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1º Bloco I. Problemas Éticos e Políticos.

2º Bloco I. Processos Sociais.

I. Redes de Circulação e Desigualdades Regionais.


3º Bloco II. A Exclusão na Contemporaneidade.

4º Bloco I. Indivíduo, Identidade e Socialização.

5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. PROBLEMAS ÉTICOS E POLÍTICOS
INSTITUIÇÕES POLÍTICAS
A política surge como a consequência das relações estabelecidas entre indivíduos. A vida coletiva trouxe como
conseqüência a complexidade dos grupos que passaram a ter a necessidade de organização e governo criando
assim novas formas de relação, como o poder por exemplo.
ESTADO
Mecanismo de controle social existente na sociedade humana. É uma organização que exerce autoridade sobre
seu povo, por meio de um governo supremo, dentro de um território delimitado, com direito exclusivo para a
regulamentação da força. Estado pode ser visto como uma nação politicamente organizada. É constituído, portanto
pelo povo, território e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um território delimitado - governo e governado. O
Estado é um conceito jurídico, podendo ou não surgir a partir de decisões políticas.
Ex: Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, durante a Guerra Fria.
Funções do Estado: garantir a soberania, manter a ordem e promover o bem-estar social.
Estágios da evolução do Estado: Tribal (quando grupos ainda não possuem governo), Militar (formação de Estados
organizados, através da conquista e subjugação realizadas por poderosos líderes guerreiros) e Industrial (quando a
atividade econômica tende a substituir a militar).
ESTADO E POLÍTICA
 Estado Unitário - Quando apresenta uma organização política única, sem divisões internas e com um único
governo. As divisões internas, se existirem são apenas de caráter administrativo: departamentos ou
províncias.
Ex: França, Portugal, Hungria, Inglaterra, Itália.
 Estado Totalitário - Quando há uma centralização excessiva de funções e poderes, com forte intervenção
do Estado nas relações sociais. A liberdade individual é mínima e o controle estatal, máximo. Normalmente
são antiliberais no aspecto econômico.
Ex: Ex-URSS, Alemanha Nazista, Itália Fascista, Espanha Franquista.
 Estado Liberal - Quando a interferência na vida social é mínima e a atuação supervisora bem diminuída.
Baseia-se nas ideias de liberdade e igualdade.
 Estado Social-Democrático - Encontra-se em posição intermediária em relação aos dois últimos exemplos.
Podemos entender, como sendo o Estado onde as questões sociais são um interesse do governo.
 PODER - habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira.
Existem, dentro do contexto sociológico, diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder
militar, o poder político, entre outros. Foram importantes para o desenvolvimento da atual concepção de poder os
trabalhos de Michel Foucault, Max Weber, Pierre Bourdieu. Dentre as principais teorias sociológicas relacionadas
ao poder podemos destacar o feminismo, o machismo, o campo simbólico, etc.
 POVO - Refere-se a um agrupamento humano com cultura semelhante (língua, religião, tradições) e
antepassados comuns, supõe certa homogeneidade e desenvolvimento de laços espirituais entre si. Exemplo:
Ciganos, drusos, bascos, etc.
 NAÇÃO - É um povo fixado em determinada área geográfica. Para alguns autores seria um povo com certa
organização.
 GOVERNO - Exerce controle imperativo no âmbito de um território definido, onde reivindica, com êxito o
monopólio da força.
Dominação é a possibilidade de um determinado grupo se submeter a um determinado mandato. Isso pode
acontecer por motivos diversos, como costumes e tradição. Weber define três tipos de dominação que podem ser
consideradas legítimas. São elas: legal, tradicional e carismática.

