Você está na página 1de 68

Questões de Direito Penal - TJ-SP

Escrevente
1. (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - 2016) No que se refere aos crimes contra a fé pública, assinale a opção
correta.
a) O agente que insere declaração incorreta acerca de seu estado civil por desatenção e falta de cuidado comete
crime de falsidade ideológica.
b) O indivíduo que falsifica, para posterior utilização, bilhete ou passe de trânsito concedido por empresa de
transporte coletivo municipal pratica os crimes de falsificação de documento público e de uso de documento
falso.
c) A conduta do agente que fabrica notas de real, por meio da falsificação de papel-moeda, é apenada com mais
gravidade que a conduta do agente que introduz a moeda falsa em circulação.
d) A falsificação de cartão de crédito ou de débito é equiparada, para fins penais, ao crime de moeda falsa.
e) O agente que faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou símbolos identificadores de órgãos da
administração pública comete crime de falsificação de selo ou sinal público.
Gab. E
Falsificação do selo ou sinal público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal
público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em
proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros
símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
2. (VUNESP - OFICIAL DE PROMOTORIA I - MPE-SP - 2016) A falsificação de cartão
de crédito ou débito, nos termos do Código Penal (CP),
a) equipara-se à falsificação de selo ou sinal público.
b) é considerada crime apenas se dela decorrer efetivo prejuízo.
c) equipara-se à falsificação de documento público.
d) é fato atípico.
e) equipara-se à falsificação de documento particular.
Gab.: Letra E
3. (FUNIVERSA - PERITO MÉDICO LEGISTA - PCDF - 2015) Pedro, funcionário público,
prevalecendo-se do cargo, omitiu, em documento público, declaração que dele devia constar,
com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
Considerando o caso hipotético apresentado, a conduta de Pedro tipifica o delito de:
a) falsificação de papéis públicos.
b) falsificação de sinal público.
c) falsificação de documento público.
d) falsidade ideológica.
e) falsidade material de atestado ou certidão.
Gab. D
4. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2015) O caput do art. 293 do CP
tipifica a falsificação de papéis públicos, especial e expressamente no que concerne às
seguintes ações:
a) produção e confecção
b) contrafação e conspurcação
c) fabricação e alteração.
d) adulteração e corrupção
e) corrupção e produção.
Gab. C
Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de
emissão legal destinado à arrecadação de tributo;
II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;
III - vale postal;
5. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TJ-AP - 2014) O crime de falsificação do selo ou sinal público
a) abrange a falsificação de selo postal ou estampilha destinados à arrecadação de impostos
ou taxas.
b) admite a modalidade culposa.
c) tem a mesma pena seja se cometido por funcionário público prevalecendo-se do cargo, seja
se praticado por qualquer pessoa.
d) a pena é de detenção.
e) a pena é aplicada àquele que altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas
ou quaisquer outros símbolos utilizados por órgãos da Administração pública.
Gab. E
Falsificação do selo ou sinal público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal
público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em
proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros
símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
aumenta-se a pena de sexta parte.
6. (VUNESP - AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ-PA - 2014) Aquele que confecciona um cartão
de crédito falso comete o crime de ________, na modalidade equiparada.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto
a) Moeda Falsa
b) Uso de Documento Falso
c) Falsidade Ideológica
d) Falsificação de Documento Particular
e) Falsificação de Documento Público
Gab. D
Art. 297 § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público
o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível
