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NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 2.0
2.07
.07

REDES SECUNDÁRIAS ISOLADAS – RSI


PADRÕES BÁSICOS DE MONTAGEM

5ª EDIÇÃO

AGOSTO-2011

DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDENCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD- 2.07
REDES SECUNDÁRIA
SECUNDÁRIASS ISOLADAS
ISOLADAS – RSI PADRÕES BÁSICOS DE PÁGINA
MONTAGEM 1/34

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

NTD – 2.07 AGO/2011

REDES SECUNDÁRIAS ISOLADAS – RSI PADRÕES BÁSICOS DE


MONTAGEM

Colaboração: Eleomar da Silva Ferreira


Kamila Franco Paiva
Raimundo Luiz Andrade Silva
Ricardo Bernardo da Silva
Rodrigo Neiva Carvalho
Sérgio Luiz Porto do Amaral

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................................................3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .....................................................................................................................................................................4
3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................5
3.1. Acessada:.........................................................................................................................................................................................5
3.2. Acessantes:......................................................................................................................................................................................5
3.3. Barramento da rede secundária .....................................................................................................................................................5
3.4. Barramento do transformador ........................................................................................................................................................5
3.5. Cabo aéreo Isolado..........................................................................................................................................................................5
3.6. Cabo de aço zincado .......................................................................................................................................................................5
3.7. Cabo multiplexado...........................................................................................................................................................................5
3.8. Cabo nu. ...........................................................................................................................................................................................5
3.9. Estribo Flexível (bigode) .................................................................................................................................................................5
3.10. Mensageiro ...................................................................................................................................................................................5
3.11. Neutro Auxiliar ..............................................................................................................................................................................5
3.12. Neutro Contínuo ...........................................................................................................................................................................5
3.13. Ponto de Conexão ........................................................................................................................................................................6
3.14. PRODIST – Procedimentos de Distribuição................................................................................................................................6
3.15. Ramal de Entrada .........................................................................................................................................................................6
3.16. Ramal de Ligação ou Ramal de Conexão: ..................................................................................................................................6
3.17. Rede Secundária Isolada - RSI ....................................................................................................................................................6
3.18. Redes e Linhas de Distribuição Aéreas Primárias Compactas (RLDC) ....................................................................................6
4. AFASTAMENTOS MÍNIMOS PERMITIDOS.........................................................................................................................................7
4.1. AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CIRCUITOS DA RSI, CIRCUITOS PRIMÁRIOS E DE COMUNICAÇÕES .............................7
4.2. ALTURAS MÍNIMAS ENTRE CONDUTORES DA RSI E DE COMUNICAÇÃO EM RELAÇÃO AO SOLO .......................................7
4.3. AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES DA RSI E AS EDIFICAÇÕES .......................................................................8
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................................................................................................... 10
5.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................... 10
5.2. CONDUTORES PADRONIZADOS .................................................................................................................................................. 10
5.3. INSTALAÇÃO BÁSICA COM ARMAÇÃO SECUNDÁRIA ............................................................................................................... 11
5.4. NEUTRO AUXILIAR ........................................................................................................................................................................ 12
6. CONEXÕES ELÉTRICAS................................................................................................................................................................... 14
6.1. CONECTORES PADRONIZADOS .................................................................................................................................................. 14
6.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................... 14
6.3. CONEXÃO NA BUCHA SECUNDÁRIA DO TRANSFORMADOR ................................................................................................... 14
6.4. CONEXÃO DO BARRAMENTO DO TRANSFORMADOR À RSI .................................................................................................... 15
6.5. CONEXÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO À RSI – ESTRIBO FLEXÍVEL ............................................................................................ 15
6.6. ISOLAÇÃO DE CONEXÕES ........................................................................................................................................................... 17
7. ENCABEÇAMENTOS......................................................................................................................................................................... 17
8. ATERRAMENTOS .............................................................................................................................................................................. 19
9. ESTRUTURAS BÁSICAS ................................................................................................................................................................... 21
9.1. ESTRUTURA SI-1 – Estrutura em tangência ou ângulo até 60º .................................................................................................. 22
9.2. ESTRUTURA SI-2 - Estrutura com duplo encabeçamento de RSI e mudança de bitola ou seccionamento. ......................... 23
9.3. ESTRUTURA SI-3 – Estrutura com encabeçamento de RSI. ....................................................................................................... 24
9.4. ESTRUTURA SI-4 – Estrutura em tangência ou ângulo até 900, com derivação simples. ........................................................ 25
9.5. ESTRUTURA SI-5 - Flying-Tap com conexão (cruzamento de circuito com conexão no meio do vão)................................... 26
9.6. ESTRUTURA SI-6 – Flying-Tap sem conexão (cruzamento de circuitos sem conexão no meio do vão). ............................... 27
9.7. ESTRUTURA SI-7 – Ligação de transformador à RSI. ................................................................................................................. 28
9.8. ESTRUTURA SI-2.4.2 – Transição de rede aérea convencional para rede isolada.................................................................... 29
ANEXO 1................................................................................................................................................................................................30
ANEXO 2................................................................................................................................................................................................33

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1. INTRODUÇÃO

As informações contidas nesta norma foram elaboradas tendo por base a experiência
adquirida pelo corpo técnico da CEB, as normas da ABNT, as recomendações dos
relatórios da ABRADEE, as resoluções da ANEEL, bem como os avanços tecnológicos já
testados e aprovados.

Esta norma se destina às condições normais de fornecimento. Os casos omissos e outros


de características excepcionais deverão ser previamente submetidos à apreciação da
CEB.

Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada por razões de ordem técnica, sem
prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar
a CEB quanto às eventuais modificações.

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2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma estabelece a padronização de montagem das redes secundárias isoladas -


RSI a serem construídas no perímetro urbano e suburbano das cidades e entorno destas,
bem como em loteamentos, condomínios, vilas, vilarejos, além de áreas rurais com
características urbanas.

