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SISTEMA ESQUELÉTICO
• osso do quadril: ílio, ísquio e púbis
− Acidentes ósseos: tubérculo púbico
linhas glúteas (posterior, anterior, inferior) tuberosidade ilíaca
EIAS/ EIAI espinha isquiática
EIPS/ EIPI forame obturado
incisura isquiática maior e menor sulco obturatório
túber isquiático linha pectínea
crista ilíaca linha arqueada
acetábulo (face semilunar, limbo e incisura) eminência iliopúbica
− Posição Anatômica: EIAS e Sínfise púbica no mesmo plano coronal; Forame obturado infero-medialmente ao acetábulo
• fêmur
− Acidentes ósseos: epicôndilo medial
cabeça do fêmur tubérculo do adutor
fóvea da cabeça do fêmur fossa intercondilar
colo do fêmur face poplítea
trocanter maior linha supracondilar lateral
trocanter menor linha supracondilar medial
linha intertrocantérica linha áspera (lábio medial e lateral)
côndilo lateral tuberosidade glútea
côndilo medial linha pectínea
epicôndilo lateral linha espiral
crista intertrocantérica
− Posição Anatômica: parte convexa para a anterior; cabeça do fêmur para a superior e medial.
− Ângulo de inclinação (colo-diáfise): ângulo entre o eixo longitudinal da cabeça e do colo do fêmur com o corpo do fêmur,
de aproximadamente 126° nos adultos.
− Ângulo de torção (ou de declinação): na vista superior, é o ângulo formado entre o eixo da cabeça e colo do fêmur e o
eixo transverso dos côndilos do fêmur. A média é de 7° nos homens e 12° nas mulheres.
− Quando o ângulo de inclinação entre o eixo longitudinal do colo do fêmur e o corpo do fêmur se reduz, o distúrbio é
chamado coxa vara; quando o ângulo aumenta denomina-se coxa valga. A coxa vara causa encurtamento leve do membro
inferior e limita a abdução passiva do quadril.
• tíbia
− Acidentes ósseos: face articular fibular
côndilo medial incisura fibular
côndilo lateral maléolo medial
tubérculos intercondilares linha do músculo sóleo
tuberosidade da tíbia forame nutrício
• fíbula
− Acidentes ósseos:
cabeça
colo
corpo
maléolo lateral
• ossos do pé
− composto por: 7 ossos tarsais, 5 ossos metatarsais e 14 falanges;
◦ Tarso
▫ tálus, calcâneo, cubóide, navicular e três cuneiformes;
▫ apenas o tálus articula-se com os ossos da perna;
◦ Metatarso
▫ consiste em cinco metatarsais numerados a partir da face medial do pé;
◦ Falanges
▫ hálux (duas falanges [proximal e distal]), demais dedos (três falanges cada [proximal, média e distal])
SISTEMA MUSCULAR
Região Glútea
• Limites:
◦ superior: crista ilíaca;
◦ inferior: fenda infraglútea;
◦ medial: sulco interglúteo;
◦ lateral: m. tensor da fáscia lata;
• Porção SUPERFICIAL
◦ m. glúteo máximo → extensão da coxa e rotação lateral
◦ m. glúteo médio → abdução e rotação medial da coxa
◦ m. glúteo mínimo → abdução e rotação medial da coxa
◦ m. tensor da fáscia lata → tensiona a fáscia lata, manutenção da postura e auxiliador de movimentos.
• Porção PROFUNDA → rotadores laterais da coxa
◦ m. piriforme
◦ m. gêmeo superior
◦ m. obturador interno
◦ m. gêmeo inferior
◦ m. quadrado femoral
◦ m. obturador externo
Coxa
Septo intermuscular ântero-
medial
Comp. anterior
Comp.
medial
● Aparelho músculo-ligamentar:
◦ m. glúteo máximo, m. tensor da fáscia-lata, trato ílio tibial e septo intermuscular lateral da coxa.
◦ Função: manutenção do equilíbrio.
