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EN2610: Processamento Digital de Sinais UFABC Lista 03 (Claudio José Bordin Júnior) v276 – INCOMPLETA

BIBLIOGRAFIA: OPPENHEIM, A.; SCHAFER, R. DISCRETE-TIME SIGNAL PROCESSING (2ND ED.)


1. [OPPENHEIM 4.1]
O sinal
𝑥𝑐 (𝑡) = sen(2𝜋(100)𝑡)
foi amostrado com período amostral 𝑇 = 1⁄400 𝑠 para obter um sinal de tempo discreto 𝑥 [𝑛].
Qual é o sinal resultante 𝑥 [𝑛]?

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

Pela definição de amostragem


𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇)
= sen(2𝜋(100)𝑛𝑇)
= sen(𝜔0 𝑛)
onde
𝜔0 = 2𝜋(100)𝑇
= 2𝜋(100)(1⁄400 𝑠)
= 𝜋⁄2 rad⁄s
Logo, o sinal resultante é dado por

𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄2)

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2. [OPPENHEIM 4.2]
A sequência
𝜋
𝑥 [𝑛] = cos ( 𝑛) , −∞<𝑛 <∞,
4
foi obtida amostrando um sinal de tempo contínuo
𝑥𝑐 (𝑡) = cos(Ω0 𝑡) , −∞<𝑛 <∞,
a uma taxa de amostragem de 1.000 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠/𝑠.
Quais são os dois valores positivos possíveis de Ω0 que tenha resultado na sequência 𝑥 [𝑛]?

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

Pela definição de amostragem


𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇)
= cos(Ω0 𝑛𝑇)
= cos(𝜋𝑛⁄4)
onde
Ω0 𝑇 = 𝜔
Ω0 𝑇 = 𝜋⁄4
Ω0 = (𝜋⁄4) · (1⁄𝑇)
= (𝜋⁄4) · (1.000 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠⁄𝑠)
= 250𝜋 rad⁄s
ou, como não há distinção entre frequências múltiplas de 2𝜋 em 𝜔, Ω0 também pode ser
Ω0 = (𝜋⁄4 + 2𝜋) · (1.000 amostras⁄s)
= 2.250𝜋 rad⁄s

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3. [OPPENHEIM 4.3]
O sinal de tempo contínuo
𝑥𝑐 (𝑡) = cos(4.000𝜋𝑡)
é amostrado com um período amostral 𝑇 para obter o sinal de tempo discreto
𝜋𝑛
𝑥 [𝑛] = cos ( ).
3
(a) Determine a escolha de 𝑇 consistente com essa informação.
(b) A sua escolha de 𝑇 no item (a) é única?
Se for, explica o porquê.
Se não, especifique outra escolha de 𝑇 consistente com a informação fornecida.

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) Pela definição de amostragem


𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇)
cos(𝜋𝑛⁄3) = cos(4.000𝜋𝑛𝑇)
onde
𝜔0 = Ω0 𝑇
𝜋⁄3 = 4.000𝜋𝑇
𝑇 = 𝜋⁄(3 · 4.000𝜋)
= 1⁄12.000 s

(b) Essa escolha de 𝑇 não é única, pois pela definição


𝑇 = 𝜔0 ⁄Ω0
como 𝜔0 é indistinguível para múltiplos de 2𝜋 do valor anterior, também podemos ter
𝑇 = (𝜔0 + 2𝜋𝑘)⁄Ω0
= (𝜋⁄3 + 2𝜋𝑘)⁄(4.000𝜋)
= 1⁄12.000 + 𝑘 ⁄2.000 , 𝑘 ∈ ℤ
= 7⁄12.000 s , 𝑘 = 1

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4. [OPPENHEIM 4.4]
O sinal de tempo contínuo
𝑥𝑐 (𝑡) = sen(20𝜋𝑡) + cos(40𝜋𝑡)
é amostrado com um período amostras 𝑇 para obter o sinal de tempo discreto
𝜋𝑛 2𝜋𝑛
𝑥 [𝑛] = sen ( ) + cos ( ).
5 5
(a) Determine a escolha de 𝑇 consistente com essa informação.
(b) A sua escolha de 𝑇 no item (a) é única?
Se for, explica o porquê.
Se não, especifique outra escolha de 𝑇 consistente com a informação fornecida.

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) Pela definição de amostragem


𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇)
𝜋𝑛 2𝜋𝑛
sen ( ) + cos ( ) = sen(20𝜋𝑡) + cos(40𝜋𝑡)
5 5
temos
𝜋⁄5 = 20𝜋𝑇
𝑇 = 1⁄100 s
e
2𝜋⁄5 = 40𝜋𝑇
𝑇 = 1⁄100 s
Logo, 𝑇 = 1⁄100 s .

(b) Essa escolha de 𝑇 pode não ser única, pois pela definição
𝑇 = 𝜔0 ⁄Ω0
como 𝜔0 é indistinguível para múltiplos de 2𝜋 do valor anterior, por um lado, também podemos ter
𝑇 = (𝜋⁄5 + 2𝜋𝑘1 )⁄(20𝜋)
= 1⁄100 s + 10𝑘1 ⁄100 s , 𝑘1 ∈ ℤ
e por outro
𝑇 = (2𝜋⁄5 + 2𝜋𝑘2 )⁄(40𝜋)
= 1⁄100 s + 5𝑘2 ⁄100 s , 𝑘2 ∈ ℤ
Logo, 𝑇 não é uma escolha única, pois com 𝑘2 = 2𝑘1 , para 𝑘1 = 1 tal que 𝑘2 = 2, obtém outro valor de 𝑇

𝑇 = 11⁄100 s

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5. [OPPENHEIM 4.5]
Considere o sistema da figura abaixo com o sistema de tempo discreto um filtro ideal passa-baixa com frequência
de corte 𝜋⁄8 𝑟𝑎𝑑/𝑠.

(a) Se 𝑥𝑐 (𝑡) é limitado na banda para 5 𝑘𝐻𝑧, qual é o valor máximo de 𝑇 que evitará aliasing (sobreposição
espectral) no conversor A/D?
(b) Se 1⁄𝑇 = 10 𝑘𝐻𝑧, qual será a frequência de corte do filtro de tempo contínuo efetivo?
(c) Repita o item (b) para 1⁄𝑇 = 20 𝑘𝐻𝑧.

