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(Ã K U L O
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JACQ UES C. BOUCWARA
V Ê R A L. CARRARA
A N A CATARINA P. PCLLMQSTER
RONALDO SALVITTI
|ed «sp
Copyright © 1996 by Vários Autores
edição 1996
2^ edição revista 1999
ISBN: 85-314-0370-7
1. Cálculo Integral 2. Matemática I. Hellmeister, Ana
Catarina P.
96-4844 CDD-515.43
Direitos reservados à
0. Introdução................................................................................................................ 183
1. Funções Ilimitadas e Descontínuas em um Número Finito de Pontos.............. 183
2. Funções Ilimitadas com Linhas de Descontinuidade.......................................... 187
3. Funções Contínuas em Regiões Ilimitadas............................................................ 190
4. Inversão de Ordem na Integral............................................................................. 193
5. Cálculo de Integrais Impróprias de Funções de uma Variável........................... 194
0. Introdução................................................................................................................ 197
1. Curvas no (ou no ......................................................................................... 198
2. Integrais de L inha................................................................................................... 215
3. O Teorema de Green.............................................................................................. 229
4. Campos Consewativos............................................................................................. 245
0. Introdução................................................................................................................ 317
1. O Teorema da Divergência de Gauss.................................................................... 317
2. O Teorema de Stokes.............................................................................................. 335
RESPOSTAS.......................................................................................................................... 349
BIBUOGRAFIA.................................................................................................................... 367
A p l ic a ç õ e s , T r a n s f o r m a ç õ e s
E C a m p o s V e t o r ia is
0. Introdução
/; A R!\ A c R”'
T :R ’’'^ R "
(x,,....xj ^ T{x^,....xJ =
com )). = onde a.j e R, para i=l,...n e
Exemplo 1.1.1
x{t) = x^ + at
y{t) =yQ + bt
z{t) = z^ + ct, t e R
f:R ^ R ^
t- ^ f { t) = {xit),y(t),z{t)).
Exemplo 1.1.2
As equações paramétricas do plano que passa pelo ponto {x^, y^, z^) e
tem direção dada pelos vetores Wj= e v,= {a,^,b,„Cy) são:
Cálculo Integral Avançado • 15
{a,p) {x{a,p),y{a,p),z{a,p)).
Exemplo 1.1.3
A Projeção Estereográfica.
Considere a superfície esférica S centrada na origem e de raio 1, e P o
ponto (0,0,1). A cada ponto Q e S, P, associamos Q’ no plano ob
tido pela intersecção com o plano da reta que passa por PQ. Se Q =
(x,y,z), temos, por considerações geométricas, que as coordenadas de Q’=
_/ X y
1-z ’ 1-z
Exemplo 1.1.4
(b) Dado 0& [0,2;r], uma função rotação de ângulo ô é definida por:
/ : R'^ R'^
COS (9 -sen (9 X
(x,y) i-> (íccos0-))sen(9, xsen^+)»cos0 =
sen^ cosG y
e a aplicação inversa/ ' é dada por:
f~^{u,v) = {ucosO-VsenQ, Msen0-wcos0) =
-1
cosO scnO u COS 6* -sen (9 u
-scnO cosO V sen(9 cos6 V
Definição 1.1.5
As funções f.
f.:D c zR ”' ^ R
P={x^,...,xJ \-^f.{P)^y^, i = \ X - , n
Definição 1.1.6
Definição 1.1.7
Exemplo 1.1.8
1/2
Definição 1.1.9
Exemplo 1.1.10
Definição 1.1.11
Exemplo 1.1.12
T T rV , I I\ se Ix+ y I ^ 0
I X+y \ )
x+y
f{x, y) =
0 se Ix+y I = 0
Definição 1.1.13
Exemplo 1.1.14
Definição 1.1.15
Definição 1.1.16
Exemplo 1.1.17
Observação 1.1.18
Exemplo 1.1.19
, se x^y
c) h(x,y,z) = ^ x-y.
{xz, yz, 0), se x=y
a ) /:[0,2;r]^^-'
11-^ ,pXt)), com j\{t) = cosí, /,(í) = sení
b) g. I R ^ IR^, com g{t) = (ícosí, ís e n í), í > 0.
Cálculo Integral Avançado • 23
c) f:D-^R^
{u,v) 1—>f ( u , v ) = i j f u , x i ) , j ^fu,v), j ^{u,v))
com D = {(m,i;)g IR^: u ^+v^ < 1}, f\{u,v) = u, f2Íu,v) - v, f^iu^v) =
24 • Aplicações, Transformações e Campos Vetoriais
2 — Transformações de R "
Definição 1.2.1
...
aX\ 0X2 OXn
Exemplo 1.2.2
1 0
JfW%) - ^ iwo) - = l,\/{x^,yfiGR;\
0 1
cos6* -sen6*
sen6* cosd
Cálculo Integral Avançado * 25
Exemplo 1.2.3
f{x,y)-{x-ay,xAay), (0<a<l)
1 -a
4 / ^ (^o>3'o) = 1 = 2a,\/{x^,y^) elB}
d{x,y) a
Exemplo 1.2.4
Se f : D e z é dada por
f{u, v)=(x(u,v) ,y{u,v))-(u- uv, uv),
temos que seu determinantejacobiano calculado em {u,v) é
dx dx
du dv \ —v —u
Jf{u,v) = {u,v) (u,v) = = u.
à{u,v) d'^ V u
du dv
1 1
(x,y) = ezl. X
d(x,y) (x+y)‘^ x+y (\ = - u) ■/
= —
2 6 • Aplicações, Transformações e Campos Vetoriais
Exemplo 1.2.5
f:DczR^^R\D=[0,+oo[x[0,27r[
(r,( 9 ) (x,y)-{x{r,0),y{r,0)) = {rCOS0, rsen0)
fornece a relação entre as coordenadas cartesianas e polares.
tz/2
COS0 - r sen0
^d{r,0) (n S) = sen0 r cos0
Cálculo Integ7'al Avançado • 27
cos9 - r sen0
sen6> r cos9
Exemplo 1.2.6
Coordenadas Cilíndricas
Usando as coordenadas polares {r,6) no plano, podemos determi
nar a posição de um ponto {x,y,z) do pelas suas coordenadas ci
líndricas ir,6,z). A relação entre as coordenadas cartesianas (x-,)),z) e as
2 8 • Aplicaçõesy Transformações e Campos Vetoriais
COS0 - r sen0 0
JfirAz) = ^(x,y,z) sen(9 r senO 0 = r,
d{rAz)
0 0 1
Exemplo 1.2.7
Coordenadas Esféricas
A posição de um ponto P={x,y,z) e R^ também fica determinada pelos
números p,çA, onde p é o comprimento do vetor OP, ç é o ângulo entre o
eixo Oz e OP, e 6é o ângulo, tomado no sentido anti-horário, entre o eixo
Oxe o vetor projeção de OP no plano Oxy.
Cálculo Integral Avançado • 2 9
Exemplo 1.2.8
são as imagens por <pdos lados de R com vértice em (u^,v^). As curvas y.^, y,
e as imagens por cp dos outros lados do retângulo R delimitam S.
dx dy
du du
Mas I Pj A P, I = I = \](p{u^,v^ I , então
dx dy
dv dv
Logo
A{S) -A {R ) \j(p{u^,v^)
Exemplo 1.2.9:
<P
b) f{x,y) = )
:v
u=e’‘cos y
3) Dada a transformação s , trace a imagem inversa das retas:
ü=ê*sen y
a) x=c\
b) y=d
\u = X"—
4) Dada a transformação \ , trace a imagem das retas:
[ü = 2,xy
a) u=c\
b) v=d
u = senx cosh y
1 V= cosx senh y
.
3 4 • Aplicações, Transformações e Campos Vetoriais
TC TC
a) Esboce a imagem das retas x-c, para ~ — <c< —.
7T
b) Esboce a imagem dos segmentos ((x,^)) | - - ^ < x < , y=d] para d&R.
c) Compare a imagem das faixas: {(x, y)-, iiK< x < JL, y = d} {{x,y);
{(p,y/), sendo:
d{(p,¥)
a) x{(p,y/)-di COS, (pcos y/, y{cp,y/)=a sen ç)sen yr, a>0
b) x(^,^)=(sen ç) {\-c^sen^y/)''‘\ y{(p,y/)=cos (pcos y/, cg,
/i(0 M t) fisit)
+ h\{t) M t) M it)
/s i (0 M t) fssit)
Cálculo Integral Avançado • 3 5
Exemplo 1.3.1
T:D c R ^ -^ R
ix,y,z) T(x,y,z).
Exemplo 1.3.2
Ô:D<z R:^^R
{x,y) S(x,y).
Exemplo 1.3.3
Definição 1.3.4
Exemplo 1.3.5
Exemplo 1.3.6
Exemplo 1.3.7
outra carga q,, ela fica submetida a uma força F e que vale — = —L= £
q q\
Assim essa razão constante obtida é um vetor E que só depende do
—^
ponto P (fixados a carga Qe o ponto O). Para cada ponto P, esse vetor E é
cbamado vetor campo elétrico e sabe-se que
4;r£b P f
onde £,. é uma constante, r = OP, e ré a distância de Oa.P.
Definição 1.3.8
Exemplo 1.3.9
dT ~ dT a-\ dT 0u.H—dT
^ c,.
dv dx dy dz
I l J â L I L .álV (a J c) = í-ál ^
dv \ d x ’ dy ’ dz I ’ ’ \ dx ’ dy ’ dz /
Definição 1.3.10
Notação
dT d T \ _ d T t ^ dT dT t
^ ^ \ d x ’ dy ’ d z l
I +—^ j T
dx dy dz
Exemplo 1.3.11
ix’it),y{t),z\t)) = 7{xit),y{t),z{t)).
V{t)=\j(p^{A)\AxAyAz.
e concluiremos que
-^ (A ) + -^ (A ) + -^ (A ).
ox oy oz
( 1)
^{x,y,z,Q) = {x,y,z) e
d0 (x,y,z,t) =v(,<p{x,y,z,t)),pois
dt
= (»:(0),3)(0),z(0)) = {x^^,yo,z^)
^(x^,y^,z^,t) = i x \ t ) , y \ t ) , z ’{t)) =
= V {x{t),y{t),z{t)) = V {^{x^,y^,z^,t)).
ia ia - 0 ia = 0,
dy dz
i a =0 dqh _ 1 ia 0,
dx dy dz
i<^ =0 - 0 ia 1.
dx dz
ia
^ (x,y,z,0) = P{<p {x,y,z,0)) = P (x,y,z);
ia
{A) ^ {A ) ^ ( A )
dx ay
M A ) = d(Pi{A) ^ {A ) ^ (A )
dx ay az
ia ^ {A )
{A) ^ {A )
dx ay
0 0 1 0 1 0
dx dy dz
M 1 0 0 dO 0 0 1 dO
(A )
at dx dy dz
dR 0 1 0 M. 1 0 0 ^
dx dy dz
J(p,{A) = \ + t i J P { A ) + - ^ { A ) + - ^ { A ) \ .
\ ox dy dz /
Logo, chamando AV = V(t)-Vo e At = t-0 temos,
AV _ V(t)-Vc ^ (A) + -i a , (A) + ^ (A), ou
At Vot dx dy
AV =. \ (A)+ (A)+ dR
At - dx dy dz
Definição 1.3.12
Notação
div w= V . d ^ d -» , d Tf \
dx
+ ^ ^ ) . {Pt + Q j + R t ) = ^ + ^ + ^ ,
- { dx dy^ dz } dx dy dz
Observação 1.3.13
Definição 1.3.14
Notação
' ®
Exemplo 1.3.15
t 7 k
rot w= = 2wk = 2w,
dx dy dz
-wy wx O
Exemplo 1.3.16
üj {x,y) = -y7 + xj ;
/ \ —y . X
Cálculo Integral Avançado • 4 7
V1 (x,;))) I = VÃ-y = I r I = r;
J _
r
I Vs (x,y) I = 1.
rot v^{x,y)=
fig. 4
fig- -5
Cálculo Integral Avançado • 4 9
Exemplo 1.3.17
fig. 1
Exemplo 1.3.18
Vamos:
Solução
a) V {x,y) = XI + yj*
b) V {x,y) = - y t + xj
c) V (x,y) - {x'^-y'^)7 + 2xyj*
d) V (x,y) - {x+y)^ + {x-y)']
e) V (x,y) = y f
f) V {x,y) - XJ
a) f{x,y,z) = x^+y^+z^
b) f{x,y,z) = Ax + By+ Cz + D
c) f{x,y) = xy
d) f(x,y) ^ arctg
e) f{x,y,z) = ln{x^+y^+z^)
_ d^d) , d^(í) .
dx^ df- dl?