por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o
testamento particular.
7. (CETRO - AGENTE ADMINISTRATIVO - CREF 4ª Região (SP) - 2013) “Omitir, em documento
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. Segundo o Código Penal, a
descrição acima configura o crime de
a) falsidade ideológica.
b) falsidade material.
c) uso de documento falso, apetrechos de falsificação.
d) supressão de documento.
e) falsificação de títulos.
Gab. A
8. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2015) O caput do art. 293 do CP
tipifica a falsificação de papéis públicos, especial e expressamente no que concerne às
seguintes ações:
a) produção e confecção
b) contrafação e conspurcação
c) fabricação e alteração.
d) adulteração e corrupção
e) corrupção e produção.
Gab. C
9. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012) O crime de “petrechos de
falsificação” (CP, art. 294), por expressa disposição do art. 295 do CP, tem a pena
aumentada de sexta parte se o agente
a) é funcionário público.
b) é funcionário público, e comete o crime, prevalecendo-se do cargo.
c) tem intuito de lucro.
d) confecciona documento falso hábil a enganar o homem médio.
e) causa, com sua ação, prejuízo ao erário público.
Gab. B
Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
10. (VUNESP - PROCURADOR - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) - 2017) A
simples conduta de adulterar a placa de veículo automotor, com arrependimento
posterior, tem como bem jurídico tutelado a
a) identificação de veículo automotor.
b) fé pública.
c) idoneidade de documento público.
d) idoneidade de sinal público.
e) idoneidade particular.
Gab. B
11. (FGV - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT 12ª REGIÃO (SC) - 2017) Caio, ao cessar suas atividades empresariais,
determina que o responsável por inscrever informações na Carteira de Trabalho e Previdência Social dos
funcionários inclua no documento a informação de que os empregados foram demitidos em 01.02.2017,
enquanto, na verdade, o vínculo empregatício foi rompido em 01.05.2017.
Descobertos os fatos, a Caio:
a) não poderá ser aplicada qualquer pena, já que não foi ele que inseriu a informação na carteira de trabalho;
b) será aplicada a pena do crime de falsificação de documento público;
c) será aplicada a pena do crime de falsificação de documento particular;
d) será aplicada a pena do crime de falsidade ideológica de documento público;
e) será aplicada a pena do crime de certidão ou atestado ideologicamente falso.
Gab. B
Art. 297 § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:
I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja
destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não
possua a qualidade de segurado obrigatório;
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em
documento que deva produzir efeito perante a previdência social,
declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;
III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado
com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração
falsa ou diversa da que deveria ter constado.
12. (IBADE - DELEGADO DE POLÍCIA - PC-AC - 2017) O crime de falsidade de atestado
médico:
a) resta caracterizado quando uma pessoa adultera um atestado verdadeiro, a fim de
ampliar seus dias de afastamento do trabalho.
b) exige, em sua forma simples, especial fim de agir
c) além de exigir uma falsidade material, é classificado como crime comum.
d) é uma forma de falsidade ideológica, tipificado de forma autônoma devido à
especialidade.
e) está arrolado entre os crimes contra a saúde pública.
Gab. D
Falsidade material de atestado ou certidão
Art. 301 § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou
alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato
ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de
ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena
privativa de liberdade, a de multa.
Falsidade de atestado médico
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
Pena - detenção, de um mês a um ano
13. (MPT - PROCURADOR DO TRABALHO - 2017) Sobre os crimes de falsidade documental previstos no
Código Penal, analise as proposições abaixo:

I - O crime de falsificação de documento público consiste em omitir, em documento público, declaração


que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente
relevante.

II - O crime de falsificação de documento particular consiste em omitir, em documento particular,


declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que
devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante.

III - O crime de supressão de documento consiste em destruir, suprimir ou ocultar, em benefício


próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não
podia dispor.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Todas as assertivas estão corretas.
b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
c) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
e) Não respondida.
Gab. B
14. (FUNDATEC - SUSEPE-RSO - 2014) O agente que atribuir-se ou atribuir a terceiro
falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar
dano a outrem, comete o crime de:
a) Falsa identidade.
b) Supressão de documento.
c) Falsidade ideológica.
d) Uso de documento falso.
e) Falsificação de documento particular.
Gab. A
15. (FUNCAB - GUARDA PORTUÁRIO - CODESA - 2016) Apagar mecanicamente o nome
que consta em uma carteira de identidade verdadeira e substituí-lo por nome falso,
caso a falsificação não seja grosseira, caracteriza crime de:
a) falsificação de documento público (art. 297 do CP).
b) falsificação de documento particular (art. 298 do CP).
c) falsidade ideológica sobre documento particular (art. 299 do CP).
d) falsidade ideológica sobre documento público (art. 299 do CP).
e) falsa identidade (art. 307 do CP).
Gab. A
16. (FCC - JUIZ SUBSTITUTO - TJ-GO - 2015) Falsificar cartão de crédito ou débito
é
a) conduta atípica.
b) crime de falsificação de documento particular.
c) crime de falsa identidade.
d) crime de falsidade ideológica.
e) crime de falsificação de documento público, por equiparação.
Gab. B
17. (FUNCAB - ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC-ES - 2013) Carlindo, médico, conseguiu e utilizou o
conteúdo da prova do concurso público para provimento do cargo de médico do governo
estadual, sendo o primeiro colocado no concurso público. Logo, Carlindo:
a) praticou o crime de estelionato (artigo 171 do CP).
b) praticou o crime de impedimento, perturbação ou fraude de concorrência (artigo 335 do
CP).
c) praticou o crime de violação do sigilo de proposta de concorrência (artigo 326 do CP).
d) praticou o crime de fraude em certames de interesse público (artigo 311-Ado CP).
e) não praticou crime.
Gab. D
18. (CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE-MS - 2013) Silas, maior e capaz, foi abordado por
policiais militares e, ao ser questionado acerca do documento de identificação, apresentou,
como sendo seu, o único documento que carregava, um título de eleitor, autêntico,
pertencente a terceira pessoa. Nessa situação hipotética,
a) a conduta de Silas ajusta-se ao crime de uso de documento de identidade alheio.
b) Silas praticou o crime de falsidade ideológica.
c) configurou-se o delito de uso de documento falso.
d) Silas perpetrou o crime de falsa identidade.
e) a conduta de Silas foi atípica, pois ele exibiu o documento apenas por exigência dos
policiais.
Gab. A
Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de
reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a
outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou
de terceiro:
Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave.
19. (TRT 2ª REGIÃO - JUIZO DO TRABALHO - 2012) Macedo, proprietário da Panificadora Sonhos Ltda.,
solicitou a CTPS de seu empregado Marcos para atualizações. Entretanto, agindo com dolo, Macedo
tirou cópia reprográfica da carteira de trabalho e inseriu informações falsas. Dias depois, houve a
rescisão do contrato de Marcos. Recebendo notificação de reclamação trabalhista movida pelo ex-
empregado, Macedo juntou cópia da carteira adulterada como documento que acompanhou a defesa
da empesa ré. A conduta do proprietário da empresa caracteriza crime de:
a) falsificação de documento público;
b) falsa identidade;
c) falsidade ideológica;
d) sonegação de papel ou objeto de valor probatório;
e) falsificação de papéis públicos.
Gab. C
21. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2017) O crime denominado
“petrechos de falsificação” (CP, art. 294) tem a pena aumentada, de acordo com o art.
295 do CP, se
a) praticado com intuito de lucro.
b) cometido em detrimento de órgão público ou da administração indireta.
c) a vítima for menor de idade, idosa ou incapaz.
d) causar expressivo prejuízo à fé pública.
e) o agente for funcionário público e cometer o crime prevalecendo-se do cargo.
Gab. E
22. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2017) Funcionário público municipal,
imprudentemente, deixa a porta da repartição aberta ao final do expediente. Assim agindo,
