ANGICOS/RN
2016
ANDRÉ LUCAS DANTAS ALBINO
________________________________________________
Danilo Rodrigues Alves
Supervisor
________________________________________________
Paulo Leite Souza Junior
Orientador
_____________________________________________________
Kleber Cavalcanti Cabral
Assinatura do Coordenador de Curso
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................. 5
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................... 5
2.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA ................................................................................... 5
2.2 DESCRIÇÃO DA OBRA .......................................................................................... 6
2.3 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO NA CRECHE
PROINFÂNCIA TIPO I ........................................................................................................ 7
2.3.1 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DAS SAPATAS ............................. 7
2.3.2 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DAS VIGAS BALDRAME .......... 12
2.3.3 ACOMPANHAMENTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO .................................. 16
2.3.4 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO ATERRO E COMPACTAÇÃO
16
2.3.5 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DAS ESTACAS ........................... 18
2.3.6 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO CONTRAPISO ...................... 20
2.3.7 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DOS PILARES ............................. 22
2.3.8 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DA ALVENARIA ........................ 26
2.3.9 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES DO SISTEMA
DE ESGOTO .................................................................................................................. 28
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 30
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 31
5
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 DESENVOLVIMENTO
A Anchieta & Fonseca LTDA, com nome fantasia AF Serviços Gerais, tem sua
sede localizada na Rua Jose Ramos N. 25, Centro, na cidade de Pendências. Iniciando
suas atividades no ano de 2010, abrangendo diversas áreas do ramo da construção civil,
como coleta de resíduos, gestão de redes e esgotos, construção de rodovias e estradas,
obras de urbanização, e construção de edifícios.
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Figura 1 - Bloco A
Fonte: FNDE
O outro bloco é constituído por, um depósito, duas salas de aula para crianças de
5 a 6 anos de idade (24 alunos cada), duas para crianças com idade entre 4 e 5 anos (24
alunos cada), duas entre 3 e 4 anos (20 alunos cada), duas entre 1 e 2 anos (16 alunos
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cada), uma sala multiuso, dois banheiros masculinos e dois femininos, um trocador
infantil, além de quatro espaços de solário, representado na Figura 2.
Além do espaço coberto entre os dois blocos, onde é composto por um
playground, jardim, horta, pátio, e a calçada.
Figura 2 - Bloco B
Fonte: FNDE
O presente estágio se deu início na etapa de locação das sapatas, não sendo
possível o acompanhamento de etapas do início da obra, como limpeza do terreno,
sondagem, escavação, marcação do gabarito, e construção do canteiro.
As sapatas de acordo com a NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações, são
elementos de fundação superficial, onde a armadura empregada é a responsável pela
resistência de tensões de tração que são produzidas nas mesmas, podendo apresentar em
planta dimensões quadradas, retangulares ou trapezoidal.
Suas dimensões não podem ser inferior a 60 cm, tendo a profundidade da base
superior a 1,5 m exceto fundações sobre rocha.
Sua execução se dá após a escavação, seguindo orientações do projeto de
locação dos pilares, deixando nas laterais espaços suficientes para trabalhar dentro da
abertura do solo, logo após deve-se realizar a regularização da superfície escavada,
compactando o solo, e aplicando um lastro de concreto com 5 cm de espessura no
mínimo, garantindo que a sapata não entre em contato direto com o solo, também deve-
se preparar as laterais com um chapisco, daí inicia a marcação dos pilares, fixando
estacas de madeira. (Nakamura, 2008)
Ainda de acordo com Nakamura (2008), Um processo fundamental é a
verificação do nível, garantindo boa marcação dos pilares, após definida as localização
de todos os pilares e sapatas, tem início a aplicação da armação para posteriormente
poder concretar.
Na obra foi realizada a preparação da base para recebimento da sapata, onde foi
aplicado um lastro de concreto com 5 cm de espessura, sendo dosado em obra com um
traço de (1:2:1,5 cimento, areia, brita), não realizando o procedimento de preparação das
paredes laterais com o chapisco, esse processo é representado na Figura 3.
As armaduras das sapatas foram executadas com o aço CA-50 variando de
acordo com o projeto estrutural diâmetros entre 6.3, 8.0, 10.0 e 12,5 mm. Ao todo foram
112 sapatas. A ordem de execução se deu em preparar o Bloco A primeiro, todas as
sapatas que foram preparadas as armaduras, foram feitas as amarrações dos arranques
dos pilares correspondentes a cada uma dessas, como podemos verificar na Figura 4.
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Fez o uso dos espaçadores nas armaduras, com 3 cm de espessura, esses foram
colocados na parte inferior e nas laterais das vigas, as fôrmas que foram colocadas
estavam em uma de suas faces com desmoldante para auxiliar na desforma.
O concreto para as vigas também originou de usina de concretagem com 25 MPa
de resistência à compressão e um slump test 10±2 mm. Na concretagem foi realizado o
procedimento de adensamento com o auxilio do vibrador mecânico, conforme mostrado
na Figura 12. O processo de execução pode ser verificado nas Figuras 10 e 11.
A viga baldrame de acordo com Yazigi (2009) deve ser impermeabilizada para
proteger a estrutura contra infiltração de água.
