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GEaD – UNIDADE DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIS – MG - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS

ALG – Atividade 16 - Avaliativa


Valor Total da Atividade – 6,0 pontos
Gabarito
As resoluções dos exercícios compõem a atividade (não vale só a resposta final).

EXERCÍCIOS
Nos exercícios 1 a 3 são dadas transformações. Verificar quais delas são lineares. (1,00 pt
cada)

I) Em toda transformação linear T: V  W, devemos ter T(0) = 0.


II) Sejam u = (x1, y1) e v = (x2, y2) dois vetores genéricos de 2
, sendo u, v  V. Uma aplicação T:
V  W é chamada transformação linear do espaço vetorial V no espaço vetorial W, se:
a) T(u + v) = T(u) + T(v)
b) T(u) = T(u), 

1)

Como T (0, 0) = (2,0)  (0, 0), a transformação não é linear.

2)

Como T(0, 0) = (2, 3)  (0, 0), a transformação não é linear.

3)

I) T(0, 0) = (0, 0, 0)

II) T(u) = (x1 – y1, 2x1 + y1, 0)


T(v) = (x2 – y2, 2x2 + y2, 0)
a) T(u + v) = T(x1 + x2, y1 + y2)
T(u + v) = ((x1 + x2) – (y1 + y2), 2(x1 + x2) + (y1 + y2), 0)
T(u + v) = (x1 + x2 – y1 - y2, 2x1 + 2x2 + y1 + y2, 0)
T(u + v) = (x1– y1+ x2 - y2, 2x1 + y1 + 2x2 + y2, 0)
T(u + v) = (x1– y1, 2x1 + y1, 0) + ( x2 - y2, 2x2 + y2, 0)
T(u + v) = T(u) + T(v)

b) T(u) = T(x1, y1)


T(u) = (x1 – y1, 2x1 + y1, 0)
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T(u) = (x1 – y1, 2x1 + y1, 0)


T(u) = T(u)
Portanto, T é uma transformação linear.

4) Determinar o núcleo e a imagem do operador linear: (1,00 pt cada)

a)

N(T) = {(x, y, z)  3
/ T(x, y, z) = (0, 0, 0)}
Assim: (x + 2y - z, y + 2z, x + 3y + z) = (0, 0, 0)

Temo, então:

Usando Cramer:

D= = 1 + 4 + 0 – (–1+ 6 + 0) = 5 – 5 = 0

Como D = 0, o sistema é possível e indeterminado, logo a solução geral será:

y = –2z
Substituindo na primeira equação, temos: x + 2 (–2z) – z = 0  x = 5z
Solução geral: (5z, -2z, z), z

Logo: N(T) = {(5z, -2z, z) / z  } = {z (5, -2, 1) / z  } = [(5, -2, 1)]

Ou

Para z = a

y + 2a = 0
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y = - 2a

x + 2y – z = 0
x + 2(-2a) – a = 0
x – 4a – a = 0
x = 5a

N(T)={(5a,-2a,a); a } = {a(5,-2,1); a  }

b) Im(T) = {a,b,c) / T(x,y,z) = (a,b,c)}

Isto é, (a,b,c) Im(T) se existe (x,y,z) tal que:

(x + 2y - z, y + 2z, x + 3y + z) = (a,b,c)

Portanto:

Somente terá solução se a + b – c = 0

Logo:

Im(T) = {(a,b,c) / a + b – c = 0}

5) Determine os valores próprios e os vetores próprios do operador linear: (1,0 pt)

I) A=

Valores próprios: det (A - I) = 0

=
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logo,

=> (
=> (15 - 3 -5 + 2-[ + =0
=> ( -8 + 15)(3 – =0
=> 3 - 24 +8 + 45 - 15 + 2 – 11 + 3 =0
=>- 36 + 36 = 0 (-1)
=> 36 - 36 = 0
As soluções inteiras, caso existam, são divisoras do termo independente -36. Com as devidas
substituições na equação acima, constata-se que = 2 é uma delas. Conseqüentemente – 2 é um
fator do polinômio característico de 36 - 36 = 0. Se dividirmos esse polinômio por –
2 , a equação pode ser representada como:

( – 2 )( ²-9 + 18) = 0
As raízes da equação são:
( 2) = 0,
1 = 2
( -9 + 18) = 0
 = 81 -4(1)(18) = 9

Portanto: 1 = 2, 2 = 3 e 3 = 6 são os valores próprios da matriz A.


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II) O sistema homogêneo de equações lineares que permite a determinação dos vetores próprios
associados é: (A - I) v = 0

Seja: ,

então:

Para 1 = 2, temos:

Logo: , que é um sistema possível e indeterminado, admitindo, portanto, infinitas

soluções próprias para: y = 0, z = - x.

Assim, os vetores do tipo v1 = (x,0, -x) ou x (1, 0, -1), com x  0, são os vetores próprios associados
ao valor próprio 1 = 2

Para 2= 3, temos:


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Logo: , que é um sistema possível e indeterminado, admitindo, portanto, infinitas

soluções próprias para: y = x, z = x

Assim, os vetores do tipo , com x  0, são os vetores próprios associados


ao valor próprio 2 = 3.

Para 3 = 6, temos:

Logo: , que é um sistema possível e indeterminado, admitindo, portanto, infinitas

soluções próprias para: y = -2x, z = x


Assim, os vetores do tipo , com x  0, são os vetores próprios
associados ao valor próprio 3 = 6.

Prof. Marcelo

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