Memorial Eletrico Telefonico

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Universidade Federal do Ceará
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina de Instalações Elétricas Prediais
Professor: Carlos Gustavo Castelo Branco
PROJETO ELÉTRICO PREDIAL
Kathiane Queiroz da Silva 0285163
Ronne Michel da Cruz Corrêa 0288846
Wilton Jhonnes Silva de Almeida 0285122
1
ÍNDICE
Apresentação.............................................................................................................03
1. Memorial descritivo..........................................................................................05
1.1. Objetivo .....................................................................................................05
1.2. Constituição Edificação..............................................................................05
1.3. Instalação...................................................................................................06
1.4. Normas.......................................................................................................06
2. Memória de cálculo..........................................................................................06
2.1. Cálculo da potência instalada....................................................................06
2.2. Cálculo da demanda..................................................................................07
2.3. Dimensionamento dos eletrodutos.............................................................07
3. Quantitativo......................................................................................................08
3.1. Carga instalada do condomínio..................................................................08
3.2. Carga instalada dos apartamentos............................................................09
4. Cálculo da demanda........................................................................................10
5. Fornecimento de energia.................................................................................10
6. Dimensionamento dos disjuntores de proteção do edifício, condomínio,

apartamentos e eletrodutos.............................................................................11
7. Centro de proteção, centro de medição e ramal de entrada...........................12
8. Determinação dos quadros do condomínio.....................................................12
9. Circuitos dos quadros do edifício.....................................................................14
10. Dimensionamento dos motores.......................................................................29
10.1. Motor bomba d’ água.................................................................................29
10.2. Motor portão...............................................................................................32
2
10.3. Motores Elevadores...................................................................................33
11. Determinação das Quedas de tensões...........................................................34
12. Dimensionamento do gerador.........................................................................42
13. Projeto Telefônico............................................................................................42
14. Conclusão........................................................................................................47
15. Bibliografia.......................................................................................................47
3
APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar o levantamento das cargas de um

edifício, os cálculos da potência instalada a demanda total do mesmo, a
determinação da tensão de fornecimento, dimensionamento e especificação de
todos os condutores, fusíveis e disjuntores e outros equipamentos utilizados,
diagramas e ligações dos motores, definição do local de medição, conforme a
COELCE, concessionária local, dimensionamento do SPDA.
Serão apresentados os diagramas unifilares de todos os pavimentos, o

diagrama vertical elétrico, os diagramas das instalações telefônicas, o diagrama de
instalação do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e a indicação do
centro de medição e de proteção geral.
O projeto será apresentado em etapas correspondentes as atividades

realizadas:
ETAPA 1 – LEVANTAMENTO DAS CARGAS DO CONDOMINIO

ETAPA 2 – LEVANTAMENTO DAS CARGAS DOS APARTAMENTOS
ETAPA 3 – CÀLCULO DAS POTÊNCIAS INSTALADAS NO CONDOMINIO E
DOS APARTAMENTOS
ETAPA 4 – CÀLCULO DA DEMANDA DO CONDOMINIO
ETAPA 5 – DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO GERAL DO
CONDOMÍNIO E DOS APARTAMENTOS
ETAPA 6 – DEFINIÇÕES DOS CIRCUITOS
ETAPA 7 – DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES, ELETRODUTOS DOS
CIRCUITOS
ETAPA 8 – PROJETO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFERICAS
ETAPA 9 – PROJETO TELEFÔNICO DO EDIFÍCIO
4
Os Anexos são:
ANEXO 1 – PLANTAS COM CONTAS

ANEXO 2 – TABELA COM AS CARGAS INSTALADAS NO CONDOMINIO E NOS
APARTAMENTOS
ANEXO 3 – TABELA COM O CÁLCULO DA DEMANDA DO EDIFÍCIO
ANEXO 4 – RAMAL DE ENTRADA
ANEXO 5 – DIMENSIONAMENDO DOS QUADROS DO EDIFÍCIO
ANEXO 6 – CIRCUITOS DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO 7 – DIAGRAMA DE ACIONAMENTO DA BOMBA D’ ÁGUA
ANEXO 8 – LIGAÇÃO MOTOR ELEVADOR POR INVERSOR
ANEXO 9 – POTÊNCIA DO GERADOR
ANEXO 10 – PROJETO SPDA
ANEXO 11 – PLANTAS PROJETO ELÉTRICO
ANEXO 12 – PLANTAS PROJETO TELEFÔNICO
ANEXO 13– PLANTAS PROJETOS SPDA
5
1. MEMORIAL DESCRITIVO
1.1. Objetivo
O presente documento tem por objetivo o estabelecimento das condições
técnicas que deverão ser observadas quando elaboração de um levantamento de
cargas e cálculo da demanda de uma PMUC.
Este projeto foi concebido de modo a garantir uma perfeita continuidade

operacional do sistema proposto, sendo composto de:
Memória descritiva;
Memória de cálculo;
Quantitativo;
Demanda calculada;
Anexas tabelas de cálculos.
1.2. Constituição da Edificação
A Edificação é constituída por 01 Bloco (subsolo, térreo e 16 pavimentos),

sendo:
O subsolo do bloco possui um estacionamento para 56 carros, uma sala

para filtro e bombas da piscina, uma sala para o grupo gerador e outra para as
bombas d’ água e uma área que dá acesso aos elevadores e as escadas.
O térreo possui: uma recepção, um salão de festas 3 banheiros, 1 quarto

para os zeladores, uma copa, 2 depósitos e uma área que dá acesso aos
elevadores e as escadas.
Todos os outros pavimentos possuem 2 apartamentos, uma área social e

outra que dá acesso aos elevadores e as escadas.
As plantas com cotas e em escala 1:50 podem ser encontradas no anexo

