• Executa todas as atividades extras sugeridas pelo monitor, pois sabe que
quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferencia dos demais
alunos dos cursos. Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o
aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem
diferencia os “alunos certificados” dos “alunos capacitados”.
Aproveite o seu
aprendizado.
Conteúdo
Introdução
Histórico
Responsabilidade da Direção
Gestão de Recursos
Realização do Produto
Considerações Finais
Bibliografia/Links Recomendados
3
Introdução
INTRODUÇÃO
Hoje em dia estamos vivenciando um cenário em que a qualidade
não significa apenas controle de produção, ou a qualidade
inerente de bens e serviços, ou o uso de ferramentas e métodos
de gestão, ou mesmo uma assistência técnica adequada.
Ampliando o entendimento, o conceito de qualidade total ou
gestão de qualidade passou a significar um modelo de
gerenciamento que busca eficiência e a eficácia das
organizações. O fato é que a gestão da qualidade influencia o ser
humano em sua maneira de pensar e agir, pois compreende uma
visão macro da existência humana (MARSHALL JUNIOR, 2006).
4
podendo ser uma administração pública ou um departamento do
governo;
Histórico
HISTÓRICO
CONCEITOS
7
de 1947 com a denominação International Organization for
Standardization (ISO), ou Organização Internacional de
Normalização (MARSHALL JUNIOR, 2006).
8
PRINCÍPIOS
Tanto a NBR ISO 9000 quanto a NBR ISO 9004 apresentam oito
princípios de gestão da qualidade, os quais formam a base para
as normas de sistema de gestão da qualidade da “família ISO
9000”. A NBR ISO 9000 esclarece que os oitos princípios de
gestão da qualidade têm como objetivo ajudar as organizações a
alcançarem um sucesso sustentado. E a NBR ISO 9004 ainda
reforça que tais princípios, se utilizados com sucesso pela Alta
Direção, resultarão em melhoria de desempenho, em benefícios
financeiros, na criação de valor e no aumento de estabilidade. A
seguir listaremos os oitos princípios de gestão da qualidade
conforme descrito na NBR ISO 9000, os quais são (MELLO,
2008):
I - Foco no cliente: organizações dependem de seus clientes e,
portanto, é recomendável que atendam as necessidades atuais e
futuras do cliente, seus requisitos e procurem exceder as
expectativas.
II - Liderança: líderes estabelecem uma unidade de propósito e o
rumo da organização. Convém que eles criem e mantenham o
ambiente interno, no qual as pessoas possam ficar totalmente
envolvidas no propósito de alcançar os objetivos da organização.
III - Envolvimento de pessoas: pessoas de todos os níveis são a base de
uma organização, e seu total envolvimento possibilita que as
suas habilidades sejam usadas para o benefício da organização.
IV - Abordagem de processo: um
resultado desejado é alcançado mais
eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados
são gerenciados como um processo.
9
organização e seus fornecedores são interdependentes, e uma
relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos
em agregar valor.
• missão: é
o compromisso e dever da organização com as partes
interessadas, ou seja, os stakeholders, grupos de interesse, os
quais podem ser influenciados ou influenciar a operação
produtiva. Os stakeholders são classificados como: internos
(empregados da operação) ou externos (sociedade, grupos
11
comunitários, acionistas,
fornecedores, clientes e consumidores);
12
Gerenciamento e Mapeamento de Processos
13
Embora os processos possuam características comuns, eles
podem variar expressivamente quanto aos termos de modo de
operação, conforme seu estágio de evolução, sua inter-relação
com outros processos e a natureza específica dos resultados
produzidos. Além das características comuns, os processos
também compõem a estrutura organizacional por meio de uma
hierarquia (MELLO, 2008):
• macro processo: é um processo que geralmente envolve mais que
uma função na estrutura organizacional e sua operação tem
impacto significativo no modo como a organização funciona;
14
Apesar de toda a potencialidade, a abordagem por processos
ainda não está devidamente compreendida pelas organizações. A
gestão organizacional com foco na abordagem por processos
provoca grandes melhorias na forma em que as atividades são
realizadas, proporcionando as organizações a oferecerem
produtos e serviços de qualidade, aplicando processos eficientes
e eficazes para produzi-los e vendê-los. Em meio aos diversos
benefícios em adotar uma abordagem por processos, podemos
citar os seguintes (MARANHÃO, 2006):
15
consolidando a padronização das práticas. As quatro fases são
mostradas na Figura 4 e explicadas a seguir (MELLO, 2008):
16
como, quando, e por que é imprescindível a padronização dos
processos. Tal padronização busca atender dois objetivos
(MELLO, 2008):
Delineamento do SGQ
17
Sistemas de Gestão da Qualidade
REQUISITOS GERAIS
18
O SGQ deve focar a satisfação do cliente com produtos
adequados. Para tanto, a organização deve identificar os
processos necessários, a sua aplicação por toda a organização e
determinar a sequência e interação desses processos. A Figura 6
é um exemplo de seqüência e interação dos processos.
