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REVISÃO...........................................................................................................fl.13
2
RURAL...............................................................................................................fl.16
TEMPO DE SERVIÇO.......................................................................................fl.19
2. PROCESSUAL CIVIL
COISA JULGADA..............................................................................................fl.21
EXECUÇÃO.......................................................................................................fl.22
3
2.3. EXECUÇÃO. CONCORDÂNCIA DO EXEQUENTE COM OS CÁLCULOS.
PRECATÓRIO PAGO. PRECLUSÃO. RETIFICAÇÃO OBRIGAÇÃO DE
FAZER.
EXTRA-PETITA................................................................................................fl.23
INSTÂNCIAS (COMUNICAÇÃO).......................................................................fl.23
MULTA..................................................................................................................fl.24
PRECLUSÃO......................................................................................................fl.24
PRESCRIÇÃO...................................................................................................fl.25
RESCISÓRIA.............................................................................................................fl.26
RESPONSABILIDADE CIVIL................................................................................fl.26
4
2.12. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ABSOLVIÇÃO EM
PROCESSO CRIMINAL. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
INDEPENDÊNCIA ENTRE AS ESFERAS. SENTENÇA MANTIDA.
ACÓRDÃOS:
1. PREVIDENCIÁRIO
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(TJPE, 2ª Câmara de Direito Público, Relator Desembargador Francisco José
dos Anjos Bandeira de Mello, Apelação 267421-9, processo 0030828-
21.2006.8.17.0001, julgado em 30.08.2012)
6
não demonstração de que seria incapaz para o trabalho e para vida independente.
2. O art. 20 da Lei nº 8.742/93 assegura à pessoa portadora de deficiência, que
comprove não possuir meios de prover a sua própria manutenção e nem de tê-la
provida por sua família, o benefício mensal de um salário mínimo. 3. Considera-
se, a teor dos §§ 2º e 3º do referido diploma legal, pessoa deficiente aquela
incapacitada para a vida independente e para o trabalho, bem como incapaz de
prover a subsistência, a família cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ do
salário mínimo. 4. A perícia a que foi submetida a demandante não comprovou a
incapacidade para o trabalho e para a vida indempendente, conforme laudo: “A
promovente é portadora de escoliose compensatória com lombalgia crônica da
coluna vertebral, e sequela de fratura do fêmur esquerdo, com limitação
funcional de grau leve da coluna vertebral e marcha claudicante, que não a
incapacita para o exercício das atividades de trabalho, e não necessita de auxílio
de terceiros para as atividades de vida diária.” 5. Portanto, de acordo com os
dispositivos legais mencionados, para auferir o referido benefício assistencial é
necessário a demonstração concomitante, tanto da hipossuficiência quanto da
incapacidade para o trabalho e para a vida independente, este último, não
comprovado pela promovente. Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal José
Maria Lucena , AC 543502- PB, processo nº 0002867-10.2009.4.05.8201,
publicado em 20/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/200982010028676_20120817_4685677.
pdf
7
custas processuais e honorários advocatícios, nos termos em que estabelecidos
no juízo singular. - Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Edilson
Nobre , AC 544556 PE, processo nº 0007139-07.2010.4.05.8300, publicado
em 27/09/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00071390720104058300_20120823_474
4359.pdf
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(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal Manoel
Erhardt, AC 544426- PE, processo nº 0010498-91.2012.4.05.8300, publicado
em 17/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00104989120124058300_20120816_47382
15.pdf
1.10. EMENTA: Previdenciário. Pensão por morte. Menor designada. Data do óbito
anterior a Lei nº 9.032/95. Inexistência de direito adquirido. Apelo improvido.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Lázaro
Guimarães, AC 538767-PB, processo nº 0001282-53.2012.4.05.9999,
publicado em 17/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00012825320124059999_20120816_452
4869.pdf
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1.11. EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. COMPANHEIRA.
