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Tese de Doutorado
Rio de Janeiro
Dezembro de 2008
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Nelly Piedad Rubio Rubio
Celso Romanel
Co-Orientador
Departamento de Engenharia Civil – PUC-Rio
Ficha Catalográfica
À minha família no Peru: meus pais Luis y Nelly, irmãos e sobrinhos, pelo
amor incondicional sempre. Vocês são especiais demais na minha vida!
Palavras-chave
Problema de contato com atrito; método da Penalidade; Método dos
Elementos Finitos; dutos enterrados; interação solo-estrutura.
Abstract
both normal and tangential forces. The cinematic relations are established in terms
of the diferential function of the gap between bodies. Hexahedral eight-node
elements are employed based on the Enhanced Assumed Strain (EAS) concept
and the effects of the non-linear behavior of the materials are considered in
presence of large displacements and large deformations. The theory of plasticity is
used to model the non-linear nature of the constitutive relations of the pipe.
Applications are presented considering the frictional contact problem that arises
on the interaction surfaces of a buried structure such as an oil pipeline.
Keywords
Frictional contact problem; penalty method; finite element method; buried
pipelines; soil-structure interaction.
Sumário
1 INTRODUÇÃO 18
1.1 Definição do Problema 18
1.2 Motivação 19
1.3 Justificativa 20
1.4 Objetivo 21
1.5. Estrutura da Tese 21
2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO ESTRUTURAL DE DUTOS
ENTERRADOS 23
2.1 Introdução 23
2.2 Pressão Interna 26
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2.3 Transporte/Instalação 27
2.4 Deformações do Anel 29
2.5 Deflexão do anel devido à pressão interna 31
2.6 Pressão Vertical do solo (P) 31
2.7 Resistência do solo 32
2.8 Mecanismos do Duto 32
2.8.1 Análises longitudinais 33
2.8.2 Análise do anel: tensão, deformação e estabilidade 33
2.9 Mecanismos Longitudinais 35
2 3 MODELOS DE INTERAÇÃO SOLO-DUTO 36
3.1 Introdução 36
3.2 Modelos Propostos na Literatura 37
3.2.1 Modelo de Selvadurai & Pang (1998)6 37
3.2.2 Modelo de Zhou & Murray (1993, 1996)7,8,9 37
10
3.2.3 Modelo de Rajani, Robertson & Morgenstern(1995) 38
11
3.2.4 Modelo de Veiga, Romanel & Roehl (2000) 38
3.2.5 Modelo de Lim, Kim, Kim & Jang (2001)12 39
3.2.6 Modelo de Mandolini, Minutolo e Ruocco (2001)13 40
14
3.2.7 Modelo de Mejia & Roehl (2003) 40
15
3.2.8 Modelo de Souza, Guimarães & Roehl (2004) 41
3.2.9 Modelo de Lazaro, Hecke, Roehl & Machado (2004)16 41
3.2.10 Modelo de Souza, Hecke, Roehl & Machado (2005)17 42
3.2.11 Modelo de Coelho & Roehl (2007)18 43
19
3.2.12 Modelo de Teixeira & Romanel (2008) 43
3.3 Comentários Finais 44
4 MODELOS PARA O PROBLEMA DE CONTATO 47
4.1 Introdução 47
4.2 Modelos Propostos na Literatura 49
Modelo de Lee & Kwak43 49
Modelo de Simo, Wriggers & Taylor44 49
45
Modelo de Nour-Omid & Wriggers 49
46
Modelo de Klarbring 50
Modelo de Fisher & Melosh47 50
Modelo de Kwak & Lee63 50
64
Modelo de Gakwaya & Lambert 50
48,50 49
Modelo de Laursen - Laursen & Simo 50
Modelo de Björkman76 50
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Modelo de Kwak62 51
52
Modelo de Changming & Yongjie 51
53
Modelo de Peric & Owen 51
Modelo de Klarbring & Bjorkman65 51
Modelo de Heegaard & Curnier54 51
66
Modelo de Lee, Kwak & Kwon 51
77
Modelo de Kim & Kwak 52
Modelo de Hongwu, Wanxie & Yuanxian78 52
Modelo de Garrido & Lorenzana67 52
68
Modelo de Liolios, Pitilakis & Yeroyianni 52
79
Modelo de Guyot, Kosior & Maurice 52
Modelo de Pietrzak & Curnier57 52
Modelo de Ferreira & Roehl58,80 53
59
Modelo de Bandeira 53
4.3 Modelo Proposto 53
5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE CONTATO COM ATRITO 55
5.1 Formulação Continua do Problema de Contato 55
5.1.1 Notação 55
5.1.2 Restrições de contato normal 56
5.1.3 Contato com atrito 58
5.1.4 Método da Penalidade 62
5.1.5 Algoritmos para mapeamento de retorno do atrito 63
5.1.6 Formulação Variacional do Problema de Contato 65
5.2 Implementação da Formulação em Elementos Finitos: Método
da Penalidade 70
5.3 Fluxograma do Método da Penalidade: PC com atrito 77
6 APLICAÇÕES 79
6.1 EXEMPLOS DE VALIDAÇÃO 80
6.1. 1 BLOCO ELÁSTICO com L>>H 80
Solução Numérica: Método de Penalidade considerando contato com atrito 84
6.1. 2 LIGAÇÃO DE PLACA DE EXTREMIDADE 87
6.1. 3 PUNÇÃO ELÁSTICA DE UM BLOCO SOBRE UMA FUNDAÇÃO
RÍGIDA 91
6.1. 4 DESLIZAMENTO DE UM BLOCO ELÁSTICO 93
6.2 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 95
6.2.1 DUTO ENTERRADO 95
6.2.2 INTERAÇÃO SOLO-DUTO DE UM DUTO ENTERRADO QUE
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N Penalidade normal
T Penalidade tangencial
t Tb
Taxa de deslizamento
t Tb
Coeficiente de atrito
Variável do domínio paramétrico
Tensão circunferencial
aplicadas no corpo (i )
H (g ) Função Heaviside
ID Diâmetro interno
j ηk Jacobiano da transformação em relação ao domínio de referência
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K cN Rigidez normal
K ct Rigidez tangencial
Lv t Tb Derivada de Lie
S Força de escoamento
sf Fator de segurança
t Espessura da parede do duto
t (1) ( X, t ) Força superficial de contato
t N ( X, t ) Pressão normal de contato em X
T
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Base contra-variante
ν Normal externa a (1) em x t(1) ( X)
1.1
Definição do Problema
avançadas, o duto é modelado como uma casca cilíndrica que possui uma relação
tensão-deformação não-linear.
