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NATAL – RN
2017.01
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. DEFINIÇÃO
Superestrutura;
Mesoestrutura;
Infraestrutura.
Figura 1 - Elementos constituintes das pontes.
Material da Superestrutura:
- Madeira;
- Alvenaria;
- Concreto simples;
- Concreto armado;
- Concreto protendido;
- Aço;
- Mista (aço e concreto).
Comprimento:
- Galerias (de 2 a 3 metros);
- Pontilhões (de 3 a 10 metros);
- Pontes (acima de 10 metros).
Natureza do Tráfego:
- Rodoviárias;
- Ferroviárias;
- Passarelas (pontes para pedestres);
- Utilitárias (aquedutos);
- Mistas (rodo-ferroviária).
Desenvolvimento Planimétrico:
- Retas: ortogonais ou esconsas;
- Curvas.
Desenvolvimento Altimétrico:
- Retas: horizontal ou em rampa;
- Curvas: tabuleiro convexo ou côncavo.
Seção Transversal
- Ponte de laje (maciça, vazada);
- Ponte de viga (seção T, seção celular, treliça).
Posição do Tabuleiro:
- Ponte com tabuleiro superior;
- Ponte com tabuleiro intermediário;
- Ponte com tabuleiro inferior.
Processo de execução:
- Construção com concreto moldado no local;
- Construção com elementos pré-moldados;
- Construção com balanços sucessivos;
- Construção com deslocamentos progressivos.
Elementos da Superestrutura
Lajes do tabuleiro;
Vigamento do tabuleiro;
Passeios de pedestres, guarda-corpos e barreiras;
Cortinas e alas;
Placa de transição;
Juntas de dilatação;
Sistema de drenagem;
Pista de rolamento dos veículos.
Elementos da mesoestrutura
Pilares;
Travessas;
Aparelhos de apoio;
Vigas de contraventamento.
Elementos da infraestrutura
Fundações superficiais
As fundações superficiais ou diretas são utilizadas quando o solo de
boa qualidade é encontrado a pequena profundidade. Dividem-se em dois
tipos:
Blocos;
Sapatas.
· Isolada
· Corrida.
·
· Fonte: Próprio autor.
·
Fundações profundas
Estacas;
As estacas podem ser:
· Concreto: podem ser pré-moldadas ou moldadas no local;
· Aço: são formadas por perfis laminados, simples ou compostos;
· Madeira: são formadas por peças roliças, sendo geralmente de
eucalipto, aroeira ou ipê.
Tubulões.
Os tubulões são constituídos das seguintes partes
· camisa – de aço ou de concreto pré-moldado;
· fuste – executado no local;
· base – alargada ou não.
𝑇𝑑 = 𝑁 tan ∅
Onde:
𝑇𝑑 – Resistência ao deslizamento;
𝑁 – Força Normal;
∅ – Ângulo de atrito.
𝜏 = 𝜎 tan ∅
Onde:
𝜏 – Tensão cisalhante;
𝜎 – Tensão normal.
𝑐 = 10 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇
Onde:
𝑐 – coesão do solo (𝐾𝑃𝑎);
𝑁𝑆𝑃𝑇 – Índice de resistência á penetração.
5. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA EM PONTES
𝑃𝑟
𝐾 = = 𝑛 𝑍
𝑦
Onde:
𝑛 - é o coeficiente de reação horizontal.
𝑃𝑟
𝐾 = = 𝑐𝑡𝑒.
𝑦
𝐾 = 𝐾 𝐵
𝑑𝑦
𝑆= (𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜)
𝑑𝑧
𝑑2 𝑦
𝑀 = 𝐸𝐼 2 (𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐹𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟)
𝑑𝑧
𝑑3 𝑦
𝑄 = 𝐸𝐼 (𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑑𝑧 3
𝑑4 𝑦
𝑃 = 𝐸𝐼 4 (𝑅𝑒𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎)
𝑑𝑧
Onde:
𝑝 – reação do solo;
𝑦 – deslocamento horizontal;
𝐸𝐼 – rigidez à flexão da estaca;
𝑧 – profundidade a partir da superfície e;
𝐾 – módulo de reação horizontal do solo.
