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• MATRIZ DE UMA TRANSFORMAÇÃO LINEAR

Oeí'. Seja Ta transformação linear de U em V, espaços vetoriais de dimensão 7? e 772.


Considerando as bases ordenadas B = {ul.i!2,..., u n } e C = {v,,V2,.,., v ;i/ } de U e V
respectivamente, temos F(/J,) = au.v, + a2].v2 +... + alllt.vw
F(n2) = an .v, + c<r22 .v, + . . . + aml .v.,,

F(un) = cr,,, .v, + ar,,, .v, +... + anm .vm , onde a,, são escalares
das combinações lineares acima com \<i <m e l < / < n .
«

Assim, definimos

am\
Como "matriz da transformação linear F relativa às bases ordenadas B e C".

Gbs,: i) No caso em que as bases já são conhecidas, podemos denotar a matriz de uma
transformação linear apenas por ( F ] .

L: x. l: Seja a T.L. T : R' -> R" f T (x, y, z) = (x - y, y - z ) , e considere as bases B, canónica do


R3, C = {(1AOX(U.O),(1 : 1,1)}, Z), canónica do R2 e E = {(U),(0,1)j . Determine as matrizes:
a ) de T relativas às bases B e E: b) de T relativas às bases B e D: c) (T)r /} ; e. d) (T)c,-.

Obs.: ii) No caso de um operador linear F com uma única base B tanto para o domínio como
para o contra domínio pode-se denotar a matriz por ( F ) l f .

\\\. 2: hlem para operador T : R2 —>• R2 /T(x,y) = (x - y,x + y)


a) ( T ) r / , , onde C 1 = ((1.1). (0,1)}; b) (T)^.; c) em relação à base canónica B; d) '/"'(-1,3) de
forma malricial.

Fx. 3: Seja U um espaço vetorial sobre R e seja / o operador idêntico de U. considerando as


bases /?= f ? / , , z / , , . . . , i / , , } e C = {v,,v 2 ,...,v / ! }de U, temos que "(0«c é a matriz mudança de
base C para a base B".

Obs.: ali) A matriz da soma de duas transformações lineares é a soma das matrizes de cada
uma," em relação ao mesmo par de bases. E, a matriz do produto de uma transformação linear
por um número é igual a esse número multiplicado pela matriz da transformação linear dada.
Ex. 4: Considere a'matriz (T)fi n obtida no exemplo l, e a transformação linear
G : iV J —» R1 IG(x,ytz) = (y,z-x). Determine nas mesmas bases B e D do ex. 1: a) ( G ) r t / ; ;
b) as transformações lineares F + G e 2.G ; c) a matriz (F + G)/. 0 ; d) a matriz ('2G)a ,,: e,
e) compare o resultado obtido do item c) com [(F)a n + (G)/; „] e do item d) com 2.(G}H ri.

Obs.: iv) Fica definida uma aplicação que a cada transformação linear F E £(t/,F) está
associada uma única matriz (F) e M mm(R). E, esta aplicação é bijetora.

'l 2 3
Ex. 5: Dada a matriz M =\ ache F<=L(R\R2) de maneira que M = (F') / í ( ., onde
O l O
íí = (Í1S0,0),(0,1,0),(0,1,2)} e C = {(1,0),(1,1)}.

Ohs.: v) Por esta aplicação ser bijetora também é um isomorfismo do espaço vetorial
L(U.[•'"), no espaço vetorial Mimn(R). Daí pode-se concluir que d i m L ( U . V) = m . n .

MATRIZ DA TRANSFORMAÇÃO COMPOSTA

>
Def. Seja U,V e W espaços vetoriais sobre R de dimensões m. n e p que admitem as bases E,
C e D, respectivamente. Supondo F e L(LI,V) e G e L(V,W) . Seguindo a definição de
matriz de uma transformação linear temos a igualdade (G ° F) w n = (G), D • ( F)H ( .

Ex. ó: Seja as transformações lineares F e L(R3,R2)/F(x,y,z) = (z,x + y) e G e (/? 2 ,J? 2 )/


(/(.v, v) = (-y,2.v) .Considerando as bases ordenadas Be C , respectivamente canónicas do
R* e R2, determine a matriz da transformação linear composta G O F.

Oí>s,: vi) Sejam U e V espaços vetoriais sobre R de dimensão m. Se R e C são bases de U e


V, respectivamente, e F : U —> F é isomorfismo, então (F) / j f . é inversível e a sua inversa é
dada por (F ') r f l .
1-rov-
i v. M L* . <'F1
^./ ) jj f • . í"\F "'"i.' ( ' /í = (vF o F ~ | s 'í) =/ n e xrF"'1
J C B ' ^í F)
* B C. = vÍ F ~ ' o 'F'i' fi= /n
(a matriz o'o operador idêntico, tanto de IJ como de V, é / H )

i >;. 7: Considerando o isomorfismo F : R~ -> í 7F(,v, v) = .v + (.v + v)./ e considerando as


bases canónicas B = {(1,0),(0,1)} e C = {!../) desses espaços, determine (F)^ r e, caso exista,
de forma matricial, a transformação inversa.
.ista de Atividades de N2ALN (mai 2010)

1 l ) Verifique se as aplicações dadas são transformações lineares:


(a) F : R3 -» R2 / F(x, y, z) = (2y - x, \x)\ (b) F : C -> C l FÍ z j = l / z

(2) Seja F o operador linear do R1 tal que F(-2,l) = (!,-!) e F(l,l) = (-1,2). Determine:
(a) F: (-1,3); (b) (.Y, v) e R21F (x, y) = (3,2); (c) prove que F é sobrejetora e injetora.

(3) Determine uma base e a dimensão do núcleo e da imagem para a transformação linear
F: R4 -» /f 3 / F(x, y, z, w) = (2x - y, y + w, y - w).
/

(4) Considere o operador linear F do A'' definido por F(-l ; l,-l) = (2,0,l) F(0,l,-l') = (1,2,0) e
F(\, 1,0) - (O.-l, 1). F é inversível? Determine, se existir, a transformação inversa.

(5) Sejam F, G e Z.(A )3 ) assim definidos: F(x,y.z) = (x + y,z +y,z) e G(x,y,z) = (x + 2y,y-z,x + 2
Determinar: a) F°G ; b) Ker(F°G) e im(G'o F ) ; c) uma base e a dimensão de Ker(F2 °G).

(6) Determine as matrizes das seguintes transformações lineares em relação às bases


canónicas dos respectivos espaços:
(a) F e L ( R * , R - ) definida por F(x,y,z) = (x + y,z);
(b) FeL(R\R3) definida por F(x,y) = (x + y,x,x-y).

(7) Determinar o operador linear do R2 cuja matriz em relação à base B = {(1,2),(0,5)} é

(í!) Sejam F°G operadores lineares do A13 tais que: F(x,y,z) = (.\-,2y,y-z) e que a matriz

de 2 F - G em relação à base canónica é O l O Determinar a matriz de G em


l 2 l
\

relação à base canónica. Determinar também G(x,y,z).

(9) Seja F : C —> R21F (z} = (a -lr.a + b}, Vz = a + h.j e C. Considere as bases canónicas B
e D, respectivamente, do R2e do C. Determine (F)(. H , e caso exista, de forma matricial e
algébrