com revestimento perdido ou não ou ser constituído por um elemento pré-moldado.

3.20 Estaca mista


Tipo de fundação profunda constituída de dois (e não mais do que dois) elementos de materiais diferentes
(madeira, aço, concreto pré-moldado e concreto moldado in loco).

3.22 Cota de arrasamento


Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o excesso ou completando-o,
se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura penetrem no bl oco com
um comprimento que garanta a transferência de esforços do bloco à estaca.

3.23 Nega
Penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe do pilão. Em geral é medida
por uma série de dez golpes. Ao ser fixada ou fornecida, deve ser sempre acompanhada do peso do pilão
e da altura de queda ou da energia de cravação (martelos automáticos).

3.24 Repique
Parcela elástica do deslocamento máximo de uma seção da estaca, decorrente da aplicação de um golpe
do pilão.

3.28 Recalque
Movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for ascendente,
denomina-se levantamento. Convenciona-se representar o recalque com o sinal positivo.

3.30 Viga de equilíbrio


Elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado
de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas
fundações, diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes.

4.1.1Para fins de projeto e execução de fundações, as inv estigações do terreno de fundação constituído
por solo, rocha, mistura de ambos ou rejeitos compreendem:

b) investigações em laboratório sobre amostras deformadas ou indeformadas, representativas das


condições locais, ou seja:

- caracterização;
- resistência;
- deformabilidade;
- permeabilidade;
- colapsibilidade;
- expansibilidade.

4.4.1Sempre que o vulto da obra ou a natureza do subs olo exigir, devem ser realizadas sondagens
especiais de reconhecimento, poços ou trincheiras de inspeção, para permitir a retirada de amostras
indeformadas a serem submetidas aos ensaios de laboratório julgados necessários.

a) ensaios de penetração de cone (C.P.T.), realizados com o penetrômetro estático (mecânico ou


elétrico), que consistem na cravação no terreno, por prensagem, de um cone padronizado, permitindo
medir separadamente a resistência de ponta e total (ponta mais atrito lateral) e ainda o atrito lateral
local (com a luva de atrito) das camadas de interesse;

b) ensaios de palheta ( vane-test) que consistem em medir, nas argilas, em profundidades desejadas, o


momento de torção necessário para girar, no interior do terreno, um conjunto composto por duas
palhetas verticais e perpendiculares entre si, permitindo determinar as características da resistência das
argilas;

5.2.3 Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de
subpressão.

6.2.2.3 Solos expansivos


Solos expansivos são aqueles que, por sua composição mineralógica, aumentam de volume quando há
um aumento do teor de umidade. Nestes solos não se pode deixar de levar em conta o fato de que,
quando a pressão de expansão ultrapassa a pressão atuante, podem ocorrer deslocamentos para cima.
6.2.2.4 Solos colapsíveis
Para o caso de fundações apoiadas em solos de elevada porosidade, não saturados, deve ser analisada
a possibilidade de colapso por encharcamento, pois estes solos são potencialmente colapsíveis. Em
princípio devem ser evitadas fundações superficiais apoiadas neste tipo de solo, a não ser que sejam
feitos estudos considerando-se as tensões a serem aplicadas pel as fundações e a possibilidade de
encharcamento do solo.

6.4.1 Dimensão mínima


Em planta, as sapatas ou os blocos não devem ter dimensão inferior a 60 cm.

6.4.5.1 Nocaso de fundações próximas, porém situadas em cotas diferentes, a reta de maior declive que
passa pelos seus bordos deve fazer, com a vertical, um ângulo  como mostrado na Figura 5, com os
seguintes valores:

a) solos pouco resistentes: 60°;


b) solos resistentes: 45°;
c) rochas: 30°.

6.4.5.2 A
fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, a não ser que se
tomem cuidados especiais.

Neste caso, na avaliação da carga admissível, o fator de segurança contra a ruptura deve ser igual a 2,
devendose, contudo, observar que durante a prova de carga o atrito lateral será sempre positivo, ainda
que venha a ser negativo ao longo da vida útil da estaca.
7.2.3.2 Paraavaliação da capacidade de carga, pode ser usado o ensaio de carregamento dinâmico,
definido como aquele em que se utiliza um a instrumentação fundamentada na aplicação da “Equação da
Onda” conforme a NBR 13208.