Um aspecto importante que deve ser considerado no estudo de dutos
enterrados é o tratamento da interface solo-duto. A modelagem da estrutura
considerando o fenômeno de atrito proveniente do contato entre o duto e o solo
circunvizinho torna-se necessária. Alguns modelos de elementos finitos
desenvolvidos adotam que o solo e o duto são solidários durante a deformação1
enquanto que outros modelos adotam que pode existir uma separação entre o solo
e o duto após a deformação2, 3,4.
1.2
Motivação
1.3
Justificativa
1.4
Objetivo
1.5.
Estrutura da Tese
2.1
Introdução
solo, tais como inclinação, curvatura ou fratura na superfície do solo sobre o duto,
de tal forma que a deformação é inaceitável. A inclinação e a curvatura dependem
do adensamento relativo tanto do solo diretamente sobre o duto como do solo nas
laterais (ver Fig. 2.2).
Freqüentemente, o limite de execução é a deformação excessiva do duto que
ocasiona vazamentos ou restringe a capacidade de fluxo. Se o duto colapsa devido
ao vácuo interno ou à pressão hidrostática externa, a interrupção do fluxo é
necessária. Por outro lado, se a deformação ocasiona uma pequena deflexão no
duto (ovalização do duto), geralmente a restrição do fluxo não é significante. Por
exemplo se a seção transversal do duto fletir para uma elipse de tal forma que a
diminuição do menor diâmetro é 10% do diâmetro circular original, a diminuição
na área da seção transversal é de somente 1%.
Capítulo 2 – Considerações sobre o Projeto Estrutural de Dutos Enterrados 24
EXCAVAÇÃO
LENÇOL FREÁTICO
PAREDE DA
TRINCHEIRA
EMBUTIMENTO
SUPERF. DE ACAMAMENTO
FUNDAÇÃO
SOLO IN SITU
LARGURA DA TRINCHEIRA
LINHA CENTRAL
TOPO DO DUTO
ESPESSURA DA PAREDE
COROA
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ÁREA DO
ARCO INVERSO
BASE
DIÂMETROS
Entre
10:00 e 2:00 h Em
SOLO 9:00 e 3:00 h
DENSO
SOLO
Inversão na coroa rachaduras
Se possível
MOLE
rótulas
Figura 2-3 – Limites de Execução do duto enterrado devido à pressão externa do solo1
2.2
Pressão Interna
Esta é a equação básica para o projeto do duto para resistir a pressão interna.
Aplica-se com adequada precisão a dutos de parede fina, onde a razão D t >> 0 ;
onde D é o diâmetro médio e t é a espessura da parede do duto.
Capítulo 2 – Considerações sobre o Projeto Estrutural de Dutos Enterrados 27
PRESSÃO INTERNA = P´
ID
σA σA
FORÇA RESISTENTE
Figura 2.4 - Diagrama de corpo livre da seção transversal (metade) incluindo pressão
interna
2.3
Transporte/Instalação
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EMPILHAMENTO
DOS
DUTOS
CARGA F
CARGA F
FISSURA
RÓTULA
Figura 2.6 - Diagramas de corpo livre do duto: rígido e flexível sujeito à força F.
PRESSÃO EXTERNA P
FORÇA DE RESISTÊNCIA
(OD)
Capítulo 2 – Considerações sobre o Projeto Estrutural de Dutos Enterrados 29
Figura 2.7 - Diagrama de corpo livre da seção transversal (metade) incluindo pressão
externa
2.4
Deformações do Anel
A deformação no anel do duto ocorre sob qualquer carga. Para a maioria das
análises de dutos enterrados, esta deformação é tão pequena que pode ser
desprezada. Porém, para algumas análises a deformação do anel tem que ser
considerada. Este é o caso da instabilidade do anel, o colapso hidrostático do duto
devido ao vácuo interno ou pressão externa. O colapso pode ocorrer mesmo que a
tensão não tenha atingido a tensão de escoamento, mas ele pode ocorrer quando o
anel se deforma. Análises de colapso requerem um conhecimento da seção
transversal do anel deformado.
Para pequenas deflexões do anel de um duto circular enterrado, a seção
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DEFORMAÇÃO VERTICAL
ELIPSE NO SOLO= Δ/D
IMAGINÁRIA
SOLO
SOLO SOB
COMPRESSÃO
CÍRCULO
IMAGINÁRIO
SOLO
ELIPSE INAGINÁRIA
ANEL FLEXÍVEL
SOLO SOB SOLO SOB
COMPRESSÃO COMPRESSÃO
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ANEL FLEXÍVEL
SOLO
SOLO SOB
COMPRESSÃO
Figura 2.9 – Aproximação das propriedades de uma elipse para análise de dutos
Capítulo 2 – Considerações sobre o Projeto Estrutural de Dutos Enterrados 31
2.5
Deflexão do anel devido à pressão interna
2 AE (2.6)
2.6
Pressão Vertical do solo (P)
Assim:
P = Pd + Pl (2.7)
DUTO
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Figura 2.10 – Pressão vertical do solo no nível do topo de um duto enterrado (P)
2.7
Resistência do solo
A falha de um duto enterrado está muitas vezes associada com a falha do
solo no qual o duto está embutido. Para a análise é usualmente empregado o
modelo clássico bidimensional de resistência ao cisalhamento. O modelo
compreende três elementos: circulo de tensões; diagrama de orientação e
envoltórias de resistência.
2.8
Mecanismos do Duto
No projeto de dutos enterrados as simplificações adotadas são justificadas
devido às inevitáveis imprecisões tais como a variação da geometria, a não
uniformidade do solo e a indeterminação das cargas. A análise longitudinal e a
análise do anel (transversal) são consideradas de forma independente uma da
outra. Cargas concentradas são o pior caso de carga, porque, de fato, as cargas são
distribuídas sobre uma área finita. A instabilidade do anel é o pior caso de análise
Capítulo 2 – Considerações sobre o Projeto Estrutural de Dutos Enterrados 33
2.8.1
Análises longitudinais
2.8.2
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A = ÁREA DA ST
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Figura 2.12 – Colapso de um anel circular flexível devido à pressão externa baseado na
rigidez do duto
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2.9
Mecanismos Longitudinais
3.1
Introdução
3.2
Modelos Propostos na Literatura
3.2.1
Modelo de Selvadurai & Pang (1998)6
3.2.2
Modelo de Zhou & Murray (1993, 1996)7,8,9
3.2.3
Modelo de Rajani, Robertson & Morgenstern(1995)10
3.2.4
Modelo de Veiga, Romanel & Roehl (2000)11
bidimensional. Esta técnica foi empregada neste trabalho para certos problemas de
engenharia, como dutovias, túneis e fundações tipo radier, onde a geometria e os
parâmetros dos materiais mantêm-se constantes ao longo do eixo longitudinal do
corpo, porém admitindo-se variações espaciais no carregamento imposto ao
sistema, gerando, assim, um estado tridimensional de tensões. Alguns elementos
de interface, com formulação publicada na literatura, foram também considerados
na implementação computacional, visto que em problemas de interação solo-
estrutura o comportamento do sistema é bastante influenciado pelas propriedades
e características mecânicas do solo imediatamente vizinho à estrutura geotécnicos
tridimensionais.