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) De acordo com o Teorema da Amostragem de Nyquist, para que não haja aliasing, a frequência de
amostragem deve ser estritamente superior ao dobro da frequência do sinal amostrado. Isso é necessário,
pois, como a amostragem de sinais retorna uma resposta em frequência periódica

𝑥𝑠 (𝑡) = 𝑥𝑐 (𝑡) ∑ 𝛿(𝑡 − 𝑛𝑇) , 𝑇 é o período amostral


𝑛=−∞

1 2𝜋 2𝜋
𝑋𝑠 (𝑗Ω) = 𝑋𝑐 (𝑗Ω) ∗ ( ∑ 𝛿(Ω − 𝑘Ω𝑠 )) , Ω𝑠 =
2𝜋 𝑇 𝑇
𝑘=−∞

1
𝑋𝑠 (𝑗Ω) = 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) | = ∑ 𝑋𝑐 (𝑗(Ω − 𝑘Ω𝑠 ))
𝜔=Ω𝑇
𝑇
𝑘=−∞

o espaçamento entre uma cópia da transformada 𝑋𝑐 (𝑗Ω) e a próxima 𝑋𝑐 (𝑗(Ω − 𝑘Ω𝑠 )) deve ser duas vezes
maior do que a frequência de corte de 𝑋𝑐 (𝑗Ω) para que não haja aliasing (sobreposição espectral).
Assim, para um sinal de banda limitada em 5 kHz, a frequência mínima de amostragem é de
Ω𝑠 = 10 kHz ,
o que implica em um período máximo amostral
2𝜋 1
𝑇= =
Ω𝑠 𝑓𝑠
1
=
10 kHz
= 0,1 ms
(b) Podemos obter a frequência de corte 𝑓𝑐 do filtro efetivo quando 𝑇 = 10.000 kHz por
𝑓𝑐 = Ω𝑐 ⁄2𝜋
= 𝜔𝑐 ⁄2𝜋𝑇
= (𝜋⁄8 rad⁄s) · (10.000 kHz)⁄2𝜋
= 625 Hz

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(c) Similarmente, quando 𝑇 = 20.000 kHz,


𝑓𝑐 = (𝜋⁄8 rad⁄s) · (20.000 kHz)⁄2𝜋
= 1.250 Hz

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6. [OPPENHEIM 4.6]
Seja ℎ𝑐 (𝑡) a resposta ao impulso do filtro linear e invariante no tempo contínuo e ℎ𝑑 [𝑛] a resposta ao impulso do
filtro linear e invariante no tempo discreto.
(a) Se
𝑒 −𝑎𝑡 , 𝑡 ≥ 0 ,
ℎ𝑐 (𝑡) = {
0, 𝑡 <0,
onde 𝑎 é uma constante real positiva, determine a resposta em frequência do filtro de tempo contínuo e esboce
sua magnitude.
(b) Se ℎ𝑑 [𝑛] = 𝑇ℎ𝑐 (𝑛𝑇) com ℎ𝑐 (𝑡) como definido no item (a), determine a resposta em frequência do filtro de
tempo discreto e esboce sua magnitude.
(c) Para um valor de 𝑎 dado, determine, em função de 𝑇, a magnitude mínima da resposta em frequência do filtro
de tempo discreto.

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) A resposta em frequência de ℎ𝑐 (𝑡) é dada pela transformada de Fourier



𝐻𝑐 (𝑗Ω) = ∫ ℎ𝑐 (𝑡)𝑒 −𝑗Ω𝑡 𝑑𝑡
−∞

= ∫ 𝑒 −(𝑎+𝑗Ω)𝑡 𝑑𝑡
0

1
=− 𝑒 −(𝑎+𝑗Ω)𝑡 |
𝑎 + 𝑗Ω 0
1
=− ( lim 𝑒 −(𝑎+𝑗Ω)𝑡 − 𝑒 0 )
𝑎 + 𝑗Ω 𝑡→∞
1
=
𝑎 + 𝑗Ω
Sua magnitude é dada pela equação abaixo, enquanto seu gráfico para 𝑎 = 1 é dado pela figura abaixo
1 𝑎 − 𝑗Ω √𝑎2 + Ω2
|𝐻𝑐 (𝑗Ω)| = | |=| 2 | =
𝑎 + 𝑗Ω 𝑎 + Ω2 𝑎2 + Ω2
1
=
√𝑎2 + Ω2

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(b) A resposta em frequência de ℎ𝑑 [𝑛] é dada pela transformada de Fourier de tempo discreto

𝑗ω
𝐻𝑑 (𝑒 ) = ∑ ℎ𝑑 [𝑛]𝑒 −𝑗ωn
𝑛=−∞

= ∑ 𝑇ℎ𝑐 (𝑛𝑇)𝑒 −𝑗ωn


𝑛=−∞

= ∑ 𝑇𝑒 −(𝑗𝜔+𝑎𝑇)𝑛
𝑛=0

𝑒 0 − lim 𝑒 −(𝑗𝜔+𝑎𝑇)(𝑛+1)
= 𝑇( 𝑛→∞
)
1 − 𝑒 −(𝑗𝜔+𝑎𝑇)

𝑇
=
1− 𝑒 −𝑗𝜔−𝑎𝑇
Sua magnitude é dada pela equação abaixo, enquanto seu gráfico para 𝑎 = 1 é dado pela figura abaixo
𝑇
|𝐻𝑑 (𝑒 𝑗𝜔 )| = | −𝑗𝜔−𝑎𝑇
|
1−𝑒
𝑇
=
|(1 − 𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔) + 𝑗(𝑒 −𝑎𝑇 sen 𝜔)|
|(1 − 𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔) − 𝑗(𝑒 −𝑎𝑇 sen 𝜔)|
=𝑇
(1 − 𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔)2 + (𝑒 −𝑎𝑇 sen 𝜔)2
√(1 − 𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔)2 + (𝑒 −𝑎𝑇 sen 𝜔)2
=𝑇
(1 − 𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔)2 + (𝑒 −𝑎𝑇 sen 𝜔)2
𝑇
=
√(1 − 𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔)2 + (𝑒 −𝑎𝑇 sen 𝜔)2
𝑇
=
√1 − 2𝑒 −𝑎𝑇 cos 𝜔 + 𝑒 −2𝑎𝑇 cos 2 𝜔 + 𝑒 −2𝑎𝑇 sen2 𝜔
𝑇
=
√1 + 𝑒 −𝑎𝑇 (1 − 2 cos 𝜔)