1.
6
1.3. Instalações
As instalações de luz e força obedecem às Normas e Especificações NBR-
5410/04 e NBR 5413/92 da ABNT e as da concessionária de energia local e para
o projeto de SPDA a NBR-5419.
1.4. Normas
Todas as Instalações Elétricas deverão obedecer às seguintes

Normas:
o NT – 003/2000 – Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios de

Múltiplas Unidades Consumidoras;
o DT – 117/2005 – Medição agrupada;
o NBR 5410/2004 – Serviços em Instalações Elétricas;
o NBR 5413/1992 – Iluminância de Interiores.
o NBR 5419/2005 – Proteção de Estruturas contra Descargas
Atmosféricas.
2. MEMORIA DE CÁLCULO
A presente memória de cálculo tem por objetivo a determinação das cargas

instaladas e demanda prevista para o sistema.
2.1. Cálculo da potência instalada

Foram utilizados os mesmos critérios para os cálculos mínimos da potência
instalada tanto no condomínio como nos apartamento, os seguintes critérios são:
2.1.1 Potência da iluminação
Foi adotado para todos os ambientes o cálculo luminotécnico utilizando os

valores de iluminância definidos de acordo com a NBR 5413/92.
As lâmpadas utilizadas são do tipo fluorescente com reator de alto fator de

potência com potência de 3 W, portanto fator de potência unitário.
2.1.2 Potência das tomadas de usos gerais (TUG)
Para cozinhas, área de serviço e copas foi atribuída uma tomada a cada 3,5
m, sendo que 3 tomadas no mínimo eram de 600 VA e as demais de 100 VA.
Para os banheiros foi atribuído 1 tomada de 100 VA.
7
Demais cômodos uma tomada de 100 VA a cada 5 m ou fração.
Para as salas do grupo gerador, bomba da piscina, hall de serviço e bomba

d’água foi colocada uma tomada especial de 1000 VA.
Foi adotado para as TUG um fator de potência de 0,8.
2.2. Cálculo da Demanda

De acordo com a NT 003/2000 da Coelce segue as variáveis:
kVA (1)
Onde:
D – Demanda total da instalação em kVA;

a – Demanda das potências, em kVA para iluminação e tomadas de
uso geral (ventiladores, calculadoras, televisores, equipamentos de som,
computadores, etc.), calculada conforme a Tabela 01 da NT 003/2000.
b – Demanda de todos os aparelhos de aquecimento em kW (chuveiro,
aquecedores, fornos, fogões, etc.), calculada conforme a Tabela 05 da NT
003/2000.
c – Demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada
conforme a Tabela 04 da NT 003/2000.
d – Potência nominal em kW das bombas de água do sistema de
serviço da instalação (não considerar bomba de reserva);
e – Demanda de todos os elevadores, em kW calculada conforme a Tabela 02
da NT 003/2000.
F = Outras cargas não relacionadas em kVA.
2.3. Dimensionamento dos eletrodutos

Para o presente projeto foram escolhidos eletrodutos de PVC seguindo alguns
critérios:
o Dentro de eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados,
cabos unipolares.
o O diâmetro externo do eletroduto deve ser igual ou superior a 16 mm.
o Em instalações internas onde não haja transito de veículos pesados, os
eletrodutos de PVC devem ser enterrrados a uma profundidade não
inferior a 0,25 m.
o No subsolo onde existe um transito de veículos leves, os eletrodutos de
PVC devem ser enterrados a uma profundidade não inferior a 0,45.
8
o Somente podem ser utlizados eletrodutos não prpagantes de chama
o A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal
dos eletrodutos foi estabelecida como sendo 40%.
3. QUANTITATIVO
O presente quantitativo tem por objetivos informar as cargas instaladas em

cada pavimento do edifício. Está presente no anexo 2 uma tabela com as cargas
instaladas em cada dependência do condomínio de forma detalhada.
3.1. Carga instalada do condomínio
Na tabela 1é mostrada as potências instaladas no subsolo, térreo, área

comum dos pavimentos e Terraço.
Tabela 1 - Potência instalada no condomínio
Pavimento Pot. Iluminação Pot TUE’s Pot TUG’s Pot Total

(kW) (kW) (kW) (kW)
Subsolo 3,435 - 6,32 9,755
Térreo 2,833 14 5,92 22,753
Área comum 5,936 - 28,16 34,096

dos pavimentos
Terraço 0,347 - 3,36 3,707
Na tabela 2 é mostrada a potência dos motores do portão, dos elevadores, da

bomba de incêndio e da bomba d’ água e na tabela 3 é mostrada a potência total do
condomínio.
9
Tabela 2 - Potência dos motores do condomínio
Quantidade Descrição Potência (cv)
1 Motor monofásico - portão 1
2 Motor trifásico - elevador 10
1 Motor trifásico – Bomba d’ água 5
1 Motor trifásico – Bomba de incêndio 1
Tabela 3 - Potência instalado no condomínio
Potência total do condomínio 89,447 kW
3.2. Carga instalada dos apartamentos

Na tabela 4 será mostrada a potência instalada de cada apartamento.
Tabela 4 - Potência de cada apartamento tipo
Pot. Iluminação Pot TUE’s Pot TUG’s Pot Total

(kW) (kW) (kW) (kW)
1,796 23 6,08 30,876
Pela NT 003/2000 Item: “5.2 Devem ser observados os limites de

fornecimento estabelecidos abaixo: ... c) Ligação trifásica ... unidade consumidora
superior a 30kW e inferior ou igual a 150kW de carga instalada”.
Pela NT 003/2000 e também conforme a DT 117/05 cada apartamento será

atendido com ligação trifásica.
10
4. CÁCULO DA DEMANDA
O presente cálculo da demanda tem por objetivo mostrar em forma de tabela

os dados encontrados, quando aplicados os critérios relatados na memória de
cálculo no item 2.2, é apresentado no anexo 3 o cálculo da demanda de forma
detalhada.
Tabela 5 - Valores para o cálculo da demanda
Item Valor
a 72,66
b 81,50
c 64,24
d 3,68
e 12,88
f 32,92
Aplicando os valores da tabela 5 na equação 1 do item 2.2 da memória de

cálculo é encontrado o valor da demanda como sendo:
5. FORNECIMENTO DE ENERGIA
Pela NT 003/2000 Item: 7.1.1 “O atendimento será feito através da Rede

Secundária Aérea da COELCE, quando a demanda do conjunto das unidades
consumidoras não ultrapassar a 300 kVA e desde que nenhum consumidor
individual possua carga instalada superior a 100kW.”
Pela NT 003/2000 e também conforme a DT 117/05 cada apartamento e

também o condomínio será atendido com ligação trifásica e através da Rede
Secundária Aérea da COELCE.
11
6. DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES DE PROTEÇÃO DO EDIFÍCIO,
CONDOMÍNIO E APARTAMENTOS E ELETRODUTOS
Pelo cálculo realizado no item 4, Cálculo da Demanda, a demanda do edifício

foi igual à 211,73 kVA, logo a corrente demandada é encontrada por:
De acordo com a tabela 36 da NBR 5410/2004, pelo método de referencia B1

para 3 condutores carregados a seção do condutor fase é 240 mm2 e pela tabela 48
e 58 da mesma norma os condutores de neutro e terra são de 120 mm2 o disjuntor
do quadro de proteção é 350 A.
Pelo cálculo realizado no item 3.1, Carga instalada no condomínio, a carga

instalada no condomínio foi igual a 89,447 kW, de acordo com a tabela 1 da DT
117/2005 para o tipo de fornecimento trifásico a seção do condutor fase é 70 mm2 e
o disjuntor é de 150 A, pela tabela 48 e 58 da NBR 5410/2004 os condutores de
neutro e terra são de 35 mm2.
Pelo cálculo realizado no item 3.2, Carga instalada dos apartamentos, a carga
instalada nos apartamentos foi igual a 30,876 kW, de acordo com a tabela 1 da DT
117/2005 para o tipo de fornecimento trifásico a seção do condutor fase é 16 mm2 e
o disjuntor é de 70 A, pela tabela 48 e 58 da NBR 5410/2004 os condutores de
neutro e terra são de 16 mm2.
Na tabela 6 é encontrado um resumo da proteção geral, do condomínio e dos

apartamentos.
12
Tabela 6 - Proteção geral, do condomínio e dos apartamentos
Local Disjuntor Seção – Seção– Seção – Diâmetros

2
Termomagnético fase (mm ) neutro terra dos
2 2
Tripolar (A) (mm ) (mm ) eletrodutos
(pol)
Proteção 350 3#240 1#120 1#120 3

Geral
Proteção 150 3#70 1#35 1#35 1 ¼”

condomínio
Proteção 70 3#16 1#16 1#16 1

apartamentos
7. CENTRO DE PROTEÇÃO, CENTRO DE MEDIÇÃO E RAMAL DE

ENTRADA
De acordo com o item 10.1 a) ”.... O CPG deve estar no máximo a 30 metros,
do ponto de entrega, medidos ao longo do circuito do ramal de entrada” da NT
003/2000.
O centro de proteção deve ser localizado no subsolo com uma distância de

18,78 m do ponto de entrega em conformidade com a norma da concessionária. No
anexo 4 é encontrado o detalhe do ramal de entrada até o centro de proteção. O
centro de medição também está localizado no subsolo.
8. DETERMINAÇÃO DOS QUADROS DO CONDOMÍNIO
Os quadros do condomínio foram divididos de acordo com os pavimentos e

comandos de motores, sendo assim o condomínio possuirá um quadro para o
subsolo, um quadro para o térreo, um quadro para as áreas comuns dos
pavimentos, um quadro para o terraço e um quadro de distribuição dos motores que
13
derivará para os quadros de comando dos motores da bomba d’ água, bomba de
incêndio, motor do portão, motor do elevador 1 e motor do elevador 2.
A figura 1 mostra a distribuição dos quadros do condomínio e dos

apartamentos.
Figura 1 - Distribuição dos quadros do edifício
O anexo 5 apresenta o dimensionamento dos disjuntores de proteção dos

quadros do edifício, bem como as seções necessárias para cada quadro e os
eletrodutos.
As seções foram especificadas de acordos com as tabela 36, 48 e 58 da