3.2.5
Modelo de Lim, Kim, Kim & Jang (2001)12
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521686/CA
3.2.6
Modelo de Mandolini, Minutolo e Ruocco (2001)13
3.2.7
Modelo de Mejia & Roehl (2003)14
3.2.8
Modelo de Souza, Guimarães & Roehl (2004)15
3.2.9
Modelo de Lazaro, Hecke, Roehl & Machado (2004)16
3.2.10
Modelo de Souza, Hecke, Roehl & Machado (2005)17
3.2.11
Modelo de Coelho & Roehl (2007)18
3.2.12
Modelo de Teixeira & Romanel (2008)19
3.3
Comentários Finais
4.1
Introdução
4.2
Modelos Propostos na Literatura
Modelo de Klarbring46
Modelo de Björkman76
Modelo de Kwak62
Análise dinâmica dos problemas de contato 2D, com atrito do tipo Coulomb
usando o método de elementos de contorno e a formulação do problema linear
complementar.
Modelo de Bandeira59
4.3
Modelo Proposto
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5.1
Formulação Continua do Problema de Contato
5.1.1
Notação
respectivamente.
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 56
(1)
ϕ
(1)
Ω
X Γ
(1)
Γ
( 2) x γ
(1)
Y
( 2)
Ω y ( 2)
γ
( 2)
ϕ
n
ℜ
Figura 5.1 – Notação das deformações finitas do Problema de Contato com atrito
5.1.2
Restrições de contato normal
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material X ∈ Γ (1) pode penetrar. Da mesma maneira, pode ser feita a restrição nos
pontos Y ∈ Γ ( 2) com relação a Γ (1) .
5.1.2.1
Restrições de contato normal (impenetrabilidade)
g (X, t ) = min
( 2)
ϕ (1) (X, t ) − ϕ ( 2 ) (Y, t )
Y ∈Γ
t N ( X, t ) g ( X, t ) = 0 (5.3c)
• (5.3d)
t N ( X, t ) g ( X, t ) = 0
5.1.3
Contato com atrito
5.1.3.1
Conversão de base
( 2)
Γ ( 2)
ϕt 3
Y ℜ
Ψ
(2 ) γ
( 2)
0 y
ξ
Ψ
(2 )
A ( 2) t
( 2) ( 2)
Figura 5.3 – Parametrizações das superfícies de contato Γ e γ
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 59
(
No caso tridimensional, um ponto ξ ∈ Α( 2 ) é dado por ξ = ξ 1 ,ξ 2 . Bases )
para Γ ( 2) e γ ( 2 ) são convenientemente definidas pelas derivadas parciais em
relação a estas variáveis:
Eα (ξ ) = Ψ 0( 2,α) (ξ ) (5.4)
( )
eα (ξ ) = Ψ t(,2α) (ξ ) = Ft( 2) Ψ 0( 2) (ξ ) Eα (ξ ) , α = 1,2 (5.5)
_
Y = (X, t ) = Ψ 0( 2 ) ⎜ ξ (X, t )⎟
⎝ ⎠ (5.6)
_
⎛_ ⎞
y = (X, t ) = Ψ t( 2 ) ⎜ ξ (X, t )⎟
⎝ ⎠ (5.7)
_
A identificação de ξ para um ponto X depende do movimento de ambos os
5.1.3.2
Particularização das bases
_
A particularização das bases para o ponto ξ é dada por:
⎛_⎞
Tα = Eα ⎜ ξ ⎟
⎝ ⎠ (5.8)
⎛_⎞
tα = eα ⎜ ξ ⎟ , α = 1,2
⎝ ⎠ (5.9)
Nas equações acima as dependências de Tα e tα em relação a X e t são
_
omitidas, embora exista a identificação de ξ (X, t ) . Os vetores tangentes Tα e
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 60
tα de fato descrevem uma base que mostra como o ponto X se move em relação a
5.1.3.3
Cinemática do atrito
•
atrito. Se g (X, t ) = 0 , então teremos que a taxa de variação, no tempo, do vetor de
(X , t ) e y = ϕ ( 2) ⎛⎜ Y(X, t ), t ⎞⎟
_
posição relativa entre x = ϕ
(1 )
tem que ser igual
⎝ ⎠
a zero; isto é:
d ⎡ (1) ⎛_ ⎞⎤
⎢ϕ (X, t ) − ϕ ( 2 ) ⎜ Y(X, t ), t ⎟⎥ = 0
dt ⎣ ⎝ ⎠⎦ (5.11)
Resolvendo esta derivada no tempo, aplicando a regra da cadeia, obtém-se
uma importante expressão da velocidade relativa do material em X :
⎛_ ⎞ ⎛ ⎛ _ ⎞⎞ d ⎡ _ ⎤
V (1) ( X, t ) − V ( 2 ) ⎜ Y(X, t ), t ⎟ = Ft( 2) ⎜⎜ Ψ 0( 2 ) ⎜ ξ ⎟ ⎟⎟ ⎢Y(X, t )⎥
⎝ ⎠ ⎝ ⎝ ⎠ ⎠ dt ⎣ ⎦ (5.12)
Na expressão acima, o lado esquerdo da equação representa a diferença
_
entre as velocidades do material nos pontos X e Y , e fisicamente representa a
razão de deslizamento de X em relação à superfície adjacente γ ( 2 ) = ϕ t( 2 ) (Γ ( 2 ) ) . O
lado direito da equação define a geometria que é muito usada quando definida a
evolução das leis de atrito:
•
_
d ⎡_ ⎤
VT (X, t ) := ⎢Y(X, t )⎥ = ξ α (X, t )Tα (5.13)
dt ⎣ ⎦
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 61
T β ⋅ Tα = δ αβ (5.14)
t Tb
vTb − ζ =0
t Tb (5.18b)
ζ ≥0 (5.18c)
Φζ = 0 (5.18d)
Na formulação de atrito acima, nenhuma distinção é feita entre os
coeficientes de atrito estático e cinemático, e não é considerada a evolução do
coeficiente de atrito μ , isto é, não são considerados os efeitos de endurecimento
(“hardening”) e/ou amolecimento (“softening”).
