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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL PRESIDENTE DA ___

TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

[ESTA PETIÇÃO DEVE SER PROTOCOLADA EM AUTOS APARTADOS, JUNTO COM CÓPIAS DAS
PEÇAS DO PROCESSO ORIGINAL]

Parte autora beneficiária de gratuidade de justiça

Assunto: AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO DE NEGATIVA DE PROSSEGUIMENTO AO


INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA PARA A TURMA NACIONAL DOS JUIZADOS
ESPECIAIS FEDERAIS PROFERIDA PELO RELATOR

Processo de origem nº __________________

NOME, já qualificado(a) na AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE REVISÃO DE BENEFICIO que move


em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, inconformada com a decisão do
relator que negou seguimento ao INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA PARA A
TURMA NACIONAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS vem, muito respeitosamente, à presença
Vossa Excelência, por meio de sua bastante procuradora subscrita [endereço completo],
apresentar AGRAVO INTERNO, com fundamento no art. 1.021 do Código de Processo Civil e no
art. 10, § 2 ºda Resolução nº 3/2016 do CJF3R, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.

Requer‐se, inicialmente, que seja reconsiderada a decisão e se dê prosseguimento ao


Incidente. Em não havendo reconsideração, requer seja este recurso distribuído conforme
determina a parte final do art. 10, § 2 º da Resolução nº 3/2016 do CJF3R.

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Junta‐se à presente cópia integral do processo original até a presente data, conforme
determina o art. 10, § 2 ºda Resolução nº 3/2016 do CJF3R. Declara a subscritora da presente
que as cópias anexadas são autênticas na forma do art. 425, incisos IV e VI do CPC/2015.

I. DOS FATOS

[Descrever os fatos]

II. DO DIREITO

DO CABIMENTO DO AGRAVO INTERNO

A decisão foi fundamentada no art. 10, II, “d” da Resolução nº 3/2016 do CJF3R, de
forma que o recurso cabível é o Agravo Interno, nos termos do art. 10, § 2º da mesma norma e
o art. 1.021 do Código de Processo Civil. Vejamos:

RESOLUÇÃO CJF3R Nº 3, DE 23 DE AGOSTO DE 2016.


Art. 10. As decisões relativas ao recebimento de incidentes de uniformização dirigidos à
Turma Regional de Uniformização e à Turma Nacional de Uniformização, assim como os
pertinentes aos recursos extraordinários, serão de competência dos Juízes Relatores das
Turmas, na ordem inversa da Tabela que dispõe o art. 2º, §2º desta Resolução, em
sistema de rodízio quadrimestral, iniciando-se pelo Juiz Presidente, seguido pelos demais
Juízes que integram a respectiva Turma, observado o critério de antiguidade decrescente
na Turma, sem prejuízo das competências e atribuições que lhe são conferidas na
qualidade de relatores de seus feitos, com a supervisão geral do Juiz Federal
Coordenador das Turmas Recursais, incumbindo-lhes:
(...)
II – negar seguimento a incidente de uniformização ou recurso extraordinário quando:
(...)
d) o julgado estiver em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante da
Turma Nacional de Uniformização, ou com súmula, jurisprudência dominante ou
entendimento do Superior Tribunal de Justiça firmado em julgamento de recurso
repetitivo ou de incidente de uniformização;
(...)
§2º Contra decisão de inadmissão de pedido de uniformização ou recurso extraordinário
fundada nas alíneas “d”, “e” e “f” do inciso II e alíneas “b” e “c”, do inciso III, a parte
poderá interpor agravo interno, por meio de petição, a ser cadastrada em autos

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apartados pelo representante processual da parte interessada, que deverá colacionar as
peças processuais dos autos principais, no prazo de 15 (quinze) dias, o qual, após o
decurso de igual prazo para contrarrazões, não havendo retratação, será distribuído
entre os juízes que compõem a Turma subsequente à Turma do Relator do processo
originário, observando-se a ordem inversa da Tabela que dispõe o art. 2º, §2º desta
Resolução, para julgamento pelo colegiado.

CPC
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o
respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do
regimento interno do tribunal.
§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os
fundamentos da decisão agravada.
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se
sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o
relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada
para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou
improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada,
condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do
valor atualizado da causa.
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do
valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de
gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.

Ademais, de acordo com o enunciado nº 87 do FONAJEF, é este o agravo cabível:

Enunciado nº. 87
A decisão monocrática proferida por Relator é passível de Agravo Interno.

DA COMPETÊNCIA

O agravo interno deve ser apresentado por meio de petição a ser cadastrada em autos
apartados dirigida ao órgão colegiado do relator que proferiu a decisão monocrática, nos
termos do art. 1.021 do CPC c/c o art. 10, § 2 º da Resolução nº 3/2016 do CJF3R.

CPC, Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o
respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do
regimento interno do tribunal.

Res. nº 3/2016 CJF3R, Art. 10, §2º Contra decisão de inadmissão de pedido de
uniformização ou recurso extraordinário fundada nas alíneas “d”, “e” e “f” do inciso II e
alíneas “b” e “c”, do inciso III, a parte poderá interpor agravo interno, por meio de
petição, a ser cadastrada em autos apartados pelo representante processual da parte

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interessada, que deverá colacionar as peças processuais dos autos principais, no prazo
de 15 (quinze) dias, o qual, após o decurso de igual prazo para contrarrazões, não
havendo retratação, será distribuído entre os juízes que compõem a Turma
subsequente à Turma do Relator do processo originário, observando-se a ordem
inversa da Tabela que dispõe o art. 2º, §2º desta Resolução, para julgamento pelo
colegiado.

DO DIREITO DISCUTIDO [adaptar ao caso concreto]

[Explicar os motivos de direito pelos quais a decisão deve ser revista. Observar o § 1º do art.
1.021 do CPC]

III. DO PEDIDO

Isso posto, requer seja revista da decisão que negou seguimento ao Incidente de
Uniformização interposto e que este seja devidamente processado, de forma a se garantir a
análise dos presentes autos pela TNU.

Termos em que pede deferimento.

Local, Data.

________________________________
NOME
OAB

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