FACULDADE DE DIREITO
PROVA TESTEMUNHAL
GOIÂNIA
2018
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO............................................................................................. 03
2 – PROVA TESTEMUNHAL............................................................................ 04
2.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS........................................................ 04
2.2 – CABIMENTO DA PROVA TESTEMUNHAL.................................. 05
2.3 – CAPACIDADE PARA TESTEMUNHAR........................................ 06
2.4 – DIREITO AO SILÊNCIO................................................................ 09
2.5 – PRODUÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL.................................. 09
2.6 – INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS ARROLADAS...................... 12
2.7 – INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS............................................ 12
2.8 – OUTRAS GARANTIAS DAS TESTEMUNHAS............................ 14
3 – CONCLUSÃO............................................................................................ 16
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 17
1 – INTRODUÇÃO
Após ter sido feita a intimação nos termos aqui expostos, caso a
testemunha deixe de comparecer à audiência sem motivo justificado, será
conduzida coercitivamente e responderá pelas despesas em virtude do
adiamento, conforme estipulado no art. 455 do CPC.
O caput do art. 459 do CPC dispõe que “as perguntas serão formuladas
pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não
admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação
com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição
de outra já respondida”. O § 2º do mesmo artigo prevê, ainda, o dever de se
tratar as testemunhas com urbanidade, de modo a não lhes submeter a
perguntas ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatórias. Vê-se nos
referidos artigos a garantia do tratamento digno que deve ser dispensado às
testemunhas, agindo de modo a preservar a sua integridade, limitando as
perguntas tão somente ao que for necessário, isto é, ao que tenha relação com
o fato a ser esclarecido, vedando também as perguntas que possam induzi-las
a respostas que não sejam as que desejam declarar, preservando a sua
liberdade e o direito ao silêncio.