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(c) Assim, de acordo com


𝑇
|𝐻𝑑 (𝑒 𝑗𝜔 )| =
√1 + 𝑒 −𝑎𝑇 (1 − 2 cos 𝜔)
seu valor mínimo, para um 𝑎 dado, é
𝑇
min{|𝐻𝑑 (𝑒 𝑗𝜔 )|} =
√1 + 𝑒 −𝑎𝑇 (1 − 2 max{cos 𝜔})
𝑇
=
√1 + 𝑒 −𝑎𝑇 (1 − 2)
𝑇
=
√1 − 𝑒 −𝑎𝑇

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7. [OPPENHEIM 4.7]
Um simples modelo de canal de comunicação multipath (multicaminho) é indicado na figura abaixo. Assuma que
𝑠𝑐 (𝑡) é limitado em banda tal que 𝑆𝑐 (𝑗Ω) = 0 para |Ω| ≥ 𝜋⁄𝑇 e que 𝑥𝑐 (𝑡) é amostrado com um período amostral
𝑇 para obter a sequência
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) .

(a) Determine a transformada de Fourier de 𝑥𝑐 (𝑡) e a transformada de Fourier de 𝑥 [𝑛] em termos de 𝑆𝑐 (𝑗Ω).
(b) Suponha que se queira simular o sistema multipath com um sistema de tempo discreto escolhendo 𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) da
figura abaixo tal que a saída 𝑟[𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) quando a entrada é 𝑠[𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇). Determine 𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) em termos
de 𝑇 e 𝜏𝑑 .
(c) Determine a resposta ao impulso ℎ[𝑛] da figura abaixo quando
(i) 𝜏𝑑 = 𝑇 e
(ii) 𝜏𝑑 = 𝑇⁄2

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) De acordo com a propriedade de linearidade, invariância no tempo e deslocamento da transformada de


Fourier de 𝑥𝑐 (𝑡), temos que
𝑋𝑐 (𝑗Ω) = ℱ {𝑠𝑐 (𝑡)} + 𝛼ℱ {𝑠𝑐 (𝑡 − 𝜏𝑑 )}
= 𝑆𝑐 (𝑗Ω) + 𝛼𝑆𝑐 (𝑗Ω)𝑒 −𝑗Ω𝜏𝑑

= 𝑆𝑐 (𝑗Ω)[1 + 𝛼𝑒 −𝑗Ω𝜏𝑑 ]

Como
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) ,
partindo da definição de transformada de um sinal amostrado

𝑥𝑠 (𝑡) = 𝑥𝑐 (𝑡) ∑ 𝛿(𝑡 − 𝑛𝑇) , 𝑇 é o período amostral


𝑛=−∞

1 2𝜋 2𝜋
⇒ 𝑋𝑠 (𝑗Ω) = 𝑋𝑐 (𝑗Ω) ∗ ( ∑ 𝛿(Ω − 𝑘Ω𝑠 )) , Ω𝑠 =
2𝜋 𝑇 𝑇
𝑘=−∞

1 𝜔 2𝜋𝑘
𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝑋𝑠 (𝑗Ω) | = ∑ 𝑋𝑐 (𝑗 ( − ))
Ω=𝜔⁄𝑇 𝑇 𝑇 𝑇
𝑘=−∞

temos que

𝑗𝜔
1 𝜔 2𝜋𝑘 𝜔 2𝜋𝑘
−𝑗( − )𝜏
𝑋(𝑒 )= ∑ 𝑆𝑐 (𝑗 ( − )) [1 + 𝛼𝑒 𝑇 𝑇 𝑑 ]
𝑇 𝑇 𝑇
𝑘=−∞

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(b) De acordo com a resposta em frequência do sistema de tempo contínuo


𝑋𝑐 (𝑗Ω) = 𝑆𝑐 (𝑗Ω)[1 + 𝛼𝑒 −𝑗Ω𝜏𝑑 ]
= 𝑆𝑐 (𝑗Ω) 𝐻(𝑗Ω)
deseja-se simular
1 + 𝛼𝑒 −𝑗Ω𝜏𝑑 , |Ω| < 𝜋⁄𝑇
𝐻(𝑗Ω) = {
0, |Ω| ≥ 𝜋⁄𝑇
em um sistema de tempo discreto, tal que
𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝐻(𝑗Ω) .
Para isso, é necessário que
𝜔
Ω= .
𝑇
Assim

𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) = 1 + 𝛼𝑒 −𝑗ω𝜏𝑑⁄𝑇

(c) Com base nesse resultado, como a resposta ao impulso é dada por
ℎ[𝑛] = ℱ −1 {𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )}
1 𝜋
= ∫ 𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) 𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔
2𝜋 −𝜋
(i) para 𝜏𝑑 = 𝑇, temos que
1 𝜋
ℎ[𝑛] = ∫ (1 + 𝛼𝑒 −𝑗ω𝑇 ⁄𝑇 )𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔
2𝜋 −𝜋
𝜋 𝜋
1
= (∫ 𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔 + 𝛼 ∫ 𝑒 𝑗ω(n−1) 𝑑𝜔)
2𝜋 −𝜋 −𝜋

1 𝑒 𝑗𝑛𝜋 − 𝑒 −𝑗𝑛𝜋 𝑒 𝑗(𝑛−1)𝜋 − 𝑒 −𝑗(𝑛−1)𝜋


= ( +𝛼 )
2𝜋 𝑗𝑛 𝑗(𝑛 − 1)
= sinc(𝑛𝜋) + 𝛼 sinc((𝑛 − 1)𝜋)

= 𝛿 [𝑛] + 𝛼𝛿 [𝑛 − 1]

(ii) E, para 𝜏𝑑 = 𝑇⁄2, temos que


1 𝜋
ℎ[𝑛] = ∫ (1 + 𝛼𝑒 −𝑗ω(𝑇⁄2)⁄𝑇 )𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔
2𝜋 −𝜋
𝜋 𝜋
1
= (∫ 𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔 + 𝛼 ∫ 𝑒 𝑗ω(n−1⁄2) 𝑑𝜔)
2𝜋 −𝜋 −𝜋