Esta norma se aplica às redes novas, extensões e reformas de redes convencionais,


executadas tanto pela CEB quanto por terceiros, desde que venham a ser incorporadas
ao patrimônio da CEB Distribuição.

Este tipo de rede é também recomendado onde seja necessário minimizar os problemas
relacionados com impacto ambiental, ou ainda para redução dos riscos de contatos
acidentais e como forma de melhoria da segurança e da confiabilidade do fornecimento
de energia elétrica em locais com edificações próximas à rede, áreas com elevada
densidade de carga e regiões densamente arborizadas.

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3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

3.1. Acessada:
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o acessante conecta sua
instalações. (definição do PRODIST, Módulo 1, versão dezembro/2009)

3.2. Acessantes:
Consumidor, central geradora, distribuidora ou agente importador ou exportador de
energia, com instalações que se conectam ao sistema elétrico de distribuição,
individualmente ou associados. (definição do PRODIST, Módulo 1, versão
dezembro/2009)

3.3. Barramento da rede secundária


Condutores da RSI que estão diretamente ligados ao barramento do transformador.

3.4. Barramento do transformador


Conjunto de condutores que interligam as buchas secundárias do transformador de
distribuição à RSI.

3.5. Cabo aéreo Isolado


Cabo isolado apropriado para ser instalado acima do solo, em instalações externas,
sujeita às intempéries.

3.6. Cabo de aço zincado


Cabo formado por fios de aço com revestimento de zinco.

3.7. Cabo multiplexado


Cabo aéreo isolado classe 1 kV, auto-sustentado, constituído por condutores fase de
alumínio, dispostos helicoidalmente em torno de um mensageiro. Conhecido também
como cabo pré-reunido.

3.8. Cabo nu
Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios nús.

3.9. Estribo Flexível (bigode)


Pedaços de cabos de alumínio instalados nas fases do cabo multiplexado para conexão
dos ramais de ligação, de modo a evitar ligações diretamente nos cabos.

3.10. Mensageiro
Cabo em alumínio-liga nu utilizado na sustentação do cabo multiplexado.

3.11. Neutro Auxiliar


Neutro adicional, em condutor nu, utilizado em situações especiais em que o mensageiro
do cabo multiplexado é insuficiente para conduzir as correntes em regime permanente ou
transitório.

3.12. Neutro Contínuo

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Condutor que interliga todos os neutros da rede de distribuição de energia elétrica. É o


cabo de neutro dos cabos multiplexados ou o cabo de alumínio nu, de alumínio-liga ou de
aço zincado nas interligações dos trechos sem baixa tensão.

3.13. Ponto de Conexão


Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as
instalações da acessada e do acessante (PRODIST, Módulo 1, versão dezembro de
2009). Corresponde ao que era chamado como “Ponto de Entrega”.

3.14. PRODIST – Procedimentos de Distribuição


Documentos elaborados pela ANEEL, com a participação dos agentes de distribuição e
de outras entidades e associações do setor elétrico nacional, que normatizam e
padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos
sistemas de distribuição de energia elétrica.

3.15. Ramal de Entrada


Conjunto de condutores e acessórios instalado pelo consumidor entre o ponto de
conexão e a medição ou proteção de suas instalações de utilização.

3.16. Ramal de Ligação ou Ramal de Conexão:


Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação do sistema de
distribuição da distribuidora e o ponto de conexão das instalações de utilização do
acessante.

3.17. Rede Secundária Isolada - RSI


Rede de distribuição em Baixa Tensão que utiliza condutores multiplexados isolados.
(NBR 15688:2009)

3.18. Redes e Linhas de Distribuição Aéreas Primárias Compactas (RLDC)


São redes e linhas formadas por conjunto de cabo de aço, denominado “mensageiro”, e
cabos cobertos (cabos protegidos) fixados em estruturas compostas por braços
metálicos, espaçadores losangulares ou separadores de fase confeccionados em material
polimérico, sendo utilizadas na CEB na tensão de 13,8 kV (redes) e 34,5 kV (linhas).

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4. AFASTAMENTOS MÍNIMOS PERMITIDOS

Os condutores fase da RSI são isolados para 0,6/1,0 kV e possuem rigidez dielétrica
suficiente para evitar choques elétricos por contatos diretos e prolongados, mas por uma
questão de proteção adicional, recomenda-se que sejam seguidos os afastamentos
mínimos permitidos para redes secundárias na NBR 15688:2009.

Em princípio, deverá ser obedecida a altura mínima de 7,20 metros para a instalação da
RSI, coincidente, portanto, com a altura do neutro da rede secundária convencional.
Entretanto, poderá ser adotada, eventualmente, a altura mínima de 6,80 metros para os
casos específicos de estruturas com transformadores.

4.1. AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CIRCUITOS DA RSI, CIRCUITOS PRIMÁRIOS


E DE COMUNICAÇÕES
O fato de a RSI ser composta de condutores isolados, não reduz as distâncias mínimas já
estabelecidas em relação às redes de distribuição primárias nuas ou compactas
protegidas. Assim sendo, serão mantidos os afastamentos mínimos conforme Tabela 1 –
Afastamentos verticais mínimos entre circuitos:

Tabela 1 – Afastamentos verticais mínimos entre circuitos


A f a s t a m e n t o M í n i m o (mm)
Tipos de Rede primária Rede primária Circuitos de
Circuitos Linha protegida
convencional compacta protegida - comunicação e de
ou nua- 34,5 kV
(nua) - 13,8 kV 13,8 kV telefonia
Rede
Secundária 800 800 1000 600
Isolada - RSI

4.2. ALTURAS MÍNIMAS ENTRE CONDUTORES DA RSI E DE COMUNICAÇÃO EM


RELAÇÃO AO SOLO
As alturas mínimas, entre condutores da rede secundária isolada – RSI e o solo, são
apresentadas na Tabela 2 – Alturas verticais mínimas entre circuitos e o solo.