INEXISTÊNCIA DE QUALQUER INÍCIO DE PROVA MATERIAL IDÔNEO
DA ALEGADA UNIÃO ESTÁVEL COM O DE CUJUS. NÃO
DEMONSTRADA SEQUER A EXISTÊNCIA DE RELACIONAMENTO
AMOROSO. NÃO CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. - A Carta Federal
reconhece a união estável entre pessoas de sexos opostos, como entidade
familiar, e assegura a percepção de pensão à companheira. Destarte, tal direito,
não deve ficar à mercê de burocrática prova da dependência econômica do
cônjuge, que, in casu, é presumida. - A autora não trouxe aos autos qualquer
início de prova material da alegada união estável com o falecido, à data do óbito,
pois o fato de constar como sua dependente em um cartão de crédito; ou,
ocasionalmente, aparecerem juntos em fotografias; ou, ainda, ter acompanhado o
segurado durante o seu internamento hospitalar e, até mesmo, ter declarado seu
óbito e providenciado o sepultamento, não têm o condão de comprovar, sequer,
a existência de um relacionamento amoroso, menos ainda, de uma convivência
marital pública e notória, de mais de cinco anos.- Ademais, afigura-se natural a
ocorrência de algumas atitudes afetivas da postulante para com o finado, sem
que implique em um envolvimento amoroso, visto que possui vínculo de
amizade com a família do de cujus, consoante ela própria afirmou em seu
depoimento. - A escritura pública apresentada não se presta à demonstração da
efetiva convivência familiar entre a autora e o extinto, porquanto foi
confeccionada após o falecimento do suposto convivente, com base nas
declarações particulares e unilaterais dos irmãos deste, as quais só obrigam os
respectivos declarantes e só provam a declaração, e, não, o fato declarado, nos
termos do art. 368 do CPC, confirmando a existência da amizade da postulante
com a família do ex-segurado, como também o intento de formar prova para a
obtenção do benefício.- Assim, ante a inexistência de comprovação da alegada
união estável com o extinto segurado, tem-se que não possui a autora o direito à
concessão da pensão por morte pleiteada.- Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Edilson
Nobre Junior, AC 544559-SE, processo nº 0000077-52.2011.4.05.8502,
publicado em 24/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00000775220114058502_20120823_474
4421.pdf
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para filhos havidos com a autora, e não para ela, de fato ainda com ela
convivesse, pois, se tal fosse verdade, não haveria razão para os alimentos. Não
há como admitir que ele, com essa idade e com a saúde já fragilizada, conforme
se pode aferir dos depoimentos, fizesse deslocamentos constantes e duradouros
entre Fortaleza e Canindé para atender a duas companheiras”. 4. Ante a
ausência de provas, constata-se que não ficou comprovada a manutenção dos
vínculos familiares e afetivos após a separação até o evento morte. Deste modo,
não demonstrada a convivência more uxório, a dependência econômica da
apelante em relação ao segurado não é presumida, devendo, pelo contrário, ser
demonstrada, não sendo possível, sem tal comprovação, a concessão da pensão e
o respectivo rateio. 5. Quanto à alegação da parte autora de que dependia
economicamente do falecido, verifica-se que não há, nos autos, qualquer
documento que comprove tal afirmação. Observa-se também que a apelante não
se enquadra nos termos dos arts. 76, § 2º e 77 c/c o art. 16, I e § 4º, todos da Lei
nº. 8.213/91, pois não conseguiu demonstrar que recebia pensão alimentícia do
falecido, fato que ensejaria o rateio do benefício em comento. 6. Apelação
improvida.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Rubens
Canuto, AC 543900 CE, processo nº 0001649-27.2007.4.05.8100, publicado
em 24/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/200781000016496_20120823_4707185.