(MARANHÃO, 2006).
19
O SGQ também deve determinar critérios e métodos necessários
para assegurar que a operação e o controle desses processos
sejam eficazes; assegurar a disponibilidade de recursos e
informações necessárias para apoiar a operação e o
monitoramento desses processos; monitorar, medir e analisar
esses processos, e implementar ações necessárias para atingir
os resultados planejados e a melhoria contínua desses
processos. Além disso, o SGQ deve contemplar a identificação e
o controle de processos terceirizados, caso a organização opte
em adquirir externamente algum processo que afete a
conformidade do produto (MARANHÃO, 2006).
DOCUMENTAÇÃO
Generalidades
20
operação e o controle eficazes de seus processos. É importante
enfatizar que a documentação pode estar em qualquer forma ou
tipo de mídia. A Figura 7 é uma das formas de ilustrar os
documentos do SGQ (MARANHÃO, 2006).
Controle de Documentos
21
b) analisá-los criticamente e atualizá-los quando necessário, e
reaprovar documentos;
Controle de Registros
22
• Proteção:
o tipo de proteção necessária para impedir uma possível
perda ou deterioração do registro, como, por exemplo, backup
distante de campos magnéticos, em ambiente com temperatura
controlada, etc.;
• Recuperação: a
forma ou ordem como os registros são recuperados
para consulta depois de armazenados, como, por exemplo, por
data, mês, número sequencial, código, diretório, etc.;
• Descarte: a
forma de disposição do registro da qualidade depois
de vencido o tempo de retenção, como, por exemplo,
picotamento, incineração, etc.
Responsabilidade da Direção
RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO
23
d) a condução de análises críticas do SGQ, e;
FOCO NO CLIENTE
O CLIENTE: Um cliente é o visitante mais importante da nossa
casa. Ele não depende de nós. Nós dependemos dele. Ele não é
uma interrupção em nosso trabalho. Ele é o propósito deste
trabalho. Ele não é um estranho ao nosso negócio; Ele faz parte
deste negócio. Nós não estamos fazendo favor em servi-lo; Ele
está fazendo um favor em nos dar esta oportunidade.
POLÍTICA DA QUALIDADE
24
política deve permitir que todos saibam o que fazer; e estar
explícito o desejo da organização em relação à qualidade. Abaixo
um exemplo de política da qualidade (VIEIRA FILHO, 2007):
PLANEJAMENTO
“Planejar é definir aquilo que deve ser feito para que a meta seja
atingida” (VIEIRA FILHO, 2007).
Objetivos da Qualidade
25
Planejamento da Qualidade
26
• os canais de comunicação apropriados sejam instituídos na
organização e que seja efetuada comunicação com relação à
eficácia do SGQ.
27
A análise crítica pela direção é grande instrumento do SGQ, o
centro nervoso e com a competência suficiente para tornar a
organização mais competitiva. Como uma das atividades-chave,
a análise crítica proporciona que se analisem os dados das
diferentes medições efetuadas, objetivando uma eventual
mudança de rumo em relação à política, estratégias, planos,
objetivos, metas e indicadores. O processo da análise crítica
deve obrigatoriamente obedecer as informações de entrada e
incluir as decisões de saídas, conforme abaixo (MARANHÃO,
2006):
- resultados de auditorias;
- realimentação do cliente;
28
da qualidade, e;
Gestão de Recursos
GESTÃO DE RECURSOS
PROVISÃO DE RECURSOS
29
• Treinamento: é
o ato ou processo de fornecer ou receber instrução
para uma habilidade, profissão ou ocupação particular, tais como
cursos de pequena carga horária, como, por exemplo: metrologia,
auditoria interna, leitura de mudanças, etc.;
INFRA-ESTRUTURA
AMBIENTE DE TRABALHO
30
para reconstruir o país, contribuindo assim, em conjunto com
outros métodos e técnicas, o reconhecimento da poderosa
inscrição “made in Japan”. O método é chamado 5S porque, em
japonês, as palavras designam cada fase de implantação e
começam com o som da letra “S”, a saber (MARSHALL JUNIOR,
2006):
1) Seire – organização/utilização/descarte;
2) Seiton – arrumação/ordenação;
3) Seisou – limpeza/higiene;
4) Seiketsu – padronização;
5) Shitsuke – disciplina.
31
• eliminação de documentos sem utilização;
• melhoria do layout;
REALIZAÇÃO DO PRODUTO
PROJETO E DESENVOLVIMENTO
33
O SGQ deve abranger o projeto e desenvolvimento de produto
e/ou serviço, visando melhorar as suas condições, minimizar os
riscos e facilitar o monitoramento. Para tanto, é necessária uma
abordagem especifica dos projetos, a
fim de resguardar os seus conceitos essenciais. O projeto de um
novo produto e/ou serviço deve ser entendido como um processo,
com entradas e saídas bem definidas. O conceito do ciclo PDCA
pode ser aplicado objetivando o planejamento, execução,
controle e eventuais correções do projeto (MARSHALL JUNIOR,
2006).
