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INFORME

A linguagem é a maneira de expressão do ser humano, através da fala, linguagem corporal,


a escrita, imagens, etc. A linguagem oral é a maneira social do desenvolvimento humano,
desde todos os pontos de vista. Hoje dia é maior a quantidade de crianças bilíngües no
mundo, tanto pela globalização como pela mistura dos pais de diferentes origens ou
nacionalidades.

Devido a que somos habitantes Argentino, limítrofe com o Brasil, temos um conhecimento
básico do idioma português.

Muitos povos vizinhos do Brasil falam uma língua que chamamos o “Portunhol”, e como
futuros Profissionais de educação, temos o dever de fazer que esses conhecimentos sejam
mais profundos e que tanto as crianças como os adultos aprendam mais sobre o vocabulário
de uma segunda língua, a Portuguesa.

O cérebro tem mais de cem mil milhões de neurônios, antes dos seis anos de idade é
quando há maior número de conexões neurais e nosso cérebro fica "esperando" para ser
estimulado. É mais, quando se trata de um período compreendido entre os primeiros anos
da vida até os seis anos, com casualidade que coincide com a fase de escola.

Esta é a razão que leva aos profissionais da educação a insistir na aprendizagem da segunda
língua na Educação Infantil.

Também é importante que os pais e os professores conheçam algumas ferramentas para


estimular corretamente, eles terão a ver com:

1) O grau de estimulação tem que ser o mesmo nos dois idiomas para que a criança possa
dominar melhor as línguas e aprender suas diferencias. Para isso em alguns colégios o 50%
das jornadas realizam-se em português e o outro 50% em espanhol.

2) Aprender novos conteúdos é mais simples quando temos em conta os interesses de


nossos alunos. No caso dos alunos de Educação Infantil, ensinar um segundo idioma
através de rimas, contos, dramatização, etc; é muito positivo já que esses recursos
constituem um elemento motivador para a criança, favorecem seu interesse por aprender e
ao mesmo tempo contribuem ao desenvolvimento da linguajem e ao desenvolvimento
cognitivo.

3) Estudos recentes afirmam a necessidade da interação social como ferramenta básica para
a aprendizagem de um idioma.

No presente trabalho, falaremos sobre nossa experiência com crianças da Escola Eligio F.
Aquino N° 819 na localidade de Oberá Misiones, onde participamos numa tarde, em busca
de favorecer o conhecimento a língua portuguesa.

Primeiramente a relação com as crianças foi complicada, já que não todos conheciam o
idioma e cada um deles necessitava seu tempo para compreender que estávamos falando.

Essa tarde, cada turma se encarregou de levar preparado um conteúdo e uma forma de
ensinar o mesmo, por exemplo, a traves de uma peça de teatro ensinamos os animais. Logo
com varias canções e danças mostramos, aos alunos, as partes do corpo, fazendo que eles
participem e repitam com nós os nomes. Por ultimo, fizemos os jogos lúdicos sob as
estações, onde cada aluno devia colocar-se uma roupa cima da outra e quem mais roupa
tinha ganhava.

O objetivo dessa visita foi reconhecer os benefícios que traz consigo enriquecimento da
vida social cultural y afectiva, experimentar novas ideias, exercer a mente,
como tambén a aprendizagem um a Língua Estrangeira Brasileira, a traves de canções e
jogos dinâmicos sob os animais, as partes do corpo e as vogais, já que eles possuem um
conhecimento de sua língua materna a qual os facilita a aprendizagem de uma nova língua.

“Trabalhar com uma diferente forma de linguagem, outra língua nesse caso, na
Educação Infantil leva o aluno a desenvolver-se em diversas áreas como na área
cognitiva e nas capacidades relacionais e afetivas...” (GUEBERT*, Mirian C. Castellain
y TRAUTWEIN**, Mariana Medeiros – PUCPR em “A DIDÁTICA DO ENSINO DA
LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, página 1370).
Tendo em conta a Argentina, as primeiras instituições do ensino começaram nos anos
1.868, graças a Faustino Sarmiento, que pus ênfases no desarrolho educativo do país. Já no
mandato de Julio Argentino Roca, deu-se um forte impulso à educação e se sancionou a Lei
1.420. Esta Lei estabelecia a educação fundamental, obrigatória, gradual e gratuita para
todos os habitantes do país.

Assim como a historia da educação foi evoluindo, as hierarquias da instituição também, por
exemplo, antigamente o estado era encarregado da educação e dentro de uma escola o
diretor e os docentes eram vistos como a maior autoridade.

Nas primeiras instituições, os docentes eram de Tradições Disciplinadoras, isto significa


que as escolas eram consideradas de disciplinamento da conduta e a homogeneização. Não
se interessavam tanto pela formação dos habitantes ou o desarrolho do pensamento.

O docente tinha a tarefa de ensinar saberes geral. Era considerado como “monitores-
instrutores” que ensinavam aos gritos.

Tempo depois, foram-se dando as Tradições Acadêmicas. Esta se diferenciava da Tradição


Disciplinadora por duas questões:

“O essencial na formação e ação dos docentes e que conheçam solidamente o material


que ensinam”. (Tradições Pedagógicas, página 29).

“A formação pedagógica é débil (...), ainda obstaculiza a formação docente”. (Tradições


Pedagógicas, Página 29).

Nesta tradição queriam que os docentes conhecessem profundamente a matéria que foram a
ensinar e que os alunos compreendam. Como diz Anijovich:

“A intenção é que compreendam o que fazem, os porque e os para que (...) sem perder de
vista que temos que brindar aos estudantes oportunidades para que se desempenhem de
forma autônoma”. (ANIJOVICH, página 41)

Para finalizar com este informe, devemos ter em conta que a escola é um espaço de
aprendizagem, já que pomos aprender na sala aula, na biblioteca, no pátio e em espaços
onde se pode interatuar com outros a partir de diferentes recursos. Também é necessária a
motivação na hora de ensinar, fazer propostas que estimulem as expressões dos alunos,
tanto no desempenho oral, escrito e de ação.
Bibliografia:

 Alfabetización académica temprana ( Marta Marín. 2006jj)

 Tradiciones/tendencias pedagógicas.

 História da educação argentina (rasgos principais da sua evolução- leis)


https://www.youtube.com/watch?v=_Kz8M6WKkcY

 Lei sobre o ensino de português como língua extrangeira.

 GUEBERT*, Mirian C. Castellain y TRAUTWEIN**, Mariana Medeiros –


PUCPR em “A DIDÁTICA DO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL”

 ANIJOVICH Rebeca. “Gestionar una escuela con aulas heterogéneas”. 2014.


TRABALHO PRÁTICO

ALUNAS: BERG RAQUEL / ROJAS GISELA.

CARRERA: LIC. EN PSICOPEDAGOGÍA.

SALA: 2DO ANO.

AULA: IDIOMA PORTUGUÉS.

PROFESSORA: LILIANA G.

ANO: 2015.

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