NBR 5410/2004.
14
9. CIRCUITOS DOS QUADROS DO EDIFÍCIO
Segundo a NBR 5410/2004, a divisão da instalação em circuitos deve ser de

modo a atender, entre outras, às seguintes exigências: segurança, conservação de
energia, funcionais, de produção e de manutenção.
Principais critérios para divisão da instalação em circuitos:
o Toda instalação deve ser dividida em circuitos (tantos quantos

necessários), de forma que cada um possa ser seccionado sem risco de
realimentação inadvertida através de curto-circuito;
o Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de proteção. No
caso de instalações residenciais (a qual este projeto pertence), poderão ser
utilizados disjuntores termomagnéticos e DRs.;
o Prever circuitos distintos para partes da instalação que requeiram
controle específico;
o Equilíbrio de carga nas fases;
o Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos
equipamentos de utilização que alimentam;
o Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para
pontos de iluminação e para pontos de tomada;
o Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos, devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais. Os demais
cômodos podem ter suas tomadas agrupadas em um mesmo circuito;
o Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou
virtualmente dedicado, equipamento com corrente superior a 10 A, deve constituir
um circuito independente.
a) Devem ser previstos circuitos independentes para equipamentos com

corrente nominal superior a 10A. E, também, deve ser previsto circuitos exclusivos
para cada TUE;
b) Devem ser previstos circuitos individuais (tanto quanto forem

necessários) para pontos de tomada de cozinha, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos;
c) Devem ser previstos circuitos individuais (tanto quanto forem

necessários) de pontos de tomadas para os demais cômodos ou dependências
(isto é, fora aqueles listados no item “b”);
d) Limitar em 2100VA/2500VA em 110V/127V e 4300VA em 220V, a

potência máxima dos circuitos de TUGs;
15
e) Nas instalações alimentadas com duas ou três fases, as cargas
devem ser distribuídas entre as fases de modo a obter-se o maior equilíbrio
possível.
o As cargas foram balanceadas da forma mais homogênea possível.
o Para a corrente de projeto utilizou-se:
Pot ( KW )
Ip = ( A)
220V
o Adotou-se o fator de correção de temperatura igual a 1 para todos os

circuitos terminais de cada apartamento.
o O fator de correção de agrupamento de cada circuito terminal foi

especificado com base na Tabela 42 (Fatores de correção aplicáveis a
condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou fechadas) e a
condutores agrupados num mesmo plano, em camada única), NBR
5410/04.
o Para a corrente corrigida utilizou-se:
Pot ( KW )
o Ic = ( A)
220V * FCT * FCA
o Para o cálculo da seção do condutor utilizou-se: a NBR 5410 - Tabela 36 –

Capacidade de condução de corrente para o método B1.
o Para o cálculo da seção do condutor de Neutro utilizou-se: Tabela 48 -

Seção reduzida do condutor neutro. NBR 5410/04. Para o cálculo da
seção do condutor de Proteção utilizou-se: Tabela 58 - Seção mínima do
condutor de proteção. NBR 5410/04.
o Com base nas tabelas 48 e 58 da NBR 5410, têm-se que a seção dos
condutores de neutro e dos condutores de proteção será a mesma do
condutor de fase de seu circuito terminal.
16
o Para a escolha do disjuntor de cada circuito terminal utilizou-se:
onde:
IB: Corrente de projeto corrigida;
IN: Corrente nominal do disjuntor;
IZ: Capacidade de corrente do condutor conforme o tipo de linha elétrica
e temperatura ambiente. (Tabelas: 33, 36, 37, 38 e 39 da NBR 5410/04).
o Cada circuito terminal dos apartamentos utiliza um DR individual.
Dimensionamento dos circuitos terminais de cada apartamento:
• Circuito 1:
o Potência instalada: Fase “S”: 1078W
o Corrente de Projeto: 4.9A
o Corrente corrigida: Fator de temperatura: 1
Fator de agrupamento: 0,57
Corrente: 8,6
o Seção do condutor de fase adotado: 2,5mm²

o Seção do condutor de neutro adatado: 2,5mm²
o Seção do condutor de proteção adotado: 2,5mm²
o Cabo unipolar (cobre). Isolação PVC – 450/750V- (ref. Pirelli Pirastic
Ecoplus)
o Disjuntor monopolar termo-magnético: 10 A
• Circuito 2:
o Potência instalada: Fase “T”: 602W
o Corrente de Projeto: 2,74A
Corrente: 5,1
o Seção do condutor adotada: 2,5mm²

Ecoplus)
17
• Circuito 3:
o Corrente de Projeto: 9,54
Fator de agrupamento: 0.54
Corrente: 17,7A

Ecoplus)
• Circuito 4:
Corrente: 23,2A

Ecoplus)
• Circuito 5:
Corrente: 21,9A

Ecoplus)
o Disjuntor monopolar termo-magnético: 13A
18
• Circuito 6:
o Corrente de Projeto: 5A
Corrente: 7,7A

Ecoplus)
• Circuito 7:
Corrente: 7,7A

Ecoplus)
• Circuito 8:
Corrente: 7,7A

Ecoplus)
• Circuito 9:
19
Corrente: 11,2A

Ecoplus)
• Circuito 10:
o Potência instalada: Fase “R”: 4000W
Corrente: 28A

Ecoplus)
• Circuito 11:
Corrente: 31,9A

Ecoplus)
• Circuito 12:
20
Corrente: 28A

Ecoplus)
• Circuito 13:
Corrente: 12,6A

Ecoplus)
• Circuito 14:
Corrente: 8,4A

Ecoplus)
• Circuito 15:
21
Corrente: 21,1A

Ecoplus)
• Circuito 16:
Corrente: 11A

Ecoplus)
• Circuito 17:
o Potência instalada: Fase “S”: 1000VA
Ecoplus)
• Circuito 18:
o Potência instalada: Fase “T”: 1000VA
Ecoplus)
• Circuito 19:
Ecoplus)
22
• Circuito 20:
Ecoplus)
Divisão dos circuitos do subsolo.
• Circuito 1: Iluminação Subsolo.