• Compartimento ANTERIOR
◦ Limites:
− lateral: septo intermuscular lateral
− medial: septo intermuscular ântero-medial
◦ Quadríceps da coxa:
− m. reto femoral → flexão da coxa e extensão da perna
− m. vasto lateral → extensão da perna
− m. vasto medial → extensão da perna
− m. vasto intermédio → extensão da perna
◦ m. sartório → flexão da coxa e da perna
◦ m. iliopsoas
− m. ilíaco → principal flexor da coxa
− m. psoas maior → principal flexor da coxa
• Trato iliotibial: fáscia lata, tendões do m. tensor da fáscia lata, m. glúteo máximo
• Pata anserina (ou Pata de ganso): formada pela inserção dos tendões de três músculos (“Sargento”) → m. sartório
(anterior), m. grácil (meio) e m. semitendíneo (posterior)
• Trígono femoral:
◦ Limites:
− Lateral: borda medial do m. sartório
− Medial: borda medial do m. adutor longo
− Superior: ligamento inguinal
◦ Conteúdo: nervos e vasos femorais
◦ Assoalho: m. iliopsoas, m. pectíneo, m. adutor longo
◦ Teto: fáscia lata e fáscia crivosa
Perna
Anterior
superficial
S ep to tran s v ers o d a p er n a profunda
Lateral
Posterior
Ramo superficial do
N. tibial n. fibular comum
● Compartimento ANTERIOR
◦ m. tibial anterior (encostado no osso) → dorsiflexão e inversão do pé
◦ m. extensor longo do hálux → extensão do hálux, auxílio na dorsiflexão/ inversão do pé
◦ m. extensor longo dos dedos → extensão dos dedos, auxílio na dorsiflexão/ eversão do pé
◦ m. fibular terceiro (parte separada do m. extensor longo dos dedos) → dorsiflexão/ eversão do pé
● Compartimento LATERAL
◦ m. fibular longo → eversão do pé
◦ m. fibular curto → eversão do pé
● Compartimento POSTERIOR
◦ Porção SUPERFICIAL
− m. gastrocnêmio → flexão plantar
− m. sóleo → flexão plantar
− m. plantar → insignificante no homem
◦ Porção PROFUNDA
− m. poplíteo → rotação medial da tíbia
− m. tibial posterior → flexão plantar e inversão do pé
− m. flexor longo dos dedos → flexão das falanges distais dos dedos
− m. flexor longo do hálux → flexão da falange distal do hálux
● Quiasma crural: cruzamento do tendão longo dos dedos e do tendão longo do hálux;
● Tríceps sural: m. gastrocnêmio (ventre lateral e ventre medial) e m. sóleo
● Fossa poplítea (área rômbica na região posterior do joelho)
◦ forma de um losango
◦ conteúdo: n. tibial, n. fibular comum, vasos poplíteos, n. cutâneo posterior da coxa, ramo genicular do n. obturatório,
veia safena parva, linfonodos e gordura.
◦ Limites:
− superomedial: m. semimembranáceo e semitendíneo
− superolateral: m. bíceps femoral
− inferomedial: ventre medial do m. gastrocnêmio
− inferolateral: ventre lateral do m. gastrocnêmio e m. plantar
− teto: fáscia poplítea
− assoalho: face poplítea do fêmur e ligamento oblíquo do joelho.
Pé
Camadas:
• 1ª camada:
◦ abdutor do hálux
◦ flexor curto dos dedos
◦ abdutor do dedo mínimo
• 2ª camada:
◦ mm. lumbricais
◦ quadrado plantar
• 3ª camada:
◦ flexor curto do hálux
◦ adutor do hálux
◦ flexor do dedo mínimo
• 4ª camada:
◦ interósseas dorsais
◦ interósseas plantares
◦ extensor curto do hálux
◦ extensor curto dos dedos
Compartimentos
• compartimento medial da planta
◦ abdutor do hálux;
◦ flexor curto do hálux;
• compartimento central da planta
◦ flexor curto dos dedos
◦ quadrado plantar, lumbricais
◦ adutor do hálux
• compartimento lateral da planta
• abdutor e flexor curto do dedo mínimo
SISTEMA NERVOSO
INERVAÇÃO SENSORIAL
• Superficial: cutânea, fáscia, tela subcutânea
• Motora: músculos
Perna
medialmente
• n. femoral → ramo = nervo safeno
◦ nervo safeno → inervação sensitiva medial da perna
lateralmente:
• nervo fibular superficial → parte dorsal do pé, inferior da perna,
anterior/posteriormente:
• nervo safeno
Pé
• ramo medial do n. fibular profundo → hálux e segundo dedo
• n. fibular superficial → região dorsal
• n. sural → região lateral do pé
INERVAÇÃO MOTORA
• inervação dos músculos, diferente da inervação sensitiva, que inerva a tela subcutânea e a
pele;
Região Glútea:
Nervos do plexo sacral
• nervo glúteo superior (Origem: L4*, L5, S1)
• * ramo ventral do quarto nervo lombar
◦ passa acima do m. piriforme por meio do forame isquiático maior
◦ inerva o m. glúteo médio, m. glúteo mínimo e tensor da fáscia lata.