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Tabela 2 – Alturas verticais mínimas entre circuitos e o solo


Afastamento Mínimo (m)
Natureza do logradouro Comunicação e cabos
RSI
aterrados
Rodovias Federais 7,00 7,00
Ruas e Avenidas 5,50 5,00
Entradas de prédios e demais locais restritos a
4,50 4,50
veículos leves
Vias exclusivas para pedestres em áreas urbanas e
4,50 3,00
rurais
Estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de
6,50 6,50
máquinas agrícolas
Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis 6,00 6,00
Ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis 12,00 12,00
Linha de Metrô 6,00 6,00
Notas:
1. Em travessias sobre faixa de domínio de outros órgãos, deverão ser obedecidas as
distâncias mínimas exigidas pelos mesmos.
2. As distâncias verticais dos condutores ao solo referem-se às alturas mínimas, medidas
em condições de flechas máximas.
3. O ramal de ligação deve obedecer aos mesmos afastamentos verticais em relação ao
solo estipulados para a RSI.
4. São considerados Circuitos de Comunicação: telefonia, fibras óptica, sistema de som,
TV a cabo, alarmes, etc.

4.3. AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES DA RSI E AS EDIFICAÇÕES


Os afastamentos (da Figura 1 – Afastamentos mínimos para edificações) são os mínimos
admitidos para a instalação de uma RSI. Em caso de montagem de RSI e RLDC, na
mesma posteação, prevalecerá o maior dos afastamentos mínimos, vertical ou horizontal,
previstos nesta norma e na NTD 2.06 – Redes de Distribuição Aéreas Compactas
Protegidas, caso a caso.

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Desenho 1 Desenho 2 Desenho 3

Desenho 4 Desenho 5 Desenho 6 Desenho 7

Figura 1 – Afastamentos mínimos para edificações


Notas:
1. O mesmo espaçamento em relação às sacadas deve ser também obedecido em
relação a terraços e janelas presentes nas edificações.
2. Se os afastamentos verticais dos Desenhos “2” e “3” não puderem ser mantidos,
exigem-se os afastamentos horizontais do Desenho “5”;
3. Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas
for igual ou maior do que as dimensões dos Desenhos “2” e “3”, não se exige o
afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela do Desenho “5”,
porém o afastamento do Desenho “4” deve ser mantido;
4. A altura mínima dos condutores do Ramal de Ligação ao solo, no ponto de flecha
máxima, deverá ser de 4,5 m, tanto em locais de trânsito de veículos leves bem
como em locais com trânsito exclusivo de pedestres.

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5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS


A construção da RSI utiliza um mensageiro para sua sustentação, ao qual são presos os
cabos fase isolados. O mensageiro exerce também as funções de condutor neutro e de
proteção mecânica.

A RSI deve ter o neutro contínuo (mensageiro do cabo multiplexado) multi-aterrado e


interligado à malha da subestação.
O mensageiro da RSI deve ser conectado ao neutro contínuo da rede primária (RDA) e
ao mensageiro das redes e linhas compactas protegidas (RLDC), nas estruturas em que
houver aterramento. Quando for utilizado o neutro auxiliar conforme o item 5.4, este
também deverá ser conectado à RLDC e à RSI.

Devido às características dos cabos utilizados nas RSI, que não permitem a
complementação de fases e cujos custos envolvidos na sua substituição são elevados, é
sempre recomendável que estas redes sejam implantadas na configuração trifásica.

Quanto ao dimensionamento de postes, engastamentos, concretagens de estruturas e


estaiamentos, deverá ser adotado o disposto na NTD 1.02 - Critérios para Projeto de
Redes Aéreas Urbanas, NTD 2.05 e NTD 2.06.

Nos aspectos relativos à iluminação pública e uso mútuo de postes deverão ser
considerados as recomendações das demais normas vigentes na CEB.

Os desenhos apresentados nesta norma indicam apenas postes de seção circular. No


entanto, é recomendada a utilização de postes de seção Duplo-T (DT), prioritariamente,
por conferirem um menor custo ao projeto.

Para poste DT, as cotas são válidas para a face de maior resistência. As cintas são
substituídas por parafusos de tamanho adequado.

Todos os materiais da estrutura estão relacionados na “Relação de Materiais”, exceção


feita aos materiais que compõem os aterramentos, cuja relação faz parte de uma
Unidade de Projeto (UP) à parte. Os conectores constam na norma específica: NTD 2.04
– Padrão de conexões de RDA e EM-08.031 (Especificação de materiais e conectores de
perfuração).

Nas vias com posteação única, a RSI deverá ser instalada do lado da rua.

Nas vias com posteação dupla, a RSI deverá ser instalada, preferencialmente, do lado da
calçada.

Salvo indicações em contrário, as cotas apresentadas nesta norma são em milímetros.

5.2. CONDUTORES PADRONIZADOS


Esta norma considera a utilização de condutores de fase em alumínio (CA), classe 2,
compactados, isolados em polietileno termofixo – XLPE, com as fases identificadas, e o
mensageiro, que também exerce a função de neutro, em alumínio-liga (CAL) e

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encordoamento redondo normal, não compactado e gravação com o nome da


companhia, conforme especificação de materiais.