mesmo sem intenção, concorre para que outro funcionário público, que trabalha no mesmo
local, subtraia os computadores que guarneciam o órgão público. O Município sofre
considerável prejuízo. A conduta do funcionário que deixou a porta aberta traduz-se em
a) peculato culposo.
b) fato atípico.
c) prevaricação.
d) peculato-subtração.
e) mero ilícito funcional, sem repercussão na esfera penal.
Gab. A
23. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2017) A conduta de “dar
causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa
contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente” configura
a) denunciação caluniosa.
b) condescendência criminosa.
c) falso testemunho.
d) comunicação falsa de crime.
e) fraude processual.
Gab. A
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial,
instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de
improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe
inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato
ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de
contravenção.
Comunicação falsa de crime ou de contravenção
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de
crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
24. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2017) Certos crimes têm suas penas
estabelecidas em patamares superiores quando presentes circunstâncias que aumentam o desvalor da
conduta. São os denominados “tipos qualificados”.
Assinale a alternativa que indica o crime que tem como qualificadoras “resultar prejuízo público” e
“ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira”.
a) Corrupção passiva.
b) Exercício arbitrário das próprias razões.
c) Abuso de poder.
d) Violência arbitrária.
e) Abandono de função.
Gab. E
Abandono de função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
25. (VUNESP - ASSESSOR JURÍDICO/PROCURADOR GERAL - PREFEITURA DE CAIEIRAS (SP) - 2015) José
solicita e recebe dinheiro de um empresário que participará de uma licitação pública a pretexto de
ajudá-lo a vencer o certame, sob o argumento de que tem muitos amigos no comando da
Administração Pública. Sobre a conduta de José, está correto afirmar que
a) praticou o crime de usurpação da função pública (art. 328, Código Penal).
b) praticou o crime de corrupção ativa (art. 333, Código Penal).
c) praticou o crime de impedimento, perturbação ou fraude concorrência (art. 335, Código Penal).
d) praticou o crime de tráfico de influência (art. 332, Código Penal).
e) não praticou nenhum crime (fato atípico), pois quem decide o resultado de licitação é o agente
público e não o particular.
Gab. D
Exploração de prestígio
Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a
pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário
de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
26. (VUNESP - ASSISTENTE JURÍDICO E PROCURADOR GERAL - PREFEITURA DE
ANDRADINA (SP) - 2017) A conduta de patrocinar indiretamente interesse privado
perante a Administração Pública, valendo-se da sua qualidade de funcionário
a) configura patrocínio infiel.
b) configura tráfico de influência.
c) configura favorecimento pessoal.
d) configura advocacia administrativa.
e) é atípica.
Gab. D
27. (COPESE - ASSISTENTE SOCIAL - UFJF - 2017) Marque a alternativa CORRETA.
Conforme o Código Penal Brasileiro, o crime de peculato define-se por:
a) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida.
b) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei,
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
c) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem imóvel, público ou particular, de
que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
d) Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometer infração no exercício do
cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento de autoridade competente.
e) Praticar violência no exercício de função ou a pretexto de exercê-la.
Gab. C
28. (NCUFPR - UFPR - ADMINISTRADOR - 2017) Considere que o Sr. Fulano de Tal,
servidor público, que se encontra em férias, pega “emprestado” o veículo de sua
repartição para utilizar durante as férias com sua família. Qual é o crime contra a
Administração Pública por ele, em tese, cometido?
a) Peculato.
b) Prevaricação.
c) Corrupção ativa.
d) Condescendência criminosa.
e) Tráfico de influência.
Gab. A
29. (FCC - TRE-SP - ANALISTA JUDICIÁRIO - 2017) Maurício, funcionário do gabinete do Vereador Tício em um determinado
município paulista, ocupante de cargo em comissão, recebe a quantia em dinheiro público de R$ 2.000,00 para custear uma
viagem na qual representaria o Vereador Tício em um encontro nacional marcado para a cidade de Brasília. Contudo,
Maurício se apropria do numerário e não comparece ao compromisso oficial, viajando para o Estado de Mato Grosso do Sul
com a família, passando alguns dias em um hotel na cidade de Bonito. Maurício cometeu, no caso hipotético apresentado,
crime de