𝑑 4 𝑦 𝑛 𝑧
𝐸𝑝 𝐼 + 𝐵𝑦 = 0
𝑑4 𝑧 𝐵
5 𝐸𝑃 𝐼 5 𝐸𝑝 𝐼
𝑇= =
𝑛 𝑚 𝐵
Onde:
𝐻𝑇 3
𝑦𝑜 = 2,4
𝐸𝐼
𝐿
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 0,79𝐻𝑇 (𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑖𝑠, ≥ 4)
𝑇
𝐿
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 0,25𝐻𝑇 (𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑟í𝑔𝑖𝑑𝑎, < 1,5)
𝑇
Figura 7 - Método de Miche (1930): estaca vertical submetida a uma força horizontal aplicada
no topo, coincidente com a superfície do terreno.
𝑦 = 𝑦𝐻 + 𝑦𝑀
5 𝐸𝐼
𝑇=
𝑛
𝑃𝐻 𝑇 3 𝑦 𝑀𝑜 𝑇 2 𝑦
𝑦= 𝐶 + 𝐶
𝑒𝑖 𝑃 𝐸𝐼 𝑀
Onde:
𝐸𝐼 - é a rigidez à flexão da estaca;
𝑦 𝑦
𝐶𝑃 e 𝐶𝑀 - são coeficientes adimensionais para os deslocamentos
devidos à aplicação de carga lateral e do momento aplicado.
Rotação 𝑆 :
𝑃𝐻 𝑇 2 𝑆 𝑀𝑜 𝑇 𝑆
𝑆 = 𝑆𝑃 + 𝑆𝑀 = 𝐶 + 𝐶
𝐸𝐼 𝑃 𝐸𝐼 𝑀
Momento Fletor 𝑀 :
𝑀 = 𝑀𝑃 + 𝑀𝑀 = 𝑃𝐻 𝑇𝐶𝑃𝑀 + 𝑀𝑜 𝑇𝐶𝑃𝑀
Esforço Cortante 𝑄 :
𝑀𝑜 𝑄
𝑄 = 𝑄𝑃 + 𝑄𝑜 = 𝑃𝐻 𝐶𝑃𝑄 + 𝐶
𝑇 𝑀
𝑀𝑜 𝑃
𝑃 = 𝑃𝑃 + 𝑃𝑀 = 𝑃𝐻 𝐶𝑃𝑃 + 𝐶
𝑇2 𝑀
Tabela 10 – Valores de 𝑛 𝑖
Onde:
𝐴" - fator que leva em conta o tipo de carregamento:
- cíclico: 𝐴′′ = 0,9
- estático: 𝐴′′ = (3,0 − 0,8. 𝑧/𝐵) ≥ 0,9
𝑝𝑢 - capacidade de carga do solo na profundidade 𝑍, determinado pelo menor
dos dois valores fornecidos pelas equações:
𝑝𝑢𝑠 = 𝐶1 𝑥 + 𝐶2 𝐷 𝑦′𝑥
𝑝𝑢𝑑 = 𝐶3 𝐷𝑦′𝑥
Figura 10 – Valores de 𝐶1 a 𝐶3
Fonte: Google.
EXEMPLO DE CÁLCULO
𝑝𝑢𝑠 = 𝐶1 𝑥 + 𝐶2 𝐷 𝑦′𝑥
𝑝𝑢𝑑 = 𝐶3 𝐷𝑦′𝑥
Onde Pu será o menor valor entre Pus e Pud.
Logo:
𝑝𝑢𝑠 = 𝐶1 𝑥 + 𝐶2 𝐷 𝑦′𝑥
𝑝𝑢𝑠 = 1,2 ∙ 2,0 + 2 ∙ 0,6 ∙ 18 ∙ 2,0
𝑝𝑢𝑠 = 129,6 𝐾𝑁
𝑝𝑢𝑑 = 𝐶3 𝐷𝑦′𝑥
𝑝𝑢𝑑 = 18 ∙ 0,6 ∙ 18 ∙ 2
𝑝𝑢𝑑 = 388,8 𝐾𝑁
Então: 𝑃𝑢 = 129,6 𝐾𝑁
𝑛 𝑥
𝑃(𝑦) = 𝐴" ∙ 𝑝𝑢 𝑡𝑎𝑛 𝑦
𝐴"𝑝𝑢
Como a estaca é circular 𝐴” é 0,9 e 𝑛 é obtido pelo ângulo de atrito e
consultado na figura 11.