Observação: uma notação muito usada para essa expressão é
gi
V- ( V(f>) = V^<p - Aíp] o operador A - ^ chamado ope
w {x,y)=u{x,y)7+ v{x,y)J e
{x,y)-v{x,y)^ - u{x,y)J.
Verifique que divw^O se, e somente se, rotw°=0.
Capítulo II
T eorem as da F u n ç ã o I m p l íc it a e da Fu n ç ã o
I n v e r s a - M á x im o s e M ín im o s
§ 0. Introdução
§ 1. Derivação Implícita
Examinemos a equação = 1.
O lugar geométrico dos pontos que a satisfazem é o círculo de raio
um, centrado na origem.
Para que valores de (xo,}io) essa relação define y como função de x,
y=y{x) em uma vizinhança de (:xb,3»o)? Para responder a essa pergunta pode
mos, neste caso, resolver a equação, obtendo:
onde (1) descreve os pontos {x,y) do círculo com )) > 0, e (2) descreve
aqueles com )) < 0. As relações (1) e (2) definem uma função y=y{x) em
uma vizinhança de qualquer ponto (xb,3>o), com yo^Q, o que significa
(xo,3'o)^(l>0) c (xo,3>o)^(~l)0) •
Observemos que nas vizinhanças de (1,0) e (-1,0) é impossível se ob
ter y como função de x. Em torno desses pontos, podemos, neste caso, es
crever Xcomo função de y, a saber:
onde (3) descreve os pontos {x,y) do círculo com x > 0, e (4) aqueles
com X< 0.
O teorema da função implícita, que enunciaremos mais à frente, nos
permitirá estabelecer condições para que existay=y{x) (ou x=x(3/)), definida
Cálculo Integral Avançado • 5 9
a partir de uma relação F{x,y)=0. Quando isso ocorre, dizemos que F(x,y)=0
define implicitamentey como função de x (ou x como função de y).
Considerando ainda o exemplo inicial, onde F{x,y)=}ê+'f-\, e se admi
timos que uma função y=y{x) satisfaz a relação dada, isto é, que
X - + 3)^ ( x ) = 1,
2x+2y =0.
-^(x,yix)) ^ 0
podemos escrever
—^ ( x , y ( x ) )
= ^ ----------------- •
xy + cosx)i = 0
+ X - (3)+ X -^ 1 senxv = 0 .
dx \ dx/
dy _ y senxy -y
dx X - X sen xy
F{x,y,z) = 0 .
Cálculo Integral Avançado • 61
i^(x,3),z(x,3>))=0 .
dF ^ dF dz
dx dz dx
dF ^ dF dz
dy dz dy
dF
Logo, nos pontos em que ^ 0, obtemos as derivadas parciais de
dz
z=z{x,y)
3F dF
dz ^ dx dz ^ dy
dx ’ dy
dz dz
xyz + V x'^+ +d =0 .
^ j. , dz
yz^xy^^ ^
dx ^ x^ + y^ + d
y+z -^
xz+y ^dy + y X- + y^ + z~ 0 .
62 • Teoremas da Função Implícita e da Função Inversa - Máximos e Mínimos
dz _ _ I T + "f- + 7? + X _ dx
dx xy ^^íc^+ f + d + z dF
dz
dF
dz _ _ xz ^ x^ + + -d + y dy
onde
dy xy
dz
equação diferencial a - ^ + b - ^ = 1
^ dz dy
64 • Teoremas da Função Implícita e da Função Inversa - Máximos e Mínimos
4íc^ + 2 / - z = 0
2 x - y = 0.
ax+ by+ cz = 0
dx+ ey+fz = 0
F{x,y,z) = 0
G{x,y,z) = 0
Íi^(x,;)(íc),z(x)) = 0
I G(x,3i(x), z(x)) = 0
^F ^ âFdy ^ âF dz _ q
^y dx dz dx
dG dG dy dG dz _ q
dx dy dx dz dx
dF dF
dx dz
_ ^(F,G)
dz dx dz <P{x,z)
dx dF d{F,G)
dy dz d{y,z)
dG
dy dz
dF dF
dy dx
_ d{FG)
dz dy dx d{y,x)
dx dF dF diFG)
dy dz ^(y,z)
dy dz
I F{x,y,z) = 0
S:
I G{x,y,z) = 0
ÍF(:x:,))(x), z(x)) =0
< vxe]a,D\
[G(x,^(x),z(x))-0
Teorema II. 2.2: Uma Aplicação do Teorema da Função Implícita —Gradiente Nor
mal às Curvas de Nível
dy dx
(^) =
dx
68 • Teoremas da Função Implícita e da Função Inversa - Máximos e M ínimos
^ (^ )/) = 0.
3) Sabendo que
y^+y^-U^+V^ = -3
v^-y^+z^+u^+^v^^ 21
x+y =uv
f xy = u-v
define x c v como funções de u c y,
las semelhantes p a r a -^ , e
ay au ay
F{x,y,u,v) = x{u,v) -x = 0
I G{x,y,u,v) = y{u,v) -y = 0
1 dx
dv
d{F,G) 0 dy
du _ d{x,v) av dv
dx d{F,G) d{x,i) d(x,y)
d(u,v) d{u,v) d{u,v)
Q dx
dv
d(FG) -1 -à - dx
du _ d{y,v) dv dv
dy d{x,i) d(x,y)
^{u,v) ^{u,v) d{u,v)
72 • Teoremas da Função Implícita e da Função Inversa - M áximos e M ínimos
dx -1
du
d{F,G) dy 0 _ <^'V
d{u,x) du du
dx d{F,G) d(x,yj) d{x,y)
d(u,v) d{u,v) d{u,v)
dx 0
du
d(FG) dy -1 dx
dv à{u,y) du du
dy MG) d{x,y) d{x,y)
d{u,v) d{u,v) d{u,v)
Logo,
dy - dx dx dx
d(u,v) _ 1 dv dv 1 du dv 1
d(x,y) 2 —dy dx 2 dy dy d{x,y)
d(x,y) du du d{x,y) du dv d{u, v)
d{u,v) d{u,v)
então se temos
i) existem abertos C7e Vem ÍB3 tais que (uo,vo) ^ U, {xo,yo)e V, T é injetora
em Ucom T{U)^V;
ii) Se T'^:V^U é a inversa de T:U^V, então T'^ é de classe 6^ em V,
tanto, JT{u,v)= (u,v) = e'^'‘ ^ 0 para todo (u,v) g R^. Pelo teorema
o{u,v)
da função inversa, existe uma vizinhança da cada ponto (determine-a) na
qual T é injetora, isto é, temos inversas locais e não uma inversa definida
em todo R^.
X = x{r,0) = r COS ô
T{r,&) - (x{r,d), y{r,0)) com
y = y{r,0) = r sen 9
arc tg ^ se X 0
7t
r(x,y) = x'^+ y^ , 9 (x,y) = — s e x = 0 e'v > 0
2
s e x = 0 e 3><0
com f,g de classe 6^ em algum aberto do não pode ter uma inversa
diferenciável.
f ( x , y ) = ^ o 2 - 2^ 2
x = rcos 6
y - rsen 6 , r>0 , 6ç.R, zeR.
z= z
que, pela regra da cadeia, g é derivável até a ordem n (por quê?). Aplican
do a g a fórmula ( 1 ), obtemos
(2)g(l)=g(0)+g'(0)+í^ t W +R.,
r ( 0 ) = ^ ( a .í.) A * . 2 ^ (a.bW.
Para confirmar a semelhança que você já deve ter notado com a fór
mula do binômio de Newton, vamos derivar uma terceira vez:
{a+th,b+tk)k^
ox^
Cálculo Integral Avançado • 79
{f) = h - ^ { a ,b ) A k ^ { a ,b )
dx dy
h d , u d (/) = + 2 h k - ^ { a ,b ) + k ^ ^ {a ,b ) ;
dx dy dxdy dfi
d
(/) = h ^ ^ {a,b)A ‘ò K^k^^{a,b)A2>hK^^^{a,b)+k ^ (a,b)
dx'dy dxdfi dy^
^(»)(0) = h, d + k-r:^
, d
(/)
dx dy
8 0 • Teoremas da Função Implícita e da Função Inversa - Máximos e M ínimos
g,(m)(o) - y ^ .
n-\
+ +k-4~ {f)+Rn,
(re-l)! ax ay
n\ ifcn-l
M - —{a+th, b+tK) h'k
n\ * n\ i\ (m-i) ! dx^df'
Seja /; U-^R uma função definida num aberto U de R?-, com derivadas
parciais contínuas até ordem n. Sejam (a,b)e Ue (h,k)&R^ tais que o segmen
to de reta com extremidades (a,b) e (a+h,b+k) esteja contido em U. Então,
3 71-1
h -^ + k -^ h -^ + k 4 - ( /) + Rn,
dx dy (« -!)! ax ay
Cálculo Integral Avançado • 81
w=3.
f{a+h, b+k) = X “
77i=l m\
S
i=0
IIn?.—
7i\{m-i\) dy^df
ia,b)H'k”‘-'
= 2xy ^ ( 1 ,- 2 ) = - 4
ox ay
^ ( 1 ,- 2 ) - 1
dy dy
2) = 4
dx^ ^
(1 - 2 ) = - (1,- 2) =2
dxdy
então.
a) f{x,y) = Yj , keN *e eR
n+m<k
b) /(x,y) = e^'">
c) f{x,y) - sen x
d) f{x,y) = sen {x+y), com resto R^.
§ 5. Máximos e Mínimos
(^0) yo)
V y
Demonstração
lim .
/i-»o h
y»)
portanto.
que existe o lim )—f (xq,'yo) , os dois limites laterais acima devem
^ h
existir e serem iguais. Portanto ambos são nulos e - d l M =0.
OX
Definição II.5.4
que ser pontos críticos dessa função. O próximo exemplo serve para alertar
que pontos críticos não são sempre pontos de máximo ou de mínimo.
(^>3>o) = (^,yo) = 0 .
então:
Demonstração
/(x<)+A,))o+^) -f{xo,yo) = Rz .
Seu discriminante é
z l-4 F -4
dy? (^^3')
(sry)
axay
Exemplo II.5.8
Temos:
= -2 - A<0, = 0 = B, - -2 = C<0 .
ox oxoy oy
Temos:
= 0 e C= = - 2<0
ox^ oxoy dy^
ox
~ f- = 4y + ^ = 0 <=í>3)=0 ou v = - 1 2
— (xo,yo)
ox
h'{xo) =
— ^ (^>>)
-£ M {xo,yo). =0 .
dy
M . Jg-
dx dx
OU seja, o determinante anula-se em (xo,yo), o que quer dizer
M . Jg-
dy dy
Por outro lado, (í<<),3’o) tem que anular g, ou seja, devemos ter
(xo,yo) - ^ {xo,yo)
^0 + :^o - 1 = 0 >
ou seja, (l+2Àx=0
l+2Ày=0
x^+y^-\=0 ,
Seja /: U-^R uma função definida num aberto U de R?, com derivadas
parciais contínuas em U. Seja g:R^^R uma função de três variáveis com de
rivadas parciais contínuas. Se um ponto (xo,yo,zo) de U com g(xo,>,zo)=0 é
ponto de máximo ou de mínimo de/sujeito à condição g(x,)),z)=0, então
grad/(%3)o,^) e grad g(:x<),))o,2o) são colineares, ou seja, existe X e R c o m
g{x, y,z) = 0
ixo,yo,zo) + ^ (»b,)’o,zo) = 0
(^.3*o>2o) + ^ (:’C0)}'0)2o) = 0
g(:)ci),310,2b) = 0 .
Cálculo Integral Avançado • 101
2 x= /Í.J + /?-2
2y = 2Ã^-Ã.^
2 z = A ,-3^2
x+ 2y+ z —1 = 0
2x —y —3 z - 4 = 0 ,
mínimos.
^ £2
6 ) Seja o elipsóide + ■g" - 1- Queremos inscrever nessa superfície
In t e g r a is D u p l a s
§0. Introdução
§ 1. Somas de Riemann
n
L=lim J f{ai,P)A{R{),LeR
lAho '=1
fix,y) dxdy .
limitado#?^, então existe um número real M>0 tal que|/(x,}i) |<M, V {x,y) e D.
c>
S e ja D c iR um subconjunto limitado e f - f { x ,y ) uma função integráw
em D. Então existe um número real M>0 tal que \f \x,y) \<M, V{x,y)s D.
