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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG
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UNIDADE: Campus Avançado de Natal

Unidade III
2. Interferência e Difração da luz

Professor Dr. Edalmy Oliveira de Almeida


Súmario:

1. O princípio de Huygens;
2. Comprimento de onda e índice de refração;
3. O experimento de young;
4. Intensidade das franjas de interferência;
5. Interferência em filmes finos;
6. O interferômetro de Michelson.

O azul da superfície da asa da borboleta


Morpho se deve à interferência ótica e muda
de tonalidade de acordo com o ponto de vista
do observador. (Philippe Colombi/Photo
Disc/Getty Images)
1. O Princípio de Huygens

A propagação em três dimensões de ondas, como a luz pode muitas vezes ser descrita
pelo principio de Huygens, segundo o qual todos os pontos de uma frente de onda se
comportam como fontes pontuais para ondas secundárias. Depois de um intervalo de tempo t a
nova posição da frente de onda é dada por uma superfície tangente às onda secundárias.
A lei da refração pode ser deduzida a partir do princípio de Huygens se supusermos
que o índice de refração de qualquer meio é dado por n = c/v, onde v é a velocidade da luz no
meio e c é a velocidade de luz no vácuo.

n1sen1  n2 sen 2 (Lei de refração)

Fig. 1 A propagação de uma onda no vácuo de acordo com o principio de Huygens.


2. Comprimento de Onda e Índice de Refração

O comprimento de onda λn da luz em um meio depende do índice de refração n do


meio:
0
n  Eq. 01
n
Onde λ é o comprimento de onda da luz no vácuo. Por causa dessa dependência, a diferencia
de fase entre duas ondas pode variar se as ondas se propagarem em meios com diferentes
índices de refração.
De acordo com a Eq. 01, o comprimento de onda
no meio 1 é λn1 = λ/n1

L Ln1 L Ln 2
N1    N2  
n1  n 2 
Fig. 2 Duas ondas luminosas
Para calcular a diferença de fase entre as duas ondas basta atravessam dois meios com
determinar o módulo da diferença entre N1 e N2. Supondo n2 diferentes índices de refração
> n1, temos:

N 2  N1 
Ln2

Ln1

L
n2  n1 .
  
Exemplo 1

Na Fig. 1 As duas ondas luminosas representadas por raios têm um comprimento de


onda de 550,0 nm antes de penetrar nos meios 1 e 2. Elas têm a mesma amplitude e estão em
fase. Suponha que o meio 1 seja o próprio ar e que o meio 2 seja um polímero transparente com
índice de refração 1,600 e uma espessura de 2,600 μm. (a) Qual é a diferença de fase entre duas
ondas emergentes em comprimento de onda. (b) Qual é a diferença de fase efetiva (em
comprimento de onda)?

Dados:
λ = 550,0 nm
n2 = 1.600
L2 = 2.600 μm

n2  n1 
b)
L
a) N 2  N1  A diferença de fase efetiva é a parte
 decimal da diferença de fase real
expressa em comprimento de onda.
N 2  N1 
2.600 x10 6 m
1,600  1
5,5 x10 m
7
A diferença de fase efetiva = 0,84
N 2  N1  2,84 comprimento de onda
3. O Experimento de Young

No experimento de interferência de Young, a luz que passa por uma fenda em um


anteparo incide em duas fentas em um segundo anteparo. A luz que passa pelas fendas do
segundo anteparo se espalha na região do outro lado do anteparo e as ondas interferem uma com
a outra, produzindo uma figura de interferência em uma tela de observação.
A intensidade da luz em qualquer ponto da tela de observação depende da diferença
entre as distâncias percorridas pelo raios de luz entre as fendas e o ponto considerado. Se a
diferença é um número inteiro de comprimentos de onda, as ondas interferem construtivamente
e a intensidade luminosa é máxima. Se a diferença é um número ímpar de meios comprimentos
de onda, as ondas interferem destrutivamente e a intensidade luminosa é mínima.

ym m
tg     sen   
D d
mD
ym 
d
Fazendo o mesmo para o
máximo de ordem m + 1,

ym 1 
m  1D
d
Em termos matemáticos, as condições para que a intensidade luminosa seja máxima e
mínima são

d senθ  m para m  0 ,1, 2 ,.... máximos: franjas claras 


 Número Inteiro Eq. 02
Construtiva

d senθ   m   λ para m  0 ,1, 2 ,.... mínimos: franjas escuras 


 1  Número ímpar
 2 Eq. 03
 Destrutiva

Onde θ é o ângulo entre os raios luminosos e uma perpendicular à tela passando por um ponto
equidistante das fendas, e d é a distância entre as fendas.

