Simpósio
Bovinocultura de Leite
Anais
08 a 10 de novembro de 2016
Chapecó | SC | Brasil
Associação Catarinense de Medicina Veterinária – Núcleo Oeste
ANAIS DO VI SIMPÓSIO
BRASIL SUL DE BOVINOCULTURA
DE LEITE E
1º BRASIL SUL MILK FAIR
Chapecó, SC
2016
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
1ª edição
S612a Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (6.: 2016, Chapecó, SC).
Anais do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite - Chapecó, SC :
Associação Catarinense de Medicina Veterinária - Núcleo Oeste, 2016.
166 p.; 14,8 cm x 21 cm.
Inclui bibliografias
CDD 636.2142
*As palestras e os artigos foram formatados diretamente dos originais enviados eletronicamente pelos autores.
II
III
Relação de Patrocinadores
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Comissão Organizadora
Adriano Santos
Airton Vanderlinde
Aletéia Britto Balestrin
Antonio Carlos Ferreira Zanini
Beatriz de Felippe Peruzzo
Bruno Jirkowsky Canfield
Cristiano Todero
Diego Cucco
Elizângela de Mello
Emerson Pocai
Everton Poletto
Felipe Ceolin
Gersson Antonio Schmidt
Jair Alberto Detoni
Josenei Luiz Santos
Joao Batista Lancini
Lawrence Luvisa
Lissandro Trindade de Almeida
Luis Carlos Peruzzo
Luis Henrique Rangrab
Marcos Tulim
Nilson Sabino da Silva
Roberto Bolsanello
Rodrigo Santana Toledo
Rogério Francisco Balestrin
Selvino Giesel
Vagner Portes
Secretaria
V
Mensagem da Comissão Organizadora
Prezados colegas,
Bem vindos ao VI Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
que este ano tem como novidade a primeira feira de negócios Milk
Fair, um espaço para relacionamento com clientes e difusão de tec-
nologias para produção de leite. Um painel com representantes da in-
dústria e entidades vai discutir os Desafios para a Qualidade do Leite,
abrindo um diálogo com troca de experiências e case de sucesso em
agregação de valor ao leite e produtores.
O desafio da comissão científica foi trazer temas de interesse
e que contribuam para a tecnificação do setor, por isso buscamos
abordar temas como manejo eficiente de pastagens tropicais para
o Sul do Brasil e entender ainda da integração lavoura/pecuária e
seus efeitos na sustentabilidade da produção leiteira, assuntos para
se pensar dentro e fora das porteiras. Caminhando ao lado do cresci-
mento do setor e das exigências cada vez maiores do mercado as-
sumimos o compromisso de elaborar uma programação científica
qualificada, com o objetivo de atender às demandas dos profissionais
difusores das tecnologias, antecipando tendências.
Pensando na bovinocultura de leite do futuro propusemos te-
mas que falassem do impacto da nutrição de precisão na eficiência
e rentabilidade da propriedade leiteira. Com a mente aberta para no-
vas tecnologias e aditivos nutricionais ajustados com as tendências
globais, vamos falar de óleos essenciais na alimentação de bovinos
leiteiros e de estratégias para otimizar eficiência reprodutiva dos re-
banhos.
Desvendando mitos e atualizando conceitos trouxemos para
a pauta as instalações em Compost Barn e definimos pontos chave
para as discussões como estresse térmico e os impactos na produção
e estratégias de manejo e nutricão para minimizá-lo com o especialis-
ta Emilien Dupuis (CCPA Group/França).
Da Universidade do Illinois, EUA convidamos palestrante para
apresentar os impacto dos principais distúrbios metabólicos e estraté-
gias para maximizar a produção e saúde na fase de transição, obser-
vando os impactos a campo e prejuízos.
VI
O evento ganha uma nova forma, mais focada nas demandas
da indústria leiteira que cresce e se profissionaliza. Por isso definimos
que precisaríamos falar de genômica como ferramenta para melho-
ramento genético, como primordial para termos um rebanho compet-
itivo.
Também paramos e olhamos para dentro da produção e ob-
servamos que temas básicos como afecções de casco e o controle e
tratamento de mastites, ainda carecem de atualizações. Observando
a fisiologia animal olhamos para o principal órgão que distingue os
ruminantes dos monogástricos e fomos a fundo no tema sanidade
ruminal e sua influência na composição e qualidade do leite.