A NBR 9575 trata de impermeabilização quanto à função que exerce contra a
passagem de fluidos sobre a viga baldrame, criando uma barreira protetora, para que
venha a bloquear a ascensão capilar da água na alvenaria e reboco, evitando proliferação
de patologias. Contanto deve-se anteriormente a impermeabilização, efetuar uma
limpeza na viga, retirando areias que venham a prejudicar o efeito do
impermeabilizante.
Contudo, efetuou-se a impermeabilização de todas as vigas baldrame da Creche,
com o auxilio de uma broxa, conforme verificado na Figura 13.
De acordo com Milito (2004) para ser efetuado o aterro, a superfície que
receberá, deverá está previamente limpa, isenta de entulhos ou vegetação, onde o
material a escolher de preferência deve ser solos arenosos, sem detritos, entulhos ou
pedras. As camadas deverão ser apiloadas e molhadas na execução do mesmo. Logo na
presente obra, necessitou o emprego de aterro, onde foi utilizado um material areno-
argiloso, transportados com o auxílio de carrinhos de mão como mostrado na Figura 14,
sendo adicionado água e apiloados com o compactador mecânico, obtivendo uma boa
compactação, mostrado na Figura 15.
Para aplicação de todo e qualquer piso, deve-se preparar o solo com uma camada
de concreto de magro que chamamos de contrapiso, essa é uma camada de regularização
e preparação. Para a aplicação o solo já deve ser previamente nivelado e está compacto,
a espessura do mesmo deve ser no mínimo de 5 cm podendo atingir até 8 cm, logo para
a sua execução é utilizado a linha de nylon, régua e taliscas. (Milito,2004)
Foi acompanhado na obra a execução do contrapiso, onde foi aplicado o
concreto e posteriormente o espalhamento do mesmo na superfície foi com o auxílio de
uma enxada, onde aplicou as taliscas para obter o nível desejado, com a espessura de 5
21
Foi possível observar que alguns elementos estruturais houve uma falta de
compatibilização entre projetos de fundação e estrutural, onde pilares teriam uma área
de aço diferente do fuste das sapatas. Para prosseguir com a execução dos mesmos, a
equipe de engenheiros fiscais da Prefeitura Municipal do Assú, juntamente com o
engenheiro técnico responsável pela obra da Creche, decidiram que prevalece a
estrutura apresentada no projeto de pilares, independente do projeto de fundações.
As armaduras utilizadas foram de aço CA-50 para os ferros longitudinais com
bitolas de diâmetros variando entre 10.0 e 12.5 mm, e os ferros transversais que são
responsáveis para resistir aos esforços de cisalhamento, foram utilizados o aço CA-60
com bitola de 5.0 mm, as fôrmas utilizadas foram de madeira, com uma de suas faces
aplicadas o desmoldante para auxiliar na desforma posteriormente.
Na execução, todos os pilares foram alinhados, sendo colocados no prumo, em
seguida empregou-se os espaçadores de concreto fabricados em obra fornecendo ao
pilar um cobrimento com 3 cm de espessura, em seguida aplicou as fôrmas, essas foram
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feitas os reforços necessários para resistir aos esforços de empuxo lateral do concreto
fresco, então foram feitos sarrafos, gravatas, estacas de madeira para conter o
contraventamento, conforme Figura 22.
visto na Figura 27, para obter um nivelamento nas paredes, foi necessário fazer uso da
mangueira de nível.
Fonte: fazfacil.com
O sistema de esgoto sanitário deve está totalmente separado dos demais sistemas
de águas, como também do sistema pluvial.
Na obra, foi seguido conforme projeto de instalações sanitárias, onde iniciou o
processo de execução paralelo a alocação das vigas baldrame, onde tiveram tubulações
no interior das vigas, sendo possível realizar o procedimento antes de efetuar a
concretagem das mesmas, conforme mostrado na Figura 28. Houve duas adaptações na
obra diferente do projeto, onde verificou a mudança de direção de certa tubulação,
mudança essa proveniente de uma melhor forma de execução.
Todas as tubulações e suas respectivas conexões sanitárias estão de acordo com
os requisitos apresentados na NBR 5688, 1999 da ABNT, onde todos os materiais são
de PVC com diâmetros variando em 40, 50, 75, 100 e 150 milímetros. Todas as peças
foram coladas com cola específica para PVC, com um auxílio de pincel, na Figura 29 é
possível observar uma parte do sistema sanitário da edificação.
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3 CONCLUSÃO
que por sua vez agrega os teóricos aos práticos. Vindo a desenvolver um senso de
responsabilidade, onde põe em prática as orientações que são repassadas por projetos,
visto ainda possíveis alterações e adaptações.
Logo o leque de serviços apresentados e executados, faz com que o aluno não
esteja limitado a nenhum tipo de execução, onde é possível vivenciar também atividades
de gerenciamento de obra, orçamentos e medições.
O estágio supervisionado é de suma importância na vida profissional do
engenheiro civil, cabendo a ele aproveitar as oportunidades que estas estão a lhe
oferecer.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____. NBR 6122: Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.
_____. NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de
Janeiro: ABNT, 1999.
_____. NBR 15270: Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria
de vedação — Terminologia e requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/sapatas-de-concreto-como-executar-
sapatas-diretas-simples-continuas-286532-1.aspx>. Acesso em: 17/10/2016.
YAZIGI, Walid. A TÉCNICA DE EDIFICAR. 10. ed. São Paulo: Pini, 2009.