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DOMINAÇÃO
 DOMINAÇÃO LEGAL: É baseada principalmente na promulgação e é mais bem representada pela burocracia. A
ideia principal da dominação legal é que deve existir um estatuto que pode ou criar ou modificar normas, desde
que esse processo seja legal e de forma previamente estabelecido. Nessa forma de dominação, o dominado
obedece à regra, e não à pessoa em si, independente do pessoal, ele obedece ao dominante que possui tal
autoridade devido a uma regra que lhe deu legitimidade para ocupar este posto, ou seja, ele só pode exercer a
dominação dentro dos limites pré-estabelecidos. Assim o poder é totalmente impessoal, onde se obedece à regra
estatuída e não à administração pessoal, o administrador deve proceder de forma que seus motivos pessoais ou
sentimentais não atrapalhem suas decisões, o que ainda é muito importante nos dias de hoje. Como exemplo do
uso da dominação legal podemos citar o Estado Moderno, o município, uma empresa capitalista privada e
qualquer outra união que haja uma hierarquia organizada e regulamentada. O ingresso de um funcionário em
uma empresa é livre, e assim, a partir de seu ingresso, ele deve ser submetido às regras da empresa, ele terá
sua submissão regulamentada em um contrato, mas sua renúncia é igualmente livre.A forma mais pura de
dominação legal é a burocracia, mas nenhuma estrutura de autoridade é puramente burocrática, já que não tem
como uma empresa ser constituída apenas de funcionários contratados, sempre tem de ter os dignitários, ou
seja, aqueles que ocupam o cargo mais alto.
 DOMINAÇÃO TRADICIONAL: Se dá pela crença na santidade de quem dá a ordem e de suas ordenações, sua
ordem mais pura se dá pela autoridade patriarcal onde o senhor ordena e os súditos obedecem e na forma
administrativa isso se dá pela forma dos servidores. O ordenamento é fixado pela tradição e sua violação seria
um afronto á legitimidade da autoridade. Nos dias de hoje, pode-se observar a dominação tradicional quando, por
exemplo, um pai emprega seu filho em uma empresa pelo simples fato de ser seu filho e não por suas
qualificações profissionais. Os servidores são totalmente dependentes do senhor e ganham seus cargos seja por
privilégios ou concessões feitas pelo senhor, não há um estatuto e o senhor pode agir com livre arbítrio.
 DOMINAÇÃO CARISMÁTICA: caracteriza-se pela submissão a uma pessoa devido a seus elementos
sobrenaturais. Geralmente detentor de grande poder intelectual, combinado com o dom da oratória temos uma
autoridade carismática. A sociedade confia em alguém que é visto como um herói, demagogo ou profeta, onde o
poder é pessoal, ou seja, obedece às regras da pessoa e a suas qualidades pessoais. Seu quadro administrativo
é baseado na irracionalidade, não havendo portanto regras estatuídas ou tradicionais, como na dominação legal
e tradicional. Como exemplo nos dias de hoje temos o Dalai Lama, que é encontrado por técnicas místicas e
assim é indicado como líder. A dominação carismática é muito frágil e a devoção ao líder só é mantida enquanto
o carisma subsistir.

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I. PROCESSOS SOCIAIS
São as formas pelas quais os indivíduos se relacionam uns com os outros, ou seja, as formas de estabelecer as
relações sociais.
Os processos sociais estão presentes em toda a sociedade, por exemplo: quando um grupo de pessoas se
organiza para limpar uma casa; quando uma pessoa assimila, mesmo que inconscientemente, a forma de falar de
outra; quando um país entre em guerra com outro; etc.
Se partirmos do pressuposto de que cada indivíduo é singular, ou seja, cada um possui suas próprias crenças,
valores e ideologias em relação a tudo ao seu redor, concluímos que os tipos de processos sociais estabelecidos
entre as pessoas irão depender de cada um. A tendência natural dos seres vivos é de se associarem e
desassociarem conforme seus interesses.
Os processos sociais se distinguem em associativos, quando os indivíduos estabelecem relações positivas, de
cooperação e de consenso; e dissociativos, quando as relações estabelecidas são negativas, de oposição, de
divergência, etc.
Os processos associativos são:
 Cooperação é o processo em que diferentes indivíduos cooperam entre si para alcançar um objetivo em
comum.
 Acomodação é o processo onde um indivíduo se contenta, sem satisfação, com a situação que é imposta
por outro indivíduo ou pela sociedade.
 Assimilação é o processo de ajustamento, implica em transformações internas nos indivíduos ou grupos,
envolvem mudanças na maneira de pensar, de sentir e de agir, como por exemplo, a conversão religiosa ou
política ou filosófica (abandono de antigas convicções, atitudes, sentimentos, adotando os novos).
Entre os processos dissociativos estão:
 Competição é a disputa de interesses entre indivíduos ou grupos sociais, regulada por “normas”, não
havendo formas de violência ou força bruta.
 Conflito é o processo que ocorre quando a competição ganha um grau de alta tensão social, podendo haver
inclusive, violência ou ameaça de violência.
O conflito pode se apresentar de diversas maneiras:
• Rivalidade - Ciúme e Antagonismo.
Ex: Dois homens que disputam o amor de uma mulher;
• Debate - Controvérsia a respeito de pontos de vista, ideias ou crenças diferentes.
Ex: Debate em torno da reforma fiscal;
• Discussão - Debate exagerado com uso de expressões consideradas de baixo calão.
Ex: Entre torcidas de futebol;
• Litígio - Demanda judicial entre partes contrárias.
Ex: Disputa entre firmas por um símbolo da marca;
• Contenda - Briga entre indivíduos ou grupos.
Ex: entre gangs juvenis;
• Guerras - luta com armas entre nações ou entre partidos de uma mesma nação. Quando envolvendo
exércitos de Estados diferentes é chamada de Guerra Militar, quando envolvendo pessoas de um mesmo
Estado, chamamos de Guerra Civil.