1 𝑒 𝑗𝑛𝜋 − 𝑒 −𝑗𝑛𝜋 𝑒 𝑗(𝑛−1⁄2)𝜋 − 𝑒 −𝑗(𝑛−1⁄2)𝜋


= ( +𝛼 )
2𝜋 𝑗𝑛 𝑗(𝑛 − 1⁄2)
= sinc(𝑛𝜋) + 𝛼 sinc((𝑛 − 1⁄2)𝜋)

= 𝛿 [𝑛] + 𝛼 sinc((𝑛 − 1⁄2)𝜋)

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8. [OPPENHEIM 4.8]
Considere o sistema da figura abaixo com as seguintes relações:
𝑋𝑐 (𝑗Ω) = 0, |Ω| ≥ 2𝜋 × 104 ,
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) ,
𝑛

𝑦[𝑛] = 𝑇 ∑ 𝑥 [𝑘] .
𝑘=−∞

(a) Para esse sistema, qual é o máximo valor aceitável de 𝑇 se aliasing (sobreposição espectral) é evitado, ou seja,
tal que 𝑥𝑐 (𝑡) pode ser recuperado de 𝑥 [𝑛].
(b) Determine ℎ[𝑛].
(c) Em termos de 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ), qual é o valor de 𝑦[𝑛] para 𝑛 → ∞?
(d) Determine se há algum valor de 𝑇 para o qual

𝑦[𝑛] | = ∫ 𝑥𝑐 (𝑡)𝑑𝑡 .
𝑛→∞ −∞
Se existir algum valor de 𝑇, determine o valor máximo.
Se não existir, explique e especifique como 𝑇 deve ser escolhido para que a igualdade acima seja melhor
aproximada.

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) Como 𝑋𝑐 (𝑗Ω) é nulo para valores de |Ω| ≥ 2𝜋 × 104 , de acordo com o Teorema da Amostragem de Nyquist,
a frequência de amostragem deve ser estritamente superior ao dobro da máxima frequência do sinal original,
ou seja
Ω
𝑓𝑠 > 2 × 𝑓𝑚á𝑥 = 2 × ( 𝑚á𝑥 ) = 20 kHz
2𝜋
Assim, o máximo valor aceitável de período amostral 𝑇 dependerá do mínimo valor aceitável de frequência
de amostragem (por serem inversamente proporcionais), ou seja

𝑇 < 1⁄𝑓𝑠 = 1⁄20.000 s

(b) Da relação direta da saída 𝑦[𝑛] com a entrada 𝑥 [𝑛]


𝑛

𝑦[𝑛] = 𝑇 ∑ 𝑥 [𝑘] ,
𝑘=−∞

como é esperado o resultado de uma convolução


𝑦[𝑛] = 𝑥 [𝑛] ∗ ℎ[𝑛]

= ∑ 𝑥 [𝑘] ℎ[𝑛 − 𝑘] ,
𝑘=−∞
podemos dizer, que pode ser comprovado por simples verificação, que
ℎ[𝑛] = 𝑇 𝑢[𝑛]

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(c) Sabemos que



𝑗𝜔
𝑋(𝑒 ) = ∑ 𝑥 [𝑛] 𝑒 −𝑗𝜔𝑛
𝑛=−∞

Concomitantemente, podemos encontrar o sinal de saída para 𝑛 → ∞ aplicando o limite


𝑛
lim 𝑦[𝑛] = lim (𝑇 ∑ 𝑥 [𝑘])
𝑛→∞ 𝑛→∞
𝑘=−∞

= 𝑇 ∑ 𝑥 [𝑘]
𝑘=−∞

Assim, podemos unir ambas as relações, de tal forma que


∞ ∞

∑ 𝑥 [𝑘] = ∑ 𝑥 [𝑛] 𝑒 −𝑗𝜔𝑛 |


𝑘=−∞ 𝑛=−∞ 𝜔→0

= 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 )|
𝜔→0

resultando com

𝑦[𝑛] | = 𝑇 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 )|
𝑛→∞ 𝜔→0

(d) Como
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) ,
partindo da definição de transformada de um sinal amostrado

𝑥𝑠 (𝑡) = 𝑥𝑐 (𝑡) ∑ 𝛿(𝑡 − 𝑛𝑇) , 𝑇 é o período amostral


𝑛=−∞

1 2𝜋 2𝜋
⇒ 𝑋𝑠 (𝑗Ω) = 𝑋𝑐 (𝑗Ω) ∗ ( ∑ 𝛿(Ω − 𝑘Ω𝑠 )) , Ω𝑠 =
2𝜋 𝑇 𝑇
𝑘=−∞

1 𝜔 2𝜋𝑘
𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝑋𝑠 (𝑗Ω) | = ∑ 𝑋𝑐 (𝑗 ( − ))
Ω=𝜔⁄𝑇 𝑇 𝑇 𝑇
𝑘=−∞

Assim,

𝑗𝜔
1 𝜔 2𝜋𝑘
𝑦[𝑛] | = 𝑇 𝑋(𝑒 )| = 𝑇 ∑ 𝑋𝑐 (𝑗 ( − ))|
𝑇 𝑇 𝑇
𝑛→∞ 𝜔→0 𝑘=−∞ 𝜔→0

𝑗2𝜋𝑘
= ∑ 𝑋𝑐 ( )
𝑇
𝑘=−∞
∞ ∞
= ∑ ∫ 𝑥𝑐 (𝑡) 𝑒 −𝑗(2𝜋𝑘⁄𝑇)𝑡 𝑑𝑡
𝑘=−∞ −∞
∞ ∞ ∞
= ⋯ + ∫ 𝑥𝑐 (𝑡) 𝑒 −𝑗(−2𝜋⁄𝑇)𝑡 𝑑𝑡 + ∫ 𝑥𝑐 (𝑡) 𝑑𝑡 + ∫ 𝑥𝑐 (𝑡) 𝑒 −𝑗(2𝜋⁄𝑇)𝑡 𝑑𝑡 + ⋯
+

−∞ −∞ −∞

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Logo, sabemos que



𝑦[𝑛] | = ∫ 𝑥𝑐 (𝑡) 𝑑𝑡
𝑛→∞ −∞

= 𝑋𝑐 (𝑗Ω)|
Ω=0

se, e somente se, a somatória tiver contribuição apenas do termo central 𝑘 = 0. Ou seja, tal igualdade só é
válida se não houver aliasing (sobreposição espectral) no ponto Ω = 0. Para isso, é necessário que o período
amostral for estritamente maior o período da resposta em frequência original:
1 1 1
𝑇< = = = 1⁄1.000 s
𝑓 Ω⁄2π (2𝜋 × 104 )⁄2π

