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Direito Tributário
Professor Ricardo Wermelinger
Assuntos da Rodada
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Recados importantes!
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a. Teoria
2. A Constituição não cria tributos. Quando ela fala que compete à União instituir
imposto sobre a renda, ela não criou o imposto de renda. A CF conferiu à União
a Competência tributária sobre o imposto de renda.
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arrecadação, mas isso não é uma condição necessária. O exemplo clássico são
os Conselhos de Classe, como de medicina ou arquitetura, que cobram
anuidade de todos aqueles que queiram exercer essa atividade no Brasil. Essa
anuidade é um tributo, e sua transferência para os Conselhos é manifestação
da parafiscalidade.
10. Existe ainda a competência para legislar sobre direito tributário. Não
estamos falando de editar lei criando um tributo em si, mas sim de leis que
discorram sobre regras de direito tributário, as famosas regras gerais:
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12. Vejam, então, que os municípios NÃO possuem competência para editar
normas gerais de direito tributário. Essa competência é originalmente da
União. Se a União não editar essas normas, podem os Estados fazê-lo, de
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14. Agora que isolamos a competência tributária dos demais fenômenos, vamos
estudar suas características e espécies
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• O ICMS. Para evitar guerra fiscal entre os estados, todos devem instituí-
lo.
18. A terceira característica possui íntima relação com a segunda: não caduca.
A pessoa política pode passar o tempo que quiser sem instituir determinado
tributo, mas permanece detentora da competência. O dia em que quiser
instituir, pode fazê-lo.
20. Pra começar, uma coisa chata: quem estuda direito constitucional sabe que
competência privativa pode ser delegada, e competência exclusiva não. Só
que em direito tributário a competência tributária não pode ser delegada, mas
é chamada de privativa. Um saco quando rola essa confusão de nomes, não
é?
21. Seja como for, ao que interessa: essa competência é aquela destinada
individualmente a cada pessoa política. Na Constituição temos os artigos 153,
155 e 156. São aqueles que falam: “Compete ao xxx instituir impostos sobre”.
Ah, sim, o mais importante: estamos falando de impostos. Competência
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Contribuições sociais,
CIDE e parafiscais
(especial)
Empréstimo Compulsório
(especial)
Impostos e contribuições
não previstos (residual)
Imposto de Guerra
(extraordinário)
Contribuição para
custeio do de iluminação
pública – COSIP
(especial)
Os espaços em branco são propositais, pra marcar mesmo aquilo que um tem
competência e os outros não.
Bons estudos!!
b. Mapas mentais
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c. Revisão 1
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a) V, F, V, V
b) F, V, F, V
c) F, F, V, F
d) V, V, V, F
e) F, V, F, F
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b) A competência tributária não exercida por longo tempo pelo ente da Federação
a quem couber, gera caducidade.
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a) Permite que uma pessoa jurídica de direito público delegue a outra a atribuição
de executar leis em matéria tributária, conforme a legislação.
b) Significa que todos os entes políticos que compõem a Federação estão dotados
de competência legislativa plena.
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d. Revisão 2
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A sequência correta é:
a) F, F, V, V;
b) F, V, F, V;
c) V, V, F, V;
d) V, V, F, F;
e) F, V, F, F.
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a) F, V, F
b) F, F, V
c) F, V, V
d) V, F, V
e) V, V, V
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I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem apenados e
egressos é de natureza tributária, sendo, portanto, constitucional lei estadual
com tal conteúdo;
Estão corretos:
a) apenas o item I.
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e. Revisão 3
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c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito Tributário fica mantida
ante a superveniência de lei federal da mesma natureza, mesmo no que lhe for
contrário.
Quando a lei atribui a capacidade tributária ativa a ente diverso daquele que
detém a competência tributária, estar-se-á diante do fenômeno da
a) solidariedade ativa.
b) parafiscalidade.
c) extrafiscalidade.
d) sujeição ativa.
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b) o exercício, pela União, da competência para legislar sobre tais normas exclui
a competência, ainda que suplementar, dos Estados e do Distrito Federal.
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f. Normas comentadas
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g. Gabarito
1 2 3 4 5
C C B D D
6 7 8 9 10
E A D C D
11 12 13 14 15
D E C A A
16 17 18 19 20
B D D A C
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Comentário:
Não existe forma de uma pessoa política (ou ente tributante) instituir tributo de
competência de outra. Nenhuma. Nem por delegação, nem pela passagem do
tempo, nada.
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Gabarito: C.
a) V, F, V, V
b) F, V, F, V
c) F, F, V, F
d) V, V, V, F
e) F, V, F, F
Comentário:
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Gabarito: C.
Comentário:
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Gabarito: B.
Comentário:
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Quanto à opção D, nossa, tem tanta besteira no mesmo item... Bom, só pra
relembrar: competência não se transfere, nem caduca.
Gabarito: D.
b) A competência tributária não exercida por longo tempo pelo ente da Federação
a quem couber, gera caducidade.
