Você está na página 1de 2

Qualidade de vida e OMS

A qualidade de vida é um tema muito debatido nos dias de hoje, tal expressão é
reflexo da busca incessante dos trabalhadores de fugir do desconforto e da
insatisfação da rotina cansativa e insalubre do trabalho. Partindo do princípio de
que a saúde é o bem-estar físico, psíquico e social em sua totalidade, a OMS,
Organização Mundial da Saúde, definiu que tal termo significa “a percepção do
indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos
quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações”.

A qualidade de vida propriamente dita possui aspectos subjetivos e particulares,


como bem-estar, felicidade, amor, prazer, realização pessoal, tal como aspectos
mais socioeconômicos, como renda, escolaridade e onde se mora.

Em um ambiente profissional, a qualidade de vida deve promover ações que


minimizam e eliminam os fatores de risco do local, exercitando o conceito de
ergonomia de forma frequente, avaliando o estilo de vida ,a saúde e a
organização dos seus funcionários.

A OMS definiu então, facetas e domínios sobre a qualidade de vida, que devem
ser analisados no ambiente laboral. Tal como a capacidade de controlar a dor e
suas consequências, explorando a energia e o entusiasmo para com as atividades
rotineiras, a presença de estafa ou fadiga, os problemas com o sono e até
aspectos subjetivos como os sentimentos positivos e o sentimento da pessoa
consigo mesma dentro do ambiente analisado.

A fim de medir a qualidade de vida, a OMS elaborou um questionário chamado


WHOQOL (World Health Organization Quality of Life), possuindo cerca de 100
questões que permitem uma apuração da qualidade de vida no local, a partir das
diferentes facetas existentes na Qualidade de Vida.

Referencias Bibliográficas

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=1394
:qualidade-de-vida-no-trabalho&Itemid=685

http://www.ricardomassola.com.br/o-que-e-qualidade-de-vida-podemos-medi-la

http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v26n2/07.pdf
Beautiful season

Em 450 anos de cidade do Rio de Janeiro, lá pelos tantos anos, cerca de 150,
cronistas já relatavam frequentemente a realidade e história da cidade de forma
concisa e envolvente. João do Rio destaca-se nesse leque de cronistas ao exibir de
forma crítica e irônica a moda e os costumes da dita “Belle époque carioca”.

Em 1907, João do Rio exibe uma crônica ácida e que exibe a sua visão acerca das
modas pertinentes à época, a partir do livro Vida Vertiginosa. Ao se espantava com
duas moças que, sentadas à mesa da confeitaria, pedem Chopp e uísque ao garçom,
faz duras análises acerca da perversão e de uma civilização com um tom deveras
ambicioso.

As ditas modern girls, que deram nome à crônica, seriam “um caso social – um
expoente da vida nova, a vida do automóvel e do velívolo”, como afirma o autor. Ao
expressar essa gana por alcançar um patamar mais alto apesar do destino
notavelmente traçado sem direito ao berço de ouro,, um tom de dualidade é notado, ao
aproximar a ostentação, o luxo e o vício dos mais abastados da miséria, da fome e da
prostituição dos pobres.

Casos que não seriam vistos “há dez anos atrás”, como afirma o cronista carioca, se
fazem , porém, bastante presentes mesmo depois de 100 anos, já em 2018. Sempre
um fator que se repete, a chegada do dito americano, do novo, do estilo de vida
“melhor”, que acaba persuadindo e causando uma histeria social e coletiva na
sociedade há basicamente um século. Talvez o nome não devesse ser Belle Époque,
termo francês, decadente, talvez algo mais novo, americanizado, uma Beautiful
Season.

Você também pode gostar