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TECNOLOGIA

Putin se oferece para lançar


foguetes da base de Alcântara
22/06/2017

Presidente russo manifestou interesse em ajudar o Brasil a desenvolver seu


lançador de satélites; Brasil e Rússia anunciaram acordo para tentar alinhar
objetivos de política externa

EDIÇÃO DE HOJE

Vladimir Putin (à esq.) e Michel Temer se cumprimentam no Kremlin, em Moscou (Foto:


Reuters)

MOSCOU - Em encontro com Michel Temer, no Kremlin, em Moscou, ontem, o


presidente russo Vladimir Putin se ofereceu para lançar foguetes da base de
Alcântara (MA) e ajudar o Brasil a desenvolver seu lançador de satélites, programa Bicho Terra e Gabriel Melônio animam a Feirinha
neste domingo
que rasteja desde 2003. Temer, por sua vez, se disse interessado em ampliar testes
do sistema Glonass, o GPS russo, que tem quatro bases no Brasil. “Queremos

últimas
novas alianças tecnológicas”, afirmou Putin.

Na ocasião, os dois assinaram declaração conjunta chamada “Diálogo estratégico”,


na qual defendem o combate ao aquecimento global como “inadiável” e a solução
de dois Estados para o conflito entre Israel e Palestina –para ficar em dois
exemplos de antagonismo aTrump. “O Brasil é um parceiro chave da Rússia”,
reafirmou o russo, enfatizando os “aspectos econômicos" da relação entre os VEJA MAIS

países.

No campo econômico, foram assinados atos concretos que visam melhorar a


corrente de comércio entre os países, que está em irrisórios US$ 4,3 bilhões anuais
(R$ 14,25 bi). Não houve nenhum ato concreto, além de conversas conjuntas, sobre
o principal produto que Brasil exporta para a Rússia, carne bovina. “Após uma
queda no ano passado, as trocas comerciais estão crescendo”, afirmou Putin, que
citou interesse energético das gigantes Rosneft (petróleo) e Gazprom (gás).
“Renovamos a parceria estratégica”, disse Temer, que, como seria previsível, não
citou suas dificuldades internas em declaração à imprensa. Ao contrário, exaltou
“o compromisso do governo com a agenda de reformas”, ignorando a derrota de
terça, 20, na tramitação da reforma trabalhista. “Tal como Russia, o Brasil voltou
a crescer”, disse – ambos os países tentam deixar recessões.

No campo externo, não que sejam posições políticas novas para os dois países,
mas inédito é o contexto político americano e a declaração conjunta em si. O
isolacionismo de Trump é atacado de forma indireta, com a exortação do sistema
multilateral e das instituições internacionais.

Conflitos

A resolução de conflitos por meio de organismos como a ONU é considerada


“imperativa” na declaração, em oposição ao unilateralismo bélico de Trump, já
demonstrado na Síria e Afeganistão.
+ lidas
Os países também concordaram com o processo de tentativa de solução da guerra
civil síria largamente comandado pelo Kremlin, com aval da ONU. O apoio
brasileiro já existia, mas foi formalizado e ocorre numa semana em que a Rússia
anunciou a virtual criação de uma zona de exclusão aérea no país árabe, onde atua
em favor da ditadura local desde 2015, ameaçando abater aviões americanos.

"Defendemos uma segurança igual, e não dividida, para todos", afirmou Putin.

Os russos novamente manifestaram apoio à entrada do Brasil num Conselho de


Segurança reformado, o que até aqui não significou políticas objetivas.

Não deixou de ser irônico o pedido de esforço mútuo no combate à corrupção, dada
a avalanche de denúncias contra Temer e seu governo e os recentes protestos em
massa contra Putin na Rússia, por esse exato motivo.

Nuclear

Os russos se comprometeram a negociar cooperação tecnológica na área nuclear, nas redes


visando fazer um depósito decrementos radioativos da usina de Angra 3, Facebook Twitter Instagram
paralisada no escopo dos escândalos apurados pela Operação Lava Jato, e eventual
instalação de novas unidades no Brasil. Jornal O Estado do Maranhão

Embora não fabriquem mais reatores do modelo que explodiu em Tchernobil


(então na União Soviética, hoje Ucrânia) em 1986, os russos têm tido sucesso
limitado em exportar essa capacidade técnica.

Antes

Mais cedo, Temer encontrou-se com o premiê Dmitri Medvedev, que sugeriu a
troca do dólar pelas moedas nacionais nas negociações entre os países. A medida é
improvável, contudo.

Putin foi convidado a visitar o Brasil, o que aceitou. A data poderá ser em 2018. E
Temer repetiu a história de que gostaria de ver uma final entre Brasil e Russia na
Copa a ser realizada no país em 2018.

Ao lado de Putin, Temer disse que a Rússia está no "nosso próprio panorama
cultural", na forma da presença do escritor FiodorDostóievski e do compositor

serviços
PiotrTchaikovski.

QUADRO

Os presidentes assinaram cinco atos em seu encontro. Três são sobre economia:

1 - Instalar mecanismos de intercâmbio alfandegário para desburocratizar o


processo de liberação prévia de envios de carga.

2 - Programa de estímulo a investimentos mútuos.


3 - Intercâmbio de dados sobre sistemas alfandegários entre o Brasil e a União
Euro-asiática, bloco de seis países liderado pela Rússia.

Outros dois são políticos:

1 - Implantação de um processo de consultas políticas permanentes entre ambos


os governos, criando um grupo de trabalho para isso.

2 - Estabelecimento de uma agenda comum de política externa, a ser defendida em


fóruns como a ONU e o Brics, bloco integrado pelos dois países.

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