• nervo glúteo inferior
◦ passa abaixo do m. piriforme
◦ inerva o m. glúteo máximo
• n. pudendo
◦ estrutura mais medial a sair da pelve através do forame isquiático maior, abaixo do m.
piriforme, em direção ao forame isquiático menor.
◦ supre estruturas do períneo.
◦ NÃO É NECESSÁRIO ESTUDÁ-LO PARA A PROVA!
Músculos da porção profunda da parte posterior da coxa: m. piriforme, m. gêmeo superior, m. obturatório interno, m. gêmeo
inferior, m. quadrado femoral.
• n. para o m. piriforme
◦ inerva o m. piriforme
• n. para o m. obturador interno
◦ acompanha o trajeto do n. pudendo
◦ supre o m. gêmeo superior e o m. obturador interno.
• n. para o m. quadrado femoral
◦ inerva os mm. gêmeo inferior e quadrado femoral.
** caso seja pedido na prova: ramo da divisão anterior do nervo femoral para o músculo sartório.
Região anterior da coxa
• nervo obturatório
◦ ramo do plexo lombar (Origem L3, L4)
◦ trajeto acompanha os vasos obturatórios, forame obturado, então divide-se em ramo
anterior e ramo posterior
▪ ramo anterior do nervo obturatório → passa anteriormente ao m. adutor curto;
inerva os mm.: grácil, adutor longo e adutor curto.
▪ ramo posterior do nervo obturatório → passa posteriormente ao m. adutor curto;
inerva o m. adutor magno
• parte extensora do adutor magno → nervo tibial
Casos clínicos:
• Sinal de Trendelenburg positivo
◦ lesão no nervo glúteo superior, que enfraquece a abdução da coxa pelos glúteos médio/mínimo
◦ quando a pessoa é instruída a ficar de pé sobre uma perna, a pelve desce no lado não-sustentado, indicando que os
glúteos médio e mínimo no lado apoiado são fracos ou inativos.
• Síndrome do Piriforme
◦ a divisão do n. isquiático ocorre na parte superior do músculo, e o nervo fibular comum atravessa o piriforme,
causando a compressão do nervo, e causando dor na nádega
◦ a hipertrofia no m. piriforme, pode também causar a compressão do nervo.
SISTEMA VASCULAR
• AORTA
◦ Ilíaca comum (direita e esquerda)
▪ ilíaca externa
• A. Femoral, a partir do hiato dos adutores → A. poplítea
◦ a. epigástrica superficial → em direção ao umbigo, medialmente
◦ a. circunflexa superficial do ílio → em direção da EIAS
◦ a. pudenda externa superficial
◦ a. pudenda externa profunda
▪ esses quatro primeiros ramos originam-se na face anterior da parte
proximal da a. femoral.
◦ a. femoral profunda
▪ a. circunflexa femoral medial → maior parte do sangue para a cabeça e colo do fêmur
• ramo ascendente → anastomose com a a. glútea superior
• ramo transverso → anastomose cruciforme
• ramo acetabular → anastomose com o ramo acetabular a a. obturatória
▪ a. circunflexa femoral lateral → supre principalmente os mm. da face lateral da coxa
• ramo ascendente → anastomose com a a. glútea superior
• ramo transverso → anastomose cruciforme
• ramo descendente → anastomose genicular
▪ Obturatória → ajuda a a. femoral profunda a irrigar os mm adutores através dos ramos
anteriores e posteriores, que se anastomosam. O ramo posterior emite um ramo acetabular que
irriga a cabeça do fêmur.