• Circuito 2: TUG geral do Subsolo.
• Circuito 3: TUG 1000 VA do Subsolo.
• Circuito 4: Reserva.
Dimensionamento dos circuitos terminais do subsolo:
• Circuito 1:
o Corrente de Projeto: 15,61 A
Corrente: 22,3

Ecoplus)
• Circuito 2:
o Potência instalada: Fase “S”: 3900 W
Corrente: 25,32
o Seção do condutor adotada: 4mm²

o Seção do condutor de neutro adatado: 4 mm²
o Seção do condutor de proteção adotado: 4 mm²
23
Ecoplus)
• Circuito 3:
o Potência instalada: Fase “T”: 4000 W
Corrente: 25,97 A
o Seção do condutor adotada: 4 mm²

o Seção do condutor de neutro adatado: 4 mm²
o Seção do condutor de proteção adotado: 4 mm²
Ecoplus)
• Circuito 4:
Ecoplus)
• Circuito 5:
Ecoplus)
Divisão dos circuitos do térreo.
• Circuito 1: Iluminação Social (recepção,salão de festas ,antecâmara,escada).

• Circuito 2: Iluminação de Serviço (lavabo mas/fem,cozinha,hall serviço,wc
zelador,quarto zelador,depósitos 1 e 2).
• Circuito 3: iluminação áreas externas.
• Circuito 4: TUGS social (salão de festa,recepção,antecâmara,escada).
• Circuito 5: TUGS serviço (Lavabo fem/mas,wc zelador,quarto zelador e
depósitos 1 e 2).
• Circuito 6: TUGS copa e hall de serviço.
• Circuito 7: TUGS áreas externas.
• Circuito 8: TUE Ar-Condicionado1 (salão de festas).
• Circuito 9: TUE Ar-Condicionado2 (salão de festas).
• Circuito 10: TUE Torneira Elétrica.
• Circuito 11: TUE Forno de Microondas.
24
• Circuito 12: TUE Ar-Condicionado2 (recepção).
• Circuito 13: Reserva
Dimensionamento dos circuitos terminais do térreo:
• Circuito 1:
Potência instalada: Fase “R”: 0,89KW
o Corrente de Projeto: 4.1A

Corrente: 6,7
o Seção do condutor adotada: 1,5 mm²

o Seção do condutor de neutro adotado: 1,5mm²
Ecoplus)
• Circuito 2:
o Potência instalada: Fase “S”: 0,5KW
Corrente: 2,86

Ecoplus)
• Circuito 3:
o Potência instalada: Fase “T”: 1,44KW
Corrente: 11A

25
Ecoplus)
• Circuito 4:
o Potência instalada: Fase “R”: 1,28KW
Corrente: 9,7A

Ecoplus)
• Circuito 5:
Corrente: 10,45A

Ecoplus)
• Circuito 6:
Corrente: 17,6A

Ecoplus)
26
• Circuito 7:
Corrente: 3,64A

Ecoplus)
• Circuito 8:
Corrente: 25,8A

o Seção do condutor de neutro adotado: 4mm²
o Seção do condutor de proteção adotado: 4mm²
Ecoplus)
• Circuito 9:
Corrente: 25,8A

Ecoplus)
• Circuito 10:
27
o Potência instalada: Fase “R”: 2,5KW
Corrente: 19A

Ecoplus)
• Circuito 11:
Corrente: 9,8A

Ecoplus)
• Circuito 12:
o Potência instalada: Fase “R”: 3,4W
Corrente: 25,8A

Ecoplus)
• Circuito 13:
o Potência instalada: Fase “R”: 1000VA
28
Ecoplus)
• Circuito 14:
Ecoplus)
• Circuito 15:
Ecoplus)
Divisão dos circuitos do terraço.
• Circuito 1: TUG casa de máquinas.

• Circuito 2: Iluminação casa de máquinas.
Dimensionamento dos circuitos terminais do terraço:
• Circuito 1:
o Potência instalada: Fase “R”: 4200 W
Corrente: 23,86
o Seção do condutor adotada: 4 mm²

Ecoplus)
• Circuito 3:
Ecoplus)
29
• Circuito 4:
Ecoplus)
A determinação dos circuitos reserva foi de acordo com a tabela 59 da NBR

5410/2004.
No anexo 6 são apresentados os circuitos de todos os quadros de distribuição

em forma de tabela.
10. DIMENSIONAMENTO DOS MOTORES
10.1 Mortor bomba d’ água
Especificação: Motor Trifásico Alto Rendimento – WEG – W21

Aplicações: Compressores, bombas, ventiladores e exaustores, prensas,
máquinas ferramentas, correias transportadoras, pontes rolantes, elevadores,
laminadoras, máquinas operatrizes, máquinas agrícolas, misturadores, trituradores,
evaporadores, trefilas, indústria mecânica em geral, entre outras.
Características:
- Trifásico;
- Também disponível em Alto Rendimento Plus;
- Grau de proteção: IP55;
- Vedação de mancais: V'Ring;
- Polos: II, IV, VI e VIII;
- Carcaça em ferro fundido;
- Dreno automático;
- Potências: 0,16 a 500 cv (carcaças 63 a 355M/L);
- Classe de isolamento "F" (∆T 80ºC);
- Fator de serviço: 1,15 (carcaças 63 a 200L)
- Categoria: N;
30
- Tensões: 220/380 V; 380/660 V (carcaças 63 a 200L) e 220/380/440 V
(carcaças 225S/M a 55M/L);
- Cor: Azul RAL 5007.
Motor apropriado:
Trifásico
4 Pólos - 60 Hz – 220/380 V
Potência - 5,0 cv
In= 5,98 A
Ip/In=8
Ip= 55,91 A
Tempo de partida = 5 segundos
Dimensionamento dos componentes Elétricos
A partir dos dados recolhidos nos equipamentos no momento da prática