Padrão de Difração para uma fenda simples Padrão de difração esperado para duas fendas
Exemplo 2

Qual é a distância na tela C da figura entre dois máximos vizinhos perto do cento da
figura de interferência? O comprimento de onda λ da luz é 546 nm, a distância entre as fendas d
é 0,12 mm e a distância D entre as fendas e a tela é 55 cm. Suponha que o ângulo θ da figura é
suficientemente pequeno para que seja valido as aproximações senθ ≈ tgθ ≈ θ está expresso em
radianos.

Dados: ym 1  ym 
m  1D mD

∆y = ? d d
λ = 546 nm mD  D mD
d = 0,12 mm ym 1  ym  
D = 55 cm d d
mD  D  mD
ym 1  ym 
d
D
ym 1  ym 

  
d
546 x10 9 m 55 x10  2 m
y 
0,12 x10 3 m
y  2,5 x10 3 m  2,5mm
4. Intensidade das Franjas de Interferência

No experimento de interferência de Young, duas ondas de intensidade I0 produzem na


tela de observação uma onda resultante cuja intensidade I é dada por

1
I  4 I 0 cos2  , Eq. 04
2
onde
2d
 sen .
 Eq. 05

6. Interferência em Filmes Finos

Quando a luz incide em um filme fino transparente, as ondas refletidas pelas


superfícies anterior e posterior do filme interferem uma com a outra. Quando o filme está
suspenso no ar e a incidência é quase perpendicular as condições para que a intensidade da luz
refletida seja máxima e mínima são
Onde n2 é o índice de refração do filme. L é a espessura
do filme e λ é o comprimento de onda da luz no ar.
Quando a luz incidente na interface de dois
meios com diferentes índices de refração se encontra
inicialmente no meio em que o índice de refração é
menor, a reflexão produz uma mudança de fase de π
rad, ou meio comprimento de onda, na onda refletida.
Quando a luz se encontra inicialmente no
meio em que o índice de refração é maior, a fase não é
modificada pela reflexão.

 1 λ
2 L   m   , para m  0 , 1, 2 ,.... (máximos: filme claro no ar), Eq. 06
 2  n2
λ
2 L  m , para m  0, 1, 2 ,.... (mínimos: filme escuro no ar). Eq. 07
n2
Exemplo 3

Um feixe de luz branca, com intensidade constante na faixa de comprimento de onda da


luz visível (400-690 nm), incide perpendicularmente em um filme de água com índice de refração
n2 = 1,33 e espessura L = 320 nm, suspenso no ar. Para que comprimento de onda λ a luz refletida
pelo filme se apresenta mais intensa a um observador?
Dados:
 1 
n2 = 1,33 2L   m  
L = 320 nm  2  n2
2n L 21,33320nm  851,2nm
 2  
1 1 1
m m m
2 2 2
Para m  0 Para m  1 Para m  2
  1702,4nm   567,5nm   340,5nm
inf ravermelho amarelo  esverdeado ultravioleta

Assim, o comprimento de onda para o qual a luz


vista pelo observador é mais intensa é λ = 567 nm
7. O Interferômetro de Michelson

No interferômetro de Michelson uma onda luminosa é dividida em dois feixes que,


depois de percorrerem caminhos diferentes, são recombinados para produzir uma figura de
interferência. Quando a distância percorrida por um dos feixes varia é possível medir essa
variação com grande precisão em termos de comprimento de onda da luz, bastando para isso
contar o número de franjas de que se desloca a figura de interferência.
Se um bloco de material transparente de espessura L e
índice de refração n é colocado na frente do espelho M1,
o número de comprimento de onda percorridos dentro
do material é.
2 L 2 Ln
Nm  
n 
O número de comprimento de onda na mesma
espessura L antes que o bloco fosse introduzido era
2L
Na 

Assim, quando o bloco é introduzido a luz que volta ao
espelho M1 sofre uma mudança de fase adicional

Nm  Na 
2 Ln

2L

2L
n  1
  
Exemplo 4

Se o espelho M2 de um interferômetro de Michelson sofre um deslocamento de 0,233


mm, as franjas se deslocam de 792 posições. Qual o comprimento de onda da luz responsável
pela figura de interferência?