7.5.2O atrito lateral é considerado negativo no trecho em que o recalque do solo é maio r que o da estaca
ou tubulão. Este fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento, provocado pelo
peso próprio ou por sobrecargas lançadas na superfície, rebaixamento de lençol d’água, amolgamento
decorrente de execução de estaqueamento, etc.

7.8.2.1.1 As estacas de aço podem ser constituídas por perfis laminados ou soldados, simples ou
múltiplos, tubos de chapa dobrada (seção circular, quadrada ou retangular), tubo sem costura e trilhos.

 As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou protendido,


protendido, vibrado ou centrifugado, e
concretadas em formas horizontais ou verticais. Devem ser executadas com concreto adequado, além de
serem submetidas à cura necessária para que possuam resistência compatível com os esforços
decorrentes do transporte, manuseio, instalação e a eventuais solos agressivos.

7.8.3.2.2 A cravação de estacas através de terrenos resistentes à sua penetração pode ser auxiliada com
 jato d’água ou ar (processo denominado “lançagem”) ou através de perfurações. Estas
Estas perfurações
podem ter suas paredes suportadas ou não, e o suporte pode ser um revestimento a ser recuperado ou a
ser perdido, ou lama estabilizante. De qualquer maneira, quando se tratar de estacas trabalhando à
compressão, a cravação final deve ser feita s em uso destes recursos, cujo emprego deve ser
devidamente levado em consideração na avaliação da capacidade de carga das estacas e também na
análise do resultado da cravação.

Uso de luva de encaixe é tolerado desde que não haja tração, seja na cravação, seja na
utilização. O topo do elemento inferior, quando danificado, deve ser recomposto após o término de sua
cravação. A cravação só pode ser retomada após o tempo necessário à cura da recomposição.

a) as estacas imersas em solos moles devem ser verificadas à flambagem, levando-se em conta as
características dos solos atravessados e as condições de vinculação da estaca;
b) devem-se sempre levar em conta os esforços de tração que podem decorrer da cravação da própria
estaca ou de estacas vizinhas.

7.8.3.6.6 Quando a emenda das estacas for realizada por luva, a previsão da capacidade de carga a tração
deve ser feita levando-se em conta apenas o elemento superior da estaca.

O concreto deve ser lançado do topo da perfuração com o auxílio de funil, devendo apresentar f ckck não
inferior a 15 MPa, consumo de cimento superior a 300 kg/m3 e consistência plástica.
7.8.6 Estacas tipo "hélice contínua

7.8.6.2 Concretagem
Uma vez atingida a profundidade de projeto, é iniciada a injeção de concreto pela haste central do trado,
com a retirada simultânea da hélice contínua contendo o material escavado, e sem rotação. O concreto
utilizado deve apresentar resistência característica f ckck de 20 MPa, ser bombeável e composto de cimento,
areia, pedrisco e pedra 1, com consumo mínimo de cimento de 350 kg/m 3, sendo facultativa a utilização
de aditivos.
7.8.6.3 Armadura
 A armadura neste tipo de estaca só pode ser instalada depois da concretagem.
7.8.9.4 Bentonita
7.8.9.4.1 É uma argila
produzida a partir de jazidas naturais, sofrendo, em alguns casos, um
beneficiamento. O argilo mineral predominante é a montmorilonita sódica, o que explica sua tendência ao
inchamento.
7.8.9.5 Lama bentonítica
7.8.9.5.1 É preparada misturando-se bentonita (normalmente embalada em sacos de 50 kg) com água
pura, em misturadores de alta turbulência, com uma concentração variável em função da viscosidade e da
densidade que se pretende obter.

7.8.9.5.2 A lama bentonítica possui as seguintes características


:
a) estabilidade produzida pelo fato de a suspensão de bentonita se manter por longo período;

b) capacidade de formar nos vazios do solo e especialmente junto à superfície lateral da escavação
uma película impermeável (cake);
c) tixotropia, isto é, ter um comportamento fluido quando agitada, porém capaz de formar um “gel” quando
em repouso.

obrigatório o uso de lastro de concreto magro com espessura não inferior a 5 cm para a execução do
bloco de coroamento de estaca ou tubulão. No caso de estacas de concreto ou madeira e tubulões, o
topo desta camada deve ficar 5 cm abaixo do topo acabado da estaca ou tubulão.

