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Introdução
35% dos casos numa urgência oftalmológica
Olho vermelho se percebe pela ectoscopia
o Vasodilatação
o Sangramento
o Aumento de tecido fibrovascular
Etiopatogenia
Vasodilatação
Rompimento vascular
o Hiposfagma: espontâneo
Número aumentado de vasos
o Pterígio
História clínica
Queixa principal
o Prurido
o Dor
o Visão: baixa da acuidade visual
o Sensação de corpo estranho
o Lacrimejamento
o Secreção
o Linfadenopatia
o Sintomas gerais
o Dois olhos é melhor que só um acometido (dois é mais
indicativo de conjuntivite)
HDA
o Tempo das queixas?
Agudo
Crônico
Antecedentes
o Já teve isso antes?
o Na família
o Atopia
o Sintomas reumatológicos
o Lente de contato
o Trauma
Exame físico
Ectoscopia
o Prega de Dennie-Morgan: sinal de atopia
o Hiperemia palpebral
o Eczema
Palpação
o Linfonodos submandibular e retroauricular
Conjuntivites virais: bilateral
Unilateral: doença da arranhadura do gato
Monocular x bilateral
o Mono é mais perigosa
o Em RN, bi é mais perigosa (gonocócica)
Exame oftalmológico
Hiperemia
o Localização
Difusa: conjuntivite
Pericerática (ao redor da córnea): corpo estranho,
úlcera na córnea
Setorial: episclerite, esclerite, hiposfagma
o Intensidade: em cruzes
Secreções
o Mais indicativo de conjuntivite
o Aspecto
Aquosa
Mucoide: corpo estranho de longa data, alérgica
Mucopurulenta: bacteriana
Purulenta: gonocócica
o
Visão
Córnea
Pressão intraocular
o Dor insuportável, hemicraniana, baixa visão (certa fotofobia),
endurecido à palpação
Câmara anterior
Pupila
o Fotorreagente ou não?
Conjuntivites
Características
o Bilateral
o Hiperemia difusa
o Secreção
o Acuidade normal
o Desconforto
o Pupila normal
o Córnea normal?
o PIO normal
o Câmara anterior normal
Etiologia
o Infecciosas
Bacteriana
Viral
o Não infecciosas
Alérgica
Tóxica
Sinal do colírio (hiperemia de pálpebra onde
escorre)
Tempo de aparecimento
o Hiperaguda
Gonocócica
o Aguda
o Crônica
Papilar
Bacteriana
Mecânica/tóxica
Folicular
Infecciosa
Induzida por drogas
Cicatricial
o Neonatal
Toda é grave!
Bebês até 30 dias devem ser obrigatoriamente
avaliados por oftalmologista
Reação conjuntival
o Pseudomembrana (não sangra ao retirar)
o Membrana (sangra quando retira)
Steven-Johnsons
Diftérica
o Granuloma
Linfadenopatias
o Doença da arranhadura do gato (granuloma)
Neonatais
o
o Até 1 dia: tóxica
o Até 3 dias: gonococo
o 5-7 dias: herpes simples
o 7-12 dias: clamídia
Unilateral
Mucosa nasal pode ser acometida
50% desenvolve pneumonite
o Em qualquer dia: Staphylococcus aureus
Contaminação pelas mãos de cuidadores no berçário
Diagnóstico clínico
Exames laboratoriais
Tratamento
o Infecciosa
o Alérgica
o Tóxica
Glaucoma agudo
Características
o Unilateral
o Hiperemia pericerática
o Sem secreção
o Baixa acuidade
o Dor
o Midríase média
o Edema de córnea
o PIO muito elevada
o Câmara anterior rasa e ângulo fechado
o Halos coloridos ao redor da luz pelo edema de córnea
o Pupila paralítica: isquemia do músculo esfíncter da pupila
Etiopatogenia
o Quando pupila dilata, ocorre fechamento do canal de
drenagem do humor aquoso: principalmente à noite
Fatores de risco
o Idoso
o Alta hipermetropia
o Catarata
o Orientais
o História familiar
o Dilatação na pupila iatrogênica
Diagnóstico
o Gonioscopia
Tratamento
o Antiemético e analgésico
o Redução da PIO
Manitol a 20% EV (1-2g/kg de peso) em 40 min (bolus,
aberto)
Cuidado com IC, DRC, idosos
Respaldo de UTI
Só pode levantar depois de 2h (desidratação de
líquor)
Acetazolamida 500 mg
