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Características de

abordagens
indutiva e dedutiva
CONCEITO DE
ORGANIZAÇÃO

Para melhor explicitar o conceito de


organização, dois autores serão
estudados: Max Weber, sociólogo
alemão, e Chester Barnard,
executivo norte-americano.
CONCEITO DE
ORGANIZAÇÃO

Max Weber define organização como


um “grupo corporativo” com caráter
comunal, cujas atividades são
implementadas de modo sistemático
e cujos objetivos são específicos.
CONCEITO DE
ORGANIZAÇÃO
Chester Barnard define organização
como um sistema de atividades ou
forças, de duas ou mais pessoas,
coordenadas de modo consciente.
PARA BARNARD, A ORGANIZAÇÃO É FORMADA
POR TRÊS ELEMENTOS ESSENCIAIS:
COMUNICAÇÃO, MOTIVAÇÃO E PROPÓSITO COMUM.
ORGANIZAÇÃO –
CARACTERÍSTICAS
• Divisão de trabalho, poder e
responsabilidades.
•Presença de um ou mais centros de
poder que controlam os esforços
planejados da organização a fim de
alcançar seus objetivos.
• Substituição de pessoal cujo
desempenho é insatisfatório.
ORGANIZAÇÃO –
OUTRAS
DEFINIÇÕES
Para Gibson “uma organização é uma
unidade coordenada que consiste em
pelo menos duas pessoas que
funcionam conjuntamente para o
alcance de um objetivo comum ou de
um conjunto de objetivos”.
Organização –
outras
definições
Além disso para Drucker “os
conhecimentos por si só são estéreis.
Eles só se tornam produtivos se
forem soldados em um conhecimento
unificado. Tornar isso possível é a
tarefa da organização, a razão para
sua existência, a sua função...”.
Organização –
outras
definições
Peter Drucker, considerado o pai da
administração moderna, define que “
uma organização é um grupo
humano, composto por especialistas
que trabalham em conjunto em uma
atividade comum”.
TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS APLICADAS A
ADMINISTRAÇÃO
Ao ouvir falar da Teoria das Relações
Humanas, é quase inevitável encontrar
associada a ela a experiência de
Hawthorne e o trabalho de Elton Mayo.
Elton Mayo
A pesquisa desenvolvida por Mayo tinha por
objetivo responder a uma pergunta: Quais os
fatores, presentes no ambiente físico e social de
uma pessoa que trabalha em uma organização,
capazes de afetar seu desempenho no trabalho e
sua satisfação pessoal com a tarefa realizada?
O resultado esperado dessa pesquisa tinha um
sentido prático: o de aprimorar o desempenho da
organização.
Elton Mayo
O grande mérito da Escola de
Relações Humanas foi desvendar ao
mundo que o homem, o grupo e
suas inter-relações eram vitais para
os resultados buscados pelas
organizações.
Efeito Hawthorne
Outros fatores, não meramente uma
reação de causa e efeito de caráter
mecânico, influem na produtividade
do trabalhador. E esses outros fatores
estavam ligados ao homem, à sua
motivação e ao seu envolvimento
maior ou menor com a tarefa.
Teoria das
Relações
Humanas
William Foote White, ao tecer considerações
sobre a Teoria Clássica, afirma que, de acordo
com a teoria gerencial em vigor, o trabalhador
era considerado um indivíduo que respondia às
ações gerenciais de modo individual. O dinheiro
era considerado o vetor mais importante, senão
o único, ao qual o indivíduo respondia.
Mayo e seu grupo colocaram em cheque os
pressupostos da Teoria Clássica,
estabelecendo as seguintes proposições:

• O incentivo econômico não é a única força


motivadora a que o trabalhador responde; sua
produção é influenciada tanto por suas relações com
os companheiros de trabalho quanto por seus
problemas pessoais.
• O trabalhador não se comporta como ser isolado,
mas como membro do grupo.
• A especialização funcional não cria,
necessariamente, a organização mais eficiente. O
indivíduo que alterna diversas tarefas apresenta
melhor desempenho.
As abordagens das relações humanas
teve como ponto de partida os
estudos de Hawthorne, mas ganhou
fóruns mundiais com a publicação do
livro Management and the worker, de
Rothlisberger e Dickson, em 1939.
Da Teoria Clássica,
Tecnicista, para a Teoria das
Relações Humanas
Conclusão dos Estudos de
Hawthorne
• A colaboração nos grupos não ocorre acidentalmente.
• O trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficácia
são condicionadas pelas demandas sociais tanto
internas quanto externas à organização.
• Os grupos informais internos à organização exercem
fortes controles sociais sobre os hábitos de trabalho e
as atitudes dos trabalhadores.
• A mudança de uma sociedade estabelecida e estável
para uma sociedade adaptativa tende a continuar
perturbando a organização social de uma empresa ou
indústria.
Conclusão dos Estudos de
Hawthorne
• O trabalho é uma atividade de grupo.
• O mundo social de um adulto é primariamente
estruturado pela atividade de trabalho.
• A necessidade de reconhecimento, segurança e
senso de pertencimento é mais importante na
determinação da moral do trabalhador e de sua
produtividade do que as condições físicas que lhe são
oferecidas.
• Uma queixa não corresponde necessariamente a
uma relação objetiva de fatos; ela é normalmente um
sintoma, manifestando uma perturbação de status do
reclamante.
A ALVORADA HUMANA

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PRIMÓRDIOS

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INÍCIO

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ORIGENS DA ENGENHARIA

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EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA

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FUTURO

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FUTURO

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FUTURO

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ENGENHARIA? ENGENHEIRO?