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URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
 A RELAÇÃO CAMPO X CIDADE
Na relação cidade x campo, hoje, o urbano tem-se mostrado o elemento dominante no panorama brasileiro. A
subordinação do campo à cidade é uma característica recente de nosso quadro socioeconômico, transformado nos
últimos anos, mais especificamente nos recentes 60 anos que sucederam a 2ª Guerra Mundial, com o advento da
industrialização no Brasil.
O fenômeno da industrialização brasileira atrela-se, como uma extensão do que acontece no restante do mundo,
ao processo de urbanização.
De acordo com o censo de 2010 o Brasil conta com uma população urbana de 160.879.708 habitantes e uma
população rural de 29.852.986 habitantes.
SÃO ATRIBUIÇÕES DO CAMPO FRENTE À CONFIGURAÇÃO DO BRASIL URBANO-INDUSTRIAL
 Produção de itens para a exportação: A produção de gêneros para exportação gera capitais que revertem
na ampliação dessa produção ao mesmo tempo em que gera divisas empregadas no suprimento das
necessidades financeiras do capital urbano e industrial.
 Produção de matérias-primas para o setor industrial: A produção de matérias-primas consumidas pelas
indústrias, além de combustíveis, no caso brasileiro o etanol, reduz a dependência de nossa economia em
relação ao combustível importado. A evasão de divisas em virtude da importação do petróleo onerava a
nossa balança comercial, o que desviava recursos que seriam investidos na infraestrutura de produção no
campo e, principalmente, nas cidades.
 Produção de alimentos para o grande contingente populacional das cidades: A produção de alimentos
é um segmento importante, mas as culturas alimentares pouco ou nenhum amparo têm do Estado, apesar de
este ser beneficiado pela exportação de gêneros . Mais ainda, o capital comercial urbano é sobremaneira
beneficiado com a importação de alimento de consumo obrigatório, e que, portanto, asseguram a reprodução
do capital investido.
Em suma, a modernização de nossa economia subordinou o campo à cidade. Mais ainda, modificou a orientação
da produção rural, mantendo a estrutura fundiária arcaica e constituindo o campo em um mercado de consumo de
itens como máquinas e tecnologia, cujo capital reverte para as cidades.
OS PROBLEMAS DECORRENTES DA URBANIZAÇÃO
Diante desse contexto, podem-se enumerar os problemas gerados pelo processo de urbanização ocorrido
principalmente em países subdesenvolvidos, dentre muitos estão:
 Desemprego: provoca um grande crescimento no número de pessoas que atuam no mercado informal, além
de promover o aumento da violência, pois muitas pessoas, pela falta de oportunidades, optam pelo crime.
 As favelas apresentam uma concentração de casebres e barracos em situação precária, desprovidos, em
sua maioria, de serviços públicos básicos, geralmente estão situadas em áreas de risco e abrigam grandes
grupos criminosos, como o tráfico de drogas.
 Cortiço: corresponde a moradias que abrigam um grande número de famílias, quase sempre são cômodos
alugados em antigas casas enormes situadas no centro, essas construções se encontram em condições
deterioradas. Essa modalidade de moradia geralmente oferece péssimas condições sanitárias e de
segurança aos seus moradores.
 Loteamentos populares: ocorrem em áreas periféricas, a camada da população que habita esses lugares é
de baixa renda, os lotes possuem preços acessíveis e longos prazos para o pagamento. O maior problema
desse tipo de habitação é que quase sempre os loteamentos são clandestinos. As casas são construídas
pelo próprio morador ou em forma de mutirão.
 Enchentes: os centros urbanos possuem extensas áreas cobertas por concreto e asfalto, dificultando a
infiltração da água da chuva no solo. As chuvas em grandes proporções ocasionam um acúmulo muito
grande de água e as galerias pluviais não conseguem absorver toda enxurrada e essas invadem residências,
prédios públicos, túneis e comprometem o trânsito.
Esses são alguns dos problemas vividos nas cidades brasileiras e que podem ser realidade também em outros
países, pois todas as cidades possuem problemas, porém, os acima citados fazem parte de grandes aglomerações, e
dificilmente serão solucionados. As autoridades não conseguem monitorar todos os problemas devido o acelerado
crescimento ocorrido no passado.