Prova
Se é tal que I ^ I <^, basta mostrar que existe Mi>0 tal que
\f{x,y) |<M, , para qualquer {x,y) pertencente a e para io índice qualquer
com 1 < ío< n, pois então teremos \f{x,y) I < M-mdix {Mi}, V{x,y)&D.
n
de (cti„,A,.) R .
Logo,
1 (L-k-l) < f{x,y) < {\-k+L) para todo {x,y)&R, , o que mos-
A{RO ' ' A {R )
tra que existe Mj >0 com \f{x,y) \< M;, qualquer {x,y) pertencente a R, .
X / ( « ,, Pi )A{R^) = É = 4C.
í=l /=1
i-\ i X i= i, j- , i,j= 1 , n.
R ir
n n n n
A soma de Riemann de /', relativa a A„, com a escolha {a\,ã)= \ — i?;,
\ n n /
igual a;
LnJ. J.
n Ir
S.=t = J _ ( l + 2 + ... + n) =
i=\ Í=1 ■, t=l, n n
j=\ TT
;= 1
1 n{n+\) n+\
n-ti „ n+\ n+1 1 , 1
‘ l
>1
logo,
^
i
lim
n-Aoo
Sn=~r.
^
2
Z
^
r
9-«2
2w^ 2n^ 2w 2 2n
X dxdy -
J íü 2
Cálculo Integral Avançado • 111
Prova
= \ \ f{x,y)dxdy = \im V
J Jd \a \^ o ^
i=\
ou seja, dado ^>0, 3Ô>Q tal que se A={R\,....,Rn) é uma partição de um re
tângulo R que contém D, com Izl I< ô, então:
I f ia ,A ) A ( R ) - D < ^ e I g(a,,/ddA(Rd-L,
i=l í=i
+ I g{auA)A{Ri)-L, <e ,
é integrável e
n
I f{a,,/ddA{R)>0 ,
i=\
Então,
n
I fi a, , PdA{RÒ<€+L = - ^ + L = ^ < 0 ,
i=l
ção está ligada à integrabilidade das funções constantes sobre D. Nosso in
teresse é considerar apenas os domínios de integração nos quais as fun
ções constantes (ou mesmo as funções contínuas) são integráveis. Veremos
(teorema III.2.11) que se D é um subconjunto “com área”, então as fun
ções contínuas são integráveis em D.
Em uma primeira leitura o leitor pode optar por omitir o parágrafo
dois que vem a seguir. Nesse caso, basta admitir a definição de área de um
esta existir. Se não existe a integral \dxdy, dizemos que £)não tem área.
clua que I\ = I2 = — .
^ 4 2
b) Calcule ( í (2V l-x^+ 10-5x) dxdy.
§ 2. Os Domínios de Integração
j j Idxdy, desde que essa integral exista. Não temos interesse em conside
R,
D
Cálculo Integral Avançado • 117
li
ili
II
118 • Integrais Duplas
Como conseqüência do teorema III.2.7, temos que D tem área se, e so
mente se, í?Z) tem conteúdo nulo. Observe que a área de um conjunto
pode ser zero ou um número real positivo.
Seja DdRr limitado e com área. Se D tem área zero, então D tem con
teúdo do nulo.
Prova
Pela definição da integral dupla, temos que, dado £<0, existe ô >o tal que se
A={Ri ....Rn) é uma partição de algum retângulo que contém D, com IA | <ô
então
I l-A(R,)-0 = I A {R ,)< £ .
i=i !=1
Prova
Por (1) temos (M, - mi) < Màxi, para cada i, logo:
§ 3. Funções Integráveis
Seja Z)c #2^um subconjunto limitado e com área, e seja f=f{x,y) uma
função contínua em um retângulo que contém D. Então / é integrável
em D.
O próximo teorema, que também apenas enunciaremos, será particu
larmente útil no cálculo das integrais duplas.
122 • Integrais Duplas
í íi j j f{x,y)dxdy + f{x,y)dxdy .
Exemplo III3.3
SejaD=A'-^AondeA= [0,l]x [ 0,l] eD 2={(?c,}i) |l< ;x:< 2 e 0 < 3)< 2-:>c}, eseja
f{x,y) - -3, V {x,y) g D. Como f é contínua, temos que existe j j f{x,y) dxdy, e
o teorema anterior garante que
í Íd ~ í íü ^ í ~ ) - 3A (A ) , sendo a
mA{D)< j j f{x,y)dxdy<MA{D) .
Seja DalB} limitado com área A{D) e tal que D é conexo. Se f=f{x,y) é
o
uma função contínua em D, então existe (x,y) e D tal que
I I f{x,y)dxdy = f{x,y)A{D) .
w
Seja D <z IB3 um subconjunto limitado e com área, e f^f{x,y) uma fun
ção limitada em D. Se f é contínua, exceto num conjunto de área zero, en
tão / é integrável em D.
j j f{x,y)dxdy= g{x,y)dxdy .
Z)=[0,1] X [0,1] e
j j f{x, y) dxdy ~ j j j) ~
1 se (x,y) e D, y<
h(x,y)
2 se (x,y) e D, y> ^
y=x+2>.
y=2x~~x.
Calcule J J f{x,y)dxdy.
mosJJ* f{x,y)dxdy = j f{x,y)dy)dx, que nos diz que para calcular a in
grais iteradas d e /e m R.
Çb Çd rd Çb
f{x,y) dydx e f{x,y) dxdy .
Ja Jc J c *1a
Esse resultado é dado pelo próximo teorema, que vamos admitir sem
demonstração.
ff
*) *)R
f(x,y) dxdy = f
C
G{y) dy^ ff
C Q,
f{x,y) dxdy .
Se para cada x e [a,b] existe a integral j f{x,y) dy-F{x), então existe a inte
gral f F{x)dxe
da
f f f{x,y)dxdy- f F{x)dx= f f f{x,y)dydx.
J Jr Ja Ja Jc
130 • Integrais D uplas
[ f(x,y)dxdy= f(x,y)dxdy
J Jr - i1
7- J Jrj
e pelo teorema de Fubini:
li.
Cálculo Integral Avançado • 131
n ^ b d
Z f{x,y)dxdy= Z ' ' (sen2 ;rx) (sen2 -T3>) dydx =
i=i
ra Ç^
= ( sen2 ;rx dx) ( sen 2 ;í)) d}i) = 0 , e então:
Jo Jo
ra çp
sen27tx cíx = 0 ou s,cn27ty dy = 0 ,
Jo Jo
í í f{x,y)dxdy= f f f{x,y)dxdy .
J Jd c r{y)
Z)={(x,3i):0<x<l e x^<3i<x‘^}.
f '/ 4 , 5 ^ ^T 13
240
Cálculo Integral Avançado • 133
Ou podemos fazer:
(■' (■'' ,
/I {\- +\\) (l\(l\ \ I {V- +.VV) c/.\y /)'=
\ V
f'Çx^
x" x"
x^ j rr’/)’
y \y~ V- ——
x)' - 13
dy
0 3 2 -*x=V^ Jo 3 2 ' 3 2 240
Exemplo í l 1. 4.6
gem e de raio 2 .
D = {(x,y) :-2< x < 2 e 0 < y< V 4 - }
3 I .V
\ d\d\ I I \ d\d\-
^rv
Exercícios
a) y
b) ^ dyãx
b) f{x,y) dxdy, D={ (x,y): Iíc| < ;r/2, 0 < 3)<cosx}, f{x,y)=y senx
c) j j \x-y\dxdy, D=[Q,\'\x[Q,l'\
b) f í f{x,y)dxdy, a>0
e) Jy J f{x,y)dydx, a>0
2a
f) í í ^ /(^>y) d^xdy
Cálculo Integral Avançado • 135
a) e^' dxdy
Jo Jy
b) J* J" V 1 +x^ dxíi!)i
/: /; I T + ^ dydx
d) y dxdy
P P í^ ^ s e ^ ^ ^ O
e) f{x,y) dydx onde f{x,y) = \y
Jo J k t a
1 se 3)= 0
5) Calcule as seguintes integrais e esboce as regiões de integração:
a, I
^ 5 /3 ^ Ix
b) xfdydx
J2/3 Jl-X
c) j I 2x^y^ dydx
d-A-
("i r 2
d) {x-+4:y-)dydx
Jo Jo
1 ^
e) í f e^^^dxdy
J1/2J0
f) r dxdy
J 1/ 2 J >
’■
6) Calcule a área das seguintes regiões planas D:
com (x,)i) e D, sendo D a regiáo plana limitada por x=\, y=2 e y-x^
com x> l.
com (x,3i) e D, sendo D a região plana limitada por y=x, y=l e x=2.
P,
{x„y)
(“i. v) TxK
dx dy
du du
A(P.) = IT, A \A‘uA‘v = {u .,v)A ‘uA'v =
dx dy
dv dv
j j f{x{u,v),y{u,v))\j{(p){u,v)\dudv.
^xy ^uv
Consideramos,
X- x{u,v) = u-v
2
ç>:
y = y{u,v) = u-^v
que nos dá
x-\- y = u
y - x= V
J_
J<p{u,v) = 2 2
^ 0,V (u,v) e
J_ J_
2 2
D.
íí íí \3 Íd tu lv^ N ’ ^d«áu =
J J d xy /v - x J J d uv ^2 V J 3J I V
InS InS
2 8 8 ^ 2
Cálculo Integral Avançado • 141
x{r,0) = rcos 9
ç-.-
y{r,6) = rsen 6
u = r, r e [0 ,a]
v= 9, 9 e [0,2;r]
Logo, D,0=[Q,a] X [0,2;r[, e já vimos que /( çj) {r,9)-r. Então, temos que
(pé injetora e que J{ç) não se anula no interioráe D,o.
ç: [0 ,oo[x [0 ,2 ;r[ -4 H-
(r,9) —> (x,);) = (rcos 9, rsen 9)
x= x(r,0) - rcos 6
y = y {r,0) =rsen 6, re [1,4], 0& JL JL
4 ’ 4
-.4
d 0 = -^ \e ^ ^ -e
Cálculo Integral Avançado • 143
Vamos usar coordenadas polares para descrever a região A>- Para isso
precisamos da equação da circunferência (x- 1 )- + = 1 em coordenadas
polares. Assim, (x-l)-+y=l ou x^-2x+l+y^=l ou x‘^+y^-2x=0.
r^cos^0-2r cos6'+r^sen‘‘^6*= 0
A integral fica
7t
j j Vx^+y^ dxdy = j j r-rdrdO-
xy
2cos^
cos^OdO^
" - i j ;
n -1 IL
r ^ cos^(l-sen^ 6*)cí^= sen 6*- sen* 6* 2
J 0 ^ _ -■o
8
_ _
1 -
8 A _2_=16
3 3 ■3 9
'Òd^ K 1 _^2
4 3 3
Exemplo III. 5.7
Usando a transformação
x= x(0,r) = rcos^O
y= y{0,r) - rsen^0,
temos que a equação acima fica ■d^'^cos^0+ ■d^hen‘^0- d^^^ ou r=a.
O determinante jacobiano da transformação é
-3rcos" 0 .sen 0 C O S
3U'
/I!
3(0,r) 3rsen" 0.cosO sen ' 0
= - 3rcos"0sen^0- 3rsen^0cos'*^=
= - 3r cos-0sen^^[sen-0+ cos‘^0] = -3 r /4 sen-20
-^[pjscn^29d0j.[j'-^rdr
f 2r| ^l-cos4^ \ ^
4 l. )o '^ 2 r
3 _ 3 7ia^
4 ■^ • Y = - 8
Exercícios
{n,27t) e (0 ,;r).
/*2 dZ 2
d) JJ V 4-x--y'^ dydx.
vx?
g) Vx- + yr dydx.
J oJi)
^Vrr-y
h) J J ^___sen(x-+y)cíxc?)).
- V^-y
2
b ) z = x+) )2 e z ~1
c) z=4-y-e z= 2 x‘‘^+y";
d) z(x'^+y^)-2, z= 0 , x^+y^=l e x‘^+;y^=2 ;
e) z^=x'^+y^ e r=l+cos 0 ;
f) z=x'^+y^ e x- 2 z+2=0 ;
g) z^=x^+y^ e -2y=0 ;
h) z = x^+ y^+1, x^+ y^-2x = 0 e z = 0 ;
i) + 31^ / + z*'^/c^ =1 .
III.6.1: Massa
rriiXi X ^lyi
1=1 ■c y - 1=1
Logo, My = Yi ~ ou
1=1 i=i M M
onde dEÍx,y) é a distância do ponto {x,y) ao eixo E, uma vez que para um
sistema finito de partículas P|=(xi ,3)1),..., P„={x„,y„) com massas to,;,
n
i=l,...,w respectivamente define-se/i= ^ dj,{xi,yi)mi.
i=i
152 • Integrais Duplas
X- + = d^{{x,y),{0,0)) = do'^{x,y).