▪ aa. perfurantes:
1ª, 2ª, 3ª aa. perfurantes, que continuam na 4ª a. femoral (ramo terminal da própria a. profunda)
aa. perfurantes: se anastomosam entre si, suprindo os mm. do jarrete, passam para a posterior na
aponeurose do adutor curto e adutor magno.
• Artéria genicular descendente
◦ ramo articular
◦ ramo safeno
• Poplítea → aa. superior, média e inferior do joelho p/ as faces medial e lateral do joelho
◦ Tibial anterior (menor ramo terminal da a. poplítea)/ comp. anterior da perna
▪ A. dorsal do pé (continuação da a. tibial anterior) → supre a parte anterior do pé
• divisão: 1ª artéria metatarsal e A. plantar profunda
• a. plantar profunda + a. plantar lateral = arco plantar profundo
◦ Tibial posterior → compartimento posterior da perna e do pé
▪ Fibular (ramo) → emite ramos musculares para o poplíteo e outros músculos no
compartimento posterior e lateral da perna. Dá origem à a. nutrícia da fíbula
▪ a. plantar medial (divisão da tibial posterior)
▪ a. plantar lateral (divisão da tibial posterior)
▪ ilíaca interna
• Glútea superior → anastomosa-se com as aa. glútea inferior e circunflexa femoral medial.
◦ ramo profundo → supre o glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata.
▪ ramo ascendente (ou superior)
▪ ramo descendente (ou inferior)
◦ ramo superficial → supre o glúteo máximo e a pele sobre a fixação proximal do músculo.
• Glútea inferior → supre os mm. glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e parte
superiores dos mm. do jarrete
◦ ramo contribuinte pra a anastomose cruciforme
• Pudenda interna → supre a pele, os órgãos genitais externos e os mm. na região do períneo. Não
supre quaisquer estruturas na região glútea ou no compartimento posterior da coxa.
• Anastomose cruciforme
◦ formato de “cruz”
◦ em torno do colo do fêmur
◦ importância para a continuidade do suprimento sanguíneo através da circulação colateral
Quando ocorre uma obstrução, em uma anastomose, as artérias distais invertem seu fluxo para criar uma circulação colateral.
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e
r. transverso da a. circunflexa r. transverso da a. circunflexa
femoral medial femoral lateral
ARTICULAÇÕES
JUNTURA DO QUADRIL
• formada pela cabeça do fêmur e pela fossa do acetábulo, no osso coxal
• tipo sinovial e esferóide (permite circundução)
Ligamentos capsulares:
• ísquiofemoral (posteriormente)
• íliofemoral (anteriormente)
• pubofemoral (inferiormente)
• transverso do acetábulo (fecha a incisura do acetábulo)
Ligamento intracapsular:
• da fóvea da cabeça do fêmur
Ligamentos extracapsulares
• inguinal (EIAS ligada ao tubérculo púbico)
• sacroespinhal (fecha a incisura isquiática maior, formando o forame isquiático maior)
• sacrotuberal
os dois ligamentos sacroespinhal e sacrotuberal fecham a incisura isquiática menor, formando o forame isquiático menor
JUNTURA DO JOELHO
• formada entre os côndilos do fêmur e os da tíbia
• tipo sinovial e gínglimo (condilar) (permite flexão e extensão)
Ligamentos capsulares:
• patelar
• poplíteo oblíquo
• poplíteo arqueado
Ligamentos intracapsulares:
• coronário
• cruzado anterior
• cruzado posterior
• menisco femoral
• transverso do joelho
Ligamentos extracapsulares:
• colateral fibular (ou colateral lateral)
• colateral tibial (ou colateral medial)
Anexos:
• Meniscos: discos circulares formados por fibrocartilagem, que se localizam entre os
côndilos, e são responsáveis por absorver impactos.
◦ menisco medial → mais fino, em forma de c
◦ menisco lateral → abertura menor, mais grosso, em forma de u
• Bolsas sinoviais: com líquido sinovial, servem para deslizamentos e para absorver impactos.
• Coxins gordurosos (adiposos): absorver impactos
• Retináculos
◦ medial: espessamento da fáscia lata + aponeurose do m. vasto medial
◦ lateral: espessamento da fáscia lata + aponeurose do m. vasto lateral
Ligamento capsular:
• deltóide
◦ tíbiotalar anterior
◦ tíbiotalar posterior
◦ tíbionavicular
◦ tíbiocalcanear