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PETRUCHIO: Bom dia Kata, pois ao que sei, é este o vosso nome.
GILBERTO
KATHARINA: (desdém) Quem me dirige a palavra, é Katharina que me
THAÍS chama.
PANTOMIMA: A BRIGA
CONTADOR VI: Namoro muito estranho foi aquele. Ela que só lhe gritava
VIVIANE iradas palavras, mostrava que a alcunha de Fera era
inteiramente merecida, ele em contrapartida, louvava-a
por dizer palavras doces e corteses.
MOMENTO DA FESTA.
PETRUCHIO SEMPRE SE COMPORTANDO COMO UM LOUCO, COMO UM
GROSSEIRÃO. NESTE MOMENTO OS ATORES COMEÇAM A INTERAGIR COM
A PLATÉIA, A FESTA MAL COMEÇA E PETRUCHIO ANUNCIA:
CONTADOR VII: (triste) E com isso terminou a...(vai morder uma coxa de
PAULA frango e vem alguém e tira)...festa. Petruchio agora
transformado ordenou à esposa que montasse num
cavalo miserável, muito magro e fraco, que escolhera
propositadamente e sempre que o cavalo vacilava, ele
berrava e praguejava o pobre animal. Quem ouvia
Petruchio, diria por certo que não haveria no mundo
homem mais furioso.
CONTADOR VI: E para que Katharina acreditasse que ele tencionava dar-
SANDRA lhe todas aquelas belas coisas, mandou chamar um
alfaiate, que trouxe algumas roupas novas que Petruchio
encomendara para ela.
PETRUCHIO: Mas...
GILBERTO
KATHARINA: Mas não será o sol, quando dizeis que não é. Dai-lhe o
THAÍS nome que quiserdes, pois esse será o nome e o que lhe
chamareis, chamar-lhe-á Katharina.
CONTADOR VI: Petruchio pouca importância deu a tais gracejos, até que
SANDRA retirando-se as senhoras depois do jantar, verificou que
o próprio Baptista se juntara à mofa pois, quando
Petruchio afirmou que a sua esposa era mais obediente
que as dos outros dois. Até o pai de Katharina disse a
ele, que a mais desobediente das esposas seria a dele.
CONTADOR VII: Então...ele olhou para todos...e disse com toda
PAULA convicção.
PETRUCHIO: Pois bem, asseguro-vos que não e para que vejais que
GILBERTO falo a verdade, chame agora cada um de nós a respectiva
esposa, a mais obediente será aquela que vier mais
depressa e o marido dela ganhará a aposta que a seguir
combinaremos.
HORTÊNCIO: Criado, vai e roga a minha esposa que venha ter comigo!
PEDRO
PETRUCHIO: Ho, ho! Rogais a vossa esposa?! Estou a ver que o que
GILBERTO ela precisa é que lhe ordeneis.
ENTRA O CRIADO
HORTÊNCIO: Como é possível? Onde está minha esposa?
PEDRO
CRIADO: Senhor, minha ama diz que estais por certo tramando
RONNIERY alguma brincadeira e que por isso não virá. Ide ter vós
com ela, é o que vos pede.
PETRUCHIO: Cada vez pior! Criado, vai ter com tua ama e diz-lhe que
GILBERTO ordeno que venha procurar-me.
PETRUCHIO: Sim, eis uma mulher. Vem, dá-me um beijo, Kata. (os
GILBERTO dois se beijam enquanto todos observam atônitos e
alegres).
FIM