= -^ f x^(x+2-}<y) dx = 2—
k 9 J_i 5
4 *
í :j;.2kxix^+y^) dydx =
ct /•'■+-
A J f{x,t)dx= J (x,t) dx .
dt
= I [f{x,t)-j\x,a)]dx] .
Ia
A [/(x,í)-/(^>^)] {x,t)dx ,
dt
e como A r f{x,(x)dx-0
c=0 , temos;
dt I a
J{x,t)dx— r {x,f) dx .
dt Ja àt
Exercícios
1) Calcule as derivadas;
d f’^cos(%í)
a) (l.\
dt í :
b ) í \oo:{xu)dx
dtt J 1
C) í* ^SBJÍ
dy’‘ Ji x-y
2) Calcule í x" log x dx, n>0, derivando ambos os membros da equação
Jo
x”dx= — - em relação a n.
0 n+1
3) Calcule í —{a^+y —)"' , derivando várias vezes a integral í
Jo Jo
fy , a>0, n>0.
a^+y
4) Seja u=u(x,))) uma função de classe em íR^. Prove que u é harmôni
ca se, e somente se, existir uma função v=v{x,y) de classe tal que
3 m _ dv g du _ —dv
dx dy dy dx
Capítulo IV
Integrais T riplas
0. Introdução
§ 1. Somas de Riemann
X p ( « r ,: ,A ,P ) V ( P : ) .
Í=1
Cálculo Integral Avançado * 159
Vamos formalizar essa idéia definindo esse limite para uma função,
f=f{x,y,z), qualquer, definida em D.
í f{x,,y,,z,)V{PÒ-L\ <E ,
i=\
L= M j f{x,y,z)dxdydz .
160 • Integrais Triplas
Teorema TV.1.5.
quando essa integral existe. Caso contrário dizemos que D não tem volume.
§ 2. Domínios de Integração
então dada uma partição qualquer zl= (Pi,P2, - -P«) de Cpodemos obter, em
relação a essa partição, somas de Riemann
n n
J f{x„y,z^ y(Pi) = 1 e J /(^,))i,Zi) V{R) = 0
í=i í=i
dependendo da escolha que se faz para {xi,yi,Zi)ePi, i=l,2,...,n.
Podemos escolher (xi,yi,z^ e QxQxQj i=l,2,...,w e teremos a primeira
soma, caso contrário teremos a segunda soma ou um valor entre 0 e 1. Isso
mostra que não existe o limite
n
lim y /(;x^,3^„Zi) V{Pi) ,
A\ ^ f\ hm
Iz ll^ O
i=\
§ 3. Funções Integráveis
então
O
Sga DczR^ um subconjunto limitado e com volume V{D), tal que D é
o
Como no caso das integrais duplas, o cálculo das integrais triplas será
feito através de integrais iteradas. O teorema de Fubini para integrais tri
plas Justificará esse procedimento. Para melhor compreensão do enuncia
do do teorema, e considerando que a descrição dos domínios de
integração do é mais delicada do que no R^, vejamos alguns exemplos
de sólidos com volume que poderão ser usados como domínios de
integração.
W\={{x,y,z):{x,y)eDxy e fi{x,y)<z<f2(x,y\ ou
W2 ={{x,y,z)-.{x,z)e e g, (x,z) < 31 < g 2 (^>z)} ou
W~i=\{x,y,z)\{y,z)^Dy, e hx{y,z)<x<h2{y,z)] ,
onde Dxy, Dxz e Dyz são subconjuntos limitados e com área contidos nos
planos Oxy, Oxz, Oyz respectivamente, e as f u n ç õ e s g i , g 2, h\ e são
funções contínuas.
r r F{x,y)dxdy= í f F{x,y)dxdy
J J^.vy JC r{y)
Logo
rrr n n(x)
f{x,y,z)dxdydz= f{x,y,z)dzdydx ou
J J Jw Ja Jp(x) Jz,(x,y)
r r r f{x,y,z)dxdydz= f í ^ f f{x,y,z)dzdxdy
J J Jw Jc Jr(y) Jzi(x.y)
V { S )= jjj{x ,y )d x d y ,f> 0 ,
= f í i xz(l-x-z)‘^dzdy,
Jo Jo
sendo essa integral dupla calculada de forma usual.
170 • Integrais Triplas
4
"J_Jo ^ ^ y^ Ii^ d,zdy = - ^ j^ ^ y ^ [^ [(y ^ ]l'^ dz = -^j^^y^[y^ - l ) d y =
9
Exercícios
n J xydxdzdy
zdxdydz
‘■p 1 + ^ dzdydx
^ x x
a) j J J f{x, y, z) dydxdz
r.2 r^4-f’^
' y+2
b) J Jo ^^^xdy
J f{x,y,z) dxdzdy
J J ís (x^^+y-^) dxdydz
e 'f<xa.
Ç){r,6,z)-{x,y,z)={rcosO, rsen^, z)
1 ^27T ^'i-r
f rr {z?x^+z^y^) dxdydzz == í1 fI fI z^r^rdzdôdr-
J J Jw ^0 jo Jo
. 1 /, 2 ;r
= r r ^ {4-r^yi^d0dr= í (4-r^)®r^dr= ir .
Jo Jo o 3 Jo 15
esfera xHy^+(z-l)- 1 .
2) Calcule o volume do sólido determinado por 0< + Vy+ '4 z< a, a>0.
3) Mostre que:
dxdydz= ^ (l + - |- j
massa de S = j j j p{x,y,z)dxdydz-m{S) .
JJJ,zp{x,y,z) dxdydz
^ ■
Se p{x,y,z)=k, então;
§ 0. Introdução
= se {x,y) eD-{(0,0)}
Consideremos o exemplo/(x,}i) = Vx^+y^
0 se (x,y) = (0,0)
184 • Integrais M últiplas Impróprias
que contém a origem em seu interior. Então existeJ^J" f{x,y) dxdy, e o que
Sn, n=l, 2 ,... poderá ser escolhida do modo mais conveniente para cada
caso.
Por exemplo, se considerarmos 5„={(x, y)e y^ < 1 / n}, teremos
D-Sn= {{x, y)e 1 / n< x^ + "f <1], c usando coordenadas polares teremos:
vergente.
Vamos formalizar essas idéias:
Seja f{x,y)>0 em D c: D fechado, limitado e com área e seja
E'=(j<b,3'o) um ponto de D. Suponhamos/contínua em D-P.
Para S c /R^, definimos diâmetro de S, d{S), por
(í(S)=supremo {d{Pi,P2), P\ P^ e S}, onde d{Pi,p2) é a distância de P\ a Pg.
Seja então (S„)“^p S1 3 S2 3 S33 ..., uma seqüência decrescente de
subconjuntos de D, com PeS„, para todo w e tal que:
i) D-Sn é região fechada, para todo n;
ii) Um d{S„) = 0.
Cálculo Integral Avançado • 185
-F=—1 ^5—g- se
f{x,y) = / 1-jí^-y
, 0 se x‘^+y‘^= 1
Nesse caso, f é descontínua em todos os pontos da circunferência
x^+f-=^\ e é ilimitada em D, mas é contínua e limitada em qualquer região
D-S, onde S é uma região contida em D que contém os pontos da circunfe-
idéia para definir a integral imprópria f{x,y) dxdy é considerar uma se-
qüência de regiões (-S„)r=i tais que S i:d S2:d...., os pontos de x^+y^^l estão em
Sn, para todo n e tal que D-S,, se aproxima de D quando n tende a infinito
seqüência (S„)~=i, nas condições anteriores, prova-se que esse limite existe e
é igual a L, para qualquer outra seqüência nas mesmas condições.
Definimos então a integral imprópriaj j f{x,y) dxdy como sendo esse numero
a) í í dxdy, D={(x,y)-\x\<le\y\<l}
J Jü (ij x -y ) -
190 • Integrais M últiplas Impróprias
n
1 1 H,\ H ,\
Veremos que, como nos casos anteriores, será possível escolher as re
giões do modo mais conveniente em cada um.
Cálculo Integral Avançado • 191
1) Defina integral tripla imprópria para uma função contínua em uma re
gião ilimitada do
, +00 d d ^+oo
f{x,y)dxdy= £ f{x,y)dydx = u . f{x,y) dxdy.
Teorema V.4.1
Teorema VA.2
sendo Z)=[a,è]x[c,cí].
Vamos, no próximo parágrafo, aplicar esses resultados nos cálculos in
tegrais.
í0
g-ax_g-bx
X
dx= ly J ^ ^’‘dydx .
Cálculo Integral Avançado • 195
r°°
i J„ J. J. <■■"‘'*‘‘5’" J. 7
e então
ã x ^ ln J í-
X a
A “integral de erro” J e"'" dx também não pode ser calculada por mé
são convergentes.
Se G„ = {(x,))); 0<x<n e 0%<n), temos
J J jc Io Jo "
integral r” 2
e~’‘ dx.
íJ d j f(x,y)dxdy,
„ f{x,y)dxdy= Um -
JJ n ^ + o o Z \ 2 2 ^ 4
Conseqüentemente
(X =fo“X
Finalmente, lembrando que g{x)=e~^ é uma função par, temos
i: e~’‘‘ dx = 2. = -'{Ir .
Capítulo VI
In t e g r a is de L in h a - T eo r e m a de G reen
§ 0. Introdução
§ 1. Curvas no (ou no
Uma curva emR? é uma função contínua y.I^R?, I<zR intervalo, que
associa a cada í€/um ponto y{t)={x{t), y{t), z{t)) eR^.
O conjunto dos pontos (x{t), y{t), z{t)), quando ípercorre I, é chama
do traço da curva y. Observe que esse conjunto é percorrido no sentido de t
crescente. Isto orienta a curva y . S c I é um intervalo fechado [a,b\, os pon
tos y{a)={x{a), y{(i), z{a)) e y{b)={x(b), y{b), z{b)) são chamados respectiva
mente ponto inicial e ponto final da curva y.
A curva
x{t) = Xo +at
y: y{t) = yo +bt teR,
z{t) = Zo +ct
Cálculo Integral Avançado • 199
com ^ 0 , tem como traço a reta que passa pelo ponto {xo,yo,zo),
com direção do vetor (a,b,c).
O traço da curva
x{t) = 4í-l
y.<y{t)=2>t íe [ 0 ,2 ]
z{t) - t+2
é o segmento de reta de extremidades inicial (-1,0,2) e final (7,6,4).
í x{t) =t
A curva
x{t) - f
y:
y(t)=E t€ [-l,l]
tem por traço a cúbica da figura 1. Observe que eliminando-se o parâmetro
í, obtemos y= aT?, logo (x,})) pertence ao traço de y se, e só se, y=
A curva
x{t) =cost
y: íe[-i,i]
y(t) = 1
2 0 0 • Integrais de L inha - Teorema de Green
figura 2
A curva
x{t) = a cosí
y: 3)(0 = a sen í í€ íR
z{t) = bt
com a,b^0, chama-se hélice cilíndrica. Seu traço está esboçado na figura 3.
Observe que, se {x,y,z} é um ponto do traço de y, então x^-\-'f=c^.
figura 3 figura 4
Cálculo Integral Avançado • 201
r - r{t) -
t€.IR, com a,b^0
9 = 6{t) = at
Este exemplo mostra que curvas diferentes podem ter o mesmo traço.
Sejam; y
, x(t) = cosí
(a )ri:^ íe[0,2;r]
y{t) = sení
, x(t) = sent
(b) n: , ' , íe[0,2;r]
y{t) = cosí
, x(í) = cos2 í
í x‘^+)i^+z^=4
A curva j tem por traço a intersecção da esfera de
x{t) =V3”cosí
y{t) =V^sení íe[0,2;r] .
lz(í) = l
Verifique!
x{t) = 3 cosí
y ( t ) =2 s c nt íe [ 0 ,2 ;r] .
z(í) = 3 COSÍ+ 2 sení
Cálculo Integral Avançado • 203
Uma curva (traço) no IK^ também pode ser dada através de uma equa
ção em xç: y, como no exemplo a seguir.
xit) = acost
r- i ,, , í€[0,2;r]
y{t) = 0 sení
Verifique!
Uma curva y:[a,b]-^R^ se diz fechada se seus pontos inicial e final coin
cidem, isto é, y(a)=Y{b).
Uma curva y é uma curva simples quando seu traço não tem pontos
múltiplos.