Engenharia:
Arte de dirigir as grandes fontes de energia da natureza
para o uso e a conveniência do homem (Thomas
Tredgold, 1828).

Engenheiro:
Atua na Cadeia Produtiva  Insumos em Produtos

Processamento
Entrada Saída
(Transformação)
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ORIGENS DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA

Primeiras Escolas: Paris – França (unir teoria e prática)


 1747 - École Nationale des Ponts et Chausseés
 1783 - École des Mines

 1795 - École Polytechnique, 1795

Monge, 1746-1818
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PRIMEIRA ESCOLA DE ENGENHARIA DO
BRASIL
Antecedentes: Aulas de Fortificação: (RJ, 1699 – BA, 1710 – PE, 1718)
1792: Real
Academia de
Artilharia,
Fortificação e
Desenho (RJ)

http://www.engenharia.ufrj.br/museu/raafd.htm Fundador
Conde Resende
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MUDANÇA DE ENFOQUE

 Tecnologias de base informacional (computação,


automação, telecomunicação, etc.);

 Utilização mais racional dos recursos do planeta e as suas


conseqüências para o ambiente e para a saúde
(ambiental, florestal, alimentos, bioprocessos, etc.);

 Gestão das organizações, dos recursos e das pessoas;

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MODALIDADES: NOVOS ENFOQUES
250

Tradicionais 200
200
195 Saúde
172 Novas Ambiente
Tecnologias 1960:
150 1950: ITA, UFRRJ,
110 S Carlos UNICAMP
94
100 82
60 57
49
50 35 34 32
23 23 23
14 10 14 10 11
0

Ambiental
Agrícola

Alimentos
Agronômica

Contr/Automação
Civil

Industrial

Florestal
Minas
Química
Elétrica

Materiais
Mecânica

Metalúrgica

Eletrônica

Sanitária
Mecatrônica
Telecomunic

Produção
Computação

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Fonte: Organizado pelo Autor - Dados INEP, 2005
LISTAGEM DAS MODALIDADES (50) SAÚDE/AMBIENTAL (13)

Ambiental-82
TRADICIONAIS NOVAS TECNOL (18) Alimentos-57
(16) Florestal-32
Computação-94 Sanitária-11
Controle Automação-49 Pesca-8
Elétrica-195
Telecomunicações-34 Bioprocessos-7
Civil-174
Materiais-23 Biomédica-3
Mecânica-110
Mecatrônica-12 Hídrica-2
Química-60
Eletrônica-10 Horticultura-2
Industrial-35
Aeronáutica-5
Agronômica-23
Petróleo-5 Bioquímica-1
Agrícola-23
Comunicações-2 Aquicultura-1
Metalúrgica-14
Plásticos-2 Energia -1
Minas-10
Florestas Tropicais-1
Agrimensura-9
Eletrotécnica-1
Cartográfica-6
Expl/Prod Petróleo-1 GESTÃO
Têxtil-5
Física-1 Produção
Naval-4
Infra-Estr Aeronáutica-1
Redes Comunicações-1
Fundição-1 Processos de Produção
Sistemas Digitais-1
Geológica-1
Teleinformática-1
Fortfic/Construção-1 Software-1 Segurança do Trabalho-1
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Fonte: Organizado pelo Autor - Dados INEP, 2005


Porque novos enfoques?
1 – Sistêmico/Organizacional
Projeto
Processamento
Entrada Modela-Transforma Saída
Gestão

2 – Sistemas mais Complexos

Projeto
Mais Tecnologia Produtividade
Processamento
Modela-Transforma
Qualidade Gestão Competitividade

Qual Perfil Profissional?

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PERFIL PROFISSIONAL?

“SOLUCIONADOR Natureza do Conhecimento


DE PROBLEMAS” Raciocínio Lógico

MODELAR Base: Matemática,


“PROBLEMAS” Física, Desenho, etc.

