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Edição especial:
Desafios da
gestão escolar
Ano XXI Boletim 17 - Novembro 2011
Sumário
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Edição especial: Desafios da gestão escolar
2.3 Participação
2.2 Aprendizagem dos alunos
Muitos foram os avanços até aqui conquista-
Muito embora se tenham notado muitos dos com a introdução do princípio da gestão
avanços, persistem, ainda, inúmeros e gra- democrática e da participação na gestão das
ves problemas na educação brasileira, entre escolas públicas de todo o país, mas isto não
os quais o da baixa proficiência escolar. Se, significa que as escolas operam com a plena
agora, em sua quase totalidade, crianças, participação dos segmentos da comunidade
adolescentes e jovens estão na escola, as escolar e que não enfrentam dificuldades.
preocupações voltam-se para o que se faz na
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escola e como. Como e com que qualidade Dentre os mais importantes mecanismos
se oferecem ambientes propícios para que a de participação que podem ser vivenciados
aprendizagem seja possível, seja desejada e em uma instituição escolar estão os Conse-
seja, efetivamente, alcançável. lhos Escolares (ou órgãos similares) que, em
grande parte, ainda apresentam muitas fra-
Apesar da evolução nos indicadores educa- gilidades. E nesse aspecto não precisamos
cionais, de um modo geral as avaliações de nos delongar muito. Ao consultar Antunes
sistemas educacionais, como, por exemplo, (2002, p. 19 e 20), encontramos inúmeros de-
a Prova Brasil, Prova ABC, ENEM, entre ou- poimentos que, por si só, revelam a forma
tras, têm mostrado sistematicamente pro- de atuação dos colegiados escolares de mui-
blemas associados quer quanto ao percurso tas escolas brasileiras. Vejamos:
escolar, quer quanto às aquisições de co-
nhecimentos e habilidades. Grande parcela “Fazer o quê?... Eu convoco as reuniões
dos alunos de diferentes níveis apresenta e quase ninguém aparece... Os poucos
deficiências de aprendizagem, revelando, que aparecem não participam e não têm
assim, que ainda estamos longe das metas propostas, só reclamações. Por isso, o
estabelecidas e comparáveis a países desen- Conselho na escola acaba sendo formal
volvidos. mesmo” (diretor de escola)
“A minha escola é ‘X’. O meu Conselho é exigindo das instituições que a compõem,
ótimo e sempre aprova o que eu quero” inclusive da escola, respostas para os se-
(diretor de escola). guintes desafios:
mesmos cidadãos, porque não conhe- a partir de estudo aprofundado dos funda-
fundam a vida de uma sociedade livre, (ii) a promoção de ações de formação conti-
Dito isto, compartilhamos com Lück (2009, gógicas e no aprimoramento das condições
p. 95) quando afirma que “[...] de todas as favoráveis à criação de um ambiente escolar
gógica é a mais importante, pois está mais formação e aprendizagem dos alunos; (iv) a
Se nessa dimensão deve estar o foco das penho; (v) a atualização contínua dos mé-
todos e processos de orientação da apren- processos e práticas de gestão do trabalho
dizagem dos alunos, mediante inovações e pedagógico, orientados diretamente para
adoção de tecnologias da informação e sua assegurar o sucesso da aprendizagem dos
utilização regular nas aulas; (vi) desenvolvi- estudantes, em consonância com o proje-
mento regular das práticas de leitura inter- to pedagógico da escola. E como podemos
pretativa. verificar a qualidade da gestão pedagógica?
Com base na síntese dos indicadores do Prê-
Uma boa gestão pedagógica é aquela que se mio Nacional de Referência em Gestão Esco-
preocupa, sobretudo, com a qualidade dos lar (CONSED 2010), responder às indagações
processos e dos resultados da educação. abaixo já seria um bom começo.
Conforme bem define o Guia de Gestão Es-
colar do SGI/SEED/PR (2002, p. 30), • A escola possui um Projeto Pedagógico?
Ele foi construído coletivamente? Como
física, seus equipamentos e materiais, seus der de fazer os resultados acontecerem não
serviços de apoio, mas depende deles – e da através das normas e das leis, mas através
forma como essa estrutura e serviços fun- da motivação, da confiança, do encanta-
cionam – para existir e realizar sua missão. mento. São coisas muito menos concretas e
Portanto, mesmo sendo considerada uma menos rígidas, que circulam na organização
dimensão meio, a relevância das suas com- como a seiva circula na árvore, levando a
petências é incontestável para a efetividade vida àquilo que, do contrário, seria só ma-
da dimensão fim, ou seja, para a promoção deira dura, sem frutos.