o Reverter e evitar nova oclusão: iridotomia a laser
Bilateral, mesmo que só um acometido: chance de
acometer o outro olho em 5 anos
Uveíte anterior
Características
o Unilateral
o Hiperemia pericerática
o Sem secreção
o Baixa acuidade visual
o Dor
o Miose
o Precipitados ceráticos
o PIO (baixa, normal ou elevada)
o Câmara anterior com flare, células
Diagnóstico
o Lâmpada de fenda
Flare (proteína)
Células
Tratamento
o Corticoide tópico
o Atropina
Dilatação da pupila
Episclerite e esclerite
Características
o Unilateral
o Hiperemia local/difusa
o Sem secreção
o Acuidade normal
o Dor leve a severa
o Pupila normal
o Córnea normal
o PIO normal
o Câmara anterior normal
o Sintomas sistêmicos
Relacionada a doenças reumatológicas
Episclerite
o Simples
o Nodular (móvel)
Esclerite
o Difusa
o Nodular (não móvel)
Tratamento
o Corticoides
o AINEs
Ceratopatia infecciosa
Características
o Unilateral
o Hiperemia pericerática
o Secreção aquosa ou purulenta
o Baixa acuidade visual
o Dor
o Pupila normal
o Úlcera e/ou infiltrado
o PIO normal
o Câmara anterior com flare células
Diagnóstico
o Coloração
o Cultura
Tratamento
o Bacteriana: cefazolina, ATB
o Fúngica: antifúngico
o Herpética: aciclovir
Hiposfagma
Características
o Unilateral
o Hiperemia setorial
o Sem secreção
o Acuidade visual normal
o Ausência de dor
o Pupila normal
o Córnea normal
o PIO normal
o Câmara anterior normal
Tratamento
o Observação
o Lágrima lubrificante gelada (vasoconstricção física)
Investigar HAS
Resumo
CÓRNEA
Anatomia
É transparente: avascular
o Nutrição é pelo humor aquoso e oxigênio do ar
Junto com a esclera constitui a túnica externa
Lente convergente
o 3/4 do poder total do olho
o Aproximadamente 45 dioptrias
6 camadas
o Epitélio
Lesão até aqui não forma cicatriz
o Membrana de Bowman
A partir daqui, forma cicatriz
o Estroma
o Camada de Dua
Camada única de células
o Membrana de Descemet
o Endotélio
Camada única de células
Se houver lesão, não há regeneração dessas células
o
Inervação
o Nervo nasociliar
Ramo do trigêmeo
o Perda da sensibilidade: maior índice de perda visual (menor
reflexo de piscar, lacrimejamento)
Pós-transplante
Pós-ceratite por herpes
Pós-cirurgia refrativa
Limbo
o Na periferia
o Onde ficam as células tronco
Filme lacrimal
7 micra de espessura
3 camadas
o Lipídica (glândula de Meibömius)
o Aquosa (glândula lacrimal e acessórias)
o Mucosa (células caliciformes)
Propedêutica
Biomicroscopia da córnea
o Lâmpada de fenda
Paquimetria: medir espessura da córnea
o 490-560 µm
o > 600 µm: alteração (como edema)
Topografia de córnea
o Projeção de círculos na córnea
o Visualização da curvatura
o Quantificar
o Diagnosticar ceratocone
Microscopia especular
o Contagem celular por milímetro quadrado no endotélio
o Pleomorfismo
o Polimegatismo
o Patológico: < 800 células/mm²
o Uso de lentes de contato pode diminuir a densidade celular
Não consegue regular entrada de água na célula
(bomba de sódio potássio), podendo gerar edema de córnea
(alterando a paquimetria)
o Pode haver lesão também na cirurgia de catarata
Ceratites
Bacterianas
o Etiologia
Gram positivos: Staphylococcus aureus
Pseudomonas (mais comum em usuários de lente de
contato: por lesão epitelial)
Haemophilus influenza e Neisseria gonorrhoeae:
entram sem precisar de lesão da córnea
o Fatores predisponentes
Alterações do filme lacrimal
Defeito no epitélio corneano
Defeito da inervação
Blefarite
Ectrópio, entrópio, triquíase, distiquíase
Lagoftalmo (incapacidade de a pálpebra se fechar)
Corticoides, anestésicos
Imunossupressão, diabetes etc.