Com um pé dentro da propriedade e outro na indústria procur-
amos oferecer uma programação diversificada e moderna, que olha
para dentro da propriedade e para frente...um horizonte de altos
níveis de produtividade, quantidade de sólidos e sanidade de ponta.
Um futuro exigente onde não queremos chegar desprevenidos.
Bom simpósio à todos!!!
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Programação Científica Prévia
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VIII
09 de novembro de 2016
Intervalo Almoço
IX
10 de novembro de 2016
X
Sumário
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Atualizações e últimas tendências no controle e tratamento de
mastites...........................................................................................147
Dr. Marcos Veiga dos Santos e Dr. Tiago Tomazi
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Introdução
A atividade leiteira é a principal fonte de renda de pequenos
produtores rurais da região sul do Brasil e sem dúvida desempenha
papel fundamental na manutenção e viabilidade destas propriedades,
que são basicamente desenvolvidas por mão de obra familiar.
O noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina
e sudoeste do Paraná se destacam como uma das maiores bacias
leiteiras do país. Estas três regiões tornaram a região sul, no ano de
2014, o maior produtor de leite do país. A produção chegou a 12,2
bilhões de litros de leite ano, representando 46% do total da pro-
dução nacional de leite. O elevado crescimento da produtividade se
deve principalmente ao aumento da produtividade por animal, onde a
média desses três estados foi de 2.907 litros/vaca/ano, muito superior
à média dos demais estados do Brasil, que fica em torno de 1.560
litros/vaca/ano.
Importante destacar também, que grande parte destes produ-
tores de leite trabalham em sistema de integração lavoura-pecuária
(ILP), permitindo assim a otimização do uso dos recursos naturais da
propriedade, a redução dos riscos de produção, ciclagem de nutri-
entes e maior produtividade por área com maior retorno econômico
em função das sinergias do sistema, onde todas as produções têm
influências e ganhos umas sobre as outras.
Além de ganhos sustentáveis ao utilizar a ILP, pode-se ter um
incremento na renda através das diversas atividades realizadas e
uma maior estabilidade financeira, todos obtidos através de vanta-
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Contextualizando a ILP
No Brasil a diversidade de culturas e as grandes extensões de
áreas tornam as técnicas culturais um grande desafio. A ampla diversi-
dade de ecossistemas e situações socioeconômicas que caracterizam
a agricultura brasileira demanda um tratamento especial e diferenciado
para se conseguir usar a terra com sustentabilidade, com particulari-
dades que dependem da região onde se busca uma atuação, e do tipo
de sistema agrícola e ou pecuário a ser utilizado, sendo necessário
entender todas as características do local, como riscos de geadas,
período de veranico, tipo de solo, declividade, adequando cada espé-
cie no melhor período, sempre buscando adaptação geral para que a
interação seja sinérgica entre os componentes do sistema.
Os agroecossistemas a serem utilizados como meio de pro-
dução, devem ser capazes de, concomitantemente, elevar ao máxi-
mo a produção agropecuária, mantendo a qualidade e conservação
dos recursos do sistema, sendo economicamente viável e que atenda
as demandas e necessidade da população e tradições do local.
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O componente pastagem
O componente pastagem define tanto o sucesso como o fra-
casso do sistema ILP, dependendo principalmente no manejo da in-
tensidade de pastejo e nível de adubação praticado. Várias pesquisas
relatam os benefícios da pastagem sobre o componente solo devido
a sua capacidade de produção radicular, exsudação radicular e cicla-
gem de nutrientes, melhoria na estrutura, melhorias na taxa de infil-
tração e retenção de água, redução da erosão além de outros fatores
como supressão de plantas daninhas, alta capacidade de produção
animal e retorno econômico, etc.
Neste cenário, espécies perenes de verão tem se destacado
pela sua alta capacidade de suporte (5 a 6 UA/ha/ano), capacidade
produtiva (15 a 20 mil litros/leite/ha/ano), rebrota e pastejo antecipado
na primavera e produção adentro do outono em relação às espécies
anuais, maior tolerância ao pastejo e menores riscos de investimen-
tos. Portanto, enfatiza-se que a base alimentar das propriedades na
ILP deve vir de pastagens perenes, tendo as anuais de verão como
um suporte aos vazios forrageiros de primavera e outono.
