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Objetivo
Gráfico de Dispersão
O gráfico abaixo apresenta a variação mensal do atendimento de pacientes e do consumo de Mat&Med, que
embora seguirem tendências iguais, o que se questiona é a amplitude da variação.
Nas páginas seguintes, apresentamos algumas análises e tendências, mas separando as variáveis paciente e
consumo.
2º MODELO - VOLUME DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS X PACIENTES ATENDIDOS
Seja para um Pronto Atendimento ou Hospital, fica claro que não se pode executar o planejamento de
suprimentos utilizando somente os recursos de um sistema ERP (de um bom ERP) ou utilizando outros
softwares fora do ERP para resolver essa questão. Tenho visto muitos profissionais da área de saúde irem ao
mercado para aquisição de softwares de planejamento que oferecem maravilhas muito acima do ERP, mas
posso afirmar que é uma perda de tempo e de recursos. A não ser que o ERP utilizado seja extremamente
ruim, mas mesmo assim acho difícil que não atenda nos dias de hoje. Os que conheço por exemplo, como o
Tasy e o MV fazem. O Tasy permite até parametrizar o período para o cálculo do consumo médio mensal.
Até o mais simples como o WPD que foi descontinuado, também fazia muito bem esse planejamento. Então,
o que falta a um bom planejamento?
Um bom planejamento de reposição de estoque não pode ficar circunscrito ao setor de compras, tem que ir
além. É para isso que existe o Planejamento Colaborativo ou S&OP (Vendas e Planejamento das Operações).
No caso do Pronto Atendimento ou Hospital, a palavra “venda” passa a significar o consumo ou necessidade
de um centro produtivo (UTI, UI, Hemodinâmica, Emergência e etc..). Isso significa que todos os
Coordenadores Médicos desses centros produtivos devem participar ativamente no planejamento de
aquisição de curto, médio e longo prazo. Só que isso não tem acontecido. Os médicos com cargos de gestão
ainda não conhecem sobre isso e na maioria das vezes também não querem se envolver na parte operacional
não médica. Isso é um grande problema, porque o Gestor de Suprimentos e os softwares não possuem bola
de cristal para identificar variações na demanda de Mat&Med.
Para que que haja um bom nível de atendimento ou uma operação sem risco de faltas, compras emergenciais
excessivas ou sobra, isso se faz necessário urgentemente.
Geralmente nos hospitais existem as reuniões de padronização e performance da operação, minha
recomendação é que se introduza essa pauta, para que todos sejam igualmente responsáveis e
comprometidos com o estoque de Mat&Med.
Economista com pós-graduação em Finanças EPGE-FGV, MBA Cadeia de Suprimentos, Universidade Federal Fluminense.
Auditor Interno de Gestão Integrada – Bristish Standard Institution, Conceitos e Aplicações SAP/R3 - DBA Engenharia de Sistemas
Gerência de Logística – Universidade Federal Fluminense – Latec