o Quadro clínico
Edema de pálpebras
Início agudo
Dor
Fotofobia
Secreção purulenta
Reação de câmara anterior
Baixa da AV
Hiperemia conjuntivo-ciliar
Edema conjuntival
Mancha branca
Hipópio
o Corante de fluoresceína: destaque da lesão
o Diagnóstico
Laboratório
Raspado da úlcera
Gram + cultura
o Tratamento
Fortificado (manipulado) (úlcera grande)
Colírio cefazolina 50 mg/mL
Colírio gentamicina 14 mg/mL
30/30 minutos - 24h
1/1h - 24h em diante
Monoterapia (úlcera pequena e paravisual)
Quinolona
Auxiliar
Midriáticos: atropina 1%
AINE
Controverso
Diminui epitelização da córnea
Recobrimento conjuntival
Coloca conjuntiva vascularizada que ajuda
a epitelizar
Problema é opacificação da córnea
Cola
Cianoacrilato
Em perfuração da córnea
Transplante terapêutico
Não usar corticoides
Virais
o Vírus herpes simples tipo I
Distribuição universal
Primoinfecção: crianças
Desencadeantes: infecções, sol, menstruação, gripe,
alergia, estresse
Nervo nasociliar: lesão também na ponta do nariz
Importante testar sensibilidade (se diminuída, é
indicativo de úlcera herpética)
Principal característica para diferenciar: hipópio e cor
branca são mais comuns na bacteriana
o Forma epitelial: dendrítica ou geográfica
Uso de corantes
Tto
Aciclovir pomada
Aciclovir VO
o Forma estromal
Não necrosante: endotelite herpética
Necrosante
Mista
Tto
Corticoide tópico (pois tem componente
inflamatório além do componente viral)
Com antiviral
Micóticas
o Etiologia
Filamentosa: clima quente
Fusarium, Aspergilus
Leveduras: clima frio
Candida (em imunodeprimidos é mais comum)
o História de trauma com vegetal
o Patogenia
Não pentram na córnea íntegra
Podem contaminar LC
Não pode usar corticoides
o Quadro clínico
Insidioso
Curso lento
Lesões satélites
Não dói tanto quanto a bacteriana
o Laboratório
Imprescindível
Raspado
Gram e giemsa
Cultura
o Tratamento
Filamentoso
Natamicina (pimaricina)
Colírio 5%
Leveduras
Anfotericina 0,15%
Antifúngicos sistêmicos
Frequência: mesma dos ATB
Debridamento
Raspar superfície da córnea para facilitar
penetração
Pterígio
Por radiação UV
Crescimento da conjuntiva
o Tecido fibrovascular sobre a córnea
Prevenção: óculos escuros
Só indica cirurgia em pacientes acima de 40 anos
o Em jovens, a taxa de recorrência é grande
Ceratocone
Distrofia ectásica da córnea
o Córnea em formato de cone
o Não inflamatória
o Humor aquoso empurra a córnea para a frente
o Lesão na membrana de Descemet, permitindo água entrar e
causar edema
Aparece aos 13-18 anos
Evolução: rara após 30 anos (estabilização após essa idade)
Tratamento
o Não coçar o olho: não causa lesão na córnea e facilidade de
ser empurrada
o Óculos (geralmente esses pacientes têm astigmatismo alto)
o Lente de contato rígida (volta a córnea para o lugar)
o Anel intraestromal (anel que volta a córnea para posição
normal)
o Cross-link (pinga riboflavina e depois coloca luz UV para
aumentar a rigidez da córnea e dificultar córnea ser deformada)