Ainda, considerando que a alimentação animal pode represen-
tar de 60 a 70% dos custos de produção, é inerente que pra ser um
bom produtor de leite é preciso ser um bom produtor de pasto. Sem
dúvida, a produção de leite a base de pasto tem sido a forma mais
eficiente para redução dos custos, para a sustentabilidade do sistema
e para a manutenção dessas famílias no meio rural de forma compet-
itiva e com geração de renda.
No entanto, em muitos casos, devido ao mau manejo, a past-
agem representa um fator de degradação do solo, seja pelas altas
intensidades de pastejo impostas, seja pela falta de cobertura do
solo, falta de reposição nutricional, desestruturação e compactação
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Referências
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Tese (Doutorado em Fitotecnia) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Que-
iroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2014. 150p.
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Eduardo S. Ribeiro
Department of Animal Biosciences, University of Guelph, Guelph, Canada
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Adriano Seddon
Alcance Rural Consultoria
Introdução:
O Compost Bedded Pack ou como ficou conhecido no Brasil,
Compost Barn, tem chamado a atenção de produtores e técnicos
como uma alternativa viável de confinamento de vacas leiteiras.
O primeiro sistema foi construído em 1986 nos EUA (Barberg et
al.,2007b),no Brasil o Compost foi introduzido em 2011. Hoje, apesar
de não haver dados oficiais no Brasil a estimativa é que mais de 300
propriedades usem o sistema.
A imensa maioria das fazendas que adotaram o sistema ti-
veram melhoras expressivas na produção e qualidade do leite. Mas o
stress térmico ainda é um grande desafio. O compost permite que a
vacas sejam resfriadas de maneira agressiva diversas vezes ao dia.
Vantagens de confinar os animais:
Conforto animal:
Fornecer aos animais condições ótimas de alojamento possibil-
itando toda expressão do potencial produtivo dos animais e ao mes-
mo tempo buscar a maior longevidade.
Por que buscar uma maior longevidade?
Na maioria das fazendas brasileiras a reposição é feita medi-
ante o descarte de um animal em péssimo estado, geralmente nos
defrontamos com um animal com graves problemas de casco, mastite
crônica ou problemas reprodutivos. Esse animal geralmente é vendi-
do para abate tendo um baixo valor residual.
Uma maior longevidade dos animais permite não só uma maior
rentabilidade sobre o investimento mas permite que as fazendas pos-
sam fazer um descarte voluntário mais adequado. Quando melhora-
mos a reprodução, diminuímos as lesões de casco e a incidência de
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Estress térmico
Apesar do grande numero de compost construídos no Brasil
um problema recorrente nas fazendas é a não instalação ou o uso
inadequado de sistemas de resfriamento.
O estresse térmico afeta o consumo, a produção de leite, di-
minui a resposta imune, piora a taxa de concepção e aumenta as
perdas embrionárias. Spain et al. (1998) demonstraram que vacas
em lactação expostas a estresse calórico reduziram o consumo em
6-16% em relação a condições de termo neutralidade. Outros estudos
relataram resultados semelhantes. Além da redução do consumo de
ração, ocorre também redução de 30 a 50% na eficiência da utilização
de energia para a produção de leite (McDowell et al. 1969). Pesquisas
que avaliaram os impactos ambientais sobre a reprodução indicaram
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Sistemas de Resfriamento:
Os sistemas de resfriamento consistem de aspersores e venti-
ladores que em ciclos alternados diminuem o stress térmico da vaca
através da evaporação da a água.
Para atingir um resultado significativo de queda de temperatura
devemos expor a vaca a este processo diversas vezes ao dia e du-
rante um período igual ou maior que 40 min por vez. Esse processo
deve ser realizado entre 5 e 8 vezes ao dia.
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Brouke et al.,2002
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Tao et al.,2011
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Conclusão:
O compost Bedded pack é um sistema viável de confinamento
de vacas leiteiras mas como qualquer outro sistema de confinamento
ele necessita de um sistema de resfriamento.
O efeito do stress térmico afeta a imunidade, eficiência ali-
mentar, produção e reprodução além disso prejudica as próximas ger-
ações diminuindo a rentabilidade do negócio.