204 • Integrais de Linha - Teorema de Green
Uma curva
fechada não-simples
Cálculo Integral Avançado • 205
Pestá no interior de y
Em outra notação:
' x{t)
y{t) , r { t ) = x{t)'í+y{t)y+z{t)%
^ ^ "
- z{t)
A curva
x{t) = 1^+2
y: y{t ) =2t - l
z{t) = 2 f - t
x{t) = 2
y{t) = —l+2í ísi
z{t) = —t
Uma curva y:[a,b]^R3 diz-se lisa quando ela é em [a,è], v {t) i^O,
Ví e ]a,b[, e, caso seja fechada, v {a) = v{b) ^ 0 .
2 0 8 • Integrais de Linha - Teorema de Green
B
B
A=B
A=B
As curvas
x{t) = t x{t) = ^
/i: -j íe [ - l,l] e yi-i , ,, í e [ - l,l]
' ) )( í ) = líl [3/(í) = U^I
são lisas por partes e seu traço é o gráfico de y = \ x \ , x e [-1, 1]. No entan
to, não são curvas lisas.
De fato Yi não é derivável em t=0, mas suas restrições a [-1, 0] e [0,1]
são de classe 6^ com v{t) = t - J em [-1, 0] e w(í) = + J em [0,1].
Para y-i, temos:
X {t) = S f
- S f se t<0
y'{t) =
2>f se t>0
Cálculo Integral Avançado • 2 0 9
Portanto, x e y são contínuas e y^é 6^. Mas {x'(0), / (O)) = (0,0), por-
tanto V(0) = 0 e /2 não é lisa.
Note que há uma brusca mudança na direção do traço de yno ponto
(0,0); de fato, o versor vale
^ ( 1 , - 1 ) se í<0
(1,-1) se t>0
A curva y d o ex. VI.1.6, restrita a [-r,r], r>0, não é lisa, mas é lisa por
partes (verifique!).
é lisa por partes e tem como traço o segmento de (0,0) a (2,1) seguido do
segmento de (2,1) a (2,2). Como veremos na parte de integrais de linha,
pode ser mais interessante considerarmos parametrizações separadas para
os dois segmentos. Como
^ y=t/2 ’ ’
%=2
7i. \ , l<í<2 .
y=t
X = x{t)
Seja y: \ y = y{t) uma curva lisa definida em [a, 6].
z = z{t)
O comprimento da curva y é definido pela integral
gral. Se a = ío< íi< ••• < ^são tais que Yi= xl é lisa para i = 1, n,
J \v{t)\dt=Yj
n n
então L(7) = £
Dadas;
I x(t) = cosí
ri: , 0<í<2.^
y{t) = sení
x(t) = cosí
72-^ , , . ,0<í<4;r,
))(í) = sení
tem-se;
^2k
^(r.) = lo V (-sení)'"^ + cos^í dt = d t =2n ,
Jo
Para a cúspide
x(í) = 3í‘^
7 i « , -1^ t <1
^ ^ y{t) =
Então:
I' +t =1+
EXERCÍaOS
í x{t) = t - f
2) Seia a curva r; \ „ para t e R .
\y{t) = t^-t
5) Uma curva y(t) = (x(t), y(t), z{t)) é dada por uma parametrização racio
nal quando x , y c z são funções racionais de t.
Dê uma parametrização racional para as curvas abaixo:
a) Curva dada pela intersecção das superfícies x^+ • f = \ e 2 x - y + z +1= 0.
b) Hipérbole de equação x‘^-y^= 4.
c) Fólium de Descartes x^+ y^= 3xy.
2 14 • Integrais de L inha —Teorema de Green
§ 2. Integrais de Linha
Motivação
I ■
logo
Então,
r [P{x{t),yit))x{t)+Qix{t),y{t)).yit)]dt
Ja
X = x{t)
r- y = y{t) í€[a,è] .
z = z{t)
X = x{t)
f F d r = \ Fdr + ...+\ F dr
Jy dn J r,^
2 1 8 • Integrais de L inha - Teorema de Green
J Jamy"{t).
T= . y'{t)dt .
Agora, observe que o produto escalar y ' {t). y '{t) tem por derivada
2 y' (t). y ” (t) (verifique!).
Portanto, uma primitiva de y "(t) - y ' { t ) é | ^ '{t) \ e temos:
T - m[Vè I y'{b) I - - Vè I y'{a) \ '^ = V2 m \ v {b) \ ^ - V2 m | w(a) | ^,
como queríamos.
Exemplo VI.2.4
é dada por
^2;r ^ ^2;r
[cosí. (-sení)+sení.cosí+í.l](ií= tdt= ^ -27f- .
Jo do 2 do
Cálculo Integral Avançado * 2 1 9
x{t)
r< „ - i< t <1
' ^ y{t) =
é dada por
[108í«+6í^] d t = 1 2 f + 2 F 28.
-1
j F . dr - j Pdx+Qjdy+Rdz-
j F ár = J* Pdx+Qdy +Rdz .
F ^ (verifique!).
desde que não se inverta sua orientação. Vamos verificar esse fato em R^,
em R^ é análogo. Seja y:[a, b]^R^,y{t)={x{t),y{t))uma curva lisa, e seja
a:[c, íZ]^[a, b] uma função tal que a'{u)> 0 para todo tíe[c, d]. Então,
y:\_c, d]^R^ dada por y{u) = y{a{u)) = (x{a{u)), y{{a{u))) é uma curva
lisa. Se F (x, y)=P{x, y)^ + Q{x, y)J é um campo contínuo em um aberto U
que contém o traço de y, temos:
j_ F . d r ^ j ^ [P{y{u){xoaY{u) + Qjiaiu)){yoayiu)]du=
í
sultado acima mostra que a integral de linha | F dr não depende da
parametrização.
Indiquemos por C um subconjunto do que é o traço de alguma
curva lisa simples munida de um sentido de percurso. Podemos então de
finir:
F dr ,
x(t) = cost
Podemos parametrizar C por y y(t) = sení , -;r/2 < t< 7t!2. Assim:
z(í) =-cost
f\ Fdr=
C
\ [cos‘^í.(-senO + sen^í.cosí+(-cosí)^.sení] =
Seja 7 uma curva lisa em R^, y(t) = (:x:(í), y{t), z{t)) e ç>= ç{x, y, z) um
campo escalar contínuo, definido sobre o traço de y.
A intégral de linha de ao longo de y, em relação ao comprimento de arco,
finimos a integral j çds quando y é uma curva lisa por partes como a soma
por partes como L{y) - Iv (0 1dt. Observe que, com a definição de inte-
Ja
gral de linha da função constante <p{x,y,z)=l ao longo de y, temos:
L{ y) = í
Ja
\v{t)\dt= í l.áj= f ds
Jr Jy
Cálculo Integral Avançado • 223
J? X (pds ,
De fato.
ja X
= H 2+4f d t^ V(2+40)-'
224 • Integrais de L inha - Teorema de Green
{ p d r J F {^{t)).v{t)dt= { F \ ^{t)\dt =
j y Ja Ja \v (rtl
a) F {x, y) = /
b) F(x, y)=
X +y X +y
c) F {x, y) = x^ + y j
d) F {x, y) = f{r). r, onde, r = x t + y j , r = | r | e / é uma função contínua
2) Calcule | F dr para;
Jy
3) Calcule:
x^+ y^= 1 , percorrida uma vez de modo que sua projeção no plano
Oxy tenha sentido anti-horário.
4) Calcule:
a (0, 1, 7tí2).
de (0 ,2 ,0 ) a (0 ,0 ,2 ).
e) J' 'T~y dx + 'T~x dy, sendo ydi fronteira da região limitada por x - 0,
- 1 e y - x''^, percorrida no sentido anti-horário.
9) Calcule:
ds = , ^é a elipse + 1•
d)
^
[ÃL+jl. â/ 0
W 1,4
2 2 8 • Integrais de Linha - Teorema de Green
Comprimento do arame: L = \ ds
Jy
e Mz = z S {x, y, z)ds
Jy
Momento de inércia do arame em relação a um eixo E: Ie= I (7^{x, y, z). S(x, y, z) ds,
3. O Teorema de Green
Teorema VI.3.1:
3r= yi(j r
2 3 0 • Integral de L inha - Teorema de Green
I Pdx=
J Sr Jb
I P{t,c)dt+ I P{b,t)-0 d t - I P{í,d)dt- ( P{a,t).Odt =
Jc Ja Jc
= í P{t,c)dt- f P{t,d)dt
Ja Ja
^ ^ (I ^ cl
(l{b,y)-(l{a,y) dy
P{x,d)—P{x,c) dx
Cálculo Integral Avançado • 231
Obtemos, então,
dP (x,y) -
dY
■ L P = ‘ ^0.dy- j ^ J d x + Q d y .
■ - |y ) =L ^ .
O que demonstra o teorema de Green nesse caso.
h ç,^q{x)
n
s{y) qyx)
dY
b
= J [Q(5()>) ,y) - Qir{y) ,y) ] d y - £ [P(x,q{x)) - P{x,p{x) ]dx. (1)
Por outro lado, podemos tomar 3R= Y\'^Y'í ’ sendo que 71 e 72 podem
ser parametrizadas por:
x{t) = t x{t) - t
Yv y{t) ^p(t), te[a,b] yr y{t) = q{t), te[a,b]
e, então,
/* ^ ^
(3)
fica fácil, a partir daqui, demonstrar o teorema de Green para uma região
que é reunião finita de regiões como as consideradas anteriormente. As fi
guras a seguir exemplificam alguns casos.
234 • Integral de Linha —Teorema de Green
f ) " ( f
8 , 3.4\_ 13
0
12 8
Somando, temos
j Pdx + Qdy = — .
Cálculo Integral Avançado • 235
A outra integral é
^2..v/2 2 x/2 2
'J.J. iM -r " ) ^ J.
= _4_ _8_ = _ I i
12 3
n I
y^rdOdr^27t
Jü
r ^ d r ^ 2 ir
4
= ^
2
•
x(t) = rcost
Então, para Cr s , 0 < í < 2ir, temos:
^ ' y(t) = rsent
- - r ^ .( - r s c n t) + rco st dt
r r
^27t
dt= 2k .
No '
Mxdy = ^ F dr - F dr
0= I F d i r - 2 7 t . 'Logo, | F d r = 2 7 l .
JY JY
Cálculo Integral Avançado • 2 3 7
+3^
onde y é a elipse =1
U)
Calculemos í i^.dr para 7 gráfico de 3»= cosx, - k/7l < x < k/% per-
Jy
Para esse cálculo vamos utilizar o segmento de reta f\, que une os pon
tos (- 7t/2, 0) e (;r/2, 0), e o teorema de Green na região i?limitada por ji
e y, que fornece:
J
^ ^
r,
F dr = I ^ 2 t c o s 0 d t -
J-% J-V2
/• /*
I
2tdt- —— FT = 0
4 4
lí/
k/ 2 ^^ COS .V.V
J J« “ i i« ' i - « J» '
k/2
ç7t/2 ç.n/2
7cos^xdx_7_ (i+cos2x)rf;c = x+ =Tn:
~ j-Tin
nn 2 i( k/24
Portanto,
í F ár
Fdr F dr^
í Fdr + í Fdr=^7T
JyU J Y JJ ]Y 4
Logo, r =
JY 4
Cálculo Integral Avançado • 2 3 9
F dr = j (roti^).^ dxdy .
dR
Exercícios
x= 2 cos^
y -s e n 6 , 6e
3) Calcule:
4) Calcule:
6) Seja Y uma curva plana simples, fechada e lisa por partes percorrida
onde F (x, y) = ~i + / „ /•
em D - rF-[Ai,A2,As\, satisfazendo-^^ em D.
oY oX.
8) Seja 7 uma curva simples, fechada e lisa por partes, no plano Oxy, e seja
o momento de inércia, em relação ao eixo O^, da região limitada
P{x,y) = -y 1 1 1
_ ( x - 1 ) ‘^ +'f (x + 1 ) ^
‘ +f
0(x y) = __ ^ ^ ^ ___
^ {x-iy^+f sê+f- (x+i)‘^+y^
b) F {x, y) = x’f y - ^ / e
§ 4. Campos Conservatívos
í
gral I F dr depende em geral da curva 7 considerada.
x{t) = 2 cost
Temos
y(t) = 2 sení, ir/2 < t < 7 t
e /2 - CitjCs
, x(i) = t
C - , - 2 < x < 0
^ S (0 = 0 ’
C ^ <t) 0 , o<)><2 .
Cálculo Integral Avançado • 2 4 7
=
J
f { - 4 serFt+S cost)dt= - f \
4
2
+ 8 cosíW í =
/
/ i/T f*^
8 8
(2 cos2í+ c o s í - 2)cíí = - [sen 2í+ s e n í - 2í] í =;r+8
K/l J n/t
T- ^ F dr —mgt.y'{t)dt =
^ - mg {z{b) - z{a))
(Verifique.)