7.9.7.2.2 Nocaso de estacas escavadas executadas com auxílio de lama bentonítica, recomenda-se a
realização de ensaios de integridade em todas as estacas da obra.

7.9.7.2.4 Em
obras com mais de 100 estacas para cargas de trabalho acima de 3000 kN, recomenda-se a
execução de pelo menos uma prova de carga, de preferência em uma estaca instrumentada.

9.2.1Nas obras em que as cargas mais importantes são verticais, a medição dos recalques constitui o
recurso fundamental para a observação do comportamento da obra.

9.2.2Esta medição consiste na medição dos deslocamentos verticais de pontos da estrutura (pinos),
normalmente localizados em pilares, em relação a um ponto fixo, denominado referência de nível (bench-
mark). Esta referência de nível deve ser instalada de forma a não sofrer influência da própria obra o u
outras causas que possam comprometer sua indeslocabilidade.

NBR 8953 Concreto para fins estruturais‐Classificação por grupos


de resistência

3Classe
3.1 Os concretos são classificados em grupos de resistência, grupo I e grupo II, conforme a resistência
característica à compressão (f ck
ck), determinada a partir do ensaio de corpos-de-prova preparados de
acordo com a NBR 5738 e rompidos conforme a NBR 5739.

NBR 14653‐1 Avaliação de bens Parte 1: Procedimentos gerais

Introdução
Na década de 50 surgem as primeiras normas de avaliação de imóveis organizadas por entidades
públicas e institutos voltados para a engenharia de avaliações.
3.5 avaliação de bens:  Análise técnica, realizada por engenheiro de avaliações, para identificar o valor
de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como determinar indicadores da viabilidade de sua
utilização econômica, para uma determinada finalidade, situação e data.

3.6.1 bem tangível: Bem identificado materialmente (por exemplo: imóveis, equipamentos, matérias-
primas).

3.6.2 bem intangível: Bem não identificado materialmente (por exemplo: fundo de comércio, marcas e
patentes).

3.7 benfeitoria: Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não pode ser retirado sem
destruição, fratura ou dano.

3.12 depreciação: Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade,
ocasionadas por:
 3.12.1 decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em conseqüência de seu
envelhecimento natural, em condições normais de utilização e manutenção.
 3.12.2 deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção
inadequados.
 3.12.3 mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes.
 3.12.4 obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional.

3.18 engenharia legal: Parte da engenharia que atua na interface técnico-legal envolvendo avaliações e
toda espécie de perícias relativas a procedimentos judiciais.

3.25 imóvel: Bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele incorporadas. Pode ser
classificado como urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação.

3.35 perícia:  Atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica, para averiguar e
esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram determinado evento,
avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos.

3.40 servidão: Encargo específico que se impõe a uma propriedade em proveito de outrem.

b) Quanto aos intangíveis, destacam-se entre outros:


- empreendimentos de base imobiliária, industrial ou rural;
- fundos de comércio;
- marcas;
- patentes.

8.2 Métodos para identificar o valor de um bem, de seus frutos e direitos

8.2.1 Método comparativo direto de dados de mercado


Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos
comparáveis, constituintes da amostra.

8.2.2 Método involutivo


Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado n o seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de
estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as
características do bem e com as condições d o mercado no qual está inserido, considerando-se cenários
viáveis para execução e comercialização do produto.

8.2.3 Método evolutivo


Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a
identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização.

8.2.4 Método da capitalização da renda


Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista,
considerando-se cenários viáveis.

NBR 10004:2004 Resíduos sólidos


sólidos –
 – Classificação

4.2 Classificação de resíduos


Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em:

a) resíduos classe I - Perigosos;


b) resíduos classe II – Não perigosos;
 – resíduos classe
classe II A – Não inertes.
inertes.
 – resíduos classe
classe II B – Inertes.

NBR 6484 ‐Solo ‐ Sondagens de simples reconhecimento com SPT


‐ Método de ensaio
Esta Norma prescreve o método de execução de sondagens de simples reconhecimento de solos, com
SPT, cujas finalidades, para aplicações em Engenharia Civil, são:

a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência;


b) a posição do nível-d’água; e
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro

3.2 N: Abreviatura do índice de resistência à penetração do SPT, cuja determinação se dá pelo número
de golpes correspondente à cravação de 30 cm do amostrador-padrão, após a cravação inicial de 15 cm,
utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado.