Resfriar a vaca de maneira efetiva é uma necessidade para
qualquer exploração leiteira se manter competitiva e sustentável.
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Bibliografia
A.P.A. Monteiro, S. Tao, I.M.T. Thompson, G.E. Dahl.2016
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Barberg, A. E., M. I. Endres, J. A. Salfer, and J. K. Reneau. 2007b.Perfor-
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Fabio Lima
DVM, MS, PhD - Professor Assistente, Faculdade Medicina Veterinária,
Universidade de Illinois, Urbana-Champaign IL, EUA.
1. HIPOCALCEMIA
1.1. Definição, classificações e sintomatologia
Hipocalcemia é um distúrbio metabólico caracterizado pelo
declínio da concentração plasmática de cálcio para níveis abaixo
do necessário para manutenção de homeostases que é uma vaca
leiteira varia de 8,5 mg/dL à 10,0 mg/dL (2,1 a 2.5 mmol/L). Hipo-
calcemia pode ser classificada em: 1) hipocalcemia clínica, na qual
a sintomatologia clássica, descrita abaixo, está presente e os níveis
plasmático de cálcio são menores que 5,5 mg/dL (< 1.38 mmol/L); e
2) hipocalcemia subclínica, na qual as alterações são restritas a baixa
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2. HIPOMAGNESEMIA
2.1. Definição, classificações e sintomatologia
Hipomagnesemia é caracterizada por concentração de mag-
nésio menor que 1,70 mg/dL (0,7 mmol/L). Concentração plasmática
de magnésio reflete a diferença entre influxo e a depuração renal. A
depuração renal de magnésio é responsiva à ingestão de magné-
sio e também a paratormônio sendo concomitante com a regulação
cálcio, com maior reabsorção sob a influência de paratormônio. Sob
condições normais a absorção de magnésio é maior do que a dep-
uração, resultando em uma concentração de magnésio entre 1,95 e
2,92 mg/dL (0,8 e 1,2 mol/L). Porque hipomagnesemia não se correl-
aciona muito diretamente com sinais clínicos observáveis, Todd e co-
legas (1970) classificaram hipomagnesemia em níveis de diagnóstico
incerto (1,95 a 2,2 mg/dL) e de suspeita (1,70 a 1,95 mg/dL). Este
estado de escassez de magnésio resultando em hipomagnesemia
causa uma variedade de sintomas clínicos, tais como a diminuição da
ingestão de matéria seca, distúrbios neurológicos tais como ataxia,
e espasmos musculares tetânicos, popularmente referido como teta-
nia das pastagens. Hipomagnesemia nem sempre é associada com
convulsões e tetania. Meyer e Scholz (1972) e Allsop e Pauli (1975)
concluíram em seus estudos que a diminuição da concentração de
magnésio no fluído cefalorraquidiano é o principal fator que causa sin-
tomas clínicos pela ativação de contração não controlada do músculo
pelo sistema nervoso central.
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3. CETOSE
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sidade de Utrecht na Holanda (van der Drift, 2015) revelou que a vacas
tratadas com glicocorticoides tem maiores concentrações de glicose e
insulina no plasma, porém concentrações de ácidos graxos não-esterifi-
cados, 3-metil-histidina e hormônio do crescimento não foram afetadas.
As concentrações de histidina 3-metil plasma foram semelhantes em
ambos os grupos, sugerindo que os glicocorticoides não aumentaram
a degradação do músculo e que a aumento da glicose plasmática em
vacas tratadas com glicocorticoides não deve ser devido ao aumento
da oferta de aminoácidos glicogênicos do músculo.
