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O que uma mulher que amamenta pode ou não pode comer?

Muita gente dá palpite e há recomendações


contraditórias. Pode ou não pode tomar café? É verdade que alguns alimentos dão cólica no bebê? O
BabyCenter explica.

O que devo comer agora que estou amamentando?


Continue a cultivar os hábitos saudáveis de alimentação que procurou ter durante a gravidez. Mantenha
uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, e alimentos que sejam boas fontes de
proteínas, cálcio e ferro. É claro que uma guloseima de vez em quando não faz mal a ninguém.

O consumo de gorduras saudáveis é benéfico para o bebê: abacate, azeite, castanhas, sementes e
peixes gordurosos como o salmão são bons exemplos. Evite as gorduras saturadas (frituras, manteiga,
gordura vegetal).

Muitas mulheres sentem mais fome na fase em que amamentam, o que faz todo o sentido, já que o corpo
está dando o maior duro 24 horas por dia para produzir o leite do bebê.

Tenha o hábito de comer um pequeno lanche nutritivo -- como uma vitamina de iogurte batido com frutas,
uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo -- entre as mamadas, a fim de manter a fome sob
controle e seus níveis de energia mais altos.

Preciso tomar mais água que o normal?


Apesar de ter que se manter bem hidratada, você não precisa ficar contando quantos copos d’água toma
durante o dia. Seu corpo vai se encarregar de avisar quando você precisa de água: os hormônios
envolvidos na amamentação provocam a sensação de sede.

Quando for se posicionar para amamentar, já leve com você um copo ou uma garrafinha de água.

Se sua urina estiver bem clara, é um bom sinal de que você está tomando uma quantidade adequada de
líquidos.

Já posso voltar a tomar café ou tomar bebidas


alcoolicas?
Substâncias como cafeína e álcool podem passar da corrente sanguínea para o leite, por isso evite
excessos. A nicotina dos cigarros também vai parar no leite.

Um cafezinho por dia não fará mal ao bebê. No caso das bebidas alcoolicas, o melhor é evita-las ou
tomar um pouquinho só em ocasiões especiais.

Caso tenha que tomar alguma medicação, verifique com seu médico se é adequada para mães que
amamentam.

É verdade que alguns alimentos dão cólica no bebê?


Muitas mães observam que, quando comem determinados alimentos, o bebê fica mais irrequieto e com
sintomas de cólica.

Confie na sua observação. Se o bebê ficou irritado a troco de nada, pense no que você comeu nas
últimas horas e experimente eliminar esse alimento da sua dieta por alguns dias, para ver se melhora.
Depois, você pode fazer o experimento contrário, e comer o alimento suspeito para ver se o bebê sente
alguma coisa.

Se você perceber que um prato cheio de alho ou um chocolate não perturbaram em nada seu filho, vá em
frente.

Vale notar que entres os suspeitos mais comuns de causar cólica estão brócolis, feijão, repolho, cebola e
leite de vaca.

Caso o bebê seja alérgico a algo que você consumiu, ele poderá ter uma reação cutânea, um incômodo
respiratório (um barulho parecido com um apito ao respirar, ou congestão) ou fezes alteradas (verdes ou
com muco). Se isso persistir, procure seu pediatra.

Preciso continuar tomando vitamina?


Converse com seu ginecologista/obstetra para saber se deve continuar tomando a vitamina pré-natal.
Você também pode pedir a orientação do pediatra do seu filho. Muitas vitaminas pré-natais já são
preparadas para cobrir também o período da amamentação.

Mas lembre-se de que a vitamina não substitui uma alimentação rica e variada.

Posso começar a fazer regime enquanto amamento?


Não é recomendável começar a fazer dieta enquanto o bebê tem menos de 2 meses. O melhor é perder
peso aos poucos, através de uma alimentação saudável combinada a uma rotina de exercícios físicos.

A perda rápida de peso (mais de 1 quilo por semana) pode até representar um risco ao bebê, porque às
vezes leva à liberação de toxinas -- normalmente armazenadas na gordura do corpo -- para a corrente
sanguínea, elevando a quantidade dessas substâncias presentes no leite.

A amamentação por si só já ajuda a queimar a gordura da gravidez, por usá-la na produção do leite.

Procure comer sempre que tem fome. Fazer um regime radical, com calorias reduzidas, pode acabar com
sua energia e afetar sua produção de leite.