PROJETAR Materiais, Tecnologia


Processos, etc.
TRANSFORMAR
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Evolução do Perfil do Engenheiro

Além do Conhecimento Tecnológico Tradicional

Década de 50:
• Tecnologia de base Computacional, Automação
• Qualidade e Produtividade

Década de 60:
• Projeto (menos tempo e menor CVP)  “MÉTODOS”
• Revolução Cultural  Humanas/Ambiente

Década de 70:
• Energia, Produtividade e Competitividade
• Processos, Serviços agregados a produtos, Setor Serviços
• Gestão  Complexa (mais do que Administrar)
ESTUDO DE CASO: BATERIAS MÁXIMA

Fabricantes de baterias para carros e pilhas de pequeno


porte
Condição interna de trabalho extremamente perigosa e
insalubre
Trabalho direto com elementos químicos (Ex: aço e
chumbo)
Passivo trabalhista - reclamações trabalhistas por
periculosidade, insalubridade e ações cíveis e criminais
por doenças e acidentes graves.
Altíssimo custo das indenizações judiciais
VIDAS HUMANAS QUE ESTAVAM EM JOGO
Como proceder?
O AMBIENTE DE TRABALHO SE CARACTERIZA POR
CONDIÇÕES:

Físicas
Materiais
Psicológicas
Sociais
ASPECTOS AMBIENTAIS IMPRESSIONAM OS
SENTIDOS

Afetam o bem-estar físico, a saúde e integridade física das


pessoas.
Podem afetar o bem-estar psicológico
A saúde mental
A integridade moral das pessoas.
Enquanto estrutura organizacional, para a
Engenharia de Segurança, faz-se necessário reconhecer
a Administração de Recursos Humanos.
ARH busca assegurar um local de trabalho livre de
riscos desnecessários e de condições ambientais que
possam provocar danos à saúde física e mental das
pessoas
ARH assume responsabilidades legais e morais
HIGIENE DO TRABALHO

Um ambiente saudável de trabalho - condições ambientais e físicas que


atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos
Do ponto de vista de saúde mental - condições psicológicas e sociológicas
saudáveis evitando impactos emocionais como o estresse
PROGRAMA DE HIGIENE DO TRABALHO

1 – Ambiente Físico de Trabalho


Iluminação
Ventilação
Temperatura
Ruídos
2 - Ambiente Psicológico de Trabalho
Relacionamentos humanos agradáveis
Tipo de atividade agradável e motivadora
Estilo de gerencia democrático e participativo
Eliminação de possíveis fontes de estresse
3 – Aplicação de Princípios de Ergonomia
Máquinas e equipamentos adequados às características humanas
Mesas e instalações ajustadas
Ferramental que reduza a necessidade de esforço físico
4 – Saúde Ocupacional
A saúde ocupacional está relacionada com a assistência médica preventiva
A lei 24/94 institui o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:
Exame médico pré admissional
Exame médico periódico
Exame médico de retorno ao trabalho (caso haja afastamento superior a 30 dias)
Exame médico de mudança efetiva de função
Exame médico antes da transferência
Exame médico demissional nos 15 dias anteriores à demissão
PROGRAMA DE MEDICINA OCUPACIONAL

Exames médicos
Programa de proteção à saúde
Palestras de medicina preventiva
ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

Relatório anual e arquivos de exames médicos (avaliação clinica e exames


complementares)
Objetivo: qualidade de vida dos funcionários e maior produtividade da organização
PROGRAMAS INADEQUADOS

Aumento de pagamentos por indenizações


Aumento dos afastamentos por doenças
Aumento dos custos de seguros
Aumento do absenteísmo e rotatividade do pessoal
Baixa produtividade
Baixa qualidade
Pressões sindicais
Chiavenato, 2004, p.432
PROGRAMA DE SAÚDE OCUPACIONAL
1 - Estabelecer um sistema de indicadores
abrangendo estatísticas de afastamento e
acompanhamento de doenças
2 - Desenvolvimento de sistemas de relatórios
médicos
3 - Desenvolvimento de regras e procedimentos
para prevenção médica
4 - Recompensas aos gerentes e supervisores pela
administração eficaz da saúde ocupacional
BATERIAS MÁXIMA II

Ao contratar os médicos do trabalho iniciou-se a busca de


duas análises:

1 – Diagnóstico Humano: que visa verificar o estado atual


dos funcionários e quais as medidas médicas
profiláticas.

2 – Diagnóstico Ocupacional: que visa localizar as


principais áreas de risco à saúde e quais as medidas
para reduzir os impactos sobre a saúde dos
funcionários
O QUE FAZER?
Minimizar as condições insalubres e perigosas através de novos processos de
trabalho ou terceirização de atividades muito perigosas

Incentivar o uso de equipamentos de proteção individual


BATERIAS MÁXIMA III
Quando não se adota medidas preventivas as medidas corretivas ficam mais caras.

Não adianta mudar as condições físicas se não houver uma mudança da


organização do trabalho e da mentalidade das pessoas, simultaneamente.
SEGURANÇA NO TRABALHO
Conjunto de medidas técnicas, educacionais,
médicas e psicológicas para prevenir acidentes,
quer eliminando as condições inseguras do
ambiente, quer instruindo ou convencendo as
pessoas da implantação de práticas preventivas.

