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Por uma teoria interpretativa da cultura

Clifford Geertz começa fazendo uma crítica as teorias-muletas, que servem para qualquer
ocasião, pois estão na moda. Ele fala que o conceito de cultura nasce atrelado ao estudo da
antropologia. O que faz essa área do conhecimento viva e pulsante é a busca por analisar a
cultura. Por isso, esse pantanal cultural para o conceito. Ele cita Kluckhohn, que diz que cultura
é um modo de vida, uma forma de pensar, sentir e acreditar. Uma abstração do comportamento,
um celeiro de aprendizagem comum, mecanismo de regulamentação, um conjunto de técnicas
etc. No entanto, o conceito que ele defende é um conceito semiótico, acreditando que a cultura
são teias que o homem tece e nelas ficam emaranhado.

A ciência só existe enquanto prática. Não é as teorias ou as descobertas. E sim o praticantes.


Esses sim, desenvolvem a ciência. Quem são os praticantes da antropologia? Os etnógrafos. E o
que é etnografia? É observar, estabelecer relações, selecionar informantes, manter um diário.
Mas para fazer tais coisas o pesquisador precisa de um tipo de esforço intelectual, que Geertz
chama de descrição densa. O termo descrição densa foi cunhado por Gilbert Ryle.

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