A nomenclatura utilizada para os cabos é a adotada pela NBR 8182, de agosto de 2003:

N x 1 x S + S´
Onde:
N é o número de condutores de fase
S é a seção nominal dos condutores de fase, em mm2
2
S´ é a seção nominal do condutor neutro, em mm

A Tabela 3 - Características físicas dos cabos multiplexados e a Tabela 4 -


Características elétricas dos cabos multiplexados, apresentam respectivamente as
características físicas e elétricas dos condutores. Quando especificar cabo colorido,
especificar o neutro na mesma bitola da fase.
Tabela 3 - Características físicas dos cabos multiplexados
Nº de Fios Espessura Mínima Diâmetro
Massa Total
Cabo Condutor Cobertura Nominal - Fase
(kg/m)
Fase (mm) (mm)
3x1x35+35 7 1,6 6,6 a 7,5 0,535
3x1x50+50 7 1,6 7,7 a 8,6 0,715
3x1x70+70 19 1,8 9,3 a 10,2 0,995
3x1x120+70 19 2,0 12,5 a 13,5 1,550

Tabela 4 - Características elétricas dos cabos multiplexados

Corrente Nominal Resistência Elétrica (Ω/km) Reatância Indutiva


Cabo
(A) Rcc 20ºC Rca 90ºC (Ω/km)

3x1x35+35 100 0,868 1,113 0,1183


3x1x50+50 122 0,641 0,822 0,1092
3x1x70+70 157 0,443 0,568 0,0945
3x1x120+70 229 0,253 0,324 0,0942

Obs: Valores de corrente máxima para 40ºC de temperatura ambiente e temperatura


máxima de operação de 90ºC (Fonte: NBR 8182:2003).

O cabo multiplexado de 35 mm2 destina-se exclusivamente para obras de Iluminação


Pública, conforme NTD 1.06.

5.3. INSTALAÇÃO BÁSICA COM ARMAÇÃO SECUNDÁRIA


A instalação básica com armação secundária é apresentada na Figura 2:

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Figura 2 - Instalação básica da RSI

Nota:
1) Esta montagem será usada para a instalação da RSI em tangentes, deflexões e
derivações, conforme mostrado nas especificações das estruturas.
2) Para o engastamento e estaiamento dos postes obedecer os mesmos critérios e
procedimentos estabelecidos nas NTD 1.02, NTD 1.06 e NTD 2.06.

5.4. NEUTRO AUXILIAR


A instalação do neutro auxiliar conforme a Figura 3 – Instalação do neutro auxiliar,
quando necessária, deve obedecer às seguintes condições:
a) Condutor CA 1/0 AWG; (acrescentar na UP da estrutura SI-1, 80cm de cabo 1/0
CA e 2 conectores padronizados para este tipo de rede.
b) Fixação em armação secundária de um estribo mais laço ou alça pré-formada; e,
c) Instalado na mesma cinta superior da armação de dois estribos.

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Figura 3 – Instalação do neutro auxiliar.

Notas: Esta montagem pode ser usada para circuitos em tangências, deflexões e
derivações.

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6. CONEXÕES ELÉTRICAS

6.1. CONECTORES PADRONIZADOS


O sistema de conexões elétricas a ser utilizado na RSI constitui-se dos seguintes tipos de
conectores:
a) Conectores de perfuração:
De derivação, isolado, com limitador de torque.
b) Conectores de pressão:
De derivação “Tipo Cunha”, em liga de cobre estanhado e com cobertura isolante.
c) Conectores a compressão:
Luva de emenda para cabos de alumínio (CA) e alumínio-liga (CAL).
d) Conector compressão formato “H” para neutro adicional.

6.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS


Todas as conexões nos condutores de fase da RSI deverão ser executadas com
conectores providos de capa de proteção isolante ou isoladas por enfitamento.

Nas derivações e interligações entre as fases da RSI, deverão ser utilizados conectores
de perfuração que assegurem uma perfeita conexão, isolamento e estanqueidade das
partes vivas, evitando-se a retirada da isolação dos condutores fase da RSI (detalhes
sobre a aplicação de conectores de derivação encontram-se no ANEXO 1).

Alternativamente, poderão ser utilizados conectores tipo cunha.

A capacidade de condução de corrente elétrica do conector de perfuração será limitada


pela máxima bitola do cabo que venha a ser instalado no lado da derivação.

Nas derivações e interligações entre os neutros da RSI, deverão ser utilizados conectores
tipo cunha/compressão formato “H”.

Havendo a necessidade de retirada da isolação, esta deverá ser recomposta.

A recomposição do isolamento será necessária em qualquer situação em que a mesma


seja retirada ou sofra algum dano, como por exemplo, quando da aplicação de luvas para
emenda de cabos de fase rompidos ou danificados.

O torque necessário para a conexão com o conector de perfuração se dá pelo


rompimento da cabeça do parafuso, que funciona como um fusível mecânico.

Conectores de perfuração não devem ser reaproveitados.

Na interligação do Ramal de Ligação com o Ramal de Entrada da unidade consumidora,


deve ser observada a NTD 6.01 – Fornecimento de energia elétrica em tensão
secundária a unidades consumidoras individuais.

6.3. CONEXÃO NA BUCHA SECUNDÁRIA DO TRANSFORMADOR


A conexão do cabo do barramento do transformador de distribuição à bucha de saída do
secundário deve ser efetuada conectando-se diretamente o próprio cabo na bucha do
transformador, sem o uso de terminais específicos formando um colo, para evitar a
penetração de umidade no interior dos condutores.
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Também nessa conexão, é necessária a aplicação de fita auto-fusão coberta com fita
isolante plástica na interface do cabo com o terminal da bucha do transformador, de
forma a evitar a penetração e migração de umidade para o interior dos condutores.

O cabo neutro do barramento do transformador é idêntico aos condutores fase. Desta


forma, o terminal neutro da bucha do transformador também necessita ser isolado,
conforme descrito acima.

Quando forem utilizados dois condutores por fase no barramento do transformador,


passar a metade do comprimento desse condutor por dentro do terminal da bucha de
saída do secundário. Posteriormente, retirar a isolação do condutor no ponto em que
deverá ser efetuado o contato elétrico no terminal da bucha.