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9. [OPPENHEIM 4.9]
Considere um sinal estável de tempo discreto 𝑥 [𝑛] cuja transformada de Fourier de tempo discreto 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) satisfaz
a equação
𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝑋(𝑒 𝑗(𝜔−𝜋) )
e tenha simetria par, ou seja, 𝑥 [𝑛] = 𝑥 [−𝑛].
(a) Mostre que 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) é periódico com um período 𝜋.
(b) Encontre o valor de 𝑥 [3].
(Dica: encontre valores para todos os pontos de índices ímpares.)
(c) Seja 𝑦[𝑛] a versão dizimada de 𝑥 [𝑛], ou seja, 𝑦[𝑛] = 𝑥 [2𝑛]. Você pode reconstruir 𝑥 [𝑛] de 𝑦[𝑛] para todos 𝑛?
Se sim, como?
Se não, justifique sua resposta.

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) De acordo com a definição de função periódica

𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝑋 (𝑒 𝑗(𝜔+𝜔𝑝 ) ) ,

onde 𝜔𝑝 é o período, comparando a definição do enunciado, identificamos que a função é periódica com um
período de 𝜋.

(b) Pela definição de 𝑥 [𝑛] da antitransformada discreta de Fourier


1
𝑥 [𝑛] = ∫ 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) 𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔
2𝜋 𝑇
utilizando a propriedade de periodicidade da transformada 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ), temos
1
𝑥 [𝑛] = ∫ 𝑋(𝑒 𝑗(𝜔+𝜋) ) 𝑒 𝑗𝜔𝑛 𝑑𝜔
2𝜋 𝑇
Fazendo agora uma substituição
𝜔′ = 𝜔 + 𝜋
onde
𝜔 = 𝜔′ − 𝜋
reescrevemos
1 ′ ′
𝑥 [𝑛] = ∫ 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) 𝑒 𝑗(𝜔 −𝜋)𝑛 𝑑𝜔
2𝜋 𝑇
1 ′ ′
= 𝑒 −𝑗𝜋𝑛 ( ∫ 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ) 𝑒 𝑗𝜔 𝑛 𝑑𝜔)
2𝜋 𝑇
0
= [cos(𝜋𝑛) − 𝑗 sen(𝜋𝑛)] 𝑥 [𝑛]
Perceba que
1, 𝑛 par
cos(𝜋𝑛) = {
−1, 𝑛 ímpar
Logo,
𝑥 [𝑛] = (−1)𝑛 𝑥 [𝑛]
Como 𝑥 [𝑛] = −𝑥[𝑛] só é válido para 𝑥 [𝑛] = 0, então todos os índices ímpares de 𝑛 retornam nulidade. Assim,
𝑥 [3] = 0 .

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(c) Um vez que 𝑦[𝑛] é a versão dizimada de 𝑥 [𝑛], tal que 𝑦[𝑛] = 𝑥 [2𝑛], então 𝑦[𝑛] possui apenas valores de
𝑥 [𝑛] a cada 2𝑛 índices (valores de índices pares de 𝑥 [𝑛]), havendo perda de informação para os índices
(2𝑛 − 1) (valores de índices ímpares de 𝑥 [𝑛]).
No entanto, como 𝑥 [𝑛] é nulo para índices ímpares de 𝑛, a perda de informação em 𝑦[𝑛] é conhecida, de tal
forma que expandindo 𝑦[𝑛] em amostras e atribuindo valores nulos entre cada valor de 𝑦[𝑛], ou seja,
efetuando uma reamostragem de upsampling em um fator de 2, o sinal resultante é o próprio 𝑥 [𝑛], como
segue abaixo
𝑦[𝑛⁄2] , 𝑛 par
𝑥 [𝑛] = 𝑢𝑠𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑛𝑔 de 𝑦[𝑛] em um fator de 2 = { 𝑛 ímpar
0,

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10. [OPPENHEIM 4.10]


Cada um dos seguintes sinais de tempo contínuo é utilizado como entrada 𝑥𝑐 (𝑡) para um conversor ideal 𝐴/𝐷,
como exibido na figura abaixo, com um período amostral 𝑇 especificado. Em cada caso, encontre o sinal resultado
de tempo discreto 𝑥 [𝑛].

(a) 𝑥𝑐 (𝑡) = cos(2𝜋(1.000)𝑡) , 𝑇 = (1⁄3.000) 𝑠


(b) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(2𝜋(1.000)𝑡) , 𝑇 = (1⁄1.500) 𝑠
(c) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(2𝜋(1.000)𝑡)⁄𝜋𝑡 , 𝑇 = (1⁄5.000) 𝑠

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

Pela relação do sinal de tempo contínuo com o sinal amostrado de tempo discreto
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) ,
temos que
(a) 𝑥𝑐 (𝑡) = cos(2𝜋(1.000)𝑡) , 𝑇 = (1⁄3.000) 𝑠
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛⁄3.000)
= cos(2𝜋(1.000)(𝑛⁄3.000))

= cos(2𝜋𝑛⁄3)
= cos(𝜔𝑛) ; 𝜔 = (2𝜋⁄3) rad⁄amostra < 𝜋

(b) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(2𝜋(1.000)𝑡) , 𝑇 = (1⁄1.500) 𝑠


𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛⁄1.500)
= sen(2𝜋(1.000)(𝑛⁄1.500))
= sen(4𝜋𝑛⁄3)
= sen((4𝜋⁄3 − 2𝜋)𝑛) ∵ frequência múltipla
= sen(− 2𝜋𝑛⁄3)
= − sen(2𝜋𝑛⁄3) ∵ sen(𝑛) é função ímpar
= − sen(𝜔𝑛) ; 𝜔 = (2𝜋⁄3) rad⁄amostra < 𝜋

(c) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(2𝜋(1.000)𝑡)⁄𝜋𝑡 , 𝑇 = (1⁄5.000) 𝑠


𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛⁄5.000)
= sen(2𝜋(1.000)(𝑛⁄5.000))⁄[𝜋(𝑛⁄5.000)]

= 5.000 sen(2𝜋𝑛⁄5)⁄𝜋𝑛

= 2.000 sinc(2𝜋𝑛⁄5)
= 2.000 sinc(𝜔𝑛) ; 𝜔 = (2𝜋⁄5) rad⁄amostra < 𝜋

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11. [OPPENHEIM 4.11]


O seguinte sinal de tempo contínuo 𝑥𝑐 (𝑡) e correspondente sinal de saída de tempo discreto 𝑥 [𝑛] são aqueles de
um conversor A/D ideal, como exibido na figura abaixo. Especifique uma escolha para o período amostral 𝑇 que seja
consistente com cada par de 𝑥𝑐 (𝑡) e 𝑥 [𝑛]. Adicionalmente, indique quando sua escolha de 𝑇 é única. Se não,
especifique uma segunda escolha de 𝑇 consistente com a informação dada.