Dados:
d2 = 0,233 mm
N = 792
λ=?
2d 2
N

2d 2

N
20,233mm 

792
0,466mm

792
  5,883838384x10 4 mm
  5,88 x10 7 m
N = 792
Súmario:

1. Difração;
2. Difração por Uma Fenda;
3. Difração por uma Abertura Circular;
4. Critério de Rayleigh;
5. Redes de Difração;
6. Difração de Raios x
1. Difração

Quando uma onda encontra um obstáculo ou abertura de dimensões comparáveis ao


comprimento de onda ela se espalha e sofre interferência. Esse fenômeno é chamado de
difração.
2. Difração por Uma Fenda

As ondas que atravessam uma fenda estreita de largura a produzem, em uma tela de
observação, uma figura de difração por uma fenda que consiste em um máximo central e
vários máximos secundários, separados por mínimos situados em ângulos θ com o eixo central
que satisfazem a relação

a senθ  m para m  1, 2 , 3,... (mínimos).

A intensidade da onda difratada para um ângulo θ qualquer é


dada por

 senα  πa
2

I(θ )  I m   , onde α  senθ


 α  λ

E Im é a intensidade no centro da figura de difração.


Para Duas Fendas

Quando uma onda passa por duas fendas de largura a, separadas por uma distância
d, é formada uma figura de difração na qual a intensidade I para um ângulo θ é dada por

 
I    I m cos β 
 senα 
2

 (duas fendas).
2

 α 
onde
β  πd/λ senθ e

Exemplo 1

Uma fenda de largura a é iluminada com luz branca. (a) Para que valor de a o
primeiro mínimo para a luz vermelha, com λ = 650 nm, aparece em θ = 150?

asen  m
Dados:
650nm
a=?
a
λ = 650 nm m 0,258819045
θ = 150 a
sen a  2511,4nm
1650nm 
m = 1 (Para o primeiro mínimo)
a  2,5m
a
sen150
Exemplo 2

Determine as intensidade dos três primeiros máximos secundário da figura de


difração por uma fenda da figura abaixo, expressas como porcentagens da intensidade do
máximo central.  sen 
2

I  Im  
  
 1
   m   para m  1, 2, 3,...
 2
I  sen 
2

 
Im   
  1 
2

 sen  m   
I 
  2 
para m  1, 2, 3,...
Im   1  
  m  2  
   
Primeiro máximo m  1
  1 
2

 sen 1   
I1   2    sen1,5   sen1,5.180 
2 0 2
       4,5  102  4,5%
Im   1    1,5   1,5.3,14 
 1  2  
   
Primeiro máximo m  2
  1 
2

 sen  2   
I2   2    sen 2,5   sen 2,5.180 
2 0 2
      1,6  102  1,6%
Im   1   2,5   2,53,14 
  2  2  
   
Primeiro máximo m  3
A difração fez com que a luz se espalhasse
  1 
perpendicularmente à maior dimensão da fenda,
2

 sen  3   
I3   2    sen 3,5    sen 3,5.180   0,8  10 2  0,8%
2 0 2

produzindo uma figura de interferência formada por Im



  1    3,5   3,5.3,14 
  3  2  
um máximo central e máximo secundários    
3. Difração por uma Abertura Circular

A difração por uma abertura circular de diâmetro d produz um máximo central e


máximos e mínimos concêntricos; o primeiro mínimo corresponde a um ângulo θ dado por

λ
senθ  1,22 (primeiro mínimo - abertura circular).
d

4. Critério de Rayleigh

De acordo com o critério de Rayleigh dois objetos estão no limite de resolução


quando o máximo central de difração de um coincide com o primeiro mínimo do outro. Neste
caso, a separação angular é dada por

λ
θ R  1,22 (critério de Rayleigh).
d

Onde d é o diâmetro da abertura que a luz atravessa e θR é o ângulo de Rayleigh.