Conte que você vai levar de dez meses a um ano para voltar à forma de antes da gravidez. Se mesmo
assim decidir moderar um pouco na alimentação, espere pelo menos o bebê completar 2 meses.

http://brasil.babycenter.com/a1500010/como-se-alimentar-no-per%25C3%25ADodo-da-
amamenta%25C3%25A7%25C3%25A3o#ixzz3k4LaHqmW

Cólicas e amamentação
As cólicas são um mistério da natureza. Ninguém sabe o que são realmente, mas todos têm uma
opinião. Numa situação normal, um bébé com duas ou três semanas de vida começa a ter periodos de
choro. Isto ocorre sobretudo à noite, e deixa de acontecer por volta dos três meses de idade (nalguns
casos mais tarde).

Por vezes o bébé está inconsolável, mas se pegar nele ou embalá-lo ele pode acajlmar-se
temporáriamente. Para que um bébé esteja sujeito a cólicas é necessário que esteja a ganhar peso de
forma natural e que esteja de resto saudável.

A noção de cólica foi extendida e inclui qualquer inquietação ou choro do bébé. Isto é válido porque
realmente não se sabe ao certo o que uma cólica é.

Admite-se que todos conheçamos alguém cujo bébé foi curado das cólicas por um
determinado tratamento. Admite-se também, que quase todos os tratamentos parecem funcionar,
ainda que por curtos períodos.

Cólicas no período de amamentação


Existem algumas situações conhecidas que podem resultar em distúbios ou cólicas. Uma vez mais,
assume-se que o bébé está a ganhar peso de forma adequada e que está saudável.

 Usar os dois peitos em cada amamentação


O leite materno altera-se durante a amamentação. Uma das alterações, é o aumento da quantidade
de gordura à medida que o bébé passa mais tempo numa das mamas. Se a mãe trocar automaticamente
o bébé de mama durante a amamentação, antes dele "acabar" um dos lados, a quantidade de gordura
inferida será substancialmente reduzida. Isto pode levar a que o bébé receba menos calorias, tornando a
alimentação mais frequente.

Se o bébé consumir muito leite, para compensar a redução de calorias, pode chegar a cuspir algum do
leite ou mesmo a pequenos engasgos. Devido à baixa quantidade de gordura no leite, o estômago
esvazia-se rapidamente, levando a que uma grande quantidade de lactose (açucar do leite) chegue ao
intestino ao mesmo tempo. As proteínas reponsáveis pela digestão deste açucar não são capazes de
digerir estas quantidades elevadas de uma vez, e o bébé apresenta sintomas de intolerância à
lactose: choro, gases, emovimentos de bexiga explosivos com fezes líquidas e esverdeadas.

Isto pode acontecer durante a amamentação. Estes bébés não são alérgicos/intolerantes à
lactose. Estes problemas surgem devido ao tipo de informação que as mães recebem sobre a
amamentação. isto não é razão para trocar para leite sem lactose.
 Não regule os horários de amamentação. Mães em todo o mundo amamentam bébés sem saberem
as horas. Os problemas surgem sobretudo nas sociedades que usam relógio.
 A mãe deve deixar que o bébé se alimente num dos peitos até ele acabar ou até adormecer. Note que
um bébé pode estar na mama cerca de duas horas mas tomar leite apanas por apenas alguns
minutos, o que neste caso pode levar a que o consumo de gordura seja diminuto. Se após ter
"acabado" num dos lados, o bébé quiser mais leite, ofereça~lhe a outra mama.
 Na amamentação seguinte, a mãe deve dar o outro peito ao bébé da mesma forma.
 O corpo da mãe irá ajustar-se rapidamente ao novo método.
 Tal como não há regra para usar os dois peitos a cada amamentação, também não há para usar
apenas um. Deixe que o bébé acabe num deles (aperte a mama de forma a manter o bébé a mamar
mais tempo sw necessário) e se ele quiser mais, troque de lado.

Um bébé que recebe muito leite muito depressa, pode tornar-se irrequietoe irritável quando está a
mamar e pode dizer-se que está com cólicas. Normalmente, o bébé agarra bem a mama, começa a
mamar e passados algins segundos tosse engasga-se e atrapalha-se um pouco. Por vezes elelarga o
peito e o leite "espirra". Depois disto o bébé pode voltar mas fica irrequieto e pode voltar a repetir a
performance. Pode não gostar da velocidade a que o leite sai se for rápido, e ficar umpacoente quando
este abranda. Este é um período desafiante para todos. O bébé pode por vezes recusar a mama após
algumas semanas. Normalmente, com 3 meses de idade.
A alimentação da mãe durante a amamentação deve ser e rica e variada, mas
acima de tudo deve repleta de alimentos como frutas, cereais integrais,
laticínios, legumes e verduras , evitando alimentos industrializados e muito
gordurosos, que não acrescentam valor nutricional nem para a mãe nem para o
bebê.