(a) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(10𝜋𝑡) , 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄4)


(b) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(10𝜋𝑡)⁄(10𝜋𝑡) , 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄2)⁄(𝜋𝑛⁄2)

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

Pela relação do sinal de tempo contínuo com o sinal amostrado de tempo discreto
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) ,
temos que
(a) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(10𝜋𝑡) , 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄4)
sen(10𝜋𝑛𝑇) = sen(𝜋𝑛⁄4)
10𝜋𝑛𝑇 = 𝜋𝑛⁄4
𝑇 = 1⁄4 s
= 0,25 s
Essa escolha não é única, pois sen(𝜋𝑛⁄4) é invariante para múltiplos de 2𝜋 na frequência, tal que
sen(10𝜋𝑛𝑇) = sen((𝜋⁄4 + 2𝜋)𝑛)
= sen(9𝜋𝑛⁄4)
10𝜋𝑛𝑇 = 9𝜋𝑛⁄4
𝑇 = 9⁄4 s
= 2,25 s

(b) 𝑥𝑐 (𝑡) = sen(10𝜋𝑡)⁄(10𝜋𝑡) , 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄2)⁄(𝜋𝑛⁄2)


sen(10𝜋𝑛𝑇)⁄(10𝜋𝑛𝑇) = sen(𝜋𝑛⁄2)⁄(𝜋𝑛⁄2)
10𝜋𝑛𝑇 = 𝜋𝑛⁄2
𝑇 = 1⁄20 s
= 0,05 s
Essa escolha é única, pois, por mais que sen(𝜋𝑛⁄2) seja invariante para múltiplos de 2𝜋 na frequência,
sen(𝜋𝑛⁄2)⁄(𝜋𝑛⁄2) não é.

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12. [OPPENHEIM 4.12]


No sistema da figura abaixo, assuma que
𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝑗𝜔⁄𝑇 , −𝜋 ≤𝜔 <𝜋
e 𝑇 = 1⁄10 𝑠.

(a) Para cada uma das seguintes entradas 𝑥𝑐 (𝑡), encontre a saída 𝑦𝑐 (𝑡) correspondente.
(i) 𝑥𝑐 (𝑡) = cos(6𝜋𝑡)
(ii) 𝑥𝑐 (𝑡) = cos(14𝜋𝑡)
(b) Essas saídas 𝑦𝑐 (𝑡) são aquelas que você esperaria de um diferenciador?

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

(a) Para encontrar 𝑦𝑐 (𝑡), devemos entender o aspecto do sinal em cada etapa do processo.
Inicialmente, o sinal de entrada 𝑥𝑐 (𝑡) em tempo contínuo é convertido em um sinal 𝑥 [𝑛] de tempo discreto:
𝑥 [𝑛] = 𝑥𝑐 (𝑛𝑇) .
Em seguida, esse sinal é filtrado por um sistema de tempo discreto que possui função de transferência
(resposta em frequência) 𝐻(𝑒 𝑗ω ) dada por
𝐻(𝑒 𝑗ω ) = 𝑗𝜔⁄10 , −𝜋 ≤𝜔 <𝜋
tal qual resulta como saída um sinal de tempo discreto
𝑦[𝑛] = 𝑥 [𝑛] ∗ ℎ[𝑛]

= ∑ 𝑥 [𝑛 − 𝑘] 𝑘 [𝑘]
𝑘→−∞

onde, caso o sinal de entrada 𝑥(𝑡) for um cosseno de amplitude 𝐴, ou sej


𝑥(𝑡) = 𝐴 cos(Ω𝑡) ,
temos que
𝑥 [𝑛] = 𝐴 cos(Ω𝑇𝑛)
= 𝐴 cos(𝜔𝑛) ,
onde, pela fórmula de Euler, pode ser expandido na forma
𝑒 𝑗𝜔𝑛 + 𝑒 −𝑗𝜔𝑛
𝐴 cos(𝜔𝑛) = 𝐴 ( )
2
aplicado ao sistema

𝑒 𝑗𝜔(𝑛−𝑘) + 𝑒 −𝑗𝜔(𝑛−𝑘)
𝑦[𝑛] = ∑ 𝐴 ( ) ℎ[𝑘]
2
𝑘→−∞
∞ ∞
𝐴
= [( ∑ 𝑒 𝑗𝜔(𝑛−𝑘) ℎ[𝑘]) + ( ∑ 𝑒 −𝑗𝜔(𝑛−ℓ) ℎ[ℓ])]
2
𝑘→−∞ ℓ→−∞

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onde percebemos que uma função exponencial complexa é autovetor da operação de convolução, pois
∞ ∞
𝐴
𝑦[𝑛] = [𝑒 𝑗𝜔𝑛 ( ∑ ℎ[𝑘] 𝑒 −𝑗𝜔𝑘 ) + 𝑒 −𝑗𝜔𝑛 ( ∑ ℎ[ℓ] 𝑒 𝑗𝜔ℓ )]
2
𝑘→−∞ ℓ→−∞

