1. INTRODUÇÃO
A construção civil é um ramo muito antigo que tem se aprimorado ao longo do tempo. A
tecnologia e evolução nos processos construtivos tem trazido grandes resultados para o setor, que,
todavia, continua intimamente relacionado à prestação de serviço (mão de obra), o que acarreta
sempre um grande volume de colaboradores expostos a riscos de acidentes de trabalho, riscos esses
que no caso da construção civil podem trazer como consequência lesões físicas graves e até um
próprio óbito. Por tais motivos o ramo da construção civil é um dos mais problemáticos quando
tratamos do tema “segurança do trabalho”.
Segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas que são adotadas
visando minimizar os acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho dos funcionários. É umas das áreas, cujo o objetivo é
identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais
seguro e saudável para os colaboradores.
2. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
A obra possui ótima sinalização de segurança, verificou-se que os funcionários utilizam seus
respectivos uniformes, além de utilizarem todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), a
exemplo de capacete de proteção, óculos de proteção, protetores auriculares, luvas e botas de
segurança. O canteiro em geral e os demais ambientes são limpos e bem organizados, com amplo
espaço para circulação de máquinas e pessoas, possui isolamento nas áreas de poços (elevadores),
contém guarda corpo na cobertura, e em caso de escavações o local é isolado provisoriamente e
sinalizado com fita preta zebrada.
Também foi possível a verificação dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) como
por exemplo, plataforma de proteção primária e secundária, guarda-corpos de proteção de periferia
e escadas, andaimes com guarda-corpos das cabeceiras, rodapés, tela galvanizada, sinalização,
galerias de passagem.
5. NÃO-CONFORMIDADES OBSERVADAS
Foi observado um funcionário realizando uma atividade com equipamento serra circular,
tipo policorte, fazendo exigência de postura de trabalho inadequada, situação proibida conforme a
NR 17 do M.T.E que trata da adaptação da ergonomia nos ambientes de trabalho.
Placas de sinalização de segurança orientativas ao uso dos EPI’s nos locais de risco.
Delimitação e restrição de locais de alto risco para acidentes a até compromisso socioambiental,
fazem parte da política de segurança da empresa.
A equipe de acadêmicos do curso de engenharia civil do IESB, realizou uma entrevista com
a engenheira civil Stefani Jardim que é responsável pela obra visitada, as perguntas foram
baseadas nos critérios da segurança do trabalho de modo geral, que são adotados pela empresa para
seus funcionários durante o dia a dia nas rotinas de trabalho, segue-se o que foi debatido:
Resp: Sim, os colaboradores são fiscalizados continuadamente pelo engenheiro e pelo técnico de
segurança, funcionários da parte administrativa, e até mesmo os próprios colaboradores
fiscalizam uns aos outros. Conta-se também com a CIPA (Comissão interna de proteção de
acidentes) que também estão habilitados a fiscalizá-los.
11) Existe fiscalização por meios de órgãos públicos? Com que frequência?
Resp: Sim, a fiscalização é feita por parte do Ministério do Trabalho. Houve fiscalização na semana
anterior, onde não houve nenhuma notificação nem autuação, porém a fiscalização é bem
esporádica, algum tempo atrás acontecia de uma forma mais intensificada.
As sugestões para por parte da equipe para melhoria da segurança no canteiro, compreende
que além do fornecimento dos dispositivos adequados aos riscos de cada atividade, deve-se exigir o
seu uso e estar sempre atentos às trocas e manutenções dos equipamentos, intensificando a
fiscalização para estimular a adoção da prática da segurança por parte dos funcionários, ficar atentos
ao cumprimento de normas de segurança do trabalho além das que já fazem parte do programa da
empresa, estas normas devem ser cumpridas para garantir condições mais seguras além de evitar
multas para a empresa, a exemplo da NR 5 (CIPA), NR 6 (Equipamentos de proteção Individual),
NR 10 (Segurança nos Serviços com Eletricidade), NR 33 (Espaço confinado) que são normas
voltadas principalmente para a atuação em canteiros de obra.
Soluções tecnológicas especializadas no segmento da construção civil também são aliadas
perfeitas para essa missão, pois ajuda a acompanhar a saúde dos trabalhadores, como por exemplo,
um bom programa de medicina ocupacional, de modo, a seguir os exames necessários aos
funcionários deste setor, utilização de aparelhos de medições ocupacionais, a exemplo de ruídos e
vibrações, programas de saúde voltados para os funcionários, como por exemplo, ginástica laboral,
palestras sobre drogas e doenças sexualmente transmissíveis, entre outros, e programas que ajudam
a controlar a entrega e registro dos equipamentos de proteção por parte do SESMT e dos
funcionários, além de treinamentos direcionados a atividades presentes na obra..
9. CONCLUSÃO
Com tudo que foi observado e acompanhado, verificamos que a obra visitada utiliza os
EPI`s e EPC`s, se preocupando com a saúde e integridade dos colaboradores. Foi constatado
também que a organização dos materiais, equipamentos e a gestão dos resíduos trazem um grande
diferencial para a obra. Durante o período da visita foram identificadas somente três falhas, as quais
estão propensas a ocorrer os acidentes de trabalho, contudo sugerimos a devidas melhorias
viabilizando evitar os acidentes. Gostaríamos de enfatizar a ótima recepção e parabenizar a
Engenheira Stefani Jardim, que nos acompanhou e esclareceu as dúvidas da equipe, por sua insigne
gestão de segurança na obra.
ALUNOS
Aline Souza Alves – Matrícula / 1412140303
Alex Igor Mendonça Abud – Matrícula / 1322140039
Danilo Lourenço de Ávila – Matrícula / 1322140050
Gabriele Silva Correia – Matrícula / 1322140005
Jeferson Ribeiro de Sena – Matrícula / 1322140057
Maria Paulina Laurentino Araújo – matrícula / 1322140024