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I. REDES DE CIRCULAÇÃO E DESIGUALDADES REGIONAIS
REDES DE CIRCULAÇÃO
Interligam e estruturam relações entre diversos pontos do mundo. Circulação de mercadorias, capitais e pessoa.
Em cada etapa do desenvolvimento industrial estruturam-se diferentes redes:
 Redes viárias ou de transporte
 Redes elétricas
 Redes de comunicação por satélite
 Redes de cabo de fibra ótica
 Redes de produção de empresas multinacionais
 Redes de circulação de capitais entre bolsas de valores
DESIGUALDADES REGIONAIS
No Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a
fatores como cor, posição social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, que referem-se às
desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades.
Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região nordeste
(Maranhão e o Piauí), nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com
rendimento de até meio salário, outra disparidade marcante entre o centro-sul e o nordeste está no desenvolvimento
humano.
O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e
municipal, tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Isso pode ser realizado por vários
órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional, e a
partir daí pode-se estabelecer comparações entre os estados.
Fazendo uma classificação, baseando no IDH das regiões brasileiras, teremos a seguinte hierarquia: Lembrando
que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) significa como a população de um determinado lugar está
vivendo, segundo a qualidade de vida, renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de
vida, qualidade de vida, qualidade dos serviços públicos (saúde, educação e infraestrutura em geral). A partir desses
fatos verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades que podem ser decorrentes de
vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.).
 Primeiro lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, e Mato
Grosso do Sul,
 Segundo lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá,
 Terceiro lugar: Acre, Pará e Sergipe.
 Por último estão os estados do nordeste com exceção de Sergipe.
II. A EXCLUSÃO NA CONTEMPORANEIDADE
ISOLAMENTO SOCIAL
O isolamento como processo social pode ser compreendido como a ausência de contato ou conexão entre
indivíduos e grupos sociais.
 Isolamento Estrutural - é compreendido por diversidades biológicas: Idade, Sexo e Etnia.
Mas, as regras de comportamento dos indivíduos são estabelecidas pelos agrupamentos que participam. Mas,
nas sociedades urbanas consequentes da Revolução Industrial, situações sociais entre homens e mulheres
passaram a ter certa homogeneidade.
Observando a questão do idoso, neste século XXI, podemos ver um significativo número de indivíduos da Terceira
Idade, de forma bem ativa em visíveis atividades sociais.
Então, com esse caráter saudável que chegou ao idoso, o isolamento estrutural já não mais afeta aqueles que
possuem certa idade.