Está relacionada com as condições de trabalho


seguras e saudáveis para as pessoas.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A segurança no trabalho está relacionada com a prevenção de acidentes e com a
administração de riscos ocupacionais

Finalidade profilática

Antecipar-se para que os riscos de acidentes sejam minimizados


PROGRAMA DE ACIDENTES DE TRABALHO

Etapa 1: Estabelecimento de um sistema de


indicadores e estatísticas de acidentes
Etapa 2: Desenvolvimento de sistemas de relatórios
de providências
Etapa 3: Desenvolvimento de regras e
procedimentos de segurança
Etapa 4: Recompensa aos gerentes e superviroses
pela administração eficaz da função de
segurança
PREVENCAO DE ACIDENTES
Existe divulgação das estatísticas de acidentes no país anualmente
Mortos
Feridos
Aleijados
Incapacitados para o trabalho e incapacitados para a vida normal
PERDAS DESASTROSAS

Acidente é um fato não


premeditado do qual
resulta dano
considerável.

Chiavenato, 2004, p.439


BATERIAS MÁXIMA IV

Se todos os funcionários estivessem atentos para


os problemas de higiene e segurança, todos
poderiam colaborar nas sugestões e
providencias para reduzir o problema da
empresa.

Solução: fazer com que a higiene e segurança


passassem a ser responsabilidade de linha dos
gerentes e função de staff dos Especialistas de
RH, Médicos e Engenheiros de Segurança e que
cada funcionário assumisse igual
responsabilidade pelo assunto
ESTATISTICAS DE ACIDENTE

Existem dois coeficientes para medir, controlar e avaliar os acidentes no trabalho.

Fonte: VI Conferencia Internacional de Estatísticas do Trabalho – 1947


COEFICIENTE DE FREQUENCIA
Significa um número de acidentes com afastamento
ocorrido em cada um milhão de homens por
horas trabalhadas durante um período de tempo
considerado. Esse período pode ser mensal ou
anual
Número Médio de Empregados no Período
Considerado
Envolve todo o pessoal da organização, isto é, de
todas as áreas e níveis.
HOMENS POR HORAS TRABALHADAS
É a multiplicação do número médio de empregados
pelo total de horas do trabalho do período
considerado.
São horas em que os empregados estão sujeitos a
acidentes no trabalho.
Devem ser incluídas as horas extras e excluídas as
horas remuneradas não trabalhadas (faltas
abonadas, licenças, férias, enfermidades e
descanso remunerado).
A FÓRMULA DO COEFICIENTE DE FREQÜÊNCIA É:

CF = N de acidentes com afastamento x 1.000.000


N de homens / horas trabalhadas
COEFICIENTE DE GRAVIDADE
Significa um número de dias perdidos e computados em cada 1 milhão de homens
por horas trabalhadas durante um período de tempo considerado, pode ser
mensal ou anual.

O cálculo do Coeficiente de Gravidade se baseia nas seguintes informações:


NUMERO DE DIAS PERDIDOS POR AFASTAMENTOS

É o total dos dias nos quais os acidentados ficam incapacitados para o trabalho em
conseqüência de acidentes com incapacidade temporária.
Na contagem dos dias perdidos incluem-se os domingos, feriados e quaisquer dias
que não houver trabalho na organização.
DIAS PERDIDOS TRANSPORTADOS

É o total dos dias perdidos por afastamento durante o mês anterior ou meses anteriores
quando o Coeficiente de Gravidade abrange o período anual.

Dias Computados E Debitados


• É o total de dias computados por redução da
capacidade ou morte dos acidentados.
A FÓRMULA DO COEFICIENTE DE GRAVIDADE É:

CG= N dias perdidos + N de dias computados x 1.000.000


N de homens / horas trabalhadas
COMO DESENVOLVER UM PROGRAMA DE
HIGIENE E SEGURANÇA
1 – Envolva administração e empregados no desenvolvimento de um
plano de HIS
2 – Reúna o apoio necessário para implementar o plano (campeão /
confiabilidade)
3 – Determine os requisitos de Higiene e Segurança
4 – Avalie os riscos existentes no local de trabalho
5 – Corrija as ações de risco existentes
6 – Treine os empregados em técnicas de higiene e segurança.
Treinamento obrigatório.
7 – Desenvolva a obrigação de tornar o trabalho isento de riscos
8 – Assegure a manutenção preventiva dos equipamentos e instalações
9 – Melhore continuamente o programa de Higiene e Segurança. A
documentação do progresso ajuda a aumentar a sua melhoria
Chiavenato, 2004, p.444
FATORES PESSOAIS QUE INFLUENCIAM
COMPORTAMENTO ACIDENTAL
Todo programa de prevenção de acidentes focaliza
duas atividades básicas:
1 – Eliminação das condições inseguras: é o papel dos
funcionários da primeira linha de defesa. Engenheiros
de Segurança desenham cargos para remover ou
reduzir os riscos físicos dos ocupantes.
Mapeamento de áreas de risco
Análise Profunda dos Acidentes – buscar descobrir
possíveis causas, como condições ou atos inseguros.
Buscar indicação de providencias que eliminem essas
causas e previnam novos e futuros acidentes
Apoio irrestrito da alta administração
2 – Redução dos atos inseguros: estudos psicológicos sugerem que se deve selecionar as pessoas
que apresentam tendências para acidentar-se em cargos específicos.