6.4. CONEXÃO DO BARRAMENTO DO TRANSFORMADOR À RSI


O barramento do transformador, formado por condutores de cobre isolados em XLPE,
deve ser dimensionado conforme a Tabela 5 - Cabos do barramento do transformador.

Tabela 5 - Cabos do barramento do transformador


Potência do Transformador Nº Cabos de Cobre x Seção
(kVA) (por fase)
1φ 3φ mm2
5 15
10 30
15 45 1 x 70
25 75
37,5 ---
--- 112,5
2 x 70*
--- 150
--- 225 2 x 120*
--- 300 2 x 150*
*
Obs: 1- Os cabos das fases e do neutro deverão ter o mesmo tamanho.
2- O transformador de 300 kVA destina-se ao atendimento de cargas específicas.

A conexão do barramento do transformador com o barramento da rede secundária deverá


ser feita com conectores de perfuração.

Alternativamente, poderão ser utilizados conectores tipo cunha.

6.5. CONEXÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO À RSI – ESTRIBO FLEXÍVEL


Em cada poste da RSI deve ser instalado um conjunto de três estribos flexíveis para
possibilitar a conexão de ramais de ligação e de iluminação pública, sendo um estribo
para cada fase, conforme Figura 4- Instalação do estribo flexível.

O limite de conexões de ramais em cada estribo é de 4 (quatro). Caso seja necessária a


ligação de mais ramais, deve ser instalado outro conjunto de estribos do outro lado do
poste.

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Os estribos são fixados aos cabos através de conectores de perfuração ou,


alternativamente, através de conectores tipo cunha devidamente isolados.

Os estribos flexíveis são confeccionados com pedaços de cabo isolado de 50 mm2, o


mesmo utilizado na RSI. Cada perna do estribo deve ter um comprimento aproximado de
2
20 cm. Caso a rede tenha sido construída com cabo 35 mm , exclusivamente para
atender à Iluminação Pública, os estribos serão confeccionados nessa bitola. Quando a
2
rede BT isolada for construída com cabos acima de 50 mm os rabichos devem ser
confeccionados com pedaços de cabos isolados de 50 mm².

As pontas dos estribos devem ser vedadas com capuz ou fita auto-fusão recoberta com
fita isolante plástica.

Figura 4- Instalação do estribo flexível

O estribo da fase A deve ser posicionado o mais próximo do poste, e os demais


afastados sucessivamente, conforme o detalhe da Figura 4- Instalação do estribo flexível.

Os condutores fase da RSI devem ser moldados antes de efetuar as conexões com
conectores de perfuração, de modo a evitar esforços mecânicos que possam
comprometer as conexões.

O mensageiro é desprovido de estribo, sendo os neutros dos ramais de ligação


conectados diretamente ao mesmo, através de conectores tipo cunha para entrada de
serviço.

Os conectores tipo cunha para entrada de serviço deverão ser instalados de maneira
distanciada, conforme mostra a Figura 5.

Em fins-de-linha, os estribos flexíveis são constituídos pelo próprio cabo multiplexado,


caso este seja de 35 mm2 (rede para atender Iluminação Pública) ou de 50 mm2. Caso
contrário, os estribos deverão ser confeccionados conforme mostra a Figura 5 - Estribos
flexíveis em fim de rede.

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2
Nota: Quando a rede BT isolada for com cabos acima de 50mm utilizar o estribo flexível
com cabo de alumínio de 50 mm.

Figura 5 - Estribos flexíveis em fim de rede.

6.6. ISOLAÇÃO DE CONEXÕES


Todas as conexões efetuadas na RSI, incluindo a saída das buchas secundárias dos
transformadores, deverão ser isoladas.

Quando forem utilizados conectores de perfuração, Figura 6 – Ilustração de um Conector


de Perfuração, são dispensados os procedimentos de isolação descritos a seguir, desde
que sejam garantidas a estanqueidade e a integridade do conector.

Figura 6 – Ilustração de um Conector de Perfuração

Prioritariamente utilizar como isolamento dos conectores tipo cunha, capas isolantes
específicas -1 kV, de forma a facilitar o acesso à conexão. Caso não seja possível a
utilização destes materiais, efetuar o isolamento através de enfitamento.

Quando a isolação das conexões for feita com enfitamento, aplicar no mínimo 3 camadas
de fita auto-fusão, com superposição de 50% na largura. Posteriormente, aplicar pelo
menos 2 camadas de fita isolante plástica, com superposição de 50% na largura.

O isolamento das luvas de emenda deverá ser efetuado através de enfitamento,


conforme anteriormente descrito.

A utilização de emenda de cabo, através de luva, só será permitida para a área de


manutenção. Em rede nova, não será aceita emenda de cabos.

7. ENCABEÇAMENTOS

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Os encabeçamentos da RSI e dos Ramais de Ligação devem ser feitos através alça pré-
formada.

Os encabeçamentos, incluindo as mudanças de seção dos condutores da RSI, devem


sempre ser feitos de topo, em relação ao caminhamento da rede, e nunca na lateral.

A Tabela 6 - Escolha da Alça Pré-formada apresenta a escolha da alça pré-formada


aplicável nos encabeçamentos.

Tabela 6 - Escolha da Alça Pré-formada


Alça Preformada
Mensageiro / Neutro
(mm2) Resistência Mínima de
Comprimento Total Aplicado (mm)
Escorregamento (daN)
50 610 ± 25 564
70 670 ± 25 844
Obs.: Valores em conformidade com o projeto de norma 3:513.04-002/90 (revisão da NBR 8159)

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8. ATERRAMENTOS

O aterramento do neutro da RSI corresponde à interligação do mensageiro à haste de


aterramento com cabo de aço zincado ∅6,4mm. O neutro deve ser contínuo e
multiaterrado.
O aterramento deve ser feito conforme Figura 7 - Aterramento da RSI com 01 haste de
aterramento do tipo cantoneira zincada de 2,40 m de comprimento, instalada nas
seguintes condições:
a) Em todos os fins de redes; e
b) A cada 200m de rede.