da aprendizagem e formação dos alunos. To-
davia, isso não justifica o fato de muitos ges- Mesmo não tendo total autonomia na ges-
tores dedicarem a maior parte de seu tempo tão de pessoas, com questões legais, há uma
às questões administrativas, em detrimen- enorme gama de atitudes e ações que estão
to das questões pedagógicas, como tem se ao alcance do gestor e que podem promo-
constatado em muitas escolas. ver uma verdadeira revolução na motivação
das pessoas que trabalham com ele. Esta é
Não há dúvida de que todas as atividades lis- a diferença entre um líder e um burocrata.
tadas na gestão administrativa têm relevân- O burocrata só vê as limitações, o líder vê
as oportunidades, para além das limitações. Dentro desse contexto, a gestão de pessoas
Nem todo mundo é um líder nato, mas todo deve favorecer, estimular e apoiar no ambien-
mundo pode desenvolver sua competência te escolar ações de formação continuada e
para a liderança. E como tudo na vida, o pri- em serviço para o desenvolvimento de conhe-
meiro passo é querer. cimentos, habilidades e atitudes, bem como
elevar a motivação e autoestima dos profissio-
Se a escola trabalha com pessoas que for-
nais, tendo em vista a melhoria do atendimen-
mam pessoas, nada mais justo e essencial
to às necessidades escolares cotidianas.
que a equipe escolar se sinta bem acolhida,
motivada, estimulada, num ambiente que Gestão Financeira
seja prazeroso, afetivo e humano, isso por-
A LDB nº 9. 394/96, em seu Art. 15, estabelece
que, de acordo com Lück (2006, p. 82),
que “os sistemas de ensino assegurarão às uni-
[...] são as pessoas que fazem diferença dades escolares públicas de educação básica
em educação, como em qualquer outro que os integram progressivos graus de autono-
empreendimento humano, pelas ações mia pedagógica e administrativa e de gestão fi-
que promovem, pelas atitudes que assu- nanceira, observadas as normas gerais de direi-
mem, pelo uso que fazem dos recursos to financeiro público”. Ao falar de progressivos
graus de autonomia, reconheceu a lei que não
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disponíveis, pelo esforço que dedicam
na produção e alcance de novos recur- se trata de autonomia absoluta, mas parcial,
sos e pelas estratégias que aplicam na pois a escola tem a incumbência de adminis-
resolução de problemas, no enfrenta- trar apenas os recursos financeiros que a ela
mento de desafios e promoção do desen- são transferidos ou por ela são arrecadados.
volvimento.
A partir das políticas de descentralização fi-
Assim, para uma boa gestão de pessoas, o nanceira, as escolas públicas contam com re-
gestor escolar não deve descuidar daquilo cursos de três fontes: (i) recursos do Governo
que é essencial em termos de liderança: (i) Federal; (ii) recursos do governo estadual ou
ajudar as pessoas a perceberem um sentido municipal, conforme sua vinculação; (iii) re-
maior naquilo que fazem; (ii) criar um clima cursos próprios, arrecadados através do Con-
de confiança e encorajamento para todos e selho Escolar ou de outra forma de unidade
(iii) articular o senso de pertencimento. executora4. Vale lembrar que, para cada tipo
4 Unidade executora é o nome genérico adotado para designar qualquer entidade de direito privado,
vinculada à escola, que tem como objetivo a gestão dos recursos financeiros transferidos para a manutenção e o
desenvolvimento do ensino. Além dos Conselhos Escolares, as unidades executoras mais comuns são as APMs, a
caixa escolar, a cooperativa escolar etc.
de recurso, os gestores devem observar a le- nos torne esperançosa à luta, não passa-
gislação pertinente para a sua aplicação. remos de tarefeiros, carentes de perspec-
tivas e de resultados” (Gandin, Danilo).
Ao receber os recursos, seja de qual natu-
reza forem, é essencial que eles estejam Conforme mencionado anteriormente, a socie-
direcionados à melhoria dos processos edu- dade mudou, os conceitos evoluíram, as estra-
cacionais e que tenham como foco a apren- tégias mudaram e as novas gerações agora se
dizagem dos alunos. Não obstante essa reco- chamam “Y”. E as escolas estão acompanhan-
mendação, observam-se muitas fragilidades do a evolução dos tempos? O que elas têm
escolas, assim como não é raro se observar estão fazendo para ampliar seus horizontes e
a priorização feita sem a participação coleti- inovar nos processos de gestão com vistas ao
va, além de vícios na aplicação desses recur- enfrentamento dos seus desafios?
sos, o que denota uma má gestão. Já podemos perceber avanços nesse sentido,
pois inúmeros gestores começam a compre-
Ressaltamos que a gestão dos recursos finan-
ender que precisam rever suas estratégias,
ceiros de uma escola pressupõe a observância 16
seus modelos de gestão, a compreender que
das regras e critérios relativos à captação dos
planejar a gestão é melhor que não plane-
recursos, utilização dos mesmos e prestação
jar e que planejar de forma participativa é
de contas. Para tanto, os gestores devem aten-
melhor que planejar de forma centralizada.
tar para: (i) definição de prioridades; (ii) cálculo
Para tanto, sinalizam essas mudanças com
correto dos gastos; (iii) elaboração do orçamen-
a elaboração do PDE Escola e do Projeto Pe-
to geral; (iv) prestação de contas transparente;
dagógico, entendendo-os como dois instru-
(v) comprovação dos gastos, valendo lembrar,
mentos de planejamento que se articulam e
ainda, que assim como nas demais dimensões,
se complementam entre si.
a gestão financeira deve ser exercida observan-
do-se o princípio da participação.