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 Isolamento Psíquico - devido aos problemas mentais ou personalidade, voltados ao temperamento, pontos de
vista, atos físicos ou mentais. Hoje, cerca de 20% dos indivíduos estão propensos ao isolamento social devido ao
seu modo de pensar. Assim, se o humano tem o agir, o sentir e o pensar que ele acredita não se ajustar ao grupo
social o qual pertence, ele pode se isolar ou vice-versa.
 Isolamento Físico - é a falta de contato ou conexão por fatores geográficos. Estes fatores e a distância entre
as comunidades funcionam como isolantes, quando os meios de comunicação e de logística são precários.
Assim, quanto maior o desenvolvimento de Tecnologia da Informação dentro de uma sociedade ou comunidade,
menor a possibilidade de isolamento físico dentre os indivíduos ou grupos sociais.
 Isolamento Funcional - originado das deficiências físicas dos indivíduos. Embora nem tanto, mas ainda há
crenças de que tais deficiências sejam características que possam isolar funcionalmente os indivíduos. Mas, o
ponto mais interessante desse isolamento é que, mesmo com deficiência funcional, os indivíduos não podem ter
a sua socialização prejudicada.
BULLYING
Termo inglês, utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados
por um indivíduo (bully - valentão) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou
grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em
determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
O bullying divide-se em duas categorias:
 bullying direto;
 bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.
A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é
caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de
técnicas, que incluem:
 espalhar comentários;
 recusa em se socializar com a vítima
 intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
 criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião,
incapacidades etc).
PRECONCEITO
Forma de autoritarismo social de um indivíduo ou sociedade.
 Preconceito Racial - é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas
hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros
pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto
que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que
ocorreram ao longo da história.
 Preconceito Social - direcionado a determinadas classes sociais que provém da divisão dessa mesma
sociedade em classes. O preconceito e a possível discriminação consistem em acreditar que as classes mais
pobres são inferiores às que possuem mais bens e partir de um conceito concebido que atribui a essas classes
responsabilidades pelos roubos, marginalidade etc...
 Preconceito sexual - discriminar alguém pela sua condição sexual.

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SEGREGAÇÃO RACIAL
Quando em determinada sociedade se impede a várias pessoas o usufruto dos direitos que estão definidos para
os membros dessa sociedade, com base na origem étnica dessas pessoas.
Esta forma de discriminação social pode ser institucionalizada pelo Estado, como aconteceu na África do Sul com
o APARTHEID, ou nos Estados Unidos da América com as Leis de Jim Crow ou as Leis anti-miscigenação, ou
apenas fruto das atitudes de uma parte da população.
Na Austrália, também se praticou a segregação racial, primeiro através da proibição dos aborígenes viverem em
terras reservadas aos brancos e, mais tarde, através da retirada forçada de crianças mestiças para "centros
educacionais" e depois obrigadas a casarem com brancos.
Racismo - é uma forma preconceituosa e excludente de pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande
importância à noção da existência de “raças humanas” distintas e superiores umas às outras. Onde existe a
convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de
caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros.
O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões preconceituosas onde a principal função é
valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de
acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para
justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a
história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como sendo inferiores aos
europeus.
Vale lembrar que com a morte de Adolf Hitler, a Europa, bem como os Estados Unidos enterraram sua culpa pelos
genocídios causados ao longo da História. No Holocausto, tivemos o fim de questões que os europeus fazem
questão de esquecer. Adolf Hitler foi apenas à expressão máxima e exagerada de um pensamento que marcou o
etnocentrismo no continente europeu desde a época da Renascença. O Holocausto matou milhões de pessoas!
Quantos nativos foram mortos pelos portugueses e espanhóis em território americano? Quantos negros foram mortos
pelos portugueses no continente africano? Quantos nativos foram mortos pelos Estados Unidos no seu processo de
expansão territorial? Quanto a esses casos a História fechou seus olhos? Esses países bem que poderiam pedir
desculpas publicamente pelos extermínios provocados por interesses tão mesquinhos quantos os de Hitler. Hitler foi
apenas um, dentre tantos sanguinários europeus.