pode-se calcular as grandezas elétricas, as quais nos proporcionam dimensionar os
componentes do circuito segundo os catálogos comerciais.
Disjuntor: MPW 16 WEG
Ajustando o disjuntor para 10 A é possível observar por meio da figura 1 que
o disjuntor irá atuar após 10 segundos que é maior que o tempo de partida do motor.
31
Figura 2 - Seccionamento do disjuntor MPW 16
Fusível:
Tomando como base a corrente e o tempo de partida, verificando as
condições necessárias:
Ip=55,91 A
Admitindo que o tempo de partida é de 5 s, o fusível que suporta o valor da
corrente de partida nesse tempo é de 25 A.
32
Figura 3 - Curva característica tempo/corrente: fusíveis NH WEG
Fusível escolhido: FNH00-25U -WEG / 25 A

O fusível para o circuito de comando será o: Diazed 25 A.
Contatores (K1):
Ie ≥ In
Para os dados obtidos o contator adequado é o CWM18 AC-3, pois ele pode
ser utilizado até um Ie máx de 18 A e a uma tensão de 220V suporta até 6 cv de
potência.
Relés (FT1):
O relé de sobrecarga (FT1) a ser escolhido tem que possuir uma faixa de
ajuste que inclua a corrente nominal do motor (e de acordo com o contator
escolhido), logo o relé escolhido é RW27-1D3-D063.
10.2. Motor do portão
33
Aplicações: Portões eletrônicos - WEG
Características
- Frequência: 60Hz
- Classe de isolamento: "B"
- Fixação: Pés e Flange
- Protetor térmico: Termostato
- Capacitor permanente
- Potências: 1/4cv (0,18kW)
- 127 e 220V
Motor apropriado:
Monofásico 60 Hz – 220 V
Potência - 1,0 cv
Código DR44RAAA1
No anexo 7 é possível observar o digrama de ligação do motor da bomba d’

água.
10.3. Motores Elevadores
Potência – 10 cv acionado pro inversor de freqüência
INVERSOR:
VFD-VL – Delta Eletronics
Características:
- Frequência de saída: 0~120Hz com resolução 0.01Hz
- Suporta até 150% de torque em velocidade zero com uso de feedback de
velocidade
- Aceita motor de indução e motor magnético permanente
- Montagem em parede e em flange
- Unidade de freio incorporada
- RS-485, interface serial CANbus e Software para aplicações
- Suporte para EPS (Fonte de Alimentação de Emergência) para operar em
baixa tensão DC 48/96V.
34
No anexo 8 é possível observar a ligação do elevador por meio do uso de
inversor, as ligações são sugeridas pelo fabricante.
11. DETERMINAÇÃO DAS QUEDAS DE TENSÕES
A queda de tensão para o circuito trifásico pode ser obtida através da equação:
Onde:
Ic - corrente do circuito em A;
Lc – comprimento do circuito em m;
R – resistência do condutor em mΩ/m;
X – reatância do condutor em mΩ/m;
FP – fator de potência;
Ncp – número de condutores em paralelo por fase;
Vff – Tensão fase fase.
A queda de tensão para o circuito monofásico pode ser obtida através da equação:
Onde:
– resistividade do material condutor (cobre): 1/56 Ω*mm2/m;
Lc – comprimento do circuito em m;
Ic - corrente do circuito em A;
Vfn – Tensão fase neutro.
35
QUEDA DE TENSÃO DO PONTO DE ENTREGA PARA O QG
Comprimento do circuito: 18,78 m

Corrente Nominal: 350 A
Seção mínima do condutor especificado pela tabela 36 da NBR 5410/2005: 3#240
mm2.
FP=0,8
Resistência por metro do condutor: 0,0958 mΩ/m
Reatância por metro do condutor: 0,1070 mΩ/m
Seção do condutor utilizada para o quadro QD1 3#240 mm2
QUEDA DE TENSÃO DO CM AO QDGC

Corrente Nominal: 150 A
mm2.
FP=0,8
36
QUEDA DE TENSÃO QDGC AO QD1

Corrente Nominal: 27,59 A
mm2.
FP=0,8
QUEDA DE TENSÃO QD1 AO MOTOR DA BOMBA
Potência: 5 cv.
Corrente de partida: 55,91 A
FP: 0,8
Seção mínima do condutor especificado pela tabela 36 da NBR 5410/2005: 3#2,5
mm2.
A queda de tensão para o circuito trifásico utilizando a corrente de partida e a seção

3#2,5 mm2:
37
A queda de tensão para o circuito trifásico utilizando a corrente de nominal e a seção
3#2,5 mm2:
Seção do condutor utilizada para a bomba d’ água 3#2,5 mm2
QUEDA DE TENSÃO QD1 AO MOTOR DO PORTÃO
Potência: 1 cv.
mm2.
Seção do condutor utilizada para o motor do portão 2#2,5 mm2
QUEDA DE TENSÃO QDGC AO QD36

mm2.
FP=0,8
38
QUEDA DE TENSÃO QD36 PARA O MOTOR DO ELEVADOR 1 EM

OPERAÇÃO NORMAL
Potência: 10 cv.
FP: 0,8

mm2.


3#2,5 mm2:

3#2,5 mm2:
QUEDA DE TENSÃO QD36 PARA O MOTOR DO ELEVADOR 2 EM

OPERAÇÃO NORMAL
Potência: 10 cv.
39
FP: 0,8

mm2.


3#2,5 mm2:

3#2,5 mm2:
QUEDA DE TENSÃO QD36 PARA BOMBA DE INCENDIO
Potência: 7,5 cv.