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 62
5.1.4
Método da Penalidade
5.1.4.1
Restrições de regularização
tN = ε N g (5.19)
t Tb 1 (5.20b)
v Tb − ζ = Lv t Tb
t Tb εT
ζ ≥0 (5.20c)
Φζ = 0 (5.20d)
onde:
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 63
• (5.21)
Lv t Tb := t Tα t α
t Tb
no caso que a taxa de deslizamento ζ é forçada a ser igual que à velocidade
t Tb
5.1.5
Algoritmos para mapeamento de retorno do atrito
uma série de algoritmos para resolver estes problemas, sendo que a maioria deles
avalia o trabalho virtual interno e de contato em diferentes instantes tn +α , onde
Φ n +1 := t Tbn +1 − μt N n +1 ≤ 0 (5.22a)
⎧⎪ t T n +1 ⎫⎪ (5.22b)
⎡ _ _
⎤
tT n +1α = tTnα + ε T ⎨M αβ ⎢ξ nβ+1 − ξ nβ ⎥ − ζ b α ⎬
⎪⎩ ⎣ ⎦ t Tn +1 ⎪⎭
ζ ≥0 (5.22c)
Φ n +1ζ = 0 (5.22d)
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 64
⎡ _ _
⎤ (5.23b)
t Ttrial = tTnα + ε N M αβ ⎢ξ nβ+1 − ξ nβ ⎥
⎣ ⎦
nα
trial
(5.23c)
n +1 := t Tn + 1 − μt N n + 1 ≤ 0
Φtrial b
tTtrial
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tT n +1α = μt N n +1
n +1 α
, caso contrário (deslizamento)
t b trial (5.24b)
Tn +1
As derivadas ΔtT n +1α podem ser obtidas das equações (5.23) e (5.24). Para a
situação de aderência:
⎡ _ _
γ⎛ β
_ _
⎞⎤
ΔtTn +1α = Δt trial
T n +1 := ε T ⎢ M αβ Δ ξ + M αβ ,γ Δ ξ ⎜ ξ n +1 − ξ nβ ⎟⎟ ⎥
β
⎜
α
⎢⎣ ⎝ ⎠ ⎥⎦ (5.25a)
(5.25b)
trial
t Tbn +1
onde: pT = α
. As não-linearidades ainda presentes após a operação de
b trial
t Tn +1
_
linearização do trabalho virtual estão associadas ao termo: ΔtTn +1α δ ξ α (rigidez
direta do atrito).
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 65
5.1.6
Formulação Variacional do Problema de Contato
configuração de referência, para o corpo (i); Γ σ(i ) e Γ ϕ(i ) são as partes do contorno
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_ _
do corpo (i) ∂Ω (i ) onde a força superficial ( tt( i ) ) e o deslocamento ( ϕ t( i ) ) são
tempo t = [0, T ] . O termo P ( i ) pode ser governado por leis constitutivas elásticas
ou inelásticas.
Na formulação fraca das equações globais consideram-se as funções
*
ϕ ( i ) ∈ U (i ) para cada corpo (i), onde U (i ) são todas as variações admissíveis
* *
ϕ ( i ) : Ω ( i ) → ℜ3 que satisfazem a condição ϕ ( i ) = 0 em Γϕ( i ) . Na linearização das
_
variações de g e ξ em X ∈ Γ (1) são considerados os campos perturbados dados a
seguir:
* (5.27a)
ϕε(1) = ϕ (1) + ε ϕ (1)
* (5.27b)
ϕε( 2 ) = ϕ ( 2 ) + ε ϕ ( 2)
( )
Assim, para um dado β X,ϕ (1) ,ϕ ( 2 ) , para todos os pontos X ∈ Γ (1) , a sua
( )
variação linearizada δβ X,ϕ (1) ,ϕ ( 2) , usando a definição da derivada direcional, é:
δβ (X,ϕ (1) ,ϕ ( 2 ) ) = ( )
d
δβ X,ε(1) ,ϕ ε(1) para ε = 0
dε (5.28)
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 66
logo, a variação de g :
⎧ ⎡ ⎛ _
⎞⎤ ⎫
δg = δ ⎨− ⎢ϕ (1) (X ) − ϕ ( 2 ) ⎜ Y ( X) ⎟⎥ ⋅ v ⎬
⎩ ⎣ ⎝ ⎠⎦ ⎭
⎧ ⎛_ ⎞ ⎫
= δ ⎨ ϕ (1) (X ) − ϕ ( 2 ) ⎜ Y ( X) ⎟ sign ( g )⎬
⎩ ⎝ ⎠ ⎭
⎡ * *
⎛ _
⎞⎤
δg = − v ⋅ ⎢ϕ (1) (X ) − ϕ ( 2) ⎜ Y( X) ⎟⎥
⎣ ⎝ ⎠⎦ (5.29)
_
O termo que contém δ ξ α desaparece devido à ortogonalidade existente
_
tornando-se necessário considerar a sua variação. A coordenada paramétrica ξ
não pode ser expressa em função das deformações, assim o cálculo da sua
_
variação δ ξ α é feito de forma implícita como indicado a seguir:
⎡ (1) ( 2) ⎛
_
⎞⎤
⎢ϕ ( X ) − ϕ ⎜ Y ( X) ⎟ ⎥ ⋅ τ α = 0
⎣ ⎝ ⎠⎦ (5.30)
⎛_ ⎞
A expressão (5.30) garante que ϕ ( 2 ) ⎜ Y( X) ⎟ é a projeção de ϕ (1) ( X) em
⎝ ⎠
γ ( 2 ) , e a sua variação linerizada é dada por:
⎧ * *
⎛_ ⎞
_
⎫ ⎧ * ⎛_ ⎞ _ _
⎫
0 = ⎨ϕ (1) (X ) − ϕ ( 2 ) ⎜ Y( X) ⎟ − τγ δ ξ γ ⎬τα − gv ⎨ϕ ,2α ⎜ Y( X) ⎟ + eα , β (ξ )δ ξ β ⎬
⎩ ⎝ ⎠ ⎭ ⎩ ⎝ ⎠ ⎭ (5.31)
ou
_
⎧ *(1) ( 2) ⎛
* _
⎞⎫ ⎧ *( 2) ⎛ _ ⎞⎫
Aαβ δ ξ = ⎨ϕ (X ) − ϕ ⎜ Y( X) ⎟⎬ ⋅ τα − gv ⋅ ⎨ϕ,α ⎜ Y( X) ⎟⎬
γ
⎩ ⎝ ⎠⎭ ⎩ ⎝ ⎠⎭ (5.32)
onde:
_ (5.33)
Aαβ = mαβ + gv ⋅ eα , β (ξ )
_
A simplificação da variação δ ξ β para o caso de g = 0 é dada a seguir:
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 67
_
⎧ * *
⎛ _
⎞⎫
δ ξ β = τ β ⋅ ⎨ϕ (1) (X ) − ϕ ( 2) ⎜ Y( X) ⎟⎬
⎩ ⎝ ⎠⎭ (5.34)
5.1.6.1
Trabalho Virtual de Contato
*
Multiplicando a equação de equilíbrio (5.26a) por ϕ ( i ) ∈ U (i ) , integrando
(5.35a)
_ *
= ∫ t t ⋅ ϕ dΓ
(i ) (i ) (i )
Γ( i ) (5.35b)
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A equação acima tem que ser satisfeita por cada corpo durante todo o tempo
*
t . O termo G (ϕ , ϕ ) representa a soma do trabalho virtual interno e o
(i ) (i )
t
(i )
Γ (1) Γ( 2 ) (5.36)
* ⎧ *(1) *
⎡_ ⎤⎫
Gc (ϕ t ,ϕ ) = − ∫ t ( X) ⋅ ⎨ϕ ( X) − ϕ ( 2 ) ⎢Y( X)⎥ ⎬dΓ (1)
(1)
t
Γ (1) ⎩ ⎣ ⎦⎭ (5.39)
∫ [t ]
α ⎡ (1) ( 2) ⎛ ⎞⎤
* * * _
Gc (ϕ t ,ϕ ) = − N v − tTα τ ⋅ ⎢ϕ ( X ) − ϕ ⎜ Y ( X) ⎟⎥dΓ (1)
Γ (1) ⎣ ⎝ ⎠⎦
⎡ _
α⎤
= ∫(1) ⎢⎣ N t δ − δ ξ ⎥ dΓ
(1)
t g tTαt
(5.40)
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Γ ⎦
onde as forças superficiais de contato são dadas nas equações (5.19) e
(5.20). Esta formulação do trabalho virtual de contato é obtida diretamente da
forma forte das equações, isto é possível devido à estrutura geométrica das
restrições de contato.