Processos de seleção de pessoal. Pesquisas sugerem


testes sobre traços relacionados com acidentes, tais
como :
estabilidade emocional e testes de personalidade;
medidas de coordenação muscular;
testes de habilidade visual;
testes de maturidade emocional;
desempenho seguro e cuidadoso;
susceptibilidade a exposição de produtos tóxicos.
EXISTE UMA CLARA RELAÇÃO ENTRE PREDISPOSIÇÃO
A ACIDENTES E PROFICIÊNCIA NO CARGO.

a) Comunicação interna
b) Treinamento
c) Reforço positivo. Objetivos de redução de acidentes
devem ser formulados em conjunto com os funcionários
e com ampla divulgação e comunicação dos resultados.
A prática de reuniões periódicas com grupos para
discussão de casos e exemplos, demonstração de
gráficos de freqüência e localização de acidentes, bem
como uma listagem de regras de segurança pessoal, são
práticas importantes.
MEDIDAS PREVENTIVAS DE ACIDENTES

Chiavenato, 2004, p.445


CUSTOS DOS ACIDENTES

A vida e a integridade física de uma pessoa são coisas que não


se pagam.
PERDA HUMANA
Perdas financeiras:
1.Para os acidentados;
2.Para sua família;
3.Para a organização;
4.Para a sociedade.
O Custo indireto do acidente de trabalho, segundo a ABNT,
envolve todas as despesas de fabricação, despesas gerais,
lucros cessantes e demais fatores cuja incidência varia
conforme o tipo de indústria.
O INSS INCLUI NO CUSTO INDIRETO:

Gastos do primeiro tratamento médico


Despesas sociais
Custo do tempo perdido pela vítima
Perda por diminuição do rendimento profissional no
retorno do acidentado no trabalho
Perda por menor rendimento do trabalhador que
substitui temporariamente o acidentado
Cálculo do tempo perdido pelos colegas de trabalho
para acudir a vitima, etc.
SEGURO DO ACIDENTE DE TRABALHO - DESPESAS
MÉDICAS E INDENIZAÇÕES AO ACIDENTADO.
NÃO REPÕE:
Capacidade humana para o trabalho;
Integridade física às pessoas acidentadas.
Aceita-se em diversos países a proporção entre os valores do custo indireto, e
do custo direto de 4 para 1, sem se falar na tragédia pessoal e familiar que o
acidente de trabalho geralmente provoca como conseqüência.
Um programa de higiene e segurança deve ser monitorado
em termos de custo e beneficio pelos especialistas em
RH, gerentes e, sobretudo, contar com a participação de
todos os funcionários. O programa deve ser julgado com
critérios, tais como:
Melhoria do desempenho no cargo;
Redução dos afastamentos por acidentes
Redução dos afastamentos por doenças;
Redução de ações disciplinares.
O programa não precisa ser o mais caro. O programa
precisa produzir resultados melhores. Para quem? Para
a organização e para as pessoas.
`QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
“Coloque os empregados em primeiro lugar e eles porão os
consumidores em primeiro lugar”
Claus Moller
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

A Segurança no trabalho deve ser um padrão adotado na


organização.
Prática inerente ao processo e não uma imposição.
A cada acidente, um novo ciclo deve ser reaberto para
análises e reflexões, visando encontrar em profundidade
as causas que possam ser prevenidas evitando assim
futuros acidentes.
Desenvolver esta nova mentalidade exige competências
paradigmáticas.
Promover o desenvolvimento organizacional sugere o
desenvolvimento de pessoas.
O processo de desenvolvimento de pessoas se dá
também pelo treinamento.
TREINAMENTO
Meio de desenvolver competências nas pessoas;
Pessoas mais produtivas, criativas e inovadoras;
Maior e melhor contribuição para os objetivos
organizacionais;
O treinamento é uma maneira eficaz de agregar valor as
pessoas, a organização e aos clientes.
Enriquece o patrimônio humano das organizações.
É o responsável pelo capital intelectual das organizações.
É orientado para o presente, focalizando o cargo atual;
Busca melhorar aquelas habilidade e capacidades
relacionadas com o desempenho imediato do cargo.
DESENVOLVIMENTO
Sugere todas as concepções sobre treinamento;
O desenvolvimento de pessoas focaliza em geral
os cargos ou atribuições a serem desenvolvidos
futuramente na organização e as novas
habilidades e capacidades que serão requeridas.
Treinamento e Desenvolvimento constituem
processos de aprendizagem.
Visa a mudança no comportamento da pessoa
através da incorporação de novos hábitos,
atitudes, conhecimentos e destrezas.
TREINAMENTO

Treinamento 1: está concentrado em transmitir


informação sobre a organização, suas políticas e
diretrizes, regras e procedimentos, missão e visão
organizacional, seus produtos/serviços, seus clientes,
seus concorrentes, etc. Permitem direcionar o
comportamento das pessoas tornando-o mais eficaz
Treinamento 2: está concentrado em desenvolver
habilidades das pessoas para capacitá-las melhor no
seu trabalho.
Treinamento 3: está concentrado no alcance de
desenvolvimento de novos hábitos e atitudes para lidar
com situações internas e externas, clientes ou não, com
o próprio trabalho e a organização.
Treinamento 4 : estão concentrados em desenvolver habilidades conceituais e elevar
o nível de abstração das pessoas para que elas possam pensar e agir em termos
mais amplos.
Chiavenato, 2004, p.340
O Treinamento é um processo cíclico e contínuo,
composto de quatro etapas:Diagnóstico,
Desenho, Implementação e Avaliação