FP: 0,8

mm2.


3#2,5 mm2:
40
3#2,5 mm2:
QUEDA DE TENSÃO DO QUADRO DE MEDIÇÃO AO ÚLTIMO

APARTAMENTO

FP: 0,8
mm2.

3#16 mm2.
CALCULO DE CURTO-CIRCUITO PARA OS CONDUTORES DOS

APARTAMENTOS
41
Figura 4 - Limitação da seção dos condutores para uma
determinada corrente de curto-circuito
FP: 0,8
mm2.
Pela figura 1 e para uma em atuação em 0,05s a corrente de curto-circuito (valor
simétrico) é 12 KVA
Temperatura máxima de curto-circuito suportada é 250 ºC.
Temperatura máxima admissível pelo condutor é 90ºC.
Utilizando a equação abaixo:
42
A Seção do condutor é 59,78 mm2
12. DIMENSIONAMENTO DO GERADOR
O gerador deve atender as cargas do quadro de distribuição dos motores, do

quadro de distribuição das áreas comuns dos pavimentos e do quadro de
distribuição do terraço. Logo a potencia do gerador dever ser de 140 kVA. Mais
detalhes procurar o anexo 9.
13. PROJETO TELEFÔNICO
Fases do projeto
o Número de pontos telefônicos;

o Dimensionamento de caixas de distribuição e eletrodutos;
o Tubulação primária e prumada;
o Entrada e Interfone.
Número de pontos telefônicos
O número e a localização dos pontos de telefone foram estabelecidos com

base na Tabela 01. (Fonte: Prática Telebrás235-510-614,
http://sistemas.anatel.gov.br/sdt/Novo/).
Tabela 7 - Número e a localização dos pontos de telefone
De acordo com a Tabela 07, utilizou-se para cada apartamento 6 pontos

telefônicos: 1 ramal situado na sala de estar, 4 extensões situadas nos quartos e um
ponto telefônico para interfone situado na cozinha.
43
Será utilizado 1 ramal para todo o condomínio, sendo ele localizado na
recepção. Foram previstos os seguintes ramais para o condomínio: 1 salão de
festas, 1 recepção, 1 quarto do zelador, 1 elevador social, 1 elevador de serviço.
o Ramais: 33 pontos.
o Interfone: 37 pontos.
Dimensionamento de caixas de distribuição e eletrodutos
A Caixa de distribuição geral DG (distribuidor geral) na qual são terminados e

interligados os cabos da rede externa da concessionária com os cabos internos do
edifício foi dimensionada de acordo com a Tabela 02. (Fonte: Instalações Elétricas,
Autor: Júlio Niskier, 5ª edição, 2008).
Tabela 8 - Caixa de distribuição geral DG
De acordo com a tabela 08 será utilizada uma caixa de distribuição geral N° 6.

Esta caixa conterá 33 pontos de ramais e 37 pontos de interfone. O DG está situado
no poço de elevação (Shaft).
As Caixas de distribuição pertencente à tubulação primária, destinada a dar

passagem aos cabos e fios telefônicos e abrigar os blocos terminais foram
dimensionadas de acordo com a Tabela 08. De acordo com a Tabela 08, serão
utilizadas caixas de distribuição N° 5, Nº4 e Nº3.
As dimensões das caixas utilizadas são dadas pela Tabela 09. (Fonte:
Instalações Elétricas, Autor: Júlio Niskier, 5ª edição, 2008).
44
Tabela 9 - Dimensões das caixas
Os Blocos de terminais BLI (bloco de ligação interna) de material isolante que

permite a conexão entre fios e cabos telefônicos foram dimensionados considerando
o fator de correção de 0,8. Os blocos terminais mínimos podem fazer até 10
conexões. O bloco terminal do DG conterá 90 pontos de conexões, sendo utilizado
70. Os outros blocos terminais foram dimensionados de acordo com a quantidade de
pontos acumulados na caixa de distribuição.
Tubulação primária e prumada
O Dimensionamento da tubulação de entrada subterrânea está de acordo

com a tabela 10.
Tabela 10 - Dimensionamento da tubulação de entrada

subterrânea
45
De acordo com a Tabela 10, será utilizado na entrada 1 duto de 60mm de
diâmetro.
Para a entrada subterrânea será usado um cabo CI-50-50, para atender os 33

ramais de telefonia. Para a rede interna foram utilizados cabos telefônicos (CCI-50-
xx) e cabos telefônicos (CI-50-xx)
Será utilizada a Prumada semi-direcionada.
O Esquema de localização das caixas de distribuição está de acordo com a

tabela 11. (Fonte: Instalações Elétricas, Autor: Júlio Niskier, 5ª edição, 2008).
Tabela 11 - Esquema de localização das caixas de distribuição
De acordo com a Tabela 11, serão utilizadas caixas de distribuição

secundárias de acordo com o número de andares (17 á 19), contando com os
pontos de interfone no terraço para os elevadores.
O Dimensionamento da tubulação primária e secundária está de acordo com

a Tabela 12. Dimensionamento das tubulações primárias e secundárias (Fonte:
Instalações Elétricas, Autor: Júlio Niskier, 5ª edição, 2008)
46
Tabela 12 - Dimensionamento da tubulação primária e
secundária
De acordo com a Tabela 12, serão utilizados nas tubulações primárias e

secundárias dutos com diâmetro de: 19mm, 25mm e 38mm.
Entrada e Interfone
A Entrada será Subterrânea com 33 ramais de telefonia. O dimensionamento