Por definição, a transformada de Fourier de ℎ[𝑛] é dada por



𝑗𝜔
𝐻(𝑒 ) = ∑ ℎ[𝑘] 𝑒 −𝑗𝜔𝑘 .
𝑘→−∞

Como o conjugado simétrico de um sinal é dado por


ℎ∗ [𝑘] = (Re(ℎ[𝑘]) + Im(ℎ[𝑘]))∗
= Re(ℎ[𝑘])∗ + Im(ℎ[𝑘])∗
= Re(ℎ[𝑘]) − Im(ℎ[𝑘])
= Re(ℎ[−𝑘]) + Im(ℎ[−𝑘]) ∵ Re(ℎ[𝑘]) é uma função par
= ℎ[−𝑘] , Im(ℎ[𝑘]) é uma função ímpar
tal que
∞ ∞
𝑗𝜔𝑘
∑ ℎ[𝑘] 𝑒 = ∑ ℎ∗ [−𝑘] 𝑒 𝑗𝜔𝑘
𝑘→−∞ 𝑘→−∞

= ∑ ℎ∗ [𝑘] 𝑒 −𝑗𝜔𝑘
𝑘→−∞

= 𝐻 ∗ (𝑒 𝑗𝜔 ) ,
temos que
𝐴 𝑗𝜔𝑛
𝑦[𝑛] = [𝑒 𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) + 𝑒 −𝑗𝜔𝑛 𝐻 ∗ (𝑒 𝑗𝜔 )]
2
𝐴 𝑗𝜔 𝑗𝜔
= [𝑒 𝑗𝜔𝑛 (|𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )|𝑒 𝑗∠𝐻(𝑒 ) ) + 𝑒 −𝑗𝜔𝑛 (|𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )|𝑒 −𝑗∠𝐻(𝑒 ) )]
2
𝑗(𝜔𝑛+∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )) −𝑗(𝜔𝑛+∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ))
𝑗𝜔
𝑒 +𝑒
= |𝐻(𝑒 )| 𝐴 ( )
2

= |𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )| 𝐴 cos (𝜔𝑛 + ∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ))

Por fim, o sinal 𝑦[𝑛] de tempo discreto é convertido em um sinal 𝑦𝑐 (𝑡) de tempo contínuo, tal que
𝑦𝑐 (𝑛𝑇) = 𝑦[𝑛]
𝑦𝑐 (𝑡) = 𝑦[𝑡⁄𝑇].

= |𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )| 𝐴 cos (ω𝑡⁄𝑇 + ∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ))

= |𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )| 𝐴 cos (Ω𝑡 + ∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ))

Assim, como o período amostral é 𝑇 = 1⁄10 s, a frequência angular amostral é 𝜔 = Ω𝑇, o módulo da resposta
em frequência é
|𝐻(𝑒 𝑗ω )| = √(𝑗10𝜔)2
= 10𝜔 ; −𝜋 ≤ 𝜔 < 𝜋
=Ω ; −10𝜋 ≤ Ω < 10𝜋

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e sua fase é
lim tan−1 (− 𝑗10𝜔⁄𝑟)
∠𝐻(𝑒 𝑗ω ) = 𝑟→0

= 𝜋⁄2
temos que
𝑦𝑐 (𝑡) = Ω 𝐴 cos(Ω𝑡 + 𝜋⁄2)
= Ω 𝐴 sen(Ω𝑡 + 𝜋)
= −Ω 𝐴 sen(Ω𝑡) ; −10𝜋 ≤ Ω < 10𝜋
Logo,
(i) uma função de entrada 𝑥𝑐 (𝑡) = cos(6𝜋𝑡) indica que

𝑦𝑐 (𝑡) = −6𝜋 sen(6𝜋𝑡)


(ii) e uma função de entrada 𝑥𝑐 (𝑡) = cos(14𝜋𝑡) ultrapassa o limite de Ω < 10𝜋 definido anteriormente (o que
provê um aliasing – sobreposição espectral). Porém, como não há distinção entre frequências múltiplas de
2𝜋 em 𝜔 e essa é Ω𝑇, podemos utilizar, sem que haja distinção no sinal final, sinais de entrada com
frequências angulares Ω múltiplas de 2𝜋⁄𝑇 = 20𝜋 da frequência do sinal original. Assim, podemos utilizar o
sinal 𝑥𝑐 (𝑡) com frequência de 14𝜋 menos 20𝜋, ou seja
𝑥𝑐′ (𝑡) = cos((14𝜋 − 20𝜋)𝑡)
= cos(−6𝜋𝑡)
= cos(6𝜋𝑡) ∵ cos(Ω𝑡) é uma função par
o que indica o mesmo resultado do item (i)

𝑦𝑐 (𝑡) = −6𝜋 sen(6𝜋𝑡)

(b) A saída de um diferenciador resultaria em


𝑑
𝐷(𝑡) = 𝑥 (𝑡)
𝑑𝑡 𝑐
𝑑
= 𝐴 cos(Ω𝑡)
𝑑𝑡
= −Ω 𝐴 sen(Ω𝑡) ; −10𝜋 ≤ Ω < 10𝜋
onde verifica-se que coincide com a saída 𝑦𝑐 (𝑡) do sistema do item (i) de (a), mas não com o item (ii) de (a).
Isso pode ser explicado devido ao item (ii) não estar dentro do limite de frequência máxima que o sistema
pode atuar sem que haja aliasing (sobreposição espectral). Logo, fora dos limites de definição, o resultado
não é mais o esperado para um diferenciador.

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13. [OPPENHEIM 4.13]


No sistema da figura abaixo, ℎ𝑐 (𝑡) = 𝛿(𝑡 − 𝑇⁄2).

(a) Suponha que a entrada 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄2) e 𝑇 = 10. Encontre 𝑦[𝑛].


(b) Suponha que você utilize a mesma entrada 𝑥 [𝑛] do item (a), mas com 𝑇 ao meio, sendo agora 5. Encontre o
resultante 𝑦[𝑛].
(c) Em geral, como um sistema LIT de tempo contínuo ℎ𝑐 (𝑡) limita o intervalo do período amostral 𝑇 para que
possa ser utilizado sem alterar 𝑦[𝑛]?