Na determinação de (5.40), foi utilizada (5.34) em lugar de (5.32) para
_
definir ξ α . Considerando a solução, (5.38) tem que satisfazer as restrições de
contato, a folga g tem que ser igual a zero em todos os pontos onde o integrando
de (4.40) é diferente de zero.
5.1.6.2
Linearização do Trabalho Virtual de Contato
Δt N = Δ{ε N g }
∂ g
= εN Δg
∂g
Δt N = H ( g )ε N Δg (5.41)
⎡ *
⎛_ ⎞⎤
Δg = − v ⋅ ⎢u (i ) (X ) − u ( 2 ) ⎜ Y( X) ⎟⎥ e Δ (δg ) :
⎣ ⎝ ⎠⎦
⎧ * ⎡_ ⎤ _ _
⎫ ⎧ ⎡_ ⎤ _ _
⎫ _
⎧ ⎡_ ⎤⎫
Δ(δg ) = gv ⋅ ⎨ϕ ,(γ2) ⎢Y(X )⎥ + e γ ,α (ξ )δ ξ α ⎬m γβ v ⋅ ⎨u ,(β2) ⎢Y(X )⎥ + e β ,α (ξ )Δ ξ α ⎬ + δ ξ β v ⋅ ⎨u ,(β2 ) ⎢Y(X )⎥ ⎬
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⎩ ⎣ ⎦ ⎭ ⎩ ⎣ ⎦ ⎭ ⎩ ⎣ ⎦⎭
_
⎧ * ⎡_ ⎤⎫ _ _ _
+ Δ ξ β ⋅ ⎨ϕ ,(β2) ⎢Y(X)⎥ ⎬ + v ⋅ e β ,α (ξ)δ ξ β Δ ξ α
⎩ ⎣ ⎦⎭ (5.42)
_
onde Δξ β é obtida da expressão:
_
⎧ ⎛_ ⎞⎫ ⎧ ⎛_ ⎞⎫
Aαβ Δ ξ γ = ⎨u (1) (X ) − u ( 2 ) ⎜ Y( X) ⎟⎬ ⋅ τ α − gv ⋅ ⎨u ,(α2 ) ⎜ Y( X) ⎟⎬ onde Aαβ é dada por
⎩ ⎝ ⎠⎭ ⎩ ⎝ ⎠⎭
(5.33). Portanto, a expressão para Δ (t N δg ) :
⎛ _ ⎞ *
⎛_⎞
_
⎛_⎞
_
⎡ ⎛_⎞ ⎛_⎞
_ _
⎤
Aαβ Δ⎜⎜ δ ξ β ⎟⎟ = − τ α ⋅ ϕ ,(β2) ⎜ Y ⎟Δ ξ α − τ α ⋅ u ,(β2) ⎜ Y ⎟δ ξ α − ⎢t α ⋅ e β ,γ ⎜ ξ ⎟ + gv ⋅ eα , βγ ⎜ ξ ⎟δ ξ β Δ ξ γ ⎥
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦
_
⎡ ⎛_ ⎞ ⎛_⎞
_
⎤ _
⎡ * ⎛_ ⎞ ⎛_⎞
_
⎤
− δ ξ β t β ⋅ ⎢u ,(α2) ⎜ Y(X )⎟ + eα ,γ ⎜ ξ ⎟Δ ξ γ ⎥ − Δ ξ β t β ⋅ ⎢ϕ ,(α2 ) ⎜ Y(X )⎟ + eα ,γ ⎜ ξ ⎟δ ξ γ ⎥
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦ ⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 70
⎡ * ⎛_ ⎞
_
2) ⎛
_
⎞ α ⎤ ⎡ *(1)
_
( 2) ⎛
* _
⎞⎤ ⎡ ( 2 ) ⎛ _ ⎞ ⎛_⎞ γ ⎤
_
− gv ⋅ ⎢ϕ ,(αβ2) ⎜ Y( X) ⎟Δ ξ β − ⋅u ,(αβ ⎜ Y ( X) ⎟δ ξ ⎥ + ⎢ϕ ( X) − ϕ ⎜ Y(X )⎟⎥ ⋅ ⎢u ,α ⎜ Y(X )⎟ + eα ,γ ⎜ ξ ⎟Δ ξ ⎥
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦ ⎣ ⎝ ⎠⎦ ⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦
⎤ ⎡ * ⎛_ ⎤
_
⎡ _
⎞ ⎛_⎞
+ ⎢u (1) ( X) − u ( 2 ) (Y(X ))⎥ ⋅ ⎢ϕ ,(α2 ) ⎜ Y(X )⎟ + eα ,γ ⎜ ξ ⎟δ ξ γ ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦ (5.44)
onde Aαβ é dado pela expressão (5.33). Pode-se verificar que a equação (5.44) é
*
também simétrica em relação a ϕ e u . Portanto, a linearização do trabalho virtual
de contato devido ao atrito é:
⎛ *
⎞ ⎧⎪ ⎡ _
⎤ ⎫⎪
ΔGc ⎜ ϕ t , ϕ ⎟ = Δ ⎨ ∫ ⎢t N δg + tTα δ ξ α ⎥ dΓ (1) ⎬
⎝ ⎠ ⎪⎩Γ (1) ⎣ ⎦ ⎪⎭
⎡ _
⎛ _α ⎞ ⎤ (1)
= ∫ N ⎢ Δ (t δ g ) + Δ t Tα δ ξ α
+ t Tα ⎜ δ ξ ⎟ ⎥ dΓ
Δ ⎜ ⎟
Γ (1 ) ⎣ ⎝ ⎠⎦ (5.45)
5.2
Implementação da Formulação em Elementos Finitos: Método da
Penalidade
*
h h
Na discretização em elementos finitos são utilizados ϕ (i ) e ϕ (i ) em
* *
(i )h (i ) h
contrapartida a ϕ (i )
e ϕ (i )
. Os mapeamentos ϕ e ϕ são um conjunto de
mapeamentos locais, definidos sobre a superfície de cada elemento, ϕ e(1) (η) com
h
h
η ∈ Ae(1) , cuja expressão é dada a seguir.
