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LÍNGUA PORTUGUESA ALUNO(a):______________________________

PROFESSSORA: CLEIDE QUEIROZ DATA: _____/_____/2018

TEXTO 1

Agropecuária ameaça 5% das espécies da fauna brasileira

'Livro Vermelho da Fauna Brasileira' traz uma lista com as 1.173 espécies em risco de extinção e
quais são os principais fatores de perigo para elas; documento tem como objetivo indicar políticas
públicas para conservação da biodiversidade, a fim de zerar a extinção no País até 2020

Giovana Girardi 09 Dezembro 2016 | 05h00

O governo federal lançou na noite desta quinta-feira (18) a nova edição do Livro Vermelho da
Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, pela primeira vez com uma avaliação sobre quase todas
as espécies de vertebrados que habitam os biomas terrestres e marinhos do Brasil e sobre uma
parcela inédita dos invertebrados.

O guaiamum, ou caranguejo azul, é uma


das espécies consideradas criticamente
ameaçadas de extinção no Brasil. Getty
Images

O trabalho analisou o status de


conservação de 12.254 espécies, seu
risco de extinção e os motivos para isso
e concluiu que a perda de hábitat
provocada pela atividade agropecuária
ameaça pelo menos 5% delas.

Do total de espécies investigadas, 1.173 são enquadradas em algum nível de risco de extinção
(vulnerável, em perigo ou criticamente em perigo). E a agropecuária é fator de pressão sobre quase
600, liderando como a principal ameaça para os animais continentais em risco (1.014).

Na sequência vem a destruição de ecossistemas causada pela expansão urbana e por ações
relacionadas à geração e à transmissão de energia. Esta última, alerta o documento, é especialmente
impactante na Amazônia por causa das hidrelétricas, que transformam rios ou várzeas em lago,
inviabilizando a vida de algumas espécies de peixes.

Para as espécies marinhas (159), a quase totalidade dos animais em risco sofre com a pesca
desordenada, seja pela captura do alvo em si ou de outras espécies incidentalmente. A segunda
maior ameaça no mar é a poluição.

Extinção zero. O diagnóstico foi apresentado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) durante a 13.ª Conferência de Biodiversidade da ONU, que é realizada
em Cancún (México) como uma estratégia do País para atender a compromissos internacionais de
combate à perda da biodiversidade. O Brasil é signatário das chamadas Metas de Aichi, que
estabelecem, entre outras coisas, que se zere a extinção no mundo a partir de 2020.
Na prática, explica Claudio Maretti, do ICMBio, que apresentou o trabalho em Cancún, a partir
daquele ano “nenhuma espécie pode piorar seu nível de risco extinção”. O ministro do Ambiente,
Sarney Filho, que esteve na conferência no fim de semana passado, também lançou um
compromisso de que 10% da espécies brasileiras listadas como ameaçadas melhorem seu status até
2020.

Segundo Maretti, daí vem a necessidade de análises amplas como as feitas pelo Livro Vermelho,
que aponta, para cada uma das 1.173 espécies, o grau de perigo e a principal ameaça a ela. A lista
de espécies propriamente dita já era conhecida há quase dois anos, mas é com o livro – resultado de
cinco anos de trabalho de 1.270 cientistas – que são fornecidas as informações para balizar políticas
públicas de conservação.

“É a avaliação que permite entender o que está acontecendo e quais espécies têm de ter restrição de
uso e de captura, por exemplo, ou que precisam de nova áreas protegidas ou da criação de
conectividade ente unidades de conservação já existentes”, afirma Maretti.

Ele destaca como exemplo a situação do caranguejo guaiamum (Cardisoma guanhumi). “Ele está na
lista como criticamente ameaçado e fomos checar a situação com as comunidades locais.
Percebemos que a principal causa não era a captura excessiva, mas a perda de habitat, a destruição
do mangue provocada em parte pelas fazendas de camarão. Um processo extrativista controlado
pode até ajudar a proteger a espécie, a repovoar esses locais, então precisamos fazer essas
adequações”, explica.

Risco em números

12.254 espécies foram avaliadas (8.922 vertebrados, dos estimados 9 mil existentes no Brasil, e
3.332 invertebrados, de 130 mil)

1.173 estão ameaçadas de extinção, sendo 1.014 continentais e 159 marinhas

318 estão criticamente ameaçadas de extinção, 416 em perigo e 448 vulneráveis

180 espécies ameaçadas não estão protegidas em nenhuma unidade de conservação e para 155 não
há informações a respeito

TEXTO 2
Caulos. “Vida de passarinho”. Porto Alegre: L&PM, 1989. p.48.

Por que o joão-de-barro decide se mudar para o Planeta Marte? Porque “lá não tem caçador!”. Por
meio do diálogo entre o sabiá e o joão-de-barro, o texto nos leva à reflexão sobre a destruição da
fauna. O que você pensa sobre esse tema? Reflita bastante e, na sequência, c base na leitura dos
seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em que você apresenta a sua opinião sobre a questão ambiental
retratada.

 Você deverá seguir norma padrão da língua portuguesa.


 Apresente proposta de intervenção ou ação social que respeite os direitos humanos.
 Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
 Seu texto deverá ter no mínimo 20 linhas e no máximo 30 linhas.
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