Demonstração
de e yuma. curva lisa por partes y{t) = {x(t), y{t), z{t), z{t)), í e [a, b],
com y{a)-A, y{b)=B, ligando A c B.
Temos:
dx dy dz
gral não depende da curva escolhida, portanto i//ê uma função bem de-
ix,y,z)
Fdr- Fdr
^ {x,y,z) = Um ¥{x-^h,y,z)-y/{x,y,z) A Ja
U% h—
>0 h h^O
Ax+I
^{x+h,y,z)
Fdr
= Um Jjx.yX
/i^ü h
Cálculo Integral Avançado • 251
= lim Jr'
P{x + th, y, z)h dt= Jr'
P{x+th,y,z) dt .
(x, y, z) = P(x, y, z) .
c fechada, y, em Í2.
Demonstração
yi e yz são arbitrárias.
conse^ ü vo se, e somente se. J/á? = 0para qualguerc^r.^ rüsa por par-
tes, fechada e simples de Í2.
Observe que uma das implicações afirmada no teorema tem demons
tração imediata à partir do teorema VI.4.9.
A demonstração da implicação recíproca não será feita, por apresen
tar grau de dificuldade acima do considerado neste texto.
1°) Curvas y cujo interior não contém o disco D de centro (0,0) e raio 1;
Logo,
254 • Integral de L inha —Teorema de Green
j j ^^^y ~ j j ^ ^ y ^ ^^^y ^ ■
Então r F dr =0 ou \_F + \ F dr = 0 e
Jr^n Jr Jr,
\ F d r = Jr,
Jy
\ F dr .
da e simples, contida em Q.
Então o teorema VI.4.10 garante que F é conservativo.
Demonstração
—> —>
Exemplo VIA. 13
rot F = 0. (verifique!)
Figura 2
Exemplo VIA. 16
Exemplo VIA. 17
Teorema VI.4.18
Demonstração
Seja 7 uma curva qualquer lisa por partes, simples e fechada de £2.
Como £2 é simplesmente conexo, int ycz£2. Pelo teorema de Green aplica
do a região limitada por y, temos
ro lF .k dxdy = 0 .
Observação VI.4.19
"-T
se Í2é
simplesmente
conexo
roti^ = 0
Exercícios
a) F {x, y) = xt + xj em
3) Calcule as integrais:
b) ^^{ln{x\-f)-y\dx + \2y ln{x + 3;^) - a:] dy, sendo ^curva {x- 2 )‘^+ / =1
•Ui.à)
a) ^xydx-v {x’-'f )d y
Ju.i)
^(a.b)
b) senydx + x cosydy
J(O.O)
7) Calcule;
^ ( 3 ,5 ,0 )
a) yzdx+xzdy^xydz
Integrais de Superfície
§ 0. Introdução
§ 1. Superfícies Parametrizadas
de IB?, r(u, v) = (x{u, v), y(u, v), z(u, v)), onde x = x{u, v), y - y{u, v) e
z = z(u, v) são funções de classe de U em R . O vetor r(u, v) = x{u, vyt +
y{u, ü )/ + z{u, v ) t é o vetor posição do ponto r{u, v).
X = x{u, v)
F-A y - y{u, v)
z - z(u, v)
ExemploVn.1.2
x= u
r. y=V U=R?
z= 0
A superfície esférica Sde raio a > 0 centrada na origem pode ser para
metrizada usando-se as coordenadas esféricas de R?, com p - a constante.
Obtém-se
x= ascnucosv
P. y - asenusenv
z = a cosu
{u,v)eR3.
X- a cosM
r. y - ascnu (u,v) .
z- V
x = VCOSMtgítr
r. y = v senu tgo; 0<a<ir/2
z-v
x = /7senacostí
y = p senasem i {p, u) eR^xR parametrizam a parte do cone com z > 0 .
z= pcosa
X- u
V
r. {u,v) €
Exemplo VII. 1 .7
y = v {u ,v)& IB ? .
z= u v
' X- rcos 0
r-. < y = rsen 6 r>0 , 0 € R.
. z = -{r
3) Em cada um dos casos a seguir, esboce o conjunto dos pontos S que sa
tisfaz ã relação dada. Dê uma parametrização para a porção de S acima
do plano Oxy.
a) x'^+ y^ - z^= a^, a > 0
b) x'^-y^~ d^, a > 0
Cálculo Integral Avançado • 271
Y{t) = {x{u{t), v{t)), y{u{t), v{t)), z{u{t), v{t)) = F {a{t)) = {Foá) {t).
Essa curva ycnjo traço está contido em S é chamada uma curva da su
perfície parametrizada T .
\ ou ov ou ov ou ov /
^ ^z\ /
U m’ ^u ’ ju) \ ^ v ’ a v ’ dv)
Curvas particularmente importantes da superfície /"são as imagens
das retas paralelas aos eixos coordenados Ou e Ov, que consideraremos
a seguir.
Y'i K ) = K’ ^ ’
fM ) ^ K> ^o)/ + ^
—> —>
J k
-^(lío. Vo) Vo)
dx dy dz àu
A X„(lA), Uo) = {'tM), Vo) = %+
du du du -^{Uo, Vo) -^{uo, Vo)
dx dy dz ou dv
dv dv dv
^ d(y,z)
d{u,v) (.fc,«,) r + d(u,v)
# 4 < “«.«.) d{u,v) «*.) ?
Cálculo Integral Avançado • 275
Exemplo VII. 2 .6
Vamos calcular (X„ a X„) (u, v) e seu módulo para a esfera e o cilin-
—^ ^
dro. Em VII.2.3 calculamos e X^para essas superfícies.
(a) esfera
->
j k
( ^ X ^ A X ^ ) (ity XJ) a cosu cosv a cosu senw - a sentí
-asenu senv aseuM cosv 0
Essa última expressão para o vetor normal mostra que em cada ponto
da superfície ele é radial, isto é, um múltiplo do vetor posição.
(b) cilindro
I ] k
(X„ a X„)(íí, v ) = -asen i/ a cosu 0 = a costí I + a sentí j
0 0 1
caso, o plano gerado pelos vetores X^ e X^ que passa por F{u, v) é o plano
tangente a F cm (u, v).
O cone do exemplo VII.1.5 não é superfície lisa. Nos pontos {u, 0),
^ ^ ^
correspondentes ao vértice (0, 0, 0), temos X^a X^= 0.
x= v co su tg a
De fato y = v se n u tg a
z= V
—^ Tf
^ j k
(X„ a X„) = -vsen u tg a v c o su tg a 0
cosM tga senM tga 1
= Iv Itgaseca ,
Exemplo VIL 2 .9
—> X AX
Observe que - N = também é normal a Fera (u,v) e unitário.
u ^ H - V ^
Exercício
O bordo de S, dS, é a reunião dos traços das curvas de F{dD) que são
percorridas uma única vez como imagem das curvas de dD. S é fechada se
áD = 0 e superfície com bordo se áD ^ 0.
x= acosu
y = a sen« ,
z .= V
que tem por imagem o cilindro 5 de altura L e raio a. Vamos verificar que S
é uma superfície lisa cujo bordo é dado por duas circunferências, indicadas
por ctj e Ctg na figura.
7,
/
* 7.
74 D
0 ç;
2 8 2 • Integrais de Superfície
com
V = {{u, v): —7t< u < 7tVç.IPÍt e
Lf = {{u, v): -Ttí‘2. < u< Tti’2. e 0 < t»< L} .
Então os pontos de S que não estão em F {D') são da forma
(a cos;r, a sen;r, z) = {-a, 0, z) e estão longe de P.
Para os outros pontos de F{dD) onde F é injetora, i^to é, P={x^,y^,c) =
r { uq , c), c = 0 ou L, tíQe ]0, 2ti[ , podemos tomar jT com a mesma expressão
e U'=]0,2ir[xR,jy= [ ^ , ^ ] x [0,L] ou
3 3
U'=]ir,ir[x R , j y = [ ^ , ^ ] x [0,L]
3 3 .
As curvas de F{dD) que são percorridas uma única vez são tz, e
logo, dS é 2l reunião dos traços dessas curvas. Portanto F é uma para
metrização de S.
Cálculo Integral Avançado • 283
x= ascnucosv
r{u,v) y = a sentí sem/ .
z= acosu
Vejamos que com D=[0, ^]x[0, é uma parametrização
da superfície esférica S de centro na origem e raio a.
(i) D é região fechada e limitada cuja fronteira é formada pelos quatro seg
mentos 72-^3 e 74-
(ii) e(iii) P é injetora e lisa no retângulo aberto D - dD conforme o exem
plo Vll.2.9.
(iv) P{dD) é o traço de a = /^/j= P<^‘Yy Observe que P{y^ = pólo norte e
P{ 7^,) = pólo sul são pontos do traço de a.
(v) /"não é injetora nos pontos de dD.
Observe que a semi-esfera y3+ ■f 4 z3= r^, z > 0 é uma superfície lisa
com bordo dado pela circunferência {x''^+ y^= r^, z= 0}. Podemos considerar
r c o m o na esfera e D = [0, ;r/2]x[0, 2;r].
U=HE e D - {{u, v): |tí|< 1, |v|< 1}. Então, S= r{D), F é lisa e injetora (em
I?). Note que não ocorrem pontos como em {v), logo dS= F{dD).
Podemos entender as definições VII.3.1 e VII.3.2 como segue: uma superfí
cie S é obtida “colando-se” a fronteira de um conjunto fechado e limitado
do plano como em VII.3.li, de modo que não surjam “bicos”. Os arcos da
fronteira que não foram “colados” passam a formar o bordo. A seguir, al
guns exemplos.
Cálculo Integral Avançado • 283
Toro
Toro
"furado”
Bordo
Cone
Truncado
2 86 • Integrais de Superfície
Cone
Parte de um plano
Exercícios
x= 2u
y= _ 2 íL_ {u,v) e D
u^+v '^+1
a) Verifique que (x(0, 0), ))(0, 0), z(0, 0)) = (x(2;r, 0), 3i(2;r, 0), z(2;r, 0)).
§ 4. Área de Superfície
X - X (u,v)
y = y (u,v) (u,v) e UczR^ .
z - z (u,v)
\X A
■ 1/ li
a X A 1= |X
tí ■ ‘ít
a X \A A .
*ri" -1/ tt
2 9 0 • Integrais de Superfície
Temos então/!/"= | x a X \a
V II
á V.
X - X (u,v)
y = y (u,v) {u,v) &U(zR^ .
z = z {u,v)
Observação VII4.2
X- (3 s e n i» c o s M
Observação VII.4.4
Então,
Área (O = X U
A X dudv
V
EG- dudv,
X (u, v) = u
n y{u, v ) = v
z(u, v) = U^, (u, v) G U
^V 4 m^ dvdu - 2 J 1 V + 4 m^ du-
;^/4 ^ ;r/4
J ■n/A
V 1+ tsfOsec^O d9= |
° J-n/A
sec^0d&=
- njA
Vs 1
+ - ln{j2 + 1)- — - - Zn(V2 - 1) =
-njA
2 V2 - I
Para o caso de superfícies lisas (parágrafo 3) a definição de área será a
seguinte:
Definição VIL4.6
íc = n JJ.
(7 : y= V U?‘ + < d^
z-v^ -v-d
Então,
X ,,- (1, 0, 2u),X^ = (0,1, 2t;), X^A X^= ( -2u, -<ív, 1) e
IX Ua XX) I ^ ^ T + 4 d + 4 d
Assim,
M= rcos9
,0 < r < a , O<0<2ir.
v= rsend
Logo,
n 2.IT ^ LI
E n t ã o ,
271
n
â- senv dudv - Aitd, como no Exemplo VII.4.3 a.
Teorema:
Prova:
X = U COS V
Calculemos a área de S:
X = cosv^ + se n y / + p'{u) t
X^ = - u s e n v t + u c o sv j
X^^A X^ = - u p'{u) c o s v t - u p'{u) senw/ + u t
X A X \^ u 4 U [p '{u )r ,
Portanto,
Calcule sua área pela fórmula dada neste parágrafo e também usando o
teorema de Pappus.
DefiniçãoVII.5.1
Exemplo VIL5.2
x = a cosM
G: y - a sentí 0 < u <47ü, 0 < v <1 .
z=V
I—
> —
>I
Como vimos,’ XIIaXV = a. Assim,’
1 ^27T
{xA y+z)dS= \{acosu-\-astnu-v v). a dudv= \2.7ravdv=Ka
r 0 JO
Definição VII. 5 3
= rr f { F { u , v ) ) \ x a X \dudv.