ne
ϕ e(1) (η) = ∑ N a (η)ϕ a(1)
h
a =1 (5.46)
h
onde ϕ (1a ) é o valor nodal de ϕ (1) , e ne é o número de nós em cada superfície do
ne
X h
e (η) = ∑ N a (η)X a
a =1 (5.47)
Da forma análoga a (5.46) e (5.47) pode ser obtida para o corpo (2).
Assim, o trabalho virtual de contato na forma discretizada pode ser expresso
como a seguir:
⎛ *
⎞ ⎡ h h h α_ h ⎤ (1) h
Gc ⎜⎜ ϕ th , ϕ h ⎟⎟ = ∫ ⎢t N tδg + tT δ ξ ⎥ dΓ
⎝ ⎠ Γ (i ) h ⎢⎣ ⎥⎦ (5.48)
A equação (5.48) pode ser escrita como um somatório das integrais nas superfícies
h
dos nel elementos em Γ (1) :
⎛ h *h ⎞ nel ⎡ h h h α_ h ⎤ (1) h
Gc ⎜⎜ ϕ t ,ϕ ⎟⎟ = ∑ ∫ ⎢t N δg + tT δ ξ ⎥ dΓej
⎝ ⎠ j =1 Γ (1) h ⎣⎢ (5.49)
ej
⎦⎥
onde cada sub-integral acima é avaliada usando uma quadratura adequada. Assim,
aplicando a regra de quadratura e realizando a mudança de variáveis para o
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h
domínio padrão (parametrização: Ae(1) ) obtém-se:
⎛ h *h ⎞ nel ⎧⎪ nint k k ⎡ h k h k ⎤ ⎫⎪
_
( ) ( )
Gc ⎜⎜ ϕ ,ϕ ⎟⎟ ≈ ∑ ⎨∑W j η ⎢t N η δg ( η ) + tTα ( η )δ ξ ( ηk )⎥ ⎬
h k αh
⎝ ⎠ j =1 ⎪⎩ k =1 ⎢⎣ ⎦⎥ ⎪⎭
⎧ nint k k
n el
⎫
= ∑ ⎨∑W j η δΦck ⋅ R ck ⎬ ( ) (5.50)
j =1 ⎩ k =1 ⎭
onde nint é o número de pontos de integração para a superfície de cada elemento
h
de Γ (1) , que depende da regra de quadratura usada; W k é o peso da quadratura
correspondente ao ponto local da quadratura k ; j ( ηk ) é o jacobiano da
⎞ nel ⎧⎪ nint ⎡ _
⎡ _h ⎤ ⎤ ⎫⎪
⎛
( ) [ ( ) ( )] ( ) ( ) ( ) ( )
*
ΔGc ⎜⎜ ϕ h ,ϕ h ⎟⎟ ≈ ∑ ⎨∑W k j ηk ⎢Δ t Nh ηk δg h ηk + ΔtThα ηk δ ξ α ηk + tThα ηk Δ ⎢δ ξ α ηk ⎥ ⎥ ⎬
h
⎝ ⎠ j =1 ⎪⎩ k =1 ⎢⎣ ⎢⎣ ⎥⎦ ⎦⎥ ⎪⎭
⎛ h *h ⎞ nel ⎧ nint k k ⎫
( )
ΔGc ⎜⎜ ϕ ,ϕ ⎟⎟ = ∑ ⎨∑W j η δΦck ⋅ K ck ΔΦck ⎬
(5.51)
⎝ ⎠ j =1 ⎩ k =1 ⎭
⎡ α_ h k ⎤
Δ ⎢δ ξ (η )⎥ são dados por (5.43) e (5.44), com suas respectivos componentes
⎢⎣ ⎥⎦
( )
elementos finitos de u . O termo ΔtTh ηk é obtido pelo algoritmo de retorno.
