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>A propriedade liberta o homem.

>Tudo que o homem busca deve estar ordenado, em �ltima


est�ncia, a Deus.

O Principal problema do capitalismo moderno � a sua


dissocia��o absoluta com a moral e a cultura. N�o obedece
qualquer princ�pio transcendental de bem ou justi�a mas cr�
firmemente que o mercado auto-gestion�rio s� pode produzir
o bem-estar comum. O mercado, fruto da vontade e da a��o humana,
se torna o auto-regulador de si mesmo previnindo-se de qualquer
pecado ou m�cula.

Tal premissa � de um ing�nuidade desprez�vel. O homem


� um ser imperfeito e repleto de defeitos; seus desejos
muitas vezes sacrificam o bem alheio e o seu pr�prio
tendo em vista a inclina��o humana de busca incess�vel
de prazeres imediatos.

A competi��o tendo em vista o lucro n�o produz necess�ria-


mente benef�cios a toda uma coletividade. A gan�ncia humana
pode muitas vezes achar justificativas escusas para a explo-
ra��o do outro em prol da prosperidade do agente econ�mico.

A Competi��o pode estimular produtores a buscar meios mais


eficientes de produ��o, abaixar artificialmente os pre�os,
produzir produtos com melhor qualidade. Mas pode igualmente
servir para diminuir o sal�rio dos empregados, enganar
consumidores com produtos de m� qualidade, empurrar as industrias
para a produ��o de produtos vagabundos e de baixa durabilidade que
causam danos ao meio-ambiente.

A busca pelo lucro n�o � a causa de toda a��o humana no campo


econ�mico. N�o � desejo onipresenta no cora��o dos homens a
busca por ganhos cada vez maiores, ainda mais nas sociedades
que antecedem a nossa.

Os grandes donos do capital possuem poder econ�mico muito superior


ao da grande massa de trabalhadores. O que ocorre na China
� exemplo disso. Podem exercer press�es nos governos e inclusive
gerar mudan�as sociais e culturais que potencialize seus lucros.

Os cart�is e monop�lios s�o realidade consider�veis e podem deses-


tabilizar toda uma economia e sua liberdade.

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