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

De acordo com a explicação na resolução do exercício 12, para uma entrada senoidal, temos que
𝑦[𝑛] = 𝑥 [𝑛] ∗ ℎ[𝑛]

= |𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )| 𝐴 sen (𝜔𝑛 + ∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ))

Como
ℎ[𝑛] = ℎ𝑐 (𝑛𝑇) ,
então

𝑗𝜔
𝐻(𝑒 ) = ∑ 𝛿(𝑛𝑇 − 𝑇⁄2) 𝑒 −𝑗𝜔𝑛
𝑛=−∞

−𝑗𝜔 ⁄2
=𝑒 ∑ 𝛿(𝑛𝑇 − 𝑇⁄2)
𝑛=−∞

=𝑒 −𝑗𝜔 ⁄2

onde
|𝐻(𝑒 𝑗𝜔 )| = 1
e
∠𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) = − 𝜔⁄2
Assim,
𝑦[𝑛] = 𝐴 sen(𝜔(𝑛 − 1⁄2))

(a) Logo, para 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄2) e 𝑇 = 10, temos

𝑦[𝑛] = sen((𝜋⁄2)(𝑛 − 1⁄2))

(b) Como 𝑦[𝑛] não depende de 𝑇, para o mesmo sinal de entrada com 𝑇 = 5, o sinal de saída será o mesmo.
(c) Por esse motivo, podemos dizer que um sistema LIT de tempo contínuo ℎ𝑐 (𝑡) não limita o intervalo do
período amostral 𝑇 para que não haja alteração em 𝑦[𝑛].

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14. [OPPENHEIM 4.14]


Qual dos seguintes sinais pode ser reamostrado em downsampling (menos amostras) por um fator de 2 utilizando
o sistema da figura abaixo sem nenhuma perda de informação?

(a) 𝑥 [𝑛] = 𝛿 [𝑛 − 𝑛0 ] , para 𝑛0 algum valor inteiro desconhecido


(b) 𝑥 [𝑛] = cos(𝜋𝑛⁄4)
(c) 𝑥 [𝑛] = cos(𝜋𝑛⁄4) + cos(3𝜋𝑛⁄4)
(d) 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄3)
(e) 𝑥 [𝑛] = (−1)𝑛 sen(𝜋𝑛⁄3)⁄(𝜋𝑛⁄3)

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

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15. [OPPENHEIM 4.15]


Considere o sistema da figura abaixo. Para cada um dos sinais de entrada 𝑥 [𝑛], indique quando a saída
𝑥𝑇 [𝑛] = 𝑥 [𝑛].

(a) 𝑥 [𝑛] = cos(𝜋𝑛⁄4)


(b) 𝑥 [𝑛] = cos(𝜋𝑛⁄2)
(c) 𝑥 [𝑛] = [sen(𝜋𝑛⁄8)⁄(𝜋𝑛)]2
(Dica: utilize a propriedade de modulação da transformada de Fourier para encontrar 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ).)

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16. [OPPENHEIM 4.16]


Considere a figura abaixo, onde (1) representa um sistema de mudança de taxa de amostragem por um fator não
inteiro e (2) representa o mesmo sistema simplificado onde os filtros dizimador e interpolador são combinados.
A entrada 𝑥 [𝑛] e sua saída 𝑥𝑑 [𝑛] correspondente são dados para uma escolha específica de 𝑀⁄𝐿 em cada um dos
seguintes itens. Determine uma escolha para 𝑀⁄𝐿 baseada na informação dada e especifique quando a sua escolha
é única.

(a) 𝑥 [𝑛] = sen(𝜋𝑛⁄3)⁄(𝜋𝑛⁄3) , 𝑥𝑑 [𝑛] = sen(5𝜋𝑛⁄6)⁄(5𝜋𝑛⁄6)


(b) 𝑥 [𝑛] = cos(3𝜋𝑛⁄4) , 𝑥𝑑 = cos(𝜋𝑛⁄2)

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17. [OPPENHEIM 4.17]


Cada um dos seguintes itens lista um sinal de entrada 𝑥 [𝑛] e as taxas 𝐿 e 𝑀 das reamostragens em upsampling
(mais amostras) e downsampling (menos amostras) para o sistema da figura abaixo, onde (1) representa um
sistema de mudança de taxa de amostragem por um fator não inteiro e (2) representa o mesmo sistema simplificado
onde os filtros dizimador e interpolador são combinados. Determine a saída correspondente 𝑥𝑑 [𝑛].

(a) 𝑥 [𝑛] = sen(2𝜋𝑛⁄3)⁄(𝜋𝑛) , 𝐿 = 4, 𝑀 = 3


(b) 𝑥 [𝑛] = sen(3𝜋𝑛⁄4) , 𝐿 = 3, 𝑀 = 5

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18. [OPPENHEIM 4.18]


Para o sistema ilustrado na figura abaixo, onde (1) representa um sistema de mudança de taxa de amostragem por
um fator não inteiro e (2) representa o mesmo sistema simplificado onde os filtros dizimador e interpolador são
combinados, 𝑋(𝑒 𝑗𝜔 ), a transformada de Fourier do sinal de entrada 𝑥 [𝑛], é ilustrado em (3). Para cada uma das
seguintes escolhas de 𝐿 e 𝑀, especifique o máximo valor possível de 𝜔0 tal que 𝑋𝑑 (𝑒 𝑗𝜔 ) = 𝑎𝑋(𝑒 𝑗𝑀𝜔⁄𝐿 ) para
alguma constante 𝑎.

(a) 𝑀 = 3 , 𝐿=2
(b) 𝑀 = 5 , 𝐿=3
(c) 𝑀 = 2 , 𝐿=3

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19. [OPPENHEIM 4.19]


O sinal de tempo contínuo 𝑥𝑐 (𝑡) com transformada de Fourier 𝑋𝑐 (𝑗Ω) ilustrado em (1) da figura abaixo é passado
através do sistema ilustrado em (2). Determine o intervalo de valores pra 𝑇 no qual 𝑥𝑟 (𝑡) = 𝑥𝑐 (𝑡) .

𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

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20. [OPPENHEIM 4.20]


Considere o sistema em (1) da figura abaixo. O sinal de entrada 𝑥𝑐 (𝑡) tem transformada de Fourier ilustrado em (2)
com Ω0 = 2𝜋(1.000) 𝑟𝑎𝑑 ⁄𝑠. O sistema de tempo discreto é um filtro passa-baixa ideal com resposta em frequência
1, |𝜔| < 𝜔𝑐 ,
𝐻(𝑒 𝑗𝜔 ) = {
0, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜.

(a) Qual é a mínima taxa de amostragem 𝐹𝑥 = 1⁄𝑇 tal que nenhum aliasing (sobreposição espectral) aconteça na
amostragem da entrada?
(b) Se 𝜔𝑐 = 𝜋⁄2,qual é a mínima taxa de amostragem tal que 𝑦𝑐 (𝑡) = 𝑥𝑐 (𝑡)?

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