4.1 PDE Escola: uma
4. O PDE ESCOLA E O PROJETO nova metodologia de
PEDAGÓGICO: Instrumentos planejamento e de apoio à
complementares de gestão escolar
planejamento da Gestão
Para fins de melhor compreensão, podemos
Escolar
dizer que o PDE Escola é o planejamento
“Sem um horizonte que nos encante e global da escola, que envolve o processo de
reflexão, de decisões sobre a organização, o tação, o PDE Escola passou por avaliações,
funcionamento e o projeto pedagógico da cresceu, amadureceu e foi ressignificado do
instituição, ou seja, engloba todas as dimen- ponto de vista político, conceitual e opera-
sões da gestão escolar. Constitui-se, portan- cional; contudo, preservou três premissas
to, num instrumento de gestão para que importantes: (i) a ênfase na autonomia da
a escola avance na melhoria contínua dos escola; (ii) a convicção de que planejar é me-
processos de ensino e aprendizagem, tenha lhor do que não planejar; (iii) a aposta no
eficiência na condução das questões admi- planejamento participativo como princípio
nistrativas e financeiras e possa garantir a norteador determinante para que a escola
participação efetiva da comunidade escolar integre a comunidade escolar e alcance re-
em todo seu trabalho educativo. sultados melhores e mais duradouros.
Poderíamos compará-lo ao também conhe- Relançado pelo MEC no ano 2007, por meio
cido “plano de gestão da escola”, adotado da Portaria Normativa nº 27, de 21 de ju-
por alguns sistemas ou redes de ensino, nho/2007, o PDE Escola agora é parte inte-
cujos objetivos são similares: traçar o perfil grante do rol de ações do Plano de Desen-
da escola, conferindo-lhe identidade própria, volvimento da Educação (PDE) nacional,
na medida em que contempla as intenções cuja adesão pelos estados e municípios 17
comuns de todos os envolvidos, norteando vincula-se ao grande pacto educacional em
o gerenciamento das ações intraescolares andamento, o Compromisso Todos pela Edu-
e operacionalizando a proposta ou projeto cação (Decreto n. 6.094, de 30/4/2007).
pedagógico.
Constitui-se, portanto, no âmbito do Minis-
Implantado no Brasil a partir de 1998, o PDE tério da Educação, uma política educacional
Escola foi concebido como uma das ações de abrangência nacional, tendo como eixo
do Programa Fundo de Desenvolvimento da um indicador: o Índice de Desenvolvimento
Escola - FUNDESCOLA, criado e administra- da Educação Básica (IDEB), que serve como
do pelo Ministério da Educação - MEC/Banco parâmetro para avaliar a situação de cada
Mundial e destinava-se a uma pequena par- município brasileiro, a partir dos resultados
cela de escolas das regiões Norte, Nordeste obtidos na Avaliação Nacional da Educação
e Centro-Oeste. Seu objetivo era melhorar Básica, na Prova Brasil e no Censo Escolar.
a gestão escolar, a qualidade do ensino e a
permanência das crianças na escola. Nessa política, pressupõe-se que a melhoria
da qualidade do ensino depende da melhoria
Decorridos mais de 15 anos de sua implan- da gestão da escola, dos processos que de-
senvolve, da sua cultura, das relações entre Por ser um processo gerencial de planeja-
equipe escolar, pais e comunidade. Assim, o mento estratégico, no nível macroescolar,
objetivo da gestão é elevar o desempenho que busca uma melhor organização da es-
dos alunos e da escola a partir da melhoria cola para melhoria da qualidade de ensino e
de sua organização e funcionamento. aprendizagem, a complementaridade do PDE
Escola se dá na medida em que ele fortalece
No âmbito da escola, o PDE Escola é uma e viabiliza o Projeto Pedagógico da Escola.
metodologia de planejamento que focaliza Ao lançar mão dessa ferramenta gerencial
as múltiplas atividades da gestão escolar: de planejamento estratégico, a escola pas-
pedagógica, administrativa, financeira, as sa a dispor de condições para realizar me-
quais todas devem estar intimamente in- lhor o seu trabalho, focalizando sua energia,
terligadas e a serviço da aprendizagem do assegurando que sua equipe trabalhe para
aluno. Sua elaboração representa para a es- atingir os mesmos objetivos e avaliando e
cola um momento de análise de seu desem- adequando sua direção em resposta a um
penho, ou seja, de seus processos, de seus ambiente em constante mudança.