Adota-se a quadratura nodal para definir (5.50) e (5.51), e o elemento
sólido híbrido Enhanced Assumed Strain – EAS (Roehl & Ramm, 1996) de oito
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⎡ *(1) ⎤
⎢ ϕ ( X) ⎥ ⎡ u (1) ( X) ⎤
⎢ *( 2 ) ⎥ ⎢ ( 2) ⎥
⎢ϕ * (Y1 ) ⎥ ⎢ u (Y1 ) ⎥
δΦ = ⎢ϕ ( 2 ) (Y )⎥ ΔΦ = ⎢u ( 2) (Y2 )⎥
⎢ * 2 ⎥ ⎢ ( 2) ⎥
⎢ ( 2) ⎥ ⎢u (Y3 ) ⎥
⎢ϕ * (Y3 ) ⎥ ⎢u ( 2) (Y )⎥
⎣ 4 ⎦
⎢ ( 2) ⎥
⎣ϕ (Y4 )⎦ (5.52)
A seguir são definidos os vetores que são usados nas expressões da matriz
de rigidez e do vetor residual para o contato com atrito:
⎡ v ⎤ ⎡ τα ⎤ ⎡ 0 ⎤
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⎢ _
⎥ ⎢ _ ⎥ ⎢ _
⎥
⎢ − N 1 (ξ_ ) v ⎥ ⎢ − N 1 (ξ ) τ α ⎥ ⎢ − N1,α (ξ ) v ⎥
⎢ ⎥ ⎢ _ ⎥ ⎢ _
⎥
N = ⎢− N 2 (ξ ) v ⎥ Tα = ⎢− N 2 (ξ ) τ α ⎥ Nα = ⎢ − N 2 ,α ( ξ )v⎥
_
⎢ − N (ξ ) v ⎥ ⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥
⎢ − N (ξ )τα ⎥ ⎢ − N (ξ )v⎥
⎢ 3
_ ⎥ 3 3 ,α
⎢⎣− N 4 (ξ ) v ⎥⎦ ⎢− N (ξ_ ) τ ⎥ ⎢ _
⎥
⎣ 4 α⎦ ⎣ − N 4 ,α ( ξ )v⎦
(5.53)
onde α = 1,2 para as definições de Tα e N α ; N a , a = 1,4 , representa as funções
h
de forma isoparamétricas que definem a superfície mestre ( γ e( 2 ) ). Os vetores
definidos a seguir dependem das definições acima (5.53):
1
D1 = [A22 (T1 + gN1 ) − A12 (T2 + gN 2 )]
det[A ] (5.54a)
1
D2 = [A11 (T2 + gN 2 ) − A12 (T1 + gN1 )]
det[A ] (5.54b)
_ _
N1 = N1 − (e1, 2 (ξ ) ⋅ v )D 2
(5.54c)
_ _
N 2 = N 2 − (e1, 2 (ξ ) ⋅ v)D1
(5.54d)
E a matriz A é dada em (5.33). Comparando os vetores acima com a expressão
(5.50) torna-se fácil obter a expressão para R c :
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 74
R c = t N N + t T1 D1 + t T2 D 2 (5.55)
onde as equações para t N e t Tα são dadas por (5.23) e (5.24). A rigidez de contato
⎪⎩ ⎣⎢ ⎝ ⎠ ⎦⎥ ⎪⎭
⎧ ⎫
+ t N ⎨− D1 N1T − D 2 N T2 − N 1 D1T − N 2 DT2 + ⎜ e1, 2 (ξ ) ⋅ v ⎟(D1 DT2 + D 2 D1T )⎬
⎛ _
⎞
⎩ ⎝ ⎠ ⎭ (5.57)
⎡ 0 ⎤ ⎡ 0 ⎤ ⎡ 0 ⎤
⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥
⎢ − N1, β (ξ ) τ α ⎥ ⎢ − N1,αβ (ξ ) v ⎥ ⎢ − N 1,α (ξ )p T ⎥
⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥
Tαβ = ⎢− N 2, β (ξ ) τ α ⎥ N αβ = ⎢− N 2,αβ (ξ ) v ⎥ Pα = ⎢− N 2,α (ξ )p T ⎥
⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥
⎢ − N 3, β (ξ ) τ α⎥ ⎢ − N 3,αβ (ξ ) v ⎥ ⎢ − N 3,α (ξ )p T ⎥
⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥ ⎢ _
⎥ (5.58)
⎣⎢ − N 4, β ( ξ ) τ ⎥
α⎦ ⎢⎣ − N 4 ,αβ ( ξ ) v ⎦⎥ ⎣ − N 4 ,α ( ξ )p T ⎦
trial
t Tb
onde α , β = 1,2 e pT =
n +1α
trial
., discutido no item (5.5). Neste caso, onde a
t Tbn +1
_
⎛ _
⎞
P 1 = P1 − ⎜ e1, 2 (ξ ) ⋅ p T ⎟D 2
⎝ ⎠ (5.59c)
_
⎛ _
⎞
P 2 = P2 − ⎜ e1, 2 (ξ ) ⋅ p T ⎟ D1
⎝ ⎠ (5.59d)
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 75
K cT = K cdireta
T
[ ] [
+ tT1 A11 + tT2 A12 K cT 1 + tT1 A12 + tT2 A 22 K cT 2 ] (5.60)
onde:
⎛ ⎞
( )
_
K cT 1 = T11 D1T + T12 D T2 + D1T11T + D 2 T12T − ⎜ e1, 2 (ξ ) ⋅ τ 1 ⎟ D1 D T2 + D 2 D1T
⎝ ⎠
_T _T
+ T11 D1T + T 21 D T2 + D1 T11 + D 2 T 21 + g (N 12 D T2 + D 2 N 12 )
_ _
T
_ T T T
⎛ _ _
⎞ ⎛ _ _
⎞
− N N 1 − T1 ⎜ m11 T11 + m12 T 21 ⎟ − T2 ⎜ m 21 T11 + m 22 T 21 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
_ T
⎛ _ _
⎞ ⎛ _ _
⎞
− N1 N − ⎜ m11 T11 + m12 T 21 ⎟T1T − ⎜ m 21 T11 + m 22 T 21 ⎟T2T
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ (5.61)
⎛ ⎞
( )
_
K cT 2 = T21 D1T + T22 D T2 + D1T21T + D 2 T22T − ⎜ e1, 2 (ξ ) ⋅ τ 2 ⎟ D1 D T2 + D 2 D1T
⎝ ⎠
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_T _T
+ T12 D + T 22 D + D1 T12 + D 2 T 22 + g (N 21 D1T + D1 N T21 )
_ _
T T
1 2
T T T
_
⎛ _ _
⎞ ⎛ _ _
⎞
− N N 2 − T1 ⎜ m11 T12 + m12 T 22 ⎟ − T2 ⎜ m 21 T12 + m 22 T 22 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
T
_
⎛ _ _
⎞ ⎛ _ _
⎞
− N 2 N − ⎜ m11 T12 + m12 T 22 ⎟T1T − ⎜ m 21 T12 + m 22 T 22 ⎟T2T
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ (5.62)
A parcela K cdireta
T
depende se prevalece a aderência ou o deslizamento.
ε T μt N
+ trial
{[(1 − p 1
T ) ]
pT1 (M 11 + k1 g T2 ) − pT2 pT1 (M 12 + 2k 2 g T2 + k1 g T1 ) D1 D1T }
τ T
ε T μt N
+ trial
{[(1 − p 2
T ) ]
pT2 (M 12 + 2k 2 g T2 + k1 g T1 ) − pT1 pT2 (M 11 + k1 g T2 ) D 2 D1T }
τ T
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 76
ε T μt N
+ trial
{[(1 − p 1
T ) ]
pT2 (M 12 + 2k1 g T1 + k 2 g T2 ) − pT2 pT2 (M 22 + k 2 g T1 ) D1 DT2 }
τ T
ε T μt N
+ trial
{[(1 − p 2
T ) ]
pT2 (M 22 + k 2 g T1 ) − pT1 pT2 (M 12 + 2k1 g T1 + k 2 g T2 ) D 2 D T2 }
τ T
⎡ 1 _T _T _T _T ⎤
− μt N ⎢ pT pT1 D1 P 1 + pT pT2 D 2 P 1 + pT pT2 D1 P 2 + pT pT2 D 2 P 2 ⎥
1 2 2
⎣ ⎦ (5.64)
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Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 77
5.3
Fluxograma do Método da Penalidade: PC com atrito
INICIO
_
Matriz de rigidez: K (u k )
Forças externas e internas: r (u k ) = R − F(u k )
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Força de contato: R c
_
Matriz de rigidez global: K (u k ) + K c (u k )
_
Resolve: u k +1 = u k + (LDLT ) −1 r (u k )
Capítulo 5 – Formulação do Problema de Contato com Atrito 78
Convergência sim
não
k = k+1
não
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FIM
6.1
EXEMPLOS DE VALIDAÇÃO
Este item tem por objetivo apresentar alguns exemplos que validem as
implementações computacionais realizadas.