Durante a amamentação, mesmo com o aumento de calorias na dieta, a mãe


emagrece em média de 1 a 2 kg por mês, de forma lenta e gradual, devido à
energia que é perdida durante a produção de leite.

O que comer na amamentação


Algumas dicas para facilitar a alimentação da mãe que amamenta podem ser
comer:
Comer pelo menos 3 frutas por dia

Comer legumes e verduras às refeições

Comer peixe cozido em uma das refeições

 Pelo menos 3 frutas por dia;


 Legumes e verduras ao almoço e jantar;
 Peixe bem cozido em uma das refeições principais, como o jantar;
 Arroz, massa ou batata nas refeições principais (menos de metade do
prato);
 3 doses de lacticínios em um dia, como 1 copo de leite, 1 fatia de queijo
minas e 1 iogurte, por exemplo;
 Pequenas quantidades de alimentos com carboidratos aos lanches,
como 30 g de cereais, 1 pão integral, 1 pão de centeio ou 2 torradas, por
exemplo.
Além disso, é fundamental na dieta durante a amamentação a mãe ingerir
também uma boa quantidade de água para ajudar na produção do leite, cerca
de 3 a 4 litros. Esta quantidade engloba a água presente nas frutas, sopas e
sucos, mas só ela não é suficiente para produzir todo o leite de que o bebê
precisa, sendo necessário beber cerca de 2 litros de líquidos, como água ou
chás, por dia.
Alimentação durante a amamentação evita cólicas no
bebê
Para evitar cólicas no bebê, é importante que a mãe não coma em excesso
alimentos que provocam gases, como feijão, ervilhas, nabo, brócolis ou couve-
flor, por exemplo. Além disso, o uso de alguns chás na amamentação também
pode provocar cólicas no bebê. Por isso, veja quais os chás que não pode
tomar na amamentação.

Outro alimento que também pode provocar cólica no bebê é o leite de vaca,
podendo ser necessário a mãe beber leite sem lactose ou inclusive eliminar o
leite de vaca da sua alimentação assim como todos alimentos confeccionados
com leite como bolos, arroz doce e outros.

Durante os seis primeiros meses de vida da criança, o leite


materno é o alimento ideal. Ele é o único capaz de fornecer
todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável e
por ser tão completo, dispensa outros alimentos. Por se
alimentarem basicamente de líquidos, os bebês são as principais
vítimas do chamado refluxo gastroesofágico.

No processo de digestão, o normal é que os alimentos sigam a


direção do esôfago para o estômago. Quando ocorre o desvio
dessa rota, o leite segue na “contramão” e o resultado disso é a
azia e a regurgitação. A principal causa desse desconforto é a
pouca idade e quanto mais novo obebê, maior o risco de refluxo.

O esfíncter, uma espécie de válvula que fica entre o esôfago e o


estômago, ainda não consegue impedir que o leite faça o
percurso inverso. Os movimentos de contração para empurrar o
alimento para o caminho certo também não são suficientes.

O organismo da criança ainda não tem habilidade para


desenvolver suas tarefas, precisa se adaptar inclusive
à amamentação. A posição errada do bebê na hora da mamada
também pode levar ao refluxo. Se ele não pegar o peito direito,
pode engolir muito ar e o leite acaba voltando.
Geralmente a solução do problema vem com o tempo, conforme
o corpo do bebê vai se desenvolvendo. Quando os vômitos e
regurgitações são constantes mesmo depois do primeiro ano de
vida da criança, é preciso procurar um pediatra para verificar o
que está causando o refluxo. Se não for tratado, o refluxo
gastroesofágico pode levar a conseqüências graves, inclusive
colocando em risco a vida do pequeno.

Como evitar
O refluxo é fácil de ser evitado, basta tomar algumas medidas
simples. A primeira orientação é acertar a postura do bebê
durante a amamentação. Evite manter a criança deitada, prefira
colocá-la em uma posição mais vertical, assim a possibilidade de
o leite voltar é bem menor.