Figura 7 - Aterramento da RSI

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Notas:
A. Na falta do cabo de aço zincado 6,4 mm, e após a aprovação do fiscal, os
2
aterramentos poderão ser executados com condutores de cobre rígido, 25 mm
desde que a descida seja devidamente protegida, para evitar roubo ou vandalismo,
no interior do poste se este for circular ou protegido por tubo de aço se o poste for
do tipo duplo-T.
B. Na falta do cabo de aço zincado 6,4 mm, e após a aprovação do fiscal, poderá
ser utilizado condutor de alumínio de seção não inferior a 4 AWG ou cabo de cobre
2
rígido, 25 mm caso a descida do aterramento seja executada com esse material.
C. Na falta da haste de aço zincado 2400 mm e após aprovação do fiscal o
aterramento poderá ser feito com haste de aço cobreada 3000 mm, 254 µm.
D. Aterramento temporário BT será objeto da GRNT (Gerencia de Normatização)
para desenvolver métodos de aterramento temporário.
E. Deverá ser seguida a sequência de fases A, B, C na instalação dos estribos
flexíveis. Quando da implantação de redes isoladas coloridas, seguir a sequência de
fases e executar com os estribos da mesma cor da fase onde será conectado.

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9. ESTRUTURAS BÁSICAS

Os padrões deste capítulo se aplicam a vãos de até 40 m.

Os jumpers nas estruturas de mudança de bitola deverão ser feitos pelo lado da rua.
º
A deflexão interna máxima será de 30 para todas as seções de cabos.

Quando ocorrer situações de arrancamento ou quando os esforços resultantes forem


superiores a 30 daN, utilizar estrutura SI-2 (duplo encabeçamento).

O neutro pode ser unido no cruzamento com tento do próprio cabo, com um mínimo de 3
voltas de cada lado, alternativamente ao fio recozido de alumínio para amarração.

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9.1. ESTRUTURA SI-1 – Estrutura em tangência ou ângulo até 60º

Notas:
1. Poderá ser utilizado capuz isolante nas extremidades dos estribos flexíveis
(rabicho) ou fita adesiva isolante.
2. Romper a porca fusível do conector de perfuração para garantir contato elétrico.

LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
Circ DT Circ DT
C-5 3 3 Conector de perfuração A2 1 1 Armação Secundária 2 estribos
Conector de compressão formato Parafuso de máquina M16 x TA Ver
C-12 2 2 F-14 - 2
“H”/cunha Tabela
1,50 m de cabo isolado unipolar AL-50
C-15 1 1 F-10 2 - Cinta com parafusos
mm2
C-30 0,2 0,2 Fio de Amarração F-19 - 2 Arruela quadrada de 38 mm
C-31 0,2 0,2 Fita de proteção de alumínio P 1 1 Poste
C-40 0,8 0,8 Cabo 1/0 CA IR 3 3 Isolador Roldana
A1 1 1 Armação Secundária 1 estribo
Nota: TA=Tamanho adequado

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9.2. ESTRUTURA SI-2 - Estrutura com duplo encabeçamento de RSI e mudança de


bitola ou seccionamento.

Notas:
1. Desconsiderar as conexões na relação de materiais nos casos de
encabeçamentos com cabos da mesma bitola e seccionamento de circuitos;
2. Esta montagem pode ser utilizada para ângulos até 45º.
3. Poderá ser utilizado capuz isolante nas extremidades dos estribos flexíveis
(rabicho) ou fita adesiva isolante.
4. Romper a porca fusível do conector de perfuração para garantir contato elétrico.

LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
Circ DT Circ DT
A-5 2 2 Alça preformada para cabos nú F-10 2 - Cinta com parafusos
A-7 6 6 Abraçadeira polimérica A1 2 2 Armação Secundária 2 estribo
Parafuso de máquina M16 x TA (ver
C-3 1 1 Conector derivação de cunha/compressão F-14 - 2
tabela)
C-5 3 3 Conector de perfuração P 1 1 Poste
1,50 m de cabo isolado unipolar AL-50
C-15 1 1 I -8 6 6 Capuz isolante para cabo AL - 50 mm2
mm2
IR 4 4 Isolador Roldana
Nota: TA =Tamanho adequado

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9.3. ESTRUTURA SI-3 – Estrutura com encabeçamento de RSI.

Notas:
1. Duas estruturas SI-3 em níveis distintos podem ser utilizadas para deflexões de
90º.
2. Os conectores mostrados são dispensados quando o cabo da RSI for menor ou
igual a 50 mm2.

LISTA DE MATERIAL
QUANT QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
Circ DT Circ DT
Alça preformada para cabos
A-5 1 1 A2 1 1 Armação Secundária 2 estribo
multiplexados
Parafuso de máquina M16 x TA Ver
A-7 3 3 Abraçadeira polimérica F-14 - 2
Tabela
C-12 1 1 Conector de compressão/cunha
0,80m de cabo isolado unipolar AL-50
C-15 1 1 I -8 3 3 Capuz isolante para cabo AL - 50 mm2
mm2
F-10 2 - Cinta com parafusos (ver tabela) P 1 1 Poste
A1 1 1 Armação Secundária 1 estribo IR 3 3 Isolador Roldana
C-5 3 3 Conector de perfuração F-19 - 1 Arruela quadrada
Nota: TA=Tamanho adequado

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9.4. ESTRUTURA SI-4 – Estrutura em tangência ou ângulo até 900, com derivação
simples.

Nota: Romper a porca fusível do conector de perfuração para garantir contato elétrico.

LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
Circ DT Circ DT
A-5 1 1 Alça preformada para cabos multiplexados A1 1 1 Armação Secundária 1 estribo
A-7 3 3 Abraçadeira polimérica A2 1 1 Armação Secundária 2 estribo
C-3 3 3 Conector derivação de cunha/compressão F-10 2 - Cinta com parafusos (ver tabela)
Parafuso de máquina M16 x TA (ver
C-5 6 6 Conector de perfuração F-14 - 2
tabela)
1,50 m de cabo isolado unipolar AL-50
C-15 1 1 F-19 - 1 Arruela quadrada de 38mm
mm2
C-30 0,2 0,2 Fio amarração P 1 1 Poste
C-31 0,2 0,2 Fita de proteção de condutores IR 3 3 Isolador Roldana
Nota: TA = Tamanho adequado

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9.5. ESTRUTURA SI-5 - Flying-Tap com conexão (cruzamento de circuito com conexão
no meio do vão).

Notas:
1. O cruzamento aéreo só deverá ser executado após a fixação e tensionamento dos
cabos.
2. Observar a ordem de ligação dos cabos de fase.
3. Nos cruzamentos de cabos de bitolas diferentes, efetuar as conexões com os
cabos de maior bitola.
4. Alternativamente às abraçadeiras poliméricas, amarrar os condutores com, no
mínimo, três voltas de fio isolado # 1,5 mm2.
5. As distâncias do cruzamento aos postes devem ser aproximadamente iguais e
nunca superiores a 15 metros.

LISTA DE MATERIAL
ITEM QUANT. DESCRIÇÃO ITEM QUANT. DESCRIÇÃO
A-7 8 Abraçadeira polimérica C-12 2 Conector de compressão formato "H"
C-5 6 Conector de perfuração

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9.6. ESTRUTURA SI-6 – Flying-Tap sem conexão (cruzamento de circuitos sem


conexão no meio do vão).

Notas:
1. Observar a ordem de ligação dos cabos de fase.
2. Alternativamente às abraçadeiras poliméricas, amarrar os condutores com, no
mínimo, três voltas de fio isolado # 1,5 mm2.
3. As distâncias do cruzamento aos postes devem ser aproximadamente iguais e
nunca superiores a 15 metros.

LISTA DE MATERIAL
ITEM QUANT. DESCRIÇÃO ITEM QUANT. DESCRIÇÃO
A-7 8 Abraçadeira polimérica C-12 2 Conector de compressão formato "H"
C-5 6 Conector de perfuração

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9.7. ESTRUTURA SI-7 – Ligação de transformador à RSI.

Notas:
1. Observar sempre a sequência de fases do transformador e da rede secundária.
2. A RSI deve passar a, pelo menos, na altura mínima de 7,20 m do solo.
3. Alternativamente às abraçadeiras poliméricas, amarrar os condutores com, no
mínimo, três voltas de fio isolado # 1,5 mm2.
4. O afastador será utilizado para distanciar a RSI do Transformador
5. Ver bitola dos cabos de barramentos de Trafo conforme Tabela 5.
6. Com barramento duplo considerar os materiais de conexão utilizar a UP (ABT004)
ou ABT 005 (Trafo de 225 e 300 kVA).

LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
Circ DT Circ DT
C-5 3 3 Conector de perfuração F-14 - 2 Parafuso de máquina M16 x TA
Parafuso de cabeça abaulada M16 x
C-12 1 1 Conector de compressão formato “H” F-15 8 4
45mm (francês)
1,50 m de cabo isolado unipolar AL-
C-15 1 1 F-19 - 1 Arruela quadrada de 38 mm
50mm2
Cabo de cobre isolado XLPE (mínimo
C-16 TA TA F-22 2 2 Suporte para transformador - TA
1,25 m por fase)
Afastador de armação secundária
E-2 1 1 Transformador de distribuição F-33 1 1
(Nota 4)
F-10 2 - Cinta com parafusos P 1 1 Poste
A-2 2 2 Armação 2 estribos IR 2 2 Isolador de roldana
Nota: TA = Tamanho adequado

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9.8. ESTRUTURA SI-2.4.2 – Transição de rede aérea convencional para rede isolada.

Notas:
1. As ligações das unidades consumidoras deverão ser efetuadas do lado da rede
convencional.
2. Alternativamente às abraçadeiras poliméricas, amarrar os condutores com, no
mínimo, três voltas de fio isolado # 1,5 mm2.
3. Isolar os conectores dos cabos fase com 5 camadas de fita autofusão resistente
ao sol e uma camada de fita adesiva isolante preta.

LISTA DE MATERIAL
QUANT. QUANT.
ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO
Circ DT Circ DT
Alça preformada para cabos Cinta com parafuso
A-5 5 5 F-10 4 -
multiplexados
A-3 2 2 Abraçadeira polimérica IR 6 6 Isolador roldana
C-3 4 4 Conector derivação de cunha/compressão A2 3 3 Armação secundária de 02 estribos
Parafuso de máquina M16 x TA (Ver Arruela quadrada
F-14 - 4 F-19 - 2
Tabela)

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ANEXO 1: APLICAÇÃO DE CONETOR TIPO PERFURAÇÃO

Desenho ilustrativo do conetor


perfuração

a) O conector deve estar totalmente aberto, com o parafuso de aperto no fim de


curso. Não force para abrir mais e para retirar o parafuso;
b) O capuz deve ser totalmente inserido no seu alojamento próprio, ou seja, no lado
oposto ao lado de entrada do condutor derivação;

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c) Introduza o conector de derivação na canaleta apropriada até que o mesmo pare,


atingindo o fim do capuz. Não force a partir desse ponto;
d) Lentamente, ajuste o condutor principal (da rede multiplexada) no interior do
conector, encaixando-o corretamente na sua canaleta, sem desalojar o condutor de
derivação;
e) Aperte a porca-fusível (limitador de torque) manualmente, mantendo ambos os
condutores (principal e derivação) corretamente posicionados e centrados, até que o
conector fique firme sobre os condutores. Complete o aperto com chave fixa, até o
rompimento da porca fusível.
f) As conexões com conectores de perfuração devem sempre ser feitas sem tração
mecânica, ou seja, os condutores não devem estar forçando mecanicamente os
conectores.
g) Aplicar as braçadeiras plásticas a fim de não permitir o desenrolar do cabo.

Observação: O conector tipo perfuração retirado nunca deve ser reaproveitado.

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ANEXO 2: TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES

Tabela 01 - RSI - Cabo 3x1x35+35mm2 - Trações de Projeto e Trações Finais (daN)


Temp Vãos Médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126
5 111 114 116 116 117 118 119 119 120 120 121 121
10 99 105 106 108 110 111 112 113 114 115 116 117
15 88 96 99 101 103 105 107 108 109 111 112 113
20 80 89 92 95 97 100 102 102 105 106 108 109
25 73 83 86 89 92 95 97 99 101 103 104 106
30 67 78 81 85 88 91 93 95 97 99 101 103
35 62 73 77 81 84 87 89 92 94 96 98 100
40 58 69 73 77 80 83 86 89 91 93 95 97
45 54 66 70 74 77 80 83 86 88 90 92 94
50 51 63 67 71 74 77 80 83 86 88 90 92
Tprojeto 126 126 126 126 126 126 126 128 130 132 133 135

Tabela 02 - RSI - Cabo 3x1x50+50mm2 - Trações de Projeto e Trações Finais (daN)


Temp Vãos Médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150
5 132 137 139 140 140 141 141 142 142 143 143 144
10 118 126 127 128 130 132 134 135 136 137 138 139
15 105 110 114 117 120 122 124 126 128 130 132 134
20 95 108 112 114 116 118 120 122 124 126 128 130
25 86 100 104 107 110 113 116 118 120 122 124 126
30 79 94 98 101 104 107 110 113 116 118 120 122
35 74 89 93 96 99 102 105 108 111 114 116 118
40 69 84 89 92 95 98 101 104 107 110 113 115
45 64 80 85 88 91 94 97 100 103 106 109 112
50 61 77 80 84 88 91 94 97 100 103 106 109
Tprojeto 150 150 150 150 150 150 150 151 153 156 158 160

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Tabela 03 – RSI - Cabo 3x1x70+70mm2 - Trações de Projeto e Trações Finais (daN)


Temp Vãos Médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225
5 199 205 207 208 210 211 212 213 214 215 216 217
10 177 187 190 194 196 199 201 203 205 206 208 209
15 158 172 177 181 184 188 191 193 196 198 200 202
20 142 159 165 170 174 178 182 185 188 190 193 195
25 130 148 154 160 165 169 174 177 181 184 186 189
30 119 139 146 152 157 162 166 170 174 177 181 183
35 111 131 138 144 150 155 160 164 168 172 175 178
40 104 124 131 138 143 149 154 158 163 167 170 173
45 97 118 125 132 138 143 148 153 158 162 165 169
50 92 113 120 126 133 138 144 148 153 157 161 165
Tprojeto 225 225 225 225 225 225 225 228 232 235 238 240

Tabela 04 – RSI - Cabo 3x1x120+70mm2 - Trações de Projeto e Trações Finais (daN)


Temp Vãos Médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366
5 323 332 335 338 341 343 345 347 348 349 351 352
10 287 304 309 314 319 323 326 329 332 335 337 339
15 256 279 287 293 299 305 310 314 318 321 325 327
20 231 259 267 275 283 289 295 300 305 309 313 317
25 211 241 251 260 268 275 282 288 293 298 303 307
30 194 226 236 246 255 263 270 277 283 288 293 298
35 180 213 224 234 243 252 259 266 273 279 281 289
40 168 202 213 223 233 242 250 257 264 270 276 281
45 158 192 203 214 224 233 241 249 256 262 269 274
50 149 183 195 205 215 225 233 241 248 255 262 267
Tprojeto 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD- 2.07
REDES SECUNDÁRIA
SECUNDÁRIASS ISOLADAS
ISOLADAS – RSI PADRÕES BÁSICOS DE PÁGINA
MONTAGEM 34/34

2
Tabela 05 - Flechas de Montagem (m) - Rede Secundária Isolada –Cabos de 50 – 70 – 120 mm
Temp FLECHAS (m)
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 0,12 0,21 0,25 0,30 0,35 0,40 0,46 0,53 0,60 0,67 0,74 0,83
5 0,13 0,23 0,27 0,32 0,37 0,43 0,49 0,56 0,63 0,70 0,78 0,86
10 0,15 0,25 0,30 0,35 0,40 0,46 0,52 0,59 0,66 0,73 0,81 0,89
15 0,17 0,27 0,32 0,37 0,43 0,49 0,55 0,62 0,69 0,76 0,84 0,92
20 0,18 0,29 0,34 0,39 0,45 0,51 0,58 0,64 0,72 0,79 0,87 0,95
25 0,20 0,31 0,36 0,42 0,48 0,54 0,60 0,67 0,74 0,82 0,90 0,98
30 0,22 0,33 0,39 0,44 0,50 0,56 0,63 0,70 0,77 0,85 0,93 1,01
35 0,24 0,35 0,41 0,46 0,52 0,59 0,65 0,73 0,80 0,88 0,96 1,04
40 0,25 0,37 0,43 0,49 0,55 0,61 0,68 0,75 0,83 0,90 0,99 1,07
45 0,27 0,39 0,45 0,51 0,57 0,64 0,70 0,78 0,85 0,93 1,01 1,10
50 0,28 0,41 0,47 0,53 0,59 0,66 0,73 0,80 0,88 0,96 1,04 1,13

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia

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