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I. INDIVÍDUO, IDENTIDADE E SOCIALIZAÇÃO
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Instituição Social pode ser vista como uma estrutura relativamente permanente de padrões, papéis e relações que
os indivíduos realizam segundo determinadas formas sancionadas e unificadas, com o objetivo de satisfazer
necessidades sociais básicas.
INSTITUIÇÕES FAMILIARES
A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições.
Tem como característica ser um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência
(demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimônio, ou adoção. Nesse sentido o termo
confunde-se com clã.
Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. O sistema de parentesco refere-se a um sistema
estrutural de relações, no qual os indivíduos encontram-se unidos entre si por um complexo interligado de laços
ramificados. Apresenta três tipos de relações:
 Afinidade (Marital ou Legal): laço criado pelo casamento. Por meio dele, um dos lados contrai laços de
afinidade com o outro e seus familiares: pais, mães, irmãos, irmãs, etc...
 Consanguinidade (Biológico): relação entre pais e filhos;
 Fictícios ou Pseudoparentes (Adotivos): Crianças adotadas, escravos (na antiguidade), compadrio e
parentesco ritual.
Uma das maneiras de constituir a Instituição Família é pelo Casamento ou União Civil. Uma ação pública que visa
expressar diante da sociedade o desejo comum entre duas pessoas de partilharem seu espaço, renda, tempo, etc...
É notória a discussão sobre a união entre pessoas do mesmo sexo, havendo por parte de alguns países o sinal
positivo para que tal união aconteça.
A família no Brasil é considerada extensa e com seus papéis definidos.
As influências podem ser: Patrilineares (influência paterna), Matrilineares (influência materna) ou Bilineares
(influência de ambas).
Quanto à autoridade a família pode ser:
 Patriarcal - o pai é a figura central, que possui autoridade de chefe sobre a mulher e os filhos (família
colonial brasileira);
 Matriarcal - a mãe é a figura central, havendo, portanto predominância da autoridade feminina;
 Igualitária - onde a autoridade pode ser mais equilibrada entre os cônjuges, dependendo das situações,
ações ou questões particulares (sociedade americana).
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
RELIGIÃO
Esse tema assume um caráter delicado. Não trataremos sobre Fé, pois a mesma é individual, não cabendo
discussões sociais. Trataremos da Religião enquanto uma Instituição Social, uma conseqüência da sociedade, uma
vez que resquícios de religiosidade são encontrados entre povos e culturas desde os primórdios. Abordam temas
como: Origem da história, Teodiceia, criação, vida, vida após a morte, ritos fúnebres etc...
A etimologia nos remete ao termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição
engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer
outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou
seja, de além do mundo físico. Religar o natural (humano / profano) com o sagrado (divino). Religião, pode ser vista
então, como uma forma de experiência social que visando o bem estar, atribui a forças superiores a capacidade da
bondade e perfeição.

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INSTITUIÇÃO EDUCAÇÃO
Internalização dos valores sociais por meio de um processo cognitivo formal.
SOCIALIZAÇÃO
A socialização consiste na interiorização que cada indivíduo faz desde que nasce e ao longo de toda a sua vida,
das normas e valores da sociedade em que está inserido e dos seus modelos de comportamento. Assim sendo,
socializar é inculcar no indivíduo os modos de pensar, de agir e de agir do grupo em que ele é integrado.
É um processo de aprendizagem em que, através da interiorização dessas normas e valores comuns, se faz
aumentar a solidariedade entre os membros de um grupo e, portanto, a socialização é determinante para a
integração social.
EDUCAÇÃO PARA DURKHEIM
A educação, para Durkheim, expressa uma doutrina pedagógica, que se apoia na concepção do homem e
sociedade. O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e comunidade.
Para Durkheim, o objeto da sociologia, como já vimos, é o fato social, e a educação é considerada como o fato
social, isto é, se impõe, coercitivamente, como uma norma jurídica ou como uma lei. Desta maneira a ação educativa
permitirá uma maior integração do indivíduo e também permitirá uma forte identificação com o sistema social.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Nos países industrializados, a migração campo-cidade tem como causa fundamental:
a) carência de melhores condições sociais no campo.
b) baixa produtividade agrícola.
c) pressão demográfica no campo.
d) dificuldade de aquisição de terras.
e) liberação de mão-de-obra pela mecanização.
2. Segundo a hierarquia urbana, as cidades mais importantes de um país, que comandam a rede urbana nacional,
estabelecendo áreas de influência, correspondem aos (às):
a) centros regionais
b) cidades-dormitórios
c) metrópoles nacionais
d) capitais regionais
e) metrópoles regionais
3. Em relação às cidades, é correto afirmar:
a) A cidade de São Paulo corresponde a uma metrópole nacional, situada nas margens do Rio Paraíba do Sul.
b) A cidade de Washington corresponde a uma metrópole nacional.
c) O êxodo rural é um dos fatores que mais têm contribuído para o inchaço das metrópoles brasileiras.
d) No Brasil, verifica-se o predomínio de população rural.
e) A partir da década de 1980, o êxodo rural deixou de ocorrer devido ao assentamento dos sem-terra pelo Incra.
4. Um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços
públicos e infraestrutura comuns, define a:
a) metropolização
b) área metropolitana
c) rede urbana
d) megalópole
e) hierarquia urbana
5. Sobre o surto de urbanização que se verifica no mundo, é correto afirmar que:
a) é verificado com a mesma intensidade nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
b) é provocado em todo o mundo pelos altos índices de natalidade;
c) é um fenômeno característico dos países industrializados europeus;
d) é mais intenso nos países subdesenvolvidos, tendo como causa o êxodo rural;
e) é mais intenso nos países desenvolvidos, devido ao desenvolvimento industrial