6.1. 1
BLOCO ELÁSTICO com L>>H
y y
H P
z x
L
dx
σx σx+ dσx
E
onde E é o módulo de Young e υ é o coeficiente de Poisson. Considerando as
equações (6.1) pode-se obter a relação entre a tensão (σx) e a deformação (εx) na
direção longitudinal:
E (1 − υ )
σx = εx
(1 − υ − 2 ⋅υ ) 2
(6.2)
τmax
ks
1
k s ⋅ (1 − υ − 2 ⋅υ 2 )
onde: a = 2
E ⋅ H ⋅ (1 − υ )
⎡ dw ⎤
Consequentemente, após a avaliação de ⎢ ⎥ pela diferenciação da
⎣ dx ⎦ x = x1
equação (6.11):
k s ⋅ w1 e ax1 + e − ax1
σ x1 =
a ⋅ H e ax1 − e − ax1 (6.17)
25.0
20.0
FORMULAÇÃO ANALÍTICA
15.0 p=400 kPa
10.0
5.0
0.0
0 2 4 6 8 10
Coordenada em X (m)
Interface
Figura 6.5 - Discretização da malha em elementos finitos para o problema bloco L>>H
O bloco e a base foram modelados com trinta elementos isoparamétricos
com a formulação híbrida mista em deformações do tipo EAS denominada aqui
Hexa8-E3. Estes elementos são compatíveis cinematicamente com a formulação
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25.0
Deslocamentos Horizontais
FORMULAÇÃO ANALÍTICA
20.0
FORMULAÇÃO CARAT 3D
15.0
(mm)
10.0
5.0
0.0
0 2 4 6 8 10
Coordenadas em X (m)
25.0
Deslocamentos Horizontais (mm)
15.0
10.0
5.0
0.0
0 2 4 6 8 10
Coordendas en X (m)
Figura 6.7 - Deslocamentos na interface CARAT versus Hird & Russell: diferentes níveis
de carregamento
Capítulo 6 – Aplicações 87
6.1. 2
LIGAÇÃO DE PLACA DE EXTREMIDADE
comparação.
Esta análise se concentra na região da alma e da mesa da coluna que está
ligada à viga através da placa de extremidade na parte tracionada pela mesa da
viga (ver Figura 6.8). A placa de extremidade é considerada rígida quando
comparada com a espessura da mesa da coluna. Assume-se que não há
carregamento fora do plano yz (alma da coluna) e por isso as condições de
contorno são aplicadas de forma a não permitir deslocamentos fora deste plano.
área tracionada
área de contato
δ
x F
h
M θ
85
x 15 18 67
z
.A .
Fv
F
32.5 18 4.5
A
Fv
100
45
y z 45 y x
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155
200 medidas em mm
forças externas F são modeladas por forças nodais na alma da coluna, equivalentes
a uma carga uniformemente distribuída.
Para a análise deste problema foi utilizado o Método da Penalidade com
penalidade normal ε N = 103 e com penalidade tangencial ε T = 101 . O
carregamento total foi atingido através de controle de deslocamento.
As curvas carga x deslocamento obtidas pelo método da Penalidade
considerando elementos Hexa8-E3 com integração 3x3x3 e pela curva
experimental obtida por Rothert , Gebbeken & Binder89 no instante final podem
ser visualizadas na Figura 6.10 .
Capítulo 6 – Aplicações 89
600
500
400
Carga (KN)
100
0
0 1 2 3 4 5
Deslocamentos (mm)
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Figura 6.10 – Comparação dos resultados das análises experimental de Rother et al. E a
análise numérica com CARAT 3D com elementos Hexa8-E3.
600.0
500.0
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400.0
Carga (kN)
0.0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
Deslocamentos (mm)
Figura 6.12 – Comparação dos resultados das análises experimental de Rother et al. e as
análise numérica com CARAT 3D com elementos Hexa8-E3 para diferentes parâmetros de
penalidade normal e tangencial(pn e pt respectivamente).
Capítulo 6 – Aplicações 91
6.1. 3
PUNÇÃO ELÁSTICA DE UM BLOCO SOBRE UMA FUNDAÇÃO
RÍGIDA
20
20
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20
30
30
Figura 6.14 – Discretizacção em elementos finitos do bloco sobre uma fundação rígida.
As características dos materiais estão apresentas a seguir.
Bloco de Punção Fundação Rígida
Módulo de Elasticidade: E = 10000. Módulo de Elasticidade: E = 1000.
6.1. 4
DESLIZAMENTO DE UM BLOCO ELÁSTICO
6.2
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
6.2.1
DUTO ENTERRADO
Figura 6.19 - Malha em Elementos Finitos do Sistema Solo-Duto (365 elementos Hexa8-
E3)
Devido à simetria, a metade do sistema solo-duto foi modelada por uma
malha de elemento finitos (ver Figura 6.19), que consiste de 365 elementos
sólidos Hexa8-E3. A análise foi feita assumindo condições de deformação plana,
Capítulo 6 – Aplicações 97
6.2.2
INTERAÇÃO SOLO-DUTO DE UM DUTO ENTERRADO QUE
ATRAVESSA UMA ENCOSTA
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Modelagem do Duto
1.5m
5m
t=0.00625
1,2
0,8
Fator de Carga
0,6
0,4
HEXA8
0,2
Figura 6.24 – Curva fator carga versus deslocamento (vertical) para o nó localizado no
comprimento 2.5 m da linha de duto.
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Figura 6.27 - Campo de deslocamento DY devido Figura 6.28 - Campo de deslocamento DY devido
a uma pressão interna equivalente a 9.0 MPa: a uma pressão interna equivalente a 9.0 MPa:
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Figura 6.29 - Campo de deslocamento DZ devido Figura 6.30 - Campo de deslocamento DZ devido
a uma pressão interna equivalente a 9.0 MPa: a uma pressão interna equivalente a 9.0 MPa:
elemento HEXA8 elemento HEXA8-E3
Capítulo 6 – Aplicações 103
Figura 6.31 – Tensões de von Mises devido a uma Figura 6.32 – Tensões de von Mises devido a uma
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pressão interna equivalente a 9.0 MPa: elemento pressão interna equivalente a 9.0 MPa: elemento
HEXA8 HEXA8-E3
Figura 6.36 – Tensões Von Mises, no sistema solo-duto, para a configuração final de
carregamento com parâmetros de penalidade: εN=103 e εT= 102 e coef. de atrito μ=0.6.