Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cap. 6 - Transformadores para Instrumentos PDF
Cap. 6 - Transformadores para Instrumentos PDF
6.1. INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
6.1. INTRODUÇÃO
TP – Transformador de Potencial
A. Introdução;
B. Diagrama Equivalente e Diagrama Fasorial;
C. Valores Nominais dos TP’s;
D. Classe de Exatidão;
E. Grupos de Ligação e Potência Térmica Nominal;
F. Determinação da Carga dos TP’s;
G. Polaridade e Marcação dos Terminais de TP’s;
H. Paralelogramos de Precisão e Classes de Exatidão;
I. Observações Práticas Importantes Sobre TP’s;
J. Representação das Tensões e Relações de Transformadores Nominais dos TP’s;
K. Ordem de Grandeza das Perdas da Bobina de Potencial.
Primário do TP –
13,8kV fase-fase
(existem diferentes
níveis de tensão)
Secundário do TP –
Padronizado em
115V fase-fase
𝑉1 𝑁1
=
𝑉2 𝑁2
N1 N2
Figura 2 - Polaridade do TP
A carga Z’ do TP é um
medidor: voltímetro
e/ou medidor de energia
elétrica e/ou wattímetro,
etc.
Tipos de TP´s:
• Indutivos,
• Capacitivos (mais conveniente e econômico em circuitos de alta e
extra-alta tensão)
TP´s indutivos:
Mesmo princípio de funcionamento dos transformadores de potência,
variando-se a tensão primária haverá uma variação proporcional na
tensão secundária, ou seja curva relacionando as duas tensões deve
ser linear.
Prof. Fernando Belchior – Março/2014 Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
FREQUÊNCIA NOMINAL:
60 [Hz] no Brasil.
3. Outro aspecto importante é o aterramento rígido, que deva haver entre carcaça e
circuito secundário dos TP’s do Grupo 1 e dos terminais do neutro dos TP’s dos
Grupos 2 e 3 à malha de terra da instalação; isto se deve aos seguintes fatores:
a) Contato ocasional entre primário, secundário e carcaça devido à falha ou defeitos
internos, resultando no aparecimento de potenciais perigosos a operadores;
b) Aparecimento de altos potenciais estáticos no enrolamento secundário, devido à
indução estática entre enrolamentos primário e secundário (funcionam, basicamente,
como as placas de um capacitor).
4. Os TP’s, assim como outros transformadores monofásicos, devem ter polaridade
subtrativa.
b) Hífen (-) deve ser usado para separar relações nominais de enrolamentos diferentes.
Por exemplo: 700-1200:1
c) Sinal (x) deve se usado para separar tensões primárias nominais e relações nominais de
enrolamentos destinados a serem ligados em série ou paralelo. Por exemplo: 6900 x 13800[V]
x 120:1
d) A barra (/) deve ser usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais obtidas por
meio de derivações, seja no enrolamento primário, ou seja, no enrolamento secundário.
Por exemplo: Um enrolamento primário com derivação, e um enrolamento secundário:
Prof./ Fernando
6900 8050 [V] → 60/70:1
Belchior – Março/2014 Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
TC – Transformador de Corrente
A. Introdução;
B. Diagrama Equivalente e Diagrama Fasorial;
C. Paralelogramos e Classes de Exatidão;
D. TC’s para Medidas e Proteção;
E. Tipos de TC’s conforme sua Construção;
F. Tipos de TC’s conforme seus Enrolamentos;
G. Valores Nominais dos TC’s;
H. Especificação de TC’s;
I. Polaridade e Marcação dos Terminais de TC’s;
J. Relação de Transformação;
K. Representação das Correntes e Relações de Transformação Nominais dos TC’s.
L.Prof.
Ordem deBelchior
Fernando Grandeza das Perdas da Bobina de Corrente.Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
– Março/2014
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
TC para medição
CLASSE APLICAÇÃO
Medidas de precisão (laboratório e
0,3
faturamento)
0,6 Medidas de energia (faturamento)
1,2 Instrumentos de painel em geral
3,0 Amperímetros.
Os TC’s possuem dois tipos de enrolamentos secundários, um para medição e outro para
proteção. Por este fato, nota-se que, neste caso, deve haver dois núcleos diferentes e
independentes entre si devido às diferenças de saturação.
C. FREQUÊNCIA NOMINAL:
60 [Hz] no Brasil.
A NBR 6856/81 admite que a corrente máxima deva ser 20 vezes a nominal, não citando o fator
deProf. Fernando Belchior – Março/2014
sobrecorrente. Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Procura-se aplicar a corrente primária I com um valor mais próximo possível dos
nominais do TC. Efetuadas as medidas calcula-se os erros.
Barra (/): separar correntes primárias ou relações obtidas por meio de derivações.
EXERCÍCIOS
Especificar um TC para medição de energia elétrica para faturamento a um consumidor energizado em 69
kV, cuja corrente na linha chegará em 80 A no 1º ano de operação, podendo atingir cerca de 160 A, no 2º
ano. Os instrumentos elétricos que serão empregados, abaixo indicados, ficarão a 25m do TC e serão
ligados ao 2º deste através de fio de cobre 2,5 mm2. O medidor de kWh com indicador de demanda
máxima tipo mecânico apresenta consumo de 1,4 W e 0,8 VAr. O medidor de kVArh, específico para
energia reativa, sem indicador de demanda máxima com consumo de 1,4 W e 0,8 VAr. O condutores
conduzindo 5 A apresentam um consumo de 6,6 W.
Especificar um TC para medição de energia elétrica e controle, sem finalidade de faturamento, sabendo
que a tensão entre fases do circuito é de 13,8 kV e que a corrente na linha chegará no máximo a 80 A. Os
instrumentos elétricos que serão empregados são:
Medidor de kWh com indicador de demanda máxima, consumo 1,4 W, e 0,8 VAr;
Medidor de kWh, sem indicador de demanda máxima, acoplado a um autotransformador de
defasamento, utilizado para medir kVArh, consumo 1,4 W, e 0,8 VAr;
Wattímetro com consumo de 0,7 W e 2,0 VAr;
Varmetro com consumo de 0,7 W, e 2,0 VAr;
Amperímetro com consumo de 1,5 W, e 0,7 VAr;
Fasímetro 2,5 W e 2,0 VAr.
Os instrumentos estão instalados a uma distância média de 25 m do TC, com condutor de 2,5 mm2.
FIM
Prof. Fernando Belchior – Março/2014 Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos