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Maria Lacerda de Moura nasceu em uma fazenda, em Manhuaçu/MG, em 16 de maio de 1887.

Ambos os pais eram adeptos do anticlericalismo. Mudou-se com a família para Barbacena/MG
em 1891, onde se tornou professora e casou-se, aos 17 anos de idade.

Neste período trabalhou intensamente com a questão da educação e, em Barbacena, em 1912


ajudou a fundar a Liga contra o Analfabetismo, publicando os livros, “Em torno da educação”,
em 1918, e “Renovação” em 1919. Desta forma estabeleceu contato com jornalistas em Minas
Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Mudou-se para São Paulo em 1921 e engajou na luta pela emancipação da mulher. Junto a
outras militantes anarquistas, fundou a Federação Internacional Feminina, com vista em
transformar as relações estabelecidas na sociedade capitalista.

Ativista durante as décadas de 1920 e 1930, declarou-se individualista, anti-social, anti-clerical,


anti-fascista, adepta do amor livre, da maternidade consciente, e da emancipação da mulher
em relação ao homem e ao capital.

Maria destacou-se por sua luta contra o fascismo, onde o combate à opressão contribuiu para
delinear seu perfil libertário e pacifista.

Participou ativamente de discussões políticas de seu tempo, dialogando com comunistas,


anarquistas, feministas, educadores, democratas, e jornalistas.

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