Com base nos dados atuais disponíveis (Nielsen e Ingvart-
sen, 2004ç McArt et al, 2012), solução oral de 300 ml de propileno
glicol uma vez por dia durante 5 dias é um tratamento eficaz para
vacas com BHBA ≥1.2 mmol/L. Em um estudo randomizado contro-
lado em quatro rebanhos em Nova York e Wisconsin, todas as vacas
recém-paridas foram testadas, 3 vezes por semana e aquelas com
BHBA > 1,2 mmol/L foram tratados com propileno glicol ou deixada
sem tratamento. Vacas tratadas tiveram um tempo mais curto para
a cura de cetose (5 vs. 7 dias), 1,5 vezes maior probabilidade de
cura, e, em média, 0,69 kg/vaca por dia maior produção de leite, 37%
menor risco de deslocamento de abomaso, e 68% menor risco de
abate durante o início da lactação (McArt et al, 2011 e 2012). Em dois
estudo clínicos randomizados com avaliação semanal para cetose,
vacas com BHBA > 1.2 mmol/L foram tratados com 300 g/dia de pro-
pileno glicol por 3 ou 5 dias, com ou sem tratamento durante 3 dias
com injeções de vitamina B12 e fósforo (Gordon, 2013). Baseado em
cura de cetose e produção, as conclusões foram: Se BHBA ≥ 1.2, mas
< 2,4 mmol/L, trata-se com propileno glicol durante 3 dias. Se BHBA
sangue > 2,4 mmol/L, tratar com propileno glicol durante 5 dias. Se
BHBA sangue > 1,2 mmol/L e glicose < 2.2 mmol / L, também incluem
o tratamento com vitamina B12 e de fósforo durante 3 dias para am-
bos das recomendações anteriores depropileno glicol.
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Abstract
Lameness remains one of the leading causes of lost efficiency in
cattle production systems. Furthermore, losses attributed to decreased
reproductive and udder health performance are likely associated with
initial hoof health problems that are not usually considered. Hoof
care programs, involving interventions such as lameness detection,
preventive and therapeutic hoof trimming or nutritional strategies
are commonplace in well-developed dairy industries, but certainly
inconsistently applied around the globe.
The objective of this abstract is to review the current standard
hoof health programs, evaluate the background history that justifies
the basis for these programs and justify a more sophisticated approach
to maximize hoof health in dairy herds.
Current Hoof Health Programs. Lameness detection remains
one of the pending subjects in even well run dairies. Traditionally,
the prevalence of lameness has been evaluated based on visual
assessment of locomotion. Unfortunately, given its subjective nature
(Silva del Rio et al., ADSA-ASAS, 2015), the precision of lameness
detection remains conditioned to the experience of the observer
(Fabian et al, 2012) and the compliance with a systematic approach.
Lesion records have been also used to evaluate the hoof health
status in the herd, sometimes as a complementary piece of information
to locomotion assessment. Traditionally, lesion records have been
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stored in paper, with obvious limitations for their use and analysis,
or in farm softwares that, although made their management easier,
lacked standardization within and between farms. The industry has
shown however this to be an actively developing area with the surge of
multiple digital platforms serving as data recording and management
tools, mainly used by professional hoof trimmers and less frequently
used to modify farm level hoof health programs.
The reality is that about one half of the adult cows visiting the
trimming chute show some type of foot lesions in well-developed
dairy industries where the cows are mainly kept in confinement (The
Alberta Dairy Hoof Health Project, 2012). Specifically for the type of
lesions, digital dermatitis represents 50% of them. When dealing with
replacement heifers, the total percentage of animals with lesions is
certainly less (~15%), and digital dermatitis is by far the most common
lesion found (NAHMS, 2007).
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Pic A.Gomez
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Tiago Tomazi
Pós-graduandos do VNP, FMVZ-USP.
Endereço para correspondência:
Prof. Dr. Marcos Veiga dos Santos (mveiga@usp.br)
Rua Duque de Caxias Norte, 225, Campus da USP
Pirassununga, SP – CEP 13635.900 - Telefone: 019 3554 4240
RESUMO
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Introdução
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a) Vaca
O estágio de lactação, a idade e o histórico de ocorrência
de mastite clínica afetam a probabilidade de sucesso da terapia
(BARKEMA et al., 2006). Vacas mais velhas e no final de lactação
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Terapia combinada
Os antimicrobianos empregados para o tratamento de mastite
durante a lactação podem ser administrados por via sistêmica ou in-
tramamária. As principais vantagens do tratamento intramamário são
a elevada concentração da droga no leite após a infusão e o menor
uso de antimicrobiano em comparação com a administração sistêmi-
ca. No entanto, pela via intramamária, alguns antimicrobianos podem
não penetrar em regiões mais profundas do úbere (PYORALA, 2009).
Para a administração por via sistêmica, é necessário que o antimicro-
biano se difunda passivamente do sangue para a glândula mamária,
atue na presença de leite e de debris inflamatórios e mantenha con-
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Terapia estendida
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