34
3) saídas de projeto e desenvolvimento;
AQUISIÇÃO
35
do produto; a disponibilidade de instruções de trabalho; o uso de
equipamento adequado; a disponibilidade e uso de dispositivos
para monitoramento e medição; a implementação de
monitoramento e medição; e a implementação da liberação,
entrega e atividades pós-entrega (MELLO, 2008).
6.5.2 Validação dos Processos de Produção e Fornecimento de
Serviço
A organização deve validar os processos em que a saída
resultante não pode ser verificada por monitoramento ou medição
subseqüente, ou seja, os processos especiais. Isso inclui,
também, qualquer processo em que a não-conformidade só fica
evidente depois que o produto esteja em uso ou o serviço tenha
sido entregue (MARANHÃO, 2006).
36
Objetivando a garantia da conformidade, os produtos acabados e
as partes constituintes do produto devem ser preservados. A
preservação do produto deve ser estendida até a entrega no
destino pretendido, ou seja, até a chegada ao cliente. Esta
preservação deve incluir identificação, manuseio, embalagem,
armazenamento e proteção (MELLO, 2008).
GENERALIDADES
Custos da Qualidade
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO
Satisfação de Clientes
• necessidades de mercado;
Auditoria
38
objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de
auditoria são atendidos” (MELLO, 2008). Indiscutivelmente a
auditoria é a melhor ferramenta de avaliação do SGQ, o objetivo
deste instrumento é aferir a conformidade e monitorar a
adequação do SGQ, além de promover a oportunidade da
melhoria contínua (MARANHÃO, 2006). Existem três tipos de
auditoria, sendo uma de origem interna e duas de origem externa
(MARANHÃO, 2006):
39
administração responsável pela área a ser auditada deve
assegurar que as ações para eliminar não-conformidades e suas
causas sejam tomadas sem demora indevida. As atividades de
acompanhamento devem incluir a verificação das ações tomadas
e o relato dos resultados de verificação (MARANHÃO, 2006).
40
• avaliar o rendimento;
• utilização de tecnologia;
41
2008):
42
• correção:ação tomada para eliminar uma não-conformidade
identificada.
ANÁLISE DE DADOS
43
qualidade, análise crítica de projeto e desenvolvimento, auditoria
interna, medição e monitoramento de processos, monitoramento
de produto, controle de produtos não conforme, entre outros
(MELLO, 2008).
Gráfico de PARETO
Histograma
45
Cartas de Controle
46
Diagrama de Causa e Efeito
47
Diagrama de Dispersão
Fluxograma
48
de produção, sendo uma fonte de oportunidades de melhorias
para o processo, pois fornece um detalhamento das atividades,
concedendo um entendimento global do fluxo produtivo, de suas
falhas e de seus gargalos. Os fluxogramas são elaborados com
uma série de símbolos padronizados. O fluxograma utiliza
símbolos reconhecidos para representar cada etapa do processo.
A Figura 15 é um exemplo da utilização de fluxograma
(MARSHALL JUNIOR, 2006).
MELHORIAS
Melhorias Contínuas
Kaizen
50
Poka-yoke
Ação Corretiva
51
Ação Preventiva
52
• Começa com o convencimento e comprometimento da alta
direção da organização; a responsabilidade e deveres da alta
direção estão definidos na seção 4 (Responsabilidade da
direção);
53
norte da empresa; conforme item 3.2.2 (Manual da qualidade);
54
de auditoria. A seguir apresentaremos alguns esclarecimentos e
curiosidades em relação à certificação (MARANHÃO, 2006):
55
O OCC emite um certificado ou registro, os quais variam de país
para país, reconhecendo a conformidade do SGQ em relação à
norma selecionada. Os OCCs são pagos pela empresa que
solicita a certificação, através de um contrato. É
comum que cada país designa um órgão oficial para ser o agente
de acreditação dos órgãos de terceira parte (OCC), no caso do
Brasil o agente de acreditação é o INMETRO. Os agentes de
acreditação credenciam os órgãos independentes de terceira
parte (OCC), a partir de auditorias realizadas sobre esses órgãos,
baseadas em normas regionais ou internacionais (Normas
Européias série 45.000 e ISO/IEC Guidelines 25 e 62). Após
serem credenciados, os OCCs passam a ter direito de certificar
as empresas, sob a chancela oficial de credenciamento
(credenciadores ou acreditados), conforme competência que
cada OCC1 possui em relação ao escopo de certificação
(natureza de negócio ou tipo de empresa) (MARANHÃO, 2006).
Bibliografia/Links Recomendados
REFERÊNCIAS
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