Chiavenato, 2004, p.342


DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES DE
TREINAMENTO
Chiavenato, 2004, p.345
DESENHO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO

Chiavenato, 2004, p.347


CONDUÇAO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO
Chiavenato, 2004, p.351
AVALIAÇAO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO

Chiavenato, 2004, p.353


Chiavenato, 2004, p.354
Chiavenato, 2004, p.354
HIGIENE,
SEGURANÇA E
QUALIDADE DE
VIDA NO
TRABALHO
INTRODUÇÃO

A VIDA PROFISSIONAL NOS AFETA DIRETA E INTENSAMENTE POR ESTARMOS A MAIOR PARTE DE
NOSSO TEMPO NUM AMBIENTE DE TRABALHO.
A SEGUIR ESTAREMOS COMPREENDENDO TANTO A IMPORTANTE DA HIGIENE , SAÚDE OCUPACIONAL
E SEGURANÇA QUANTO A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.
HIGIENE DO TRABALHO

DEFINIÇÃO:CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO QUE


ASSEGUREM A SAÚDE FÍSICA E MENTAL DOS TRABALHADORES

SAÚDE FÍSICA: MEIO EXTERNO ATUANDO NO ORGANISMO


HUMANO, COMO RUÍDOS, AR, TEMPERATURA, UMIDADE,
LUMINOSIDADE E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO.

SAÚDE MENTAL: LOCAL DE TRABALHO INTERFERINDO NAS


CONDIÇÕES PSICOLÓGICA E SOCIOLÓGICA DO TRABALHADOR
• PRINCIPAIS ITENS DO PROGRAMA DE
HIGIENE DO TRABALHO:
1. AMBIENTE FÍSICO: ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO,
TEMPERATURA E E RUÍDOS.

2. AMBIENTE PSICOLÓGICO: RELACIONAMENTO HUMANO,


TIPO DE ATIVIDADE, ESTILO DE GERÊNCIA, FONTES DE ESTRESSE.

3. PRINCÍPIOS DE ERGONOMIA: ATIVIDADES ADEQUADAS AS


CONDIÇÕES FÍSICAS DO TRABALHADOR.

4. SAÚDE OCUPACIONAL: SAÚDE É A AUSÊNCIA DE DOENÇAS


E TAMBÉM UM ESTADO FÍSICO, MENTAL E SOCIAL DE BEM ESTAR.
SAÚDE OCUPACIONAL

DEFINIÇÃO: AUSÊNCIA DE DOENÇAS DO ESTADO FÍSICO, MENTAL E SOCIAL DE BEM-ESTAR


( ACIDENTES, DOENÇAS OU ESTRESSES).

RISCOS: FÍSICOS E BIOLÓGICOS, TÓXICOS E QUÍMICOS, CONDIÇÕES ESTRESSANTES.

LEI 24/94: INSTITUIU O PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL (PCMSO).
• PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL

ETAPAS:

1- ESTABELECER UM SISTEMA DE INDICADORES,


ABRANGENDO ESTATÍSTICAS DE AFASTAMENTOS E
ACOMPANHAMENTO DE DOENÇAS.

2- SISTEMA DE RELATÓRIOS MÉDICOS.

3- PROCEDIMENTOS PARA PREVENÇÃO MÉDICA.

4- RECOMPENSAS AOS GERENTES (?)


• ESTRESSE NO TRABALHO:
DEFINIÇÃO:É A SOMA DAS PERTURBAÇÕES ORGÂNICAS E PSÍQUICAS
PROVOCADAS POR DIVERSOS AGENTES AGRESSORES.

FONTES: AMBIENTAL E PESSOAL.

MEDIDAS PARA REDUZIR O ESTRESSE NO TRABALHO:BOM


RELACIONAMENTO ENTRE TRABALHADORES, NÃO
SOBRECARREGAR DE TRABALHO, INTEGRAÇÃO DA GERENCIA COM
AS EQUIPES, REDUÇÃO DE RUÍDOS, QUEBRAR A ROTINA DE
TRABALHO.

MÉTODOS PARA REDUZIR O ESTRESSE: PLANEJAMENTO ,


EXERCÍCIO FÍSICO, DIETA, PSICOTERAPIA.
SEGURANÇA NO TRABALHO

DEFINIÇÃO: É O CONTROLE DOS RISCOS COM AÇÕES PREVENCIONISTAS.

ETAPAS DE UM PROGRAMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

1. ESTABELECIMENTO DE UM SISTEMA DE INDICADORES E ESTATÍSTICAS


DE ACIDENTES

2. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE RELATÓRIOS DE PROVIDENCIAS.