Quando da sua locação, cada furo de sondagem (ver NBR 8036) deve ser marcado com a cravação de
um piquete de madeira ou material apropriado

6.2.1 A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado-concha ou cavadeira manual até a
profundidade de 1 m, seguindo-se a instalação até essa profundidade, do primeiro segmento do tubo de
revestimento dotado de sapata cortante.

6.2.4 Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min
de operação ou no caso de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por circulação
de água, também chamado de lavagem.

6.2.5 A operação de perfuração por circulação de água é realizada utilizando-se o trépano de lavagem
como ferramenta de escavação.

Quando se atingir a cota de ensaio e amostragem, a composição de perfuração deve ser suspensa a uma
altura de 0,20 m do fundo do furo, mantendo-se a circulação de água por tempo suficiente, até que todos
os detritos da perfuração tenham sido removidos do interior do furo

6.2.7 Durante as operações de perfuração, caso a parede do furo se mostre instável, é obrigatória, para
ensaios e amostragens subseqüentes, a descida de tubo de revestimento até onde se fizer necessário,
alternadamente com a operação de perfuração.

6.2.8 Quando necessária à garantia da limpeza do furo e da estabilização do solo na cota de ensaio,
principalmente quando da ocorrência de areias submersas, deve-se usar também, além de tubo de
revestimento, lama de estabilização.

6.2.12 Durante todas as operações da perfuração, deve-se manter o nível d’água no interior do furo, em
cota igual ou superior ao do nível d’á gua do lençol freático encontrado e correspondente.

6.3.1 Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado-
concha durante a perfuração, até 1 m de profundidade.

6.3.2 A cada metro de perfuração, a partir de 1 m de profundidade, devem ser colhidas amostras dos
solos por meio do amostrador-padrão, com execução de SPT.

6.3.5 Após o posicionamento do amostrador-padrão conectado à composição de cravação, coloca-se a


cabeça de bater e, utilizando-se o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, um
segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm.
6.3.7 Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, após procedimento de 6.3.6,
prossegue-se a cravação do amostrador-padrão até completar os 45 cm de penetração por meio de
impactos sucessivos do martelo padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm, anotando-se,
separadamente, o número de golpes necessários à cravação de c ada segmento de 15 cm do amostrador-
padrão.

6.3.13 Quando a cravação atingir 45 cm, o índice de resistência à penetração N é expresso como a soma
do número de golpes requeridos para a segundaeaterceiraetapas de penetração de 15 cm, adotando-se
os números obtidos nestas etapas mesmo quando a penetração não tiver sido de exatos 15 cm, c omo
descrito na nota 1 de 6.3.7.

6.4 Critérios de paralisação

6.4.1 O processo de perfuração por circulação de água, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser
utilizado até onde se obtiver, nesses ensaios, uma das seguintes condições:

a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-


padrão;
b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-
padrão; e
c) quando, em 5 m sucessivos, s e obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 cm do amostrador-padrão

6.6.10 A designação da origem dos solos (residual, coluvial, aluvial, etc.) e aterros deve ser acrescentada
à sua nomenclatura.

NBR 13532 ‐Elaboração de projetos de edificações


edificações –Arquitetura
 –Arquitetura

1.2 Esta Norma é aplicável a todas as c lasses (ou categorias) tipológicas funcionais das edificações (ou
de quaisquer ambientes construídos ou artificiais). Exemplos: habitacional, educacional, cultural, religiosa,
comercial, industrial, administrativa, esportiva, de saúde, de lazer, de comunicação, de transporte, de
abastecimento e de segurança.