pdf
11
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Walter
Nunes da Silva Junior, AC 544065 PB, processo nº 0003123-
19.2010.4.05.8200, publicado em 17/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00031231920104058200_20120816_471
6275.pdf
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duradouro entre ambos, visto que possuíam três filhas em comum, restava
evidente que a relação foi rompida, diante da decisão judicial, datada de
13/02/1990, determinando o desconto na folha de pagamento do ex-servidor de
pensão alimentícia equivalente a 30% dos seus vencimentos, em favor das filhas
menores, a ser entregue à postulante, cuja ordem vigorou até a data do
passamento do segurado, consoante se vê da inclusão da autora como
beneficiária de pensão alimentícia na ultima declaração do imposto de renda do
de cujus, referente ao exercício do ano do seu falecimento (1996). - Porém, em
02/07/2008, após o atingimento da maioridade das suas filhas benefíciárias da
pensão em comento, a autora protocolou pedido de revisão do processo
administrativo que indeferiu o seu pedido de inclusão como dependente do ex-
servidor, quando lhe foi informada a necessidade de apresentar mais elementos
que comprovassem a convivência entre ela e o ex-segurado. Somente então, com
base nos novos documentos acostados, entendeu a Procuradoria Federal
Especializada da autarquia ré existir provas suficientes para a caracterização da
qualidade de companheira da requerente, passando ela a ratear a pensão com a
outra companheira já habilitada. - Logo, à vista de que o benefício somente foi
concedido mediante os documentos apresentados em julho/2008, não há que se
cogitar em direito a parcelas retroativas a esta data, afigurando-se desnecessária
a discussão acerca da incidência, ou não, da prescrição quinquenal, em face da
alegada inexistência de comunicação à requerente da decisão administrativa que
indeferiu o benefício em relação a sua pessoa, quando do pedido administrativo,
de 18/11/1996. - Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Edilson
Nobre, AC 545872 - AL, processo nº 0006152-61.2011.4.05.8000, publicado
em 05/09/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/09/00061526120114058000_20120904_479
0274.pdf
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da Emenda Constitucional n.º 20/1998 e do art. 5º da Emenda Constitucional n.º
41/2003 aos benefícios previdenciários limitados a teto do regime geral de
previdência estabelecido antes da vigência dessas normas, de modo a que
passem a observar o novo teto constitucional". - Na hipótese versada nos autos,
tendo em vista o benefício do particular não ter sofrido a limitação do teto do
salário-de-benefício no momento de sua concessão, não merece acolhimento a
sua pretensão de revisar seus proventos mensais (renda mensal) para adequa-los
aos novos tetos previstos pelas EC n.º 20/1998 e 41/2003.
- Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Rubens
Canuto, AC 544622 PE , processo nº 0018483-48.2011.4.05.8300,
publicado em 17/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00184834820114058300_20120816_474
7900.pdf
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suficientes ao deslinde da lide, tais como a Carta de Concessão e Planilha de
Concessão do Benefício. 6. Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Rubens
Canuto, AC545037/PE, processo nº 00176433820114058300, publicado em
23/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00176433820114058300_20120823_477
0858.pdf
15
(TRF5ª Região, Primeira Turma Turma, Relator Desembargador Federal
José Maria de Oliveira AC 541086 SE, processo nº 0000308-
79.2011.4.05.8502, publicado em 31/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00003087920114058502_20120830_459
3150.pdf
16
(TRF5ª Região, Segunda Turma, Relator Desembargador Federal Walter
Nunes AC 545009 PB, processo nº 0003229-45.2012.4.05.9999, publicado
em 17/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00032294520124059999_20120816_476
9962.pdf
17
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal José
Maria Lucena, AC 543773 SE, processo nº 0002811-10.2012.4.05.9999,
publicado em 20/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00028111020124059999_20120817_470
0784.pdf
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do(s) fato(s) que se desejou provar (o nascimento do filho da Autora, relevante
para o deferimento do benefício postulado), o que autoriza a que se presuma que
as referidas provas tenham sido produzidas, tão somente, para a obtenção do
benefício pretendido. Depoimentos colhidos em audiência, 7. que contraditaram
as alegações acerca do labor agrícola, no período mencionado nos autos.
Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Terceira Turma, Relator Desembargador Federal Geraldo
Apoliano AC 521582 -PB , processo nº 0002150-65.2011.4.05.9999,
publicado em 27/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00021506520114059999_20120824_403
0859.pdf
19
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/200581000050951_20120817_3037492.
pdf
20
atividade de engenheiro civil no setor da divisão de engenharia do Banco do
Estado do Ceará - BEC, com desvio de função, consoante se observa da CTPS
(v. fl. 24). 2. Sobressai manifesta, dos autos, a necessidade de dilação probatória
incompatível com a via estreita do mandamus. 3. Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Terceira Turma, Relator Desembargador Federal Cíntia
Menezes AC 522957 CE , processo nº 0006132-95.2010.4.05.8100,
publicado em 04/09/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/09/00061329520104058100_20120903_407
5325.pdf
2. PROCESSO CIVIL:
21
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/09/00110617420104058100_20120903_428
5456.pdf
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obrigação de fazer, tendo em vista que a RMI não fora revisada como deveria.6.
Ademais, o fato de algumas manifestações processuais mencionadas na decisão
não terem sido acostadas aos autos do recurso (como as petições de fls. 270/271,
278 e 359/363 dos autos principais) prejudicou a verificação das alegações do
recorrente, o que, nesse caso, também recomenda a manutenção do decisum
impugnado, até porque competiria ao agravante instruir o recurso com outras
peças, ainda que não obrigatórias, que fossem úteis à correta compreensão da
questão a ser dirimida.7. Por fim, a decisão agravada não determina o
pagamento administrativo de valores sujeitos a precatório, como alegado, mas
apenas faculta ao INSS comprovar eventual pagamento administrativo das
diferenças devidas.8. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal Francisco
Cavalcanti, AGTR 125355 CE, processo nº 0006363-07.2012.4.05.0000,
publicado em 10/09/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/09/00063630720124050000_20120906_463
2022.pdf
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improcedente diante da ausência de provas. A sentença não vincula este Juízo,
visto que não foi reconhecida, categoricamente, a inexistência material do fato
(art. 66 do CPP). 3. O autor alega que esteve vinculado ao Sindicato dos
Estivadores do Estado de Alagoas como trabalhador avulso, no período de
03/01/1971 a 12/11/1994. A partir de novembro de 1994 passou à condição de
associado, até o dia 31/8/1997, totalizando 26 anos, 7 meses e 29 dias de
serviço. Afirma que o trabalho foi exercido a bordo de navios, com exposição a
diversos agentes nocivos (gasolina, gás inflamável, enxofre etc.), motivo por que
também busca o reconhecimento das condições especiais. 4. A documentação
anexada não infirma as razões apontadas no Relatório de Diligência Fiscal,
emitido pela Delegacia da Receita Previdenciária. “... Há fortes evidências de
que as remunerações relativas a diversos períodos foram preenchidas de uma só
vez para várias competências, com a mesma caneta e caligrafia e desprovidas de
quaisquer características de época, o que as torna inidôneas por não
apresentarem mínimos indícios de serem contemporâneas ao suposto exercício
da atividade de estivador. A Ficha de Inscrição na entidade carece das
informações mínimas, inclusive a data de admissão. 5. “Não é possível admitir-
se que um integrante da força supletiva do Sindicato tenha prestado serviços de
forma ininterrupta durante todo esse período, ou seja, de 03.02.1971 a
31.08.1997, pelo fato de serem trabalhadores ocasionais, convocados para
atender demandas sazonais, quando do aumento do trabalho portuário.” 6. Uma
vez que não foi comprovado o vínculo laboral com o Sindicato dos Estivadores
no Estado de Alagoas, impõe-se a reforma da sentença, cassando-se a tutela
antecipada concedida em 06/4/2011. 7. Provimento da apelação.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal Francisco
Cavalcanti, AC 544857 AL , processo nº 0001504-38.2011.4.05.8000,
publicado em 10/09/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/09/00015043820114058000_20120906_476
4912.pdf
24
CÁLCULO. IMPOSSIBILIDADE. CONFIGURAÇÃO DA PRECLUSÃO.
EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA. IMPROVIMENTO. 1. Após a
concordância dos cálculos apresentados em juízo, estes foram homologados,
havendo o decurso do prazo sem que as partes apresentassem manifestação em
contrário. Em sequência, foi expedido o precatório/RPV e realizado o depósito.
2. A partir do momento em que o causídico postulou o pagamento de honorários
incidentes sobre as parcelas pagas na via administrativa, o fez tardiamente e não
no momento oportuno. Portanto, inexiste a possibilidade de se requerer a
complementação do valor de honorários advocatícios após o pagamento do
precatório, em virtude da ocorrência da preclusão lógica e da coisa julgada.
Precedente desta Turma. 3. Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador Federal Edilson
Pereira Nobre Júnior, AC 544711-CE, processo nº 0019330-98.1993.4.05.8100,
publicado em 17/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00193309819934058100_20120816_475
6250.pdf
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ora reclamado. Precedente desta Corte Regional. 4. Apelação a que se nega
provimento.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador Federal Francisco
Cavalcanti, AC 544634-PB, processo nº 0001650-92.2010.4.05.8201,
publicado em 10/09/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/09/00016509220104058201_20120906_474
8394.pdf
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presente demanda cinge-se em saber se o autor, ora apelante, deverá receber
indenização pelos danos morais que alega ter suportado em virtude da acusação
de prática de estelionato para a obtenção de benefício previdenciário, que
culminou com o seu indiciamento pela Polícia Federal, e subseqüente Ação
Penal proposta pelo MPF, sendo o autor, ao fim, absolvido das acusações, nos
termos do art. 386, III, do Código de Processo Penal. 2. O nosso ordenamento
jurídico adota a independência entre as responsabilidades civil, criminal e
administrativa. Somente haverá vinculação no âmbito civil em relação ao
conteúdo da decisão na esfera criminal quando reconhecida a inexistência
material do fato ou a negativa da autoria, o que, in casu, não ocorreu. 3. O INSS,
autarquia previdenciária federal, no exercício de suas atribuições, deve
promover a revisão dos benefícios previdenciários concedidos, para fins de
verificar a regularidade de sua concessão, possíveis indícios de fraude, adotar as
medidas legais cabíveis à solução do impasse, com a notificação do beneficiário
para que preste os pertinentes esclarecimentos e, se necessário proceder a
pertinente comunicação à Polícia Federal e ao órgão ministerial para apuração
de responsabilidades. 4. “O mero dissabor não pode ser alçado ao patamar do
dano moral, mas somente aquela agressão que exacerba a naturalidade dos fatos
da vida, causando fundadas aflições ou angústias no espírito de quem ela se
dirige” (REsp 898.005/RN, Rel. Ministro Cesar Asfor Rocha, Quarta Turma,
julgado em 19/06/2007, DJ 06/08/2007 p. 528). 5. Apelação improvida.
(TRF5ª Região, Primeira Turma, Relator Desembargador(a) Federal
convocado(a) Francisco Cavalcanti, AC516808-AL, processo nº
200980000037111, publicado em 13/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/200980000037111_20120810_3912054.
pdf
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(TRF5ª Região, Quarta Turma, Relator Desembargador(a) Federal
Margarida Cantarelli, AC 545045 PB, processo nº 0000067-
41.2011.4.05.8200, publicado em 24/08/2012).
Disponível em:
http://www.trf5.jus.br/archive/2012/08/00000674120114058200_20120823_477
0875.pdf
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