3. DESENVOLVIMENTO DE REGRAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA.

4. RECOMPENSAS AOS GERENTES E SUPERVISORES PELA


ADMINISTRAÇÃO EFICAZ DA FUNÇÃO DE SEGURANÇA.
NA PAGINA 437 DO CAP.15(ELSEVIER)
DEFINE COMO ETAPAS DE UM PROGRAMA DE SEG.
NO TRAB.DE FORMA NÃO PREVENCIONISTA.

DEVERIA SER:
1- FAZER ANALISE DE RISCO DE TODAS ATIVIDADES
(COM OU SEM ACIDENTES)
2- DEFINIR REGRAS E PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA TOMANDO COMO REFERENCIA AS
NORMAS DE SEGURANÇA OFICIAIS.
3- DESENVOLVER RELATÓRIO DE PROVIDENCIAS
4- CONVENCER GERENTES E SUPERVISORES DA
IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES DE SEGURANÇA E SUAS
RESPONSABILIDADES.
• PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES:

1- ACIDENTE SEM AFASTAMENTO: RETORNO AO TRABALHO EM


MENOS DE 24 HORAS

2- ACIDENTE COM AFASTAMENTO:


A) INCAPACIDADE TEMPORÁRIA- RETORNO EM MENOS DE
1ANO
B) INCAPACIDADE PARCIAL PERMANENTE- RETORNO APÓS
1ANO OU PERDA PARCIAL DE SUAS FUNÇÕES PARA O
TRABALHO.
C)INCAPACIDADE PERMANENTE TOTAL
INCAPACIDADE TOTAL PARA EXERCER AS FUNÇÕES
D)MORTE
• ESTATÍSTICA DE ACIDENTE

EM 1993 OS ACIDENTES NO BRASIL CHEGARAM A


MARCA DE 1000 ACIDENTES POR DIA.
A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ESTATÍSTICA DO
TRABALHO DE 1947 DEFINIU DOIS ÍNDICES
ESTATÍSTICOS: COEFICIENTE DE FREQÜÊNCIA E
COEFICIENTE DE GRAVIDADE.
1. COEFICIENTE DE FREQÜÊNCIA
REGISTRA O NÚMERO DE ACIDENTES COM AFASTAMENTO
OCORRIDO EM CADA MILHÃO DE HOMENS POR HORAS
TRABALHADAS DURANTE UM PERÍODO DE TEMPO(MÊS OU ANO).

CF = (Nº ACIDENTES X 1000000)


(N° HORAS X N° HOMENS )( MÊS OU ANO)

2. COEFICIENTE DE GRAVIDADE
É O NUMERO DE DIAS PERDIDOS E COMPUTADOS EM CADA UM M
-LHÃO DE HOMENS POR HORAS TRABALHADAS NUM PERÍODO D
TEMPO.

(N° DIAS PERDIDOS NO MÊS + N° DIAS PERDIDO


CG = ACUMULADOS ANTERIORMENTE)X 1000000
(N° DE HOMENS X HORAS TRABALHADAS)
• CAUSAS DOS ACIDENTES NO TRABALHO

ELEMENTOS PRESENTES EM TODO ACIDENTE: AGENTES ( OBJETO


OU SUBSTANCIA RELACIONADO COM A LESÃO – EX. MÁQUINA,
LOCAL,EQUIPAMENTO); A PARTE DO AGENTE ( EX. CORREIA DA
MÁQUINA, SALIÊNCIA NO PISO, DISCO DE LIXADEIRA); CONDIÇÃO
INSEGURA ( PODERIA TER SIDO PROTEGIDA OU CORRIGIDA); TIPO
DE ACIDENTE ( FORMA, MODO OU RESULTADO DE CONTATO DO
AGENTE COM O ACIDENTADO); ATO INSEGURO ( VIOLAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS ACEITO COMO SEGURO); FATOR PESSOAL DE
INSEGURANÇA ( CARACTERÍSTICA, DEFICIÊNCIA OU ALTERAÇÃO
MENTAL, PSÍQUICA OU FÍSICA QUE PERMITE O ATO INSEGURO)

CAUSAS BÁSICAS DE ACIDENTES NO LOCAL DE TRABALHO:


CONDIÇÕES INSEGURAS E ATOS INSEGUROS
1. CONDIÇÕES INSEGURAS: CONSTITUEM AS PRINCIPAIS
CAUSAS BÁSICAS DE ACIDENTES NO TRABALHO, COMO
EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO, EQUIPAMENTO COM DEFEITO,
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE, TEMPERATURA ELEVADA, ETC.