Comentário:
Quanto à opção C, cada ente da federação somente pode instituir os tributos que
lhe estão especificamente designados na CF, nada de ampliar essa competência.
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Gabarito: D.
Comentário:
Como tributos são instituídos por lei, apenas quem pode editar leis possui
competência tributária.
Gabarito: E.
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a) Permite que uma pessoa jurídica de direito público delegue a outra a atribuição
de executar leis em matéria tributária, conforme a legislação.
b) Significa que todos os entes políticos que compõem a Federação estão dotados
de competência legislativa plena.
Comentário:
A opção B está errada porque como apenas a União pode estabelecer normas
gerais em matéria tributária, só ela teria competência legislativa plena. Os
Estados, forçando, possuem a competência suplementar, mas os município não
a possuem de jeito nenhum.
A opção C está errada porque são só as pessoas políticas, entes que compõem a
federação. Autarquia é pessoa de direito público, mas não pode criar tributo.
Opção E está errada, pois o decurso do tempo não permite que a competência
seja exercida por outra pessoa. Além disso, a opção fez questão de ser muito
errada, pois colocou “PJ de direito público”, e aí temos de novo o caso das
autarquias.
Gabarito: A.
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Comentário:
Acontece que a FGV, pelo jeito, entende que sobreposição seria algo “sem
querer”, uma cobrança repetida indevida, decorrente de uma falha que permitisse
que se criassem impostos “trepados” uns nos outros. O caso do IEG é uma
previsão explícita cabível em situação extrema, que foi desenhada como
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Gabarito: D.
A sequência correta é:
a) F, F, V, V;
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b) F, V, F, V;
c) V, V, F, V;
d) V, V, F, F;
e) F, V, F, F.
Comentário:
Questão que não traz (quase) nada de novo em relação ao que já estamos vendo,
apenas pra reforçar que de maneira nenhuma a competência de um ente pode
ser exercida pelo outro (vide terceira assertiva).
Por outro lado, vejam a quarta assertiva: apesar de não estar especificado que
essa contribuição previdenciária é apenas para seus próprios servidores, a
afirmação foi considerada correta. Então tenham isso em mente: pra FGV, basta
falar contribuição previdenciária, não precisa do complemento.
Como essa prova foi bem recente, tenham certeza de que é a posição atual da
banca.
Gabarito: C.
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Comentário:
Nem existe mais território, mas se existisse, e não fosse dividido em municípios,
a União teria competência para instituir o ISS. Então, em abstrato, a União possui
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Maldade...
Gabarito: D.
a) F, V, F
b) F, F, V
c) F, V, V
d) V, F, V
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e) V, V, V
Comentário:
III – naturalmente, quem pode o mais, pode o menos. E como a quetão fala em
pessoa política, não há dúvida mesmo, pois as pessoas políticas têm competência
legislativa para tudo que foi citado.
Gabarito: D.
I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem apenados e
egressos é de natureza tributária, sendo, portanto, constitucional lei estadual
com tal conteúdo;
Estão corretos:
a) apenas o item I.
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Comentário:
III – naturalmente correta, pois se tem competência para cobrar, por que não
teria para deixar de cobrar?
Gabarito: E.
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Comentário:
Gente, por favor hein, não é não. Sem meio termo, sem caso especial, sem nada,
competência tributária é indelegável e ponto.
Gabarito: C.
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Comentário:
d) never.
Gabarito: A.
c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito Tributário fica mantida
ante a superveniência de lei federal da mesma natureza, mesmo no que lhe for
contrário.
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Comentário:
Gabarito: A.
Quando a lei atribui a capacidade tributária ativa a ente diverso daquele que
detém a competência tributária, estar-se-á diante do fenômeno da
a) solidariedade ativa.
b) parafiscalidade.
c) extrafiscalidade.
d) sujeição ativa.
Comentário:
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Gabarito: B.
Comentário:
II – Clássico.
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Gabarito: D.
Comentário:
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Essa questão foi fruto de muita preguiça da Esaf, que pegou uma jurisprudência
recorrende do STF e retalhou inteira, transformando cada frase numa alternativa.
Já a opção correta é cópia da ADI 3.138 DF, que discutia a emenda constitucional
que deu a redação atual ao art. 149 §1º da Constituição.Ou seja, o que nós
estudamos como princípio foi objeto de controvérsia acerca do pacto federativo,
por alegadamente restringir a liberdade de estados e municípios. Mas a tese não
prosperou, e vale o artigo como está.
Gabarito: D.
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Comentário:
Menção especial à última: essa delegação da capacidade tributária ocorre por lei,
não por ato administrativo. Daí, não há que se falar em discricionariedade.
Gabarito: A.
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b) o exercício, pela União, da competência para legislar sobre tais normas exclui
a competência, ainda que suplementar, dos Estados e do Distrito Federal.
Comentário:
Gabarito: C.
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