a) corrupção passiva, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, aumentada da terça parte por ser ocupante de
cargo em comissão.

b) corrupção passiva, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, sem qualquer majoração.

c) peculato, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, sem qualquer majoração.

d) peculato, sujeito à pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, aumentada da terça parte por ser ocupante de cargo em
comissão.

e) prevaricação, sujeito à pena de detenção de 3 meses a 1 ano.

Gab. D
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem,
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos
crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão
ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação
instituída pelo poder público.
30. (IBADE - SEJUDH - ADVOGADO - 2017) O funcionário público que patrocinar, direta
ou indiretam ente, interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se desta
sua qualidade, incorre na prática do crime de:
a) condescendência criminosa.
b) corrupção ativa.
c) advocacia administrativa.
d) corrupção passiva.
e) peculato.
Gab. C
31. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2011) O crime de exploração
de prestígio está inserido no capítulo dos crimes praticados
a) contra a moralidade pública.
b) contra a administração da justiça.
c) por particular, contra a administração em geral.
d) por funcionário público, contra a administração em geral.
e) por particular, contra a administração pública estrangeira.
Gab. B
32. (FCC - TRT 1ª REGIÃO (RJ) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2011) A respeito dos
crimes contra a Administração da Justiça considere:
I. Não constitui crime a conduta de acusar-se perante a autoridade de crime
praticado por outrem.
II. Não comete crime de falso testemunho a testemunha que simplesmente calar
a verdade.
III. Quem, na pendência de processo civil, altera o local dos fatos com o fim de
induzir em erro o perito, comete crime de fraude processual.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
Gab. E
33. (FCC - TJ-GO - JUIZ SUBSTITUTO - 2015) No que toca aos crimes contra a administração da justiça, acertado afirmar que

a) não configura coação no curso do processo usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em juízo arbitral.

b) não configura crime a conduta de provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de contravenção que sabe
não se ter verificado.

c) configura favorecimento pessoal a conduta de auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é
cominada pena de detenção.

d) não configura denunciação caluniosa dar causa à instauração de investigação policial contra alguém, imputando-lhe
contravenção penal de que o sabe inocente.

e) configura o crime de autoacusação falsa a conduta de acusar-se, perante a autoridade, de contravenção penal inexistente
ou praticada por outrem.

Gab. C
Coação no curso do processo
Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer
interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra
pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial,
policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
34. (FCC - TJ-AP - ANALISTA JUDICIÁRIO - 2014) Referente aos crimes contra a Administração da Justiça, é correto
afirmar que o crime de
a) denunciação caluniosa é cometido por aquele que provoca a ação de autoridade, comunicando-lhe a
ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.
b) comunicação falsa de crime ou de contravenção é cometido por aquele que dá causa à instauração de
investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de
improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
c) falso testemunho ou perícia é conduta atípica se praticado em juízo arbitral.
d) autoacusação falsa, ocorre quando o sujeito ativo acusa-se, perante a autoridade, de crime inexistente, sendo
que se a autoacusação tratar-se de crime praticado por outrem, o crime será de calúnia.
e) coação no curso do processo pode ocorrer em processo judicial, policial, administrativo, ou em juízo arbitral.
Gab. E
Auto-acusação falsa
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou
praticado por outrem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.