2. ATOS INSEGUROS: OCORREM PELA AÇÃO DIRETA DO


HOMEM VIOLANDO AS NORMAS DE SEGURANÇA, COMO
CARREGAR MATERIAIS DE FORMA INADEQUADA, USAR
EQUIPAMENTO SEM PROTEÇÃO, ASSUMIR POSIÇÕES
INSEGURAS, ETC.
2.1. TRAÇOS DE PERSONALIDADE QUE PREDISPÕEM A ACIDENTES:

- INSTABILIDADE EMOCIONAL
- POUCA RESISTÊNCIA A FRUSTRAÇÃO
- FALTA DE HABILIDADE MOTORA

CURIOSIDADES:

O INTERESSANTE É QUE ALGO COMO 20% DE TRABALHADORES


SÃO RESPONSÁVEIS POR APROXIMADOS 70% DOS ACIDENTES.
OS ACIDENTES SÃO MAIS FREQUENTES NA FAIXA ETÁRIA ENTRE
17 A 28ANOS,DECLINANDO ATÉ ENCONTRAR VALORES MÍNIMOS
ENTRE 60 E 70 ANOS.
QUANDO O NÍVEL PERCEPTIVO É MAIS BAIXO QUE O NÍVEL
MOTOR AS POSSIBILIDADES DE ACIDENTE AUMENTA
PROPORCIONALMENTE, O CHAMADO “ESTABANADO”.
• PREVENÇÃO DE ACIDENTES

- COMO ELIMINAR AS CONDIÇÕES


INSEGURAS.
1. APOIO IRRESTRITO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO

2. MAPEAMENTO DA ÁREA DE RISCO.

3. ANALISE PROFUNDA DOS RISCOS.

4. AÇÕES CORRETIVAS.
- REDUÇÃO DOS ATOS INSEGUROS
1. PROCESSO DE SELEÇÃO DE PESSOAL

2. COMUNICAÇÃO INTERNA

3. TREINAMENTO
4. REFORÇO POSITIVO
• CUSTOS DOS ACIDENTES
ALÉM DOS CUSTOS DIRETOS NO ACIDENTE EXISTEM OS
INDIRETOS QUE EM VARIAS VISÕES APONTAM COMO O MAIS
ONEROSO E É DE CONSENSO QUE NÃO SE MENSURA OS EFEITOS
IRREPARÁVEIS NO ACIDENTADO E SUA FAMÍLIA.
EM ALGUNS PAÍSES A RELAÇÃO DO DIRETO COM O INDIRETO
CHEGA A VALORES DE 1 PARA 4 RESPECTIVAMENTE.
NA SITUAÇÃO DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E LUCRATIVIDADE É
EVIDENTE A NECESSIDADE DE INVESTIMENTO NA ÁREA DE
SEGURANÇA.
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO - QVT

“COLOQUE OS EMPREGADOS EM PRIMEIRO


LUGAR E ELES PORÃO OS CONSUMIDORES EM
PRIMEIRO LUGAR”

CLAUS MÖLLER
• COMPONENTE DO QVT
1. SATISFAÇÃO

2. PLANO DE CARREIRA

3. RECONHECIMENTO

4. SALÁRIO

5. BENEFÍCIOS

6. RELACIONAMENTO HUMANO

7. AMBIENTE PSICOLÓGICO E FÍSICO

8. LIBERDADE E RESPONSABILIDADE

9. PARTICIPAÇÃO
• MODELOS IMPORTANTES QVT (3)

1. QVT DE NADLER E LAWLER : FUNDAMENTADO EM 4


ASPECTOS

A) PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NAS DECISÕES.


B) ENRIQUECIMENTO DE TAREFAS E GRUPOS AUTÔNOMOS DE
TRABALHO.
C) INOVAÇÃO NO SISTEMA DE RECOMPENSAS.
D) MELHORIA NO AMBIENTE DE TRABALHO.
2. QVT DE HACKMAN E OLDHAN: É DEFINIDA COMO
DIMENSÕES DO CARGO.
A) VARIEDADE DE HABILIDADE
B) IDENTIDADE DA TAREFA
C) SIGNIFICADO DA TAREFA
D) AUTONOMIA
E) RETROAÇÃO DO PRÓPRIO TRABALHO
F) RETROAÇÃO EXTRÍNSECA
G)INTER-RELACIONAMENTO
3. QVT DE WALTON: FUNDAMENTADA EM OITO FATORES

A) COMPENSAÇÃO JUSTA E ADEQUADA.


B) CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO.
C) UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES.
D) OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO CONTINUO E SEGURANÇA.
E) INTEGRAÇÃO SOCIAL NA ORGANIZAÇÃO.
F) CONSTITUCIONALISMO.
G) TRABALHO E ESPAÇO TOTAL DE VIDA.
H) RELEVÂNCIA SOCIAL DA VIDA NO TRABALHO.
“NADA ADIANTA SER
UMA ILHA DE
PROSPERIDADE NUM
OCEANO DE POBREZA”
INDICAÇÕES:
1. LIVRO: SAÚDE NO TRABALHO
ORGANIZADOR: DR. MÁRIO FERREIRA FILHO
HTTP://WWW.MEDICINA.UFMG.BR/DMPS/ATENCAO_SAUDE_NO_TR
ABALHO.RTF

2. MANUAL DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


COORDENADOR DO LIVRO: SEBASTIÃO IVONE VIEIRA. ED. LTR

3. FILOSOFIA E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO


JOÃO MATTAR – EDITORIA SARAIVA

4. HTTP://WWW.AREASEG.COM/

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