A pintura pontilhada O Sena em Herblay, de Maximilien Luce, é formada por milhares de pontos coloridos.
Podemos ver os pontos e suas cores verdadeiras se examinarmos a pintura de perto; à distância, porém, os
pontos não podem ser resolvidos e suas cores se misturam. (Maxmilen Luce, O Sena em Herblay, 1890.
Musée d`Orsay, Paris. França. Foto de Erich Lessing/Art Resource.)
Exemplo 3

A figura abaixo é uma vista ampliada dos pontos coloridos de uma pintura pontilhada.
Suponha que a distância média entre os centros dos pontos é D = 2,0 mm. Suponha também que
o diâmetro da pupila do olho do observador é de d = 1,5 mm e que a menor separação angular
entre os pontos que o olho pode resolver é dada pelo critério de Rayleight. Qual é a menor
distância de observação para a qual os pontos não podem ser resolvidos para nenhuma cor? Para
um menor comprimento da luz visível λ = 400 nm.

 D
 R  1,22  tg R   tg R   R
d L
D
R 
L
D 
 1,22
L d
L1,22  Dd
Dd
L
1,22
2 10 m1,5 10 m 
1,22400 10 m 
3 3
L 9

L  6,1m
6. Rede de Difração

A rede de difração consiste em uma série de “fendas” (ranhuras) usadas para separar
uma onda em suas componentes, mostrando os máximos de difração associados a cada
comprimento de onda da radiação incidente. A difração por N ranhuras resulta em máximos
(linhas) em ângulos θ tais que

d senθ  m, para m  0 , 1, 2,... (máximo - linhas).

Com as meias larguras das linhas dadas por


 ml  (meias larguras).
Nd cos 

Uma rede de difração é caracterizada pela disperção


D e pela resolução R, dadas pelas seguintes
equações:
 m
D 
 d cos 
méd
R  Nm.

7. Difração de Rios X

O arranjo regular de átomos em um cristal se comporta como uma rede de difração


tridimensional para ondas de comprimento de onda da mesma ordem que o espaçamento entre os
átomos, como os raios X. Para fins de análise os átomos podem ser imaginados como estando
dispostos e planos com um espaçamento d. Os máximos de difração (que resultam de uma
interferência constante) ocorrem nos âgulos θ de intensidade da onda, medidos em relação aos
planos atômicos que satisfazem à lei de Bragg:

2dsen  m , Para m  1, 2, 3,....... (Lei de Bragg)

Onde λ é o comprimento de onda da radiação incidente.


A luz linearmente polarizada que emerge
de um polarizador ideal incide sobre um segundo
polarizador, chamado analisador, cujo eixo faz um
angulo φ com o eixo de polarização do primeiro
polarizador. Podemos decompor a luz linearmente
polarizada transmitida pelo primeiro polarizador em
duas componentes, uma paralela e a outra
perpendicular ao eixo do analisador. A intensidade
do feixe transmitido será máximo quando φ = 0 e
será igual a zero quando o eixo do polarizador
estiver cruzado com o do analisador, ou seja, φ =
90o.
A intensidade de uma onda eletromagnética e proporcional ao quadrado da amplitude
da onda. A razão entre a amplitude da onda transmitida e da onda incidente e igual a cos φ;
portanto, a razão entre suas intensidades e igual a cos 2 φ. A intensidade da luz que emerge do
analisador e determinada pela lei de Malus:

I  I máx cos 2 

onde Imáx e a intensidade máxima da luz transmitida (para φ = 0) e I e a intensidade transmitida


para um dado angulo φ. Essa lei vale somente quando o feixe que incide sobre o analisador já
esta linearmente polarizada.