da caixa de entrada do edifício está de acordo com a Tabela 13. (Fonte: Instalações
Elétricas, Autor: Júlio Niskier, 5ª edição, 2008).
Tabela 13 - O dimensionamento da caixa de entrada do edifício
De acordo com a Tabela 13 a Caixa de entrada do edifício será tipo R1.
Serão utilizados 37 pontos de interfones em todo o prédio. Considerou-se que

a Central de Interfones estará localizada na recepção. O cabo que ligará a central de
interfone ao DG será o CI-50-50. De acordo com a Tabela 13, o duto será de 38mm.
47
14. Conclusão
Foram observadas todas as normas mencionadas no item 1.4.
Na memória de cálculo foram apresentados critérios para o cálculo da

potência instalada tanto do condomínio como apartamentos, o dimensionamento dos
eletrodutos e apresentada a forma da concessionária local – COELCE - para o
cálculo da demanda.
Por fim é estabelecido o tipo de fornecimento de energia tanto para o

condomínio (Rede Secundária - trifásica) como para os apartamentos (Rede
secundária - trifásica).
São mostradas as plantas finais do projeto elétrico, telefônico e SPDA, todos

os detalhes necessários para as instalações estão no projeto em forma de anexo e
apresentados no inicio deste documento.
Foram observados os critérios de queda de tensão para o acionamento da

bomba d’ água na partida e em regime, para os elevadores em regime, pois estes
são acionados por inversores de freqüência, e para o quadro dos apartamentos
mais afastado do centro de medição.
15. Bibliografia
[1] ABNT. NBR 5410. Instalações Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
[2] COELCE. NT-003. Fortaleza: Coelce, 2000, 63p.
[3] COELCE. DT-117. Fortaleza: Coelce, 2005, 21p.
[6] ANEEL, Resolução N° 456 de 29 de Novembro de 2000, 41p.
[7] ABNT. NBR 5413. Iluminância de Interiores, 1992.
[8] ABNT. NBR 5419. Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas,

2005.
48

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Universidade Federal do Ceará

Departamento de Engenharia Elétrica

Disciplina de Instalações Elétricas Prediais

Professor: Carlos Gustavo Castelo Branco

PROJETO ELÉTRICO PREDIAL

Kathiane Queiroz da Silva 0285163

Ronne Michel da Cruz Corrêa 0288846

Wilton Jhonnes Silva de Almeida 0285122

1.1. Objetivo .....................................................................................................05

1.2. Constituição Edificação..............................................................................05

2.1. Cálculo da potência instalada....................................................................06

2.2. Cálculo da demanda..................................................................................07

2.3. Dimensionamento dos eletrodutos.............................................................07

3.1. Carga instalada do condomínio..................................................................08

3.2. Carga instalada dos apartamentos............................................................09

6. Dimensionamento dos disjuntores de proteção do edifício, condomínio,

7. Centro de proteção, centro de medição e ramal de entrada...........................12

8. Determinação dos quadros do condomínio.....................................................12

9. Circuitos dos quadros do edifício.....................................................................14

10. Dimensionamento dos motores.......................................................................29

10.1. Motor bomba d’ água.................................................................................29

10.2. Motor portão...............................................................................................32

11. Determinação das Quedas de tensões...........................................................34

12. Dimensionamento do gerador.........................................................................42

13. Projeto Telefônico............................................................................................42

Este trabalho tem por objetivo apresentar o levantamento das cargas de um

Serão apresentados os diagramas unifilares de todos os pavimentos, o

O projeto será apresentado em etapas correspondentes as atividades

ETAPA 1 – LEVANTAMENTO DAS CARGAS DO CONDOMINIO

ANEXO 1 – PLANTAS COM CONTAS

Este projeto foi concebido de modo a garantir uma perfeita continuidade

Anexas tabelas de cálculos.

1.2. Constituição da Edificação

A Edificação é constituída por 01 Bloco (subsolo, térreo e 16 pavimentos),

O subsolo do bloco possui um estacionamento para 56 carros, uma sala

O térreo possui: uma recepção, um salão de festas 3 banheiros, 1 quarto

Todos os outros pavimentos possuem 2 apartamentos, uma área social e

As plantas com cotas e em escala 1:50 podem ser encontradas no anexo

Todas as Instalações Elétricas deverão obedecer às seguintes

o NT – 003/2000 – Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios de

A presente memória de cálculo tem por objetivo a determinação das cargas

2.1. Cálculo da potência instalada

2.1.1 Potência da iluminação

Foi adotado para todos os ambientes o cálculo luminotécnico utilizando os

As lâmpadas utilizadas são do tipo fluorescente com reator de alto fator de

2.1.2 Potência das tomadas de usos gerais (TUG)

Para os banheiros foi atribuído 1 tomada de 100 VA.

Para as salas do grupo gerador, bomba da piscina, hall de serviço e bomba

Foi adotado para as TUG um fator de potência de 0,8.

2.2. Cálculo da Demanda

D – Demanda total da instalação em kVA;

2.3. Dimensionamento dos eletrodutos

O presente quantitativo tem por objetivos informar as cargas instaladas em

3.1. Carga instalada do condomínio

Na tabela 1é mostrada as potências instaladas no subsolo, térreo, área

Tabela 1 - Potência instalada no condomínio

Pavimento Pot. Iluminação Pot TUE’s Pot TUG’s Pot Total

Subsolo 3,435 - 6,32 9,755

Térreo 2,833 14 5,92 22,753

Área comum 5,936 - 28,16 34,096

Terraço 0,347 - 3,36 3,707

Na tabela 2 é mostrada a potência dos motores do portão, dos elevadores, da

Quantidade Descrição Potência (cv)