J JD-3D “ ”
(a) Calcular j j (x^ + y^) dS, sendo S o toro obtido pela rotação da
X - {a + b c o s v ) c o s u
z=bsenv
Então,
—7
Logo,
XU a XV =
{b{aA bcosv) cosu cosv, b{a+ bcosv) senwcost;, b{a+ bcosv) sent;),
f''" . .
= 2;rè J + 2>c?b cosv + 2>ab'^cos~v + cos^v) dv
Calculando as intersecções
}dA f A z- = 2z j X- + + z^ = 4z
X^ A = Z^ I + ^2 _ 2*2
x = V cosu
í: y = vsenu Q<u<l7i, \< v < 2
z= u
3 0 0 • Integrais de Superfície
Assim,
—^
-X^ií = ( - Vsenu, Vcosu, 0)
—^
X^- (cosu, senu, 1)
—^ >
X a X = (ycosu, fsenu, - v)
IXU A XV 1= V tp-coi^u + ü^sen^u + =^ v
= ^ /2 .2 ir j^ v ^ d v = ir ^ /4 [2^-1] = 15;rV^/4
x{u, v) = u
r(u ,v) y(u, v) = V Me [0, a], we [0, ii\.
z{u, v) - d -
massa (Sj) = ô{x{u, v),y{u, v), z{u, v)) IX„a X„| {u, v)dvdu =
çü çU __ 2 ^2 ^ çü çU ça
0 < z< b.
nos z = 0 e z = x + 3 .
cilindro x^+f=2y
2) Calcule a massa das superfícies abaixo uma vez que é conhecida a densi
dade S:
Uma superfície lisa F{D) como na definição VII.3.I diz orientável se ti
vermos N(u, v) = N («’, v’) sempre que F(u, v) = F{u’, v’). Se P= F{u,v), po
demos então exprimir N (u, v) como N (P).
X- rcostí
F: y= rsentí,
z= z
Cálculo Integral Avançado • 3 0 5
temos {u, v)e[0, 2/r]x[0, L] e /'(O, v) = r{27t, v) para todo v. Nesse caso, o
vetor N {u, v) é o mesmo que o vetor N {2tü, v) para todo v. Concluímos
que o cilindro é orientável (figura 1). Observe que, se F{u, v) - (x, y, z),
—^
N {P) = (cos u, sentí, 0) = {x, y, 0).
Neste caso, dizemos que a curva tem a orientação induzida pela orienta
ção da superfície.
Podemos voltar agora ao nosso problema original, acrescentando a hi
pótese de que a superfície S é orientável, e está orientada por uma escolha
do campo de vetores normais unitários contínuo em S. Então, “atravessar”
Cálculo Integral Avançado • 3 0 7
I
COS {N .,v)A S.= v .-N .A S ..
^ V l' I I I I
3 0 8 • Integrais de Superfície
som aX V ..N ÁS.. No limite (lembre-se das integrais duplas) essa soma dá
Jí. vnds
fdS.
x{0, ç) =2 scvupcosô
Logo S\ y{6, ç) - 2 stn ç se n d ^e[0,2;r]
z(6, ç) - 2 cosç <p€ [0, .^r/3]
Cálculo Integral Avançado • 3 0 9
Jo io L
Observação VIL 6.8
z - 0: x9 + f =1
z = 1: +/ =2
x{u, v) = u cosv
we[0,2.^]
S: y{u, v) = u sent»
ue[l, sf2]
z{u, v) -'Hu^ -1
v-n d S = j V {x{u, v), y{u, v), z{u, v) )-n{u, v) I X„a X„| dudv (1 ),
X" A X
onde n = ± _>*' (o sinal dependendo da orientação escolhida);
l-X^nA
Então,
j j v-n dS= ± j j V (x{u, v), y(u, v), z(u, v))■ | X„a X„| dudv■
IX„a XJ
= ± JJ^v (x(u, v), y{u, v), z{u, v))- (X„a X„) dudv.
tada pelo cilindro x"^+ f = 4, orientada com o campo n tal que n-^ > 0.
x(r, 9) = rcos6
5: y{r, 6) = rsen6* (9e [0, 27ü\, re [0, 2]
z(r, 0) = b - rsen6*
direção n.
Cálculo Integral Avançado • 311
dz dx
dr dr
a{u,v) à{r,U) dz dx
do de
-&cnO COS6*
{r, 0) = =r
-rcosd -rscnO
n (5
I
cos6*- sen0cosô) d0dr = 0.
^(z,x) _ 0 1
= 1.
0{u,v) -1 0
Então
j j xz dzA dx = 0.
(b) Calcularemos
jj X dy A dz + y dz A dx + z dx A dy,
3 1 2 • Integrais de Superfície
x(r, 9) = rcos6*+l
S; y{r, 9) = rsen6> re [0, Vs ], 9 e [0, 2;r].
z(r, 9)^r^ + l
dz
dr dr sen^ 2r
dyAdz- = -2r^ cos^
d'^ dz rcos^ 0
99 99
9z 9x
9r 9r 2r cos9
dzAdx- = -2 9 sen9
9z 9x 0 -r s e n 9
99 99
9x 9y
9r 9r cos9 sen9
dxAdy - =r
9x 9'^ -rsen 9 rcos9
99 99
JJ
2 ;r
X = +
àu au au
x .= ^ ? + 4 ^ r + 4 - í
dv dv dv
(Veja parágrafo 2.)
Obtemos finalmente;
v), y{u, v), z{u, y)) +Q,{x{u, v), y(u, v), z{u,
onde os símbolos
dxAdy dudv
d{u,v)
dyAdz são interpretados como
dzAdx dudv
d{u,v)
d{z,x)
d{u,v)
para n = {u, v) e D - dD
IX„a X„I
3 1 4 • Integrais de Superfície
Alguns livros denotam dxdy em vez de dxAdy, mas isso esconde o verda
deiro significado da notação.
Exercícios
5) Seja 5 uma superfície descrita pela fórmula z=f{x, y), onde (x, y) variam
numa região plana fechada R, projeção de S sobre o plano xy. Sejam
V = F7 + Q j + e n a normal unitária a S tendo componente z não-
negativa. Verifique a seguinte igualdade
6) Seja Scomo no exercício anterior e seja ^um campo escalar. Mostre que:
Os T e o r e m a s de Ga u s s e St o r e s
§ 0. Introdução
Por outro lado, dado um ponto A = {xq, yo, zo) pertencente ao interior
de S, fizemos em 1.3.11 um cálculo aproximado da variação do volume
do fluido que ocupa um paralelepípedo pequeno centrado em A. Mostra
mos que
V(t)-Vo V(t)-AxAyAz
t = = div ü (í<b, yo, Zo) AxAyAz,
X div V { x i, y i, zj A ix A iy A iZ .
i=\
Cálculo Integral Avançado * 3 1 9
Concluindo, teremos:
A superfície do cubo é uma superfície lisa por partes, união de seis su
perfícies lisas, como pode ser facilmente verificado.
3 2 0 • Os Teoremas de Gauss e Stokes
Exemplo VJII.1.4
Considere o cilindro
x{u,v) = cosu
S= y(u,v) - senu {u, v) e D [0, 27c] X [0, L] czR^,
z(u,v) = V
Bordo
Cilindro n
Bordo
Uma superfície lisa por partes é orientável se for possível escolher uma
orientação n; de cada uma das Si de tal modo que, se a intersecção de S,
com Sj for uma curva de bordo de ambas, ela é percorrida em sentidos con
trários pela orientação induzida nos bordos de Si e S j.
JJs í i=\
j v - n dS= Z j v - n i d S .
i=\
Exemplo VIII. 1.11
x{u, v) = u x{u, v) = u
s, y{u, v) = v S, y{u, v ) ^ v
z{u, v) - 4 - -v^, (u, v) e D z(u, v) = 0 (u, v) e D
Para 5i temos:
JI,r - n d S = 24;r.
Para Sz temos:
v n dS= 24^.
x{u, v) = u
y(u, v) = 0 u e [0 , 2 ]
z{u, v) = V Ve [0, 2 - m]
x{u, v) = 0
52 y{u,v) - u u e [0 , 6]
z{u, v) - V VG [ 0 , - ^ ]
x{u, v) - u
S, y{u, v) = v u e [0 , 2 ]
z{u, v) = ( 6 - S u - v)/S v e [0, 6 - 3 m]
Para 5i temos:
—
>
X„ = (1, 0, 0), = (0, 0, 1 ) e X„ A X„ = (0, -1, 0), que está de acordo
com a orientação pedida.
X„= (0, 1, 0), X„= (0, 0, 1) e X„ A X„= (1, 0, 0), que tem sentido con-
—^ ^
trário â orientação pedida, logo consideraremos - X„ a X^- (-1 , 0, 0).
Para 5a temos:
—
> —
>
Xu= (1, 0, - 1), X„ = (0,1, - 1/3) e X„ A X„= (1, 1/3, 1), que está de
acordo com a orientação pedida.
3 2 6 • Os Teoremas de Gauss e Stokes
, 2 ^6-u
j (rot v).n '' 0 dvdu = 0
,2 (> -3w
Teorema de Gauss
Seja 12 um aberto conexo de e seja v um campo vetorial de classe
6^ em Í2, dado por v {x, y, z) = L {x, y, z ) t + M {x, y, z)J + N {x, y, z ) t .
Seja R uma região fechada cuja fronteira é a reunião de um número
finito de superfícies lisas por partes.
^R= SiU ...u Sa.
Seja n ( n i,...., w/j a normal exterior a R. Então
X {u, v) = u cosv [0 , 2 ]
y {u, v) = usenv V E [0, 2;r]
z {u, i» ) = 2
z (u, v) = V
z (íí, u) = 0
Então,
íl- N , d s ^ f j J o ^ ^ - y ^ ) d S . o
Portanto.
v -N dS = j j ^ v-N^ "^+XX
(Verifique!)
Por outro lado, temos:
div V - 2x-2y+2z
e, então.
(Verifique!)
O teorema de Gauss está, portanto, verificado para esse caso.
Observe agora que, para cada ponto de dD dado por y (t) , com y ’
onde y: ia,b\ —> é uma das curvas lisas por partes que compõem o bordo
. n) dS = j j {div F) dxdydz ,
div7^(P') dS.
terior a S e
a) S a superfície esférica + / + z^= 1.
b) 5 é a fronteira da região limitada por z= 4 e z= }ê + f .
b) 5 uma superfície fechada, lisa por partes, qualquer, tal que a origem
não pertence a 5 nem ao seu interior.
c) S uma superfície fechada, lisa por partes, qualquer, que contém a ori
gem em seu interior. (Sugestão: considere uma esfera centrada na
origem, contida no interior de S.)
^ 7^
a) V = I ^.yj e S a esfera ?<?+ + z^= 1 com n normal exterior.
V(x2+4/+9z2)3
b) V = ( f A- 1-x
9) Seja S uma superfície lisa por partes fechada e orientada com normal
exterior n. Verifique as igualdades:
33 4 • Os Teoremas de Gauss e Stokes
a) V jxdyA d z = j ~ j j ^ d x A dy =
2. O Teorema de Stokes
Considere um campo v de classe em um aberto do^^. Sejam S\ e
duas superfícies lisas, Si, S2 Q, orientadas por n\ e « 2, que tenham por
bordo a mesma curva fechada lisa, orientada, 7, e que não tenham outro
ponto em comum. Denotamos S'2 a superfície orientada obtida trocando
a orientação de Então S = Si u S'2 é uma superfície lisa por partes, fe
chada, orientada pelos campos normais n-i em 5i e -n^ em S2. Se in tS ci2
podemos aplicar o teorema de Gauss a (int S) u S, e obtemos
Logo,
0 = JJjrot v)- n ííS = J^Jçrot v) . n\ áS +J'J^^(rot v) . {-n^) dS ,
portanto,
J'J_^(rot v) • n dS=jj^ (rot v) ■H2 dS.
Seí2 -R'^, o resultado vale para quaisquer Si e S2 com as mesmas pro
priedades, ou seja, a integral de (rot v) através de uma superfície não de
pende da própria superfície, mas apenas de seu bordo. Sua expressão em
termos de uma integral no bordo será dada pelo teorema de Stokes, que
vale em condições mais gerais. Consideraremos ainda dois exemplos:
Seja S a semi-esfera + ^ + z~ = com z> 0, e E o campo elétrico
Calculemos as integrais
/i=JJ^(rot£) . n dS
JJI
_^ ^ 7 T'
Como rot E =0, temos I\- 0 (verifique). Como E é normal a S, em
_> 7“>
particular para os pontos de ^S, temos E • - 0 , E = 0. Portanto, I\ = E.
e, então.
x= RcosOseny/
Parametrizando S por y = RsenOseni// Q& [0, 27t\, y/e. [ 0 ,^ ]
z = R COSy/
Cálculo Integral Avançado • 3 3 7
vem
çin
•2n ç
fiíjl COSI/^ 22 r. 2 1
= 2co\ .R seny/d\j/d6 = 2(oR .In —senTii/dy/ = 2ncoR
JO0 Jo
Jí R Jo 2
Calculemos agora Lu
X- Rcost
O bordo õíS é parametrizado por < í e [0, 2^r], então
y= Rsent
Logo
J* ^ ^ /•—
7T —
> —
> —
^ —
>
I. E dr=(ü\ {-y i +X j) i + \ j)dl =
dS Jo
c c r"".
