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DILATOMETRIA

Professor Charles Turuda


DILATAÇÃO TÉRMICA

 Temperatura é uma medida da agitação das


partículas que constituem a matéria.

 Na maioria dos casos, uma maior agitação leva


a uma maior separação entre as partículas.

 Isso explica porque os corpos dilatam.


DILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO TÉRMICA
COMPARAÇÃO ENTRE OS ESTADOS FÍSICOS

Comparando-se a dilatação em diferentes


estados físicos, em geral ocorre o seguinte:

Sólido < Líquido < Gasoso

Ou seja, no estado gasoso a substância sofre


maior dilatação térmica do que no estado líquido
ou sólido.
COMPARAÇÃO ENTRE OS ESTADOS FÍSICOS

Também é verdade que, em geral:

Volume no estado sólido < Volume no estado líquido

Volume no estado líquido < Volume no estado gasoso


CASO ESPECIAL: ÁGUA

Necessário chamar a sua atenção para o fato de


a água ser uma exceção!

O volume de gelo a 0 oC é maior do que o volume


de água a 0 oC.

A explicação para isso é a existência de pontes


de hidrogênio.
CASO ESPECIAL: ÁGUA
CASO ESPECIAL: ÁGUA
TIPOS DE DILATAÇÃO

 Dilatação linear (∆L).

 Dilatação superficial (∆A).

 Dilatação volumétrica (∆V).


TIPOS DE DILATAÇÃO
FATORES QUE INFLUEM NA DILATAÇÃO

 Material (α, β, γ).

 Tamanho inicial (Li, Ai, Vi).

 Variação de temperatura (∆T).


FATOR: MATERIAL
Substância α (10-6 °C-1)
gelo 51
chumbo 29
alumínio 24
latão 19
cobre 17
concreto 12
aço 11
vidro comum 9,0
vidro pirex 1,2
invar (liga de níquel e aço) 0,70
Valores obtidos à temperatura ambiente (±20 °C), exceto para o gelo.
FÓRMULAS

∆L = α.Li. ∆T
∆A = β. Ai. ∆T
∆V = γ.Vi. ∆T
FATORES QUE INFLUEM NA DILATAÇÃO

 Material (α, β, γ).

 Tamanho inicial (Li, Ai, Vi).

 Variação de temperatura (∆T).


FÓRMULA SECUNDÁRIA

∆L = α.Li.∆T
FÓRMULA SECUNDÁRIA

∆L = α.Li.∆T
Lf – Li = α.Li.∆T
FÓRMULA SECUNDÁRIA

∆L = α.Li.∆T
Lf – Li = α.Li.∆T
Lf = Li + α.Li.∆T
FÓRMULA SECUNDÁRIA

∆L = α.Li.∆T
Lf – Li = α.Li.∆T
Lf = Li + α.Li.∆T
Lf = Li (1 + α.∆T)
FÓRMULAS SECUNDÁRIAS

Lf = Li.(1 + α.∆T)
Af = Ai.(1 + β.∆T)
Vf = Vi.(1 + γ.∆T)
RELAÇÃO ENTRE COEFICIENTES

  
 
1 2 3
ANEL DE GRAVESANDE

Diâmetros de orifícios
dilatam como se
fossem discos feitos do
material onde o orifício
está.
Um buraco em placa de
ferro dilata como se
fosse um disco de
ferro.
LÂMINAS BIMETÁLICAS

latão 19
invar (liga de níquel e aço) 0,70
APLICAÇÕES: STARTER
APLICAÇÕES: TERMOSTATO BIMETÁLICO
EXERCÍCIO
João, chefe de uma oficina mecânica, precisa encaixar um eixo
de aço em um anel de latão, como mostrado na figura. À
temperatura ambiente, o diâmetro do eixo é maior que o do
orifício do anel. Sabe-se que o coeficiente de dilatação térmica
do latão é maior que o do aço.
Diante disso, são sugeridos a João alguns procedimentos,
descritos nas alternativas abaixo, para encaixar o eixo no anel.
Assinale a alternativa que apresenta um procedimento que
NÃO permite esse encaixe.
a) Resfriar apenas o eixo.
b) Aquecer apenas o anel.
c) Resfriar o eixo e o anel.
d) Aquecer o eixo e o anel.
EXERCÍCIO
No estudo dos materiais utilizados para a restauração de dentes, os cientistas
pesquisam entre outras características o coeficiente de dilatação térmica. Se
utilizarmos um material de coeficiente de dilatação térmica inadequado,
poderemos provocar sérias lesões ao dente, como uma trinca ou até mesmo
sua quebra. Neste caso, para que a restauração seja considerada ideal, o
coeficiente de dilatação volumétrica do material de restauração deverá ser:
a) igual ao coeficiente de dilatação volumétrica do dente.
b) maior que o coeficiente de dilatação volumétrica do dente, se o paciente se
alimenta predominantemente com alimentos muito frios.
c) menor que o coeficiente de dilatação volumétrica do dente, se o paciente se
alimenta predominantemente com alimentos muito frios.
d) maior que o coeficiente de dilatação volumétrica do dente, se o paciente se
alimenta predominantemente com alimentos muito quentes.
e) menor que o coeficiente de dilatação volumétrica do dente, se o paciente se
alimenta predominantemente com alimentos muito quentes.

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