Exemplo 4

Uma luz não-polarizada de intensidade I0 incide um conjunto polarizador-analisador


cujos eixos fazem um angulo de 30o entre si. Determine as intensidades dos feixes transmitidos
pelos dois polarizadores.
I0  
2
I 3
IP  I t  0  
ϕ 2 2  2 
I t  I P cos 2  It 
I0 3
I0 2 4
It It  cos 2 300 3I
I0 IP 2 It  0
8
Lista de exercícios: Questão do trabalho ( 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 12, )

1. Dois pulsos de luz atravessam camadas de plástico de espessura L ou 2L veja a Figura abaixo, cujos
índices de refração estão indicados na figura, (a) Qual dos pulsos leva o menor tempo para chegar do outro
lado? (b) Em termos de L / c, qual é a diferença entre os tempos de percurso dos dois pulsos?

2. Em uma experiência de Young executada com a luz amarela do sódio (λ = 589 nm), o espaçamento entre
as franjas de interferência é de 3,50 x 10-3 rad. Para que comprimento de onda o espaçamento angular será
10 % maior?

3. Quando uma peça plana de mica de índice de refração l,6 é colocada na frente de uma das duas fendas em
uma experiência de Young, a franja clara correspondente a m = 30 é deslocada para a posição que era
ocupada anteriormente pelo máximo central. Se o comprimento de onda é 480 nm, qual é a espessura da
peça de mica?

4. O elemento sódio pode emitir luz com dois comprimento de onda, λ1 = 589,10 nm e λ2 = 589,59 nm. Se a
luz do sódio é usada em um interferômetro de Michelson de que distância deve ser deslocado um dos braços
para que as franjas observadas para um comprimento de onda se desloquem de uma posição a mais do que
as franjas observadas para o outro comprimento de onda?
5. Um filme fino de índice de refração n = 1,40 é colocado em um dos braços de um interferômetro de
Michelson, perpendicularmente aos raios luminosos. Se isso faz com que as franjas se desloquem de sete
posições quando o comprimento da luz é 589 nm, qual é a espessura do filme?

6. Uma câmara selada, com 5,0 cm de comprimento e janelas de vidro, é colocada em um dos braços de um
interferômetro de Michelson, como na Figura abaixo. Uma luz de comprimento de onda λ = 500 nm é
usada. O ar é lentamente removido da câmara com o auxílio de uma bomba de vácuo. Isso faz com que as
franjas se desloquem de 60 posições A partir desses dados, determine o índice de refração do ar à pressão
atmosférica.

7. Sobre uma fenda estreita incide luz monocromática de 441 nm. Num anteparo, a 2,00 m de distância, o
afastamento linear entre o segundo mínimo de difração e o máximo central é de 1,50 cm. (a) Calcule o
ângulo de difração θ deste segundo mínimo, (b) Ache a largura da fenda.

8. Luz de comprimento de onda 633 nm incide sobre uma fenda estreita. O afastamento angular entre o
primeiro mínimo de difração, num lado do máximo central, e o primeiro mínimo no outro lado é 1,20°. Qual
é a largura da fenda?
9. Uma fenda única é iluminada por uma luz constituída pêlos comprimentos de onda λa e λb, escolhidos de
modo que o primeiro mínimo de difração da componente λa coincida com o segundo mínimo da
componente λb. (a) Qual é a relação entre os dois comprimentos de onda? (b) Nas duas figuras de difração,
há coincidência de outros mínimos?

10. Em uma figura de difração de fenda única, a distância entre o primeiro e o quinto mínimos é de 0,35
mm. O anteparo dista 40 cm da fenda e o comprimento de onda da luz usada é de 550 nm. (a) Encontre a
largura da fenda, (b) Calcule o ângulo θ do primeiro mínimo de difração.

11. Qual deve ser a razão entre a largura de uma fenda única e o comprimento de onda para que o primeiro
mínimo de difração esteja a θ = 45,0°?

12. Uma onda plana, de comprimento de onda 590 nm, incide sobre uma fenda com a = 0,40 mm. Uma
lente convergente delgada de distância focal +70 cm é colocada entre a fenda e um anteparo e focaliza a luz
sobre este anteparo, (a) Qual é a distância entre a lente e o anteparo? (b) Qual é a distância sobre o
anteparo, entre o centro da figura de difração e o primeiro mínimo?

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