= t y j (x^ + / ) d í = í y j dt=27tú)R^.
Logo,
O teorema de Stokes vale também para superfícies lisas por partes fe
chadas, isto é, quando ^S= 0 .
Nesse caso, temos:
{ r o t v ) X dxdy- v dr
Jd J^ d
pois (rot =
\ ox ày } ox ay
Demonstração
Seja yuma. curva simples, fechada, lisa por partes, no R^. Então existe
uma superfície lisa por partes e orientável, S, cryo bordo é o traço de y.
Caso 7 seja plana, o teorema de Jordan garante que existe uma superfície
lisa, orientável, plana, S, que verifica y: basta tomar ^u(int y) (veja
figura 1). Para o caso de uma poligonal fechada não-plana como a da figu
ra 2, é possível encontrar S como união de superfícies planas.
Figura 1
A figura abaixo mostra uma superfície lisa por partes, S, orientável, que
tem por bordo õ?Sa curva da figura 4.
Tente para a curva da figura 3, mas lembre-se de que 5 tem que ser
orientável!
—
>
corrente no sentido crescente de z. O versor de B num ponto P - {x, y, z)
í Bdr ^ 0 (verifique).
(rot u)-n(x,
' y jy, z)> = ,.^ü
Um — A, Jc-vudr .
", a integral udr chama-se circulação em C,. Ela diz o quanto o movi
mento de fluido é uma rotação pela circunferência Cr, no sentido dado. Por
tanto temos que a componente de rot v na direção de w é o limite do quo
ciente da circulação pela área de círculos centrados no ponto, no plano nor
mal a n. Em outra palavras, o rotacional é a circulação por unidade de área.
2. Lá de Indução deFaraday
dt
E + - ^ ) - n dS=0
J íí™ “ ■dt
j j j r o l E ) ndS = - j j ^ ^
X E ■ dr= -
dt
5) Calcule e^‘ ln{z+ y) dyAdz + ( jí? + z^) dz Adx + zdxAdy, sendo S a parte
Capítulo I
I.l
x^ = ------------
—du + bv y„ = ----------
cu —av
bc - ad bc- ad
A imagem é um paralelogramo.
b)
c) Hélice cilíndrica
3 5 0 • Respostas
plano
cone superior
1.2
. ,2\3
{^+f+£^y
2) a) b) - 2 (1 + o?/f) c) 1
3) a) b)
4) a)
5) a)
Cálculo Integral Avançado • 351
7 ) ]0 , o o [x ] 0 ,
1.3
l)a) b)
c)
e) f)
J t
b) Á t + Bi] +
c) {y, x)
e) ( ,_2x ----------- ^ 2z
[ X^+f+Z^ ’ X^+f+Z^ ’ X^+/+Z^
5) 3
3 5 2 • Respostas
12 ) c ) l , - ^
13) c ) l , 0
14) -2/3
16) /'(r) +
r
Capítulo II
III
1) -7112
2 ) z = V 1 - í £ ? - / o u z = V 1 - x ^ -f , + f < l
3) a) não b) não
4) = =
ox c ay c
5 -) dw _ dF/dx dw _ dF/dy dw _ 3F/dz
dx dF /dw ’ dy dF /dw ’ dz dF /dw ’
dw _ y sen xy dw _ x sen x*y dw _ 2 z
dx é" ’ dy C ’ dz é“
7) 3) = 2 x ,z - 1 2 x ",-éL dx= 2 , - ^ - 2dx4 x
8 ) bf-cc^0,y =- - ^ x , z = - ^ ^ x ,
bj-ce bj-ce
dy _ _ af+cd dz _ ae+bd
dx bj-ce ’ dx bf-ce
II. 2
3) 1/9, 0
5) a ) / ' ( l ) = 0
6) a= 0, b= 2c, d - - 5 c
II. 3
1) 0, não
2) %= V m , y - V , para x > 0
^ ( l ? ! / ’
6) 4( a? + / )
8 ) -yOsen^ h)p^Q c) - ^ ^
77.4
1) a) 10+13/í+6A2+M+l/6/í^+7íj
b) 1 +5A+4A2+4M+/í^+2A^Ã+2/i/s^+7íí
2) a) ^
n+n</(
b) 1 + Ã+ {h + ky^ + {h + k)^ + ... + - ^ {h + + Ra
7! o! (n—Ij!
c) A- - ^ + - ^ + ... + (_l) 2n-I h’^-^ ^ Jl
3! 5! ^ ^ (n-1).'
d) A+ Ã+ 7?j
3) a) 10 + 13/h - 6/i^+M+T?5
b) 1 + h - 6 k + 1/3! (2H^-4hk-7}e) + Rs
II.5
e) (1,2), ( - 1, 2) , ( 1, - 2) , ( - 1 , - 2 )
f) (0,1/2), (1,1), ( - 1 , 1 )
c) nenhum
b) / V2 V2 \ máximo absoluto
6) a = b = c= S
Cálculo Integral Avançado * 3 5 5
II. 6
1) -V ^ /2
2) 1/4
3) - V I ) , ( - V I , V I ) , (0,1),(0,-1)
2 2 2 2
6) 16VT/3
Capítulo III
in .i
Rs= [0, l/2 ]x [l/2 , 1] R4= [1/2, l ] x [ l/ 2 ,1], J /(a „ A)A{Rd = 5/8
!= 1
P= {Ru ..., Ro}, Ri= [0, l/3 ]x [0 ,1/3], P 2= [1/3, 2/3]x[0,1/3],
R^ [2/3, l] x [ 0 ,1/3], P i- [0, l/3]x[l/3, 2/3], R^= [1/3, 2/3]x[l/3, 2/3],
[2/3, l]x [l/3 , 2/3], [0, l/3 ]x [2 /3 ,1], Pk= [1/3, 2/3]x[2/3,1],
Rcj= [2/3, l]x [2 /3 ,1],
9
I f { a „ /3 d A { R ) = 55154
i= 1
2 ) a) Si=((x, z ) | 0 < x < l , 0 < ) ) < l , 0 < z < V 1 -x^}
52={ ( x , )), z) | 0 < : ) c < 1,0<3)<1,0< z < 0 < z < 2 - x}
b) m +15/2
III.3
III. 4
\) z) é / 2 - U / 2 + e b)5/6
2) a) 126/3 b) 0
c) 1/3
.48
3) a) J{x,y)d^dy
ç4ã ça
b) ^f{x,y)dyd.
,1
c) f{x, y)dxdy
n fjif
1 ^ ;r-ai c s c n y
d) 0 ^arcscny''f(x, y)dxdy
/2
t
t ;t
y]l—
X^ /•! /•l—
X
f)
n ^ f{x,y)dydx + ^^^^ f{x,y)dydi
x 2
n dydx = (e - 1)/2
+ dxdy = (2 V2 - 1)
d) )) dydx = ^V2 - e
5) a) — (I -V 2 / 4 )
5 /3
b) x 5 - ^ x ‘^ + - y x ^ - ^ í( 2 ) 2 /3
d) TU
e) V^/2
f) — -1/20
10 ^
5V2-2V5 2V2 + 2
e ) ---------------h 2 m— —
2 VS + I
III.5
9V3
3) a) 256/12 b )3 ;r + ^ c) 2fl^ d)3;r/2 e) na^/s
f) Y ( 3 ^ 4 - 1 /2 )
III. 6
2) a) M= r f {y+l)dydx
JO J.v"/8
f) dxdy, k = constante
.1 ^^/x
^ í í. ^ ^í j. dydx
^ M ’ ^ W
^ 2 ;r^ 2 (l+ sc n 0)
8) "=J. J. r^drdO.
2;r , 2 ( l + s c i i 0)
T^drdd
—
x=n
0 , —
y = Jo
n JO
M
h) M=ll2k, k= densidade
1-.V
x dy dx k y dy dx
3) a)
x=
n I
M
kaVS, k = densidade
_ y - , do jo
M
í í ^ f d y d x , k - densidade
A'
c) ^Kkâlh
2 ..2
d) J\k(4-y)dydx
e) k ( / ( ir + 2 ) / 8 ã = densidade
III. 7
-1
2)
(n+iy
7t 1 3 ... (2n-3) 1___ Q
2 2 4 ... (2n-2) x^"-’ ’
3 6 0 • Respostas
Capítulo IV
IVA
d) 1/10 e)8/15 f) — d - ( 1 / 3 ) 1 2 ( 1 / 3 ) «]
ç2 ç2 çx ç i çx ç2
2) a)J^J y{.x,y,z)dydzdx\ J f{x,y,z)dzdydx
l 4--x p+2 1*2 ry+2 ç4-y~
n ^ f{x ,y ,z)d zd y d x \ J J J f{x,y,z)dxdzdy
^ ^Í7
c) f{x,y,z)dzdydx
.1
3) a) 8/24 b) abâl24
71
4) a) c ^ c d b) c—a^-^— 7là'
2 2 3
5) 144a^(;r/6-V378)
rv.5
TV. 6
1) M= ê) I = k.27t{b^~ é )
2) a) X = z = 2aJ5 e y = aJb
b) x =y =0 2 ,{abâ-â -\)
Ai^abâ-^â-l)
c) M= 27tk/2> , x =y =0 e z = 3/8
d) X= y = 0 e z = 2a/5
f) X = y = 0, z = 9a/7
Capítulo V
VI
V. 2
1) a) Converge
b) Diverge
v;3
a) Diverge
b) 1
c) 1
d) Converge para a > 3/2
Capítulo VI
VI. 1
2a) (0, 0)
2b) y - - xe y = - xl2
3c) rx.{2m, 1, 2t) r2.{2M, 1, -2t)
5t 3f
5 b )r(0 = (Y +- y , Y - f ) 5c) 7 ( 0 - (-
VI. 2
VU
6 ) - 2^, 0 7a) 3
9) Ii=2;^, l 2= 6 ;?r, l3--2;T,
10 a) 0 10 b) 0 10 c) 0
VIA
Capítulo VII
VIII
2) z = ^ +f
VIU
3c) <PS= riUy2uyoyjy4, onde y it) = {t, -1, t'), t e [-2, 2];
y.it) - (2, t, 4), t e [-1 ,1 ]; y^{t) - (í, 1, ^), t e [-2, 2];
n(í) = (- 2, í , 4 ) , í e [ - l , l ] ;
VII. 4
1) 4;r^ab
2)^{bb V 65-1)
VIU
la) Ib) ir Ic) 'ÍTtdHdW, id) 24;r le) 125;rV^ If) -12;r
3
3a) £ 1 ^ 3b) 0 S c ) ^
4 12
A ^ x = -y = n
4a) 0 , -z - 8/3
o/', ; 4b)
.u^ -y = -z = n
0 , -x = ------------------
12(442VÍ3+2)
’ 15(13VÍ3-1)
V7/.d
4) -16;r
Capítulo VIII
WILl
VIII. 2
Aplicação.................................................................................................... 13
Aplicação contínua................................................................................... 19
Aplicação diferenciável............................................................................. 20
Á rea............................................................................................................ 119
Área de superfície..................................................................................... 292
Área de superfície parametrizada........................................................... 290
Bordo de uma superfície.......................................................................... 280
Campo conservativo.................................................................................. 245
Campo Elétrico......................................................................................... 38
Campo escalar........................................................................................... 36
Campo escalar contínuo, de classe 6*^e 6“ .............................................. 36
Campo gradiente...................................................................................... 40
Campo gradiente...................................................................................... 248
Campo irrotacional................................................................................... 53
Campo normal exterior............................................................................ 324
Campo normal interior.......................................... 323
Campo rotacional..................................................................................... 45
Campo solenoidal..................................................................................... 53
Campo vetorial.......................................................................................... 38
Campo vetorial contínuo, de classe ô*"e 6“ ............................................. 39
Centro de massa........................................................................................ 151
Centro de massa........................................................................................ 178
Comprimento........................................................................................... 210
Conjunto aberto....................................................................................... 17
Cálculo Integral Avançado • 3 6 9