 As etapas de execução da atividade técnica do projeto de arquitetura são as seguintes, na seqüência
indicada (incluídas as siglas):

 levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ);


 programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ);
 estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ );
 estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ );
 anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de préexecução (PR-ARQ);
 projeto legal de arquitetura (PL-ARQ)
 projeto básico de arquitetura (PB-ARQ) (opcional);
 projeto para execução de arquitetura (PE-ARQ )

4.4.7 Projeto legal de arquitetura (PL-ARQ)


4.4.7.1 Informações de referência a utilizar:

a) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ);


b) anteprojetos produzidos por outras atividades técnicas (se necessário);
c) levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP);
d) legislação municipal, estadual e federal pertinentes (leis, decretos, portarias e normas);
e) normas técnicas (INMETRO e ABNT)

6.1.3 Os documentos técnicos (desenhos e textos) que forem rejeitados parcial ou totalmente devem ser
revistos ou alterados apenas pelo seu autor e submetidos a nova avaliação.

NBR 15270‐1:2005Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos


cerâmicos para alvenaria de vedação — Terminologia e requisitos

3.3 área bruta (Ab): Área da seção de assentamento delimitada pelas arestas do bloco, sem desconto das
áreas dos furos, quando houver.

3.4 área líquida (Aliq): Área da seção de assentamento, delimitada pel as arestas do bloco, com desconto
das áreas dos furos, quando houver.

3.5 bloco cerâmico de vedação: Componente da alvenaria de vedação que possui furos prismáticos
perpendiculares às faces que os contêm.

3.11 contraprova: Corpos-de-prova da mesma amostra original, reservados para eventuais confirmações
de resultados de ensaios.

3.13 desvio em relação ao esquadro (D): Ângulo formado entre o plano de assentamento do bloco e sua
face. Fenômeno medido pela distância D.

3.14 dimensões efetivas: Valores dimensionais dos blocos obtidos segundo a ABNT NBR 15270-3.

3.22 planeza das faces ou flecha (F): Presença de concavi dades ou convexidades, manifestada nas faces
dos blocos. Fenômeno medido pela distância (F).

3.25 septo: Elemento laminar que divide os vazados do bloco.

 As características geométricas do bloco cerâmico de vedação são as seguintes:


a) medidas das faces – dimensões efetivas;
b) espessura dos septos e paredes externas dos blocos
c) desvio em relação ao esquadro (D);
d) planeza das faces (F);
e) área bruta (Ab).

 As determinações das características geométricas dos blocos cerâmicos de vedação devem seguir os
ensaios da ABNT NBR 15270-3.

4.6.2 Características físicas


 As características físicas dos blocos cerâmicos de vedação são as seguintes:

a) massa seca (ms);


b) índice de absorção d’água (AA).
 Tolerância das dimensões dos bloco +-5mm

 A espessura dos septos dos blocos cerâmicos de vedação deve ser no mínimo 6 mm e a
das paredes externas no mínimo 7 mm.

 O desvio em relação ao esquadro deve ser no máximo 3 mm.

 A flecha deve ser no máximo 3 mm

 O índice de absorção d´água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%.

NBR 15270‐2:2005 Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos


cerâmicos para alvenaria estrutural
estrutural –
 – Terminologia e requisitos

3.1 bloco cerâmico estrutural: Componente da alvenaria estrutural que possui furos prismáticos
perpendiculares às faces que os contêm

3.2 bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas: Componente da alvenaria estrutural com paredes
vazadas, empregado na alvenaria estrutural não armada, armada e protendida, conforme representado
esquematicamente na figura 1.

3.3 bloco cerâmico estrutural com paredes maciças: Componente da alvenaria estrutural cujas paredes
externas são maciças e as internas podem ser paredes maciças ou vazadas, empregado na alvenaria
estrutural não armada, armada e protendida,

3.3 bloco cerâmico estrutural perfurado: Componente da alvenaria estrutural cujos vazados são
distribuídos em toda a sua face de assentamento, empregado na alvenaria estrutural não armada,

EST (indicativo da sua condição estrutural) – deve ser escrito no bloco

Para fins de comercialização a unidade é o milheiro.

Nos blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas, a espessura mínima dos septos deve ser de 7 mm
e das paredes externas deve ser no mínimo de 8 mm, conforme mostrado esquematicamente na figura 5.

5.2.2 Blocos cerâmicos estruturais com paredes maciças


 A espessura mínima das paredes deve ser de 20 mm, podendo as paredes internas
internas apresentar vazados,
desde que a sua espessura total seja maior ou igual a 30

5.5.1 A resistência característica à compressão (fbk) dos blocos cerâmicos estruturais deve ser
considerada a partir de 3,0 MPa, referida à área bruta.

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