resultados, de suas relações internas e ex-
ternas, de seus valores, de suas condições de Para ampliar as responsabilidades dos ges-
funcionamento. tores e conferir mais transparência aos seus 18
processos, o PDE Escola apoia-se no módulo
A partir dessa análise ela se projeta, define específico do Sistema Integrado de Planeja-
aonde quer chegar, que estratégias adotar mento, Orçamento e Finanças do Ministério
para alcançar seus objetivos e a que cus- da Educação, mais conhecido como SIMEC.
to, que processos desenvolver, quem estará
envolvido em cada etapa e como e a quem Mas, apesar de ser um valioso instrumento
se prestará contas do que está sendo feito. de gestão escolar, é preciso desmistificar e
Trata-se, portanto, de uma esclarecer os equívocos de entendimentos
que muitos educadores/gestores ainda têm
[...] ferramenta gerencial que auxilia a es- sobre as concepções e relações entre o PDE
cola a definir suas prioridades estratégicas, Escola e o Projeto Pedagógico, reafirmando
a converter as prioridades em metas edu- que um instrumento não invalida o outro. O
cacionais e outras concretas, a decidir o PDE Escola não é um substituto do Projeto
que fazer para alcançar as metas de apren- Pedagógico e com ele não se confunde; ele
dizagem e outras estabelecidas, a medir se não indica o método pedagógico a ser ado-
os resultados foram atingidos e a avaliar o tado, mas sinaliza se este está falhando. Ele
próprio desempenho (MEC, 2006). é sim um poderoso e moderno instrumento
de planejamento que pensa a escola global- dagógico, visando promover essa formação
mente e que deve ser utilizado pelo gestor e aprendizagem.
escolar para planejar – de forma estratégica
– as atividades escolares, cuja finalidade é Conforme preceitua a Lei n. 9.394/96 – LDB,
a garantia de um processo de gestão mais todos os estabelecimentos de ensino têm a
eficiente e eficaz, com vistas a enfrentar os incumbência de elaborar e executar seu pro-
desafios da gestão contemporânea. jeto pedagógico, cabendo aos profissionais
da educação e aos demais segmentos da co-
Contudo, vale aqui lembrar, com base nas ex- munidade escolar a participação na sua ela-
periências demonstradas, que o dinamismo e a boração.
competência do gestor são fundamentais para
o sucesso na elaboração e na implementação Portanto, no nível macroescolar, além do
do PDE Escola. Os gestores que se comprome- PDE Escola, o Projeto Pedagógico é conce-
tem com o processo e assumem seu papel de bido e se apresenta como “[...] o plano ba-
liderança motivam a comunidade escolar e ga- lizador do fazer educacional, expressando,
rantem que o processo siga nos prazos e com a por consequência, a prática pedagógica da
qualidade necessária. Por outro lado, os gesto- escola, dando direção à gestão e às ativida-
res que não se comprometem verdadeiramen- des educacionais, pela explicitação de seu 19
te com o processo prejudicam sensivelmente o marco referencial, da educação que se dese-
envolvimento de sua equipe e a qualidade do ja promover, do tipo de cidadão que se pre-
seu plano de desenvolvimento. tende formar” (Gadotti e Romão, 1994).
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educa- SEED Paraná. Guia de Gestão Escolar. Curiti-
ção Nacional: Lei n. 9.394/96. Disponível em: ba: Cronos Ed. e Gráfica, 2002. 21
<www.mec.gov.br/legis/default.shtm>. Aces-
so em: 10 set. 2011. VEIGA, Ilma Passos. Projeto político pedagógi-
co da escola: uma construção possível. 13ª ed.
CONSED. Prêmio Nacional de Referência em
Campinas: Papirus, 2001.
Gestão Escolar, 2010. Disponível em www.
consed.org.br
VALERIEN, Jean. Gestão da escola fundamen-
tal: subsídios para análise e sugestão de aper-
LÜCK, Heloisa. Dimensões da gestão escolar
feiçoamento. Adaptação por José Augusto
e suas competências. Curitiba: Editora Posi-
Dias. 5. ed. São Paulo:
tivo, 2009.
Presidência da República
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Coordenação Pedagógica
Maria Carolina Mello de Sousa
Supervisão Pedagógica
Rosa Helena Mendonça
Acompanhamento Pedagógico
Soraia Bruno
Copidesque e Revisão
Magda Frediani Martins
Diagramação e Editoração
Equipe do Núcleo de Produção Gráfica de Mídia Impressa – TV Brasil
Gerência de Criação e Produção de Arte
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Novembro 2011