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Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi implantado, no exame vestibular, o sistema de cotas
raciais, que desencadeou uma série de discussões sobre a validade de tal medida, bem como sobre a existência ou
não do racismo no Brasil, tema que permanece como uma das grandes questões das Ciências Sociais no país.
Roger Bastide e Florestan Fernandes, escrevendo sobre a escravidão, revelam traços essenciais do racismo à
brasileira, observando que: “Negro equivalia a indivíduo privado de autonomia e liberdade; escravo correspondia (em
particular do século XVIII em diante) a indivíduo de cor. Daí a dupla proibição, que pesava sobre o negro e o mulato:
o acesso a papéis sociais que pressupunham regalias e direitos lhes era simultaneamente vedado pela ‘condição
social’ e pela ‘cor’.”.
(BASTIDE, R.; FERNANDES, F. Brancos e negros em São Paulo. 2.ed. São Paulo: Nacional, 1959. p. 113-114.)

6. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a questão racial no Brasil, é correto afirmar:
a) O racismo é produto de ações sociais isoladas desconectadas dos conflitos ocorridos entre os grupos étnicos.
b) A escravatura amena e a democracia nas relações étnicas levaram à elaboração de um ‘racismo brando’.
c) As oportunidades sociais estão abertas a todos que se esforçam e independem da ‘cor’ do indivíduo.
d) Nas relações sociais a ‘cor’ da pessoa é tomada como símbolo da posição social.
e) O comportamento racista vai deixando de existir, paulatinamente, a partir da abolição dos escravos.
Relatório divulgado pelo Banco Mundial, em 2004, constata que o Brasil teria de elevar "em dez ou 15 vezes" o
montante de dinheiro destinado a programas como Bolsa-Escola, a fim de equilibrar as disparidades de renda e
integrar os mais pobres ao mercado. Na atual situação, de acordo com o Banco Mundial, o Brasil tem contribuído de
maneira significativa para a estagnação da diminuição do número de miseráveis na América Latina. Agrava a
situação o fato de que a miséria deve persistir por muito mais tempo em relação ao resto do mundo, mesmo se
houver um ciclo de crescimento econômico com taxas elevadas. Essa dificuldade é acentuada pelo alto
endividamento do país, que vem agindo como empecilho para a melhor redistribuição de renda. Enfim, o Banco
Mundial ressalta que tanto a América Latina quanto o Brasil tem-se revelado na contramão em relação ao resto do
mundo, que, nos últimos 20 anos, diminuiu pela metade o número de miseráveis.
(Adaptado de: Folha de São Paulo, São Paulo, 24 abr. 2004. p. A-7.)

7. De acordo com o texto, é correto afirmar que, para o Banco Mundial:


a) O Brasil tem contribuído para a estagnação da pobreza mundial, em razão das altas taxas de crescimento
econômico dos últimos anos.
b) A pobreza poderia ser erradicada se o Brasil e os governos da América Latina decidissem não saldar a dívida
externa.
c) Taxas elevadas de crescimento econômico representam pré-condições à redução pela metade dos atuais níveis
de pobreza na América Latina.
d) A redução da pobreza deriva da retração do investimento público, o que liberaria mais dinheiro para o
investimento produtivo.
e) O caminho mais adequado para a redução da pobreza é o incremento dos gastos com programas sociais de
caráter assistencial.
O termo "bullying", que ainda não tem tradução na língua portuguesa, refere-se a uma atitude bastante comum no
ambiente escolar do mundo inteiro.
8. De acordo com o texto, podemos entendê-lo como:
a) o assédio sexual sofrido por meninos e meninas em idade escolar.
b) a ridicularização a que estão sujeitos jovens, vítimas de bulimia nas escolas.
c) um comportamento infanto-juvenil agressivo de ameaça e intimidação.
d) o suicídio de crianças e adolescentes.
e) a perseguição aos discentes motivada por desempenho escolar insatisfatório.
GABARITO
1-E 5-D
2-C 6-D
3-C 7-E
4-B 8-C

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