Falso testemunho ou falsa perícia


Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como
testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial,
ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
35. (VUNESP - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2007) Aquele que exercer atividade de que
foi suspenso por decisão judicial
a) pratica o crime de desobediência.
b) pratica o crime de desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de
direito.
c) pratica o crime desacato.
d) pratica o crime de corrupção ativa.
e) não pratica crime.
Gab. B
Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de
direito
Art. 359 - Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que
foi suspenso ou privado por decisão judicial:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.
36. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2014) Assinale a alternativa
que contém apenas crimes contra a administração da justiça.
a) Falsificação de papéis públicos, falsificação de selo e falsificação de sinal público.
b) Advocacia administrativa, advocacia profissional no terceiro setor e posse
antecipada de cargo público.
c) Coação no curso do processo, comunicação falsa de crime e falsa perícia.
d) Falsificação de papéis públicos, prevaricação e condescendência criminosa.
e) Advocacia administrativa, violência arbitrária e desobediência.
Gab. C
37. (IESES - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS - TJ-PB - 2014) Dar causa
à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação
administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém,
imputando-lhe crime de que o sabe inocente, é tipificado no Código Penal como crime
de:
a) Coação no curso do processo.
b) Comunicação falsa de crime ou de contravenção.
c) Fraude processual.
d) Denunciação caluniosa.
Gab. D
38. (IBFC - ANALISTA DE PROMOTORIA - MPE - SP - 2013) Aquele que, usando de
violência, com o fim de favorecer interesse alheio, contra pessoa que funciona em
processo administrativo, comete o crime de:
a) Abuso de Autoridade.
b) Coação no curso do processo.
c) Violência Arbitrária.
d) Tráfico de Influência.
e) Fraude Processual.
Gab. B
Coação no curso do processo
Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer
interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra
pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial,
policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
39. (VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-SP - 2013) “O fato deixar de ser punível
se, antes da sentença, no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a
verdade”.
A previsão legal citada corresponde ao crime de
a) fraude processual.
b) coação no curso do processo.
c) denunciação caluniosa.
d) comunicação falsa de crime ou contravenção.
e) falso testemunho ou falsa perícia.
Gab. E
Falso testemunho ou falsa perícia
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como
testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial,
ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em
que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
40. (FUNDATEC - PROCURADOR DO ESTADO - PGE-ES - 2011) Nos crimes contra a
Administração da Justiça, o agente que solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra
utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário
de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha pratica o delito de
a) favorecimento pessoal.
b) fraude processual.
c) coação no curso do processo.
d) favorecimento real.
e) exploração de prestígio.
Gab. E
41. (FCC - ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - TCE-SE - 2011) O crime de desacato
a) pode ser cometido através de ofensa feita a funcionário público pelo telefone.
b) só se caracteriza se o funcionário, estando no local, ouça ou veja a ofensa que lhe é
dirigida, em razão de suas funções.
c) caracteriza-se mesmo que a ofensa feita ao funcionário público não diga respeito ao
exercício de suas funções.
d) pode ser reconhecido em críticas genéricas dirigidas publicamente a uma instituição.
e) pode ser cometido por escrito, através de carta dirigida ao funcionário público.
Gab. B
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em
razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
42. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE-RN - 2011) Quem se opõe à execução de ato
legal, mediante ameaça ao funcionário competente para executá-lo, comete crime de
a) resistência.
b) desobediência.
c) desacato.
d) exercício arbitrário das próprias razões.
e) coação no curso do processo.
Gab. A
43. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - GUARDA MUNICIPAL - 2013) Opor-se à
execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio, configura o crime de:
a) desobediência
b) desacato
c) resistência
d) violência arbitrária
Gab. C
44. (FUNCEFET - ANALISTA PÚBLICO DE GESTÃO - PREFEITURA DE VILA VELHA-ES - 2014) Sobre
os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta:
a) Pratica o crime de tráfico de influência o servidor que solicita, exige, cobra ou obtém, para si
ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado
por funcionário público no exercício da função.
b) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou
função pública, exceto os que o fazem de forma transitória ou sem remuneração.
c) Pratica crime de advocacia administrativa o servidor que, valendo-se dessa qualidade,
patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração Pública.
d) Viola sigilo funcional o servidor que revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que
deva permanecer em segredo, ou facilita-lhe a revelação.
e) Comete prevaricação o servidor que retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de
ofício, ou o pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento
pessoal.
Gab. B
Tráfico de Influência (
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem,
vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato
praticado por funcionário público no exercício da função:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou
insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.

Você também pode gostar