Após a mamada, o bebê deve ser colocado na posição vertical,


com a cabeça no seu obro e a barriga encostada no seu peito
para arrotar. A mãe pode dar leves batidinhas na região das
costas da criança para estimular a eliminação do ar.

O bebê deve ficar nessa posição por pelo menos 10 minutos. A


posição mais segura para deitar a criança quando ela estiver de
estômago cheio é de barriga para cima, o ideal é que o berço ou
o carrinho esteja inclinado.

Cólicas
Além do refluxo, as cólicas estão entre os problemas que
incomodam os bebês. Elas são muito frequentes até os três
primeiros meses, quando o estômago e o intestino estão
aprendendo a funcionar. Os sintomas são fáceis de perceber, o
desconforto provocado pela cólica provoca choro constante, faz
com que a criança se contraia e flexione as pernas, motivos
suficientes para o desespero das mamães.

É possível aliviar o sofrimento do bebê fazendo massagens na


barriga sempre de cima para baixo ou no sentido anti-horário.
Exercícios tipo bicicleta, flexionando as pernas do bebê quando
ele estiver de barriga vazia também ajudam. Aquecer o local,
colocando uma fralda morna em cima da barriga da criança ou
colocar o bebê de bruços sobre a barriga da mãe são outras
opções para amenizar ascólicas.

As cólicas de bebê costumam ser motivo de terror para algumas mães. Quando o pequeno não para de
chorar, o que se pode fazer? O desespero costuma ser grande. E para piorar a situação, todo mundo tem
uma opinião diferente.
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POR QUE OS BEBÊS TÊM CÓLICA?
Por que o aparelho intestinal do bebê ainda é imaturo. A tendência é que as cólicas desapareçam
sozinhas com o tempo. Elas duram no máximo até os 5 meses de idade. As cólicas também podem
acontecer por que o bebê engole ar durante a alimentação. Daí a necessidade de deixar o bebê na
vertical por 10 minutos após cada mamada ou mamadeira.
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AS CÓLICAS PODEM SER PERIGOSAS PARA O
BEBÊ?
As cólicas não são perigosas, mas entenda que nem todo choro é cólica. Se o seu bebê chora muito, não
deixe de levar ao pediatra, pois pode haver alguma coisa incomodando o pequeno. Só para exemplificar,
o bebê pode estar com dor de ouvido ou até mesmo com refluxo.
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QUAIS ALIMENTOS CAUSAM CÓLICA NO BEBÊ?
Você provavelmente já pesquisou na internet e achou uma lista ENORME de diversos alimentos que
supostamente causam cólica no bebê. Mas será que é verdade mesmo?! Será que realmente existem
alimentos que causam cólica?
Acontece o seguinte: a lista de alimentos é ENORME e você não pode deixar de comer tudo! Lembre-se
de que você está amamentando, então você precisa de uma alimentação completa, variada e
balanceada.
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AMAMENTAR EVITA AS CÓLICAS?
Se você amamenta, saiba que a amamentação costuma causar menos cólica do que o leite artificial. Isso
acontece por dois motivos: o primeiro motivo é que a composição do leite materno favorece a digestão, o
segundo motivo é que as mamadeiras costumam fazer o bebê engolir muito ar.
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• A composição do leite materno ajuda na digestão
• As mamadeiras fazem o bebê engolir ar
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Amamente seu bebê e deixe 10 minutos na posição vertical para que tente arrotar.
O QUE FAZER QUANDO O BEBÊ TEM CÓLICAS?
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I – Massagens circulares na barriga
II – Compressas mornas na barriga
III – Banho morno
IV – Deitar o bebê um pouquinho de bruços no seu colo
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Você pode fazer massagens e compressas mornas diariamente, mesmo nos momentos em que o bebê
não esteja com cólica. Isso irá ajudar a evitar que as cólicas apareçam. Também existe a “técnica do
pedalinho”, que consiste em movimentar as perninhas do bebê delicadamente como se ele estivesse
pedalando. Isso também ajuda a aliviar as dores.
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IMPORTANTE
O leite artificial pode agravar as cólicas do bebê. Amamentar pode suavizá-las. Apesar
disso, todos os bebês têm cólica, uns mais e outros menos.
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QUAL A IDADE DAS CÓLICAS?
As cólicas costumam aparecer por volta das 3 semanas de vida. Elas desaparecem no máximo aos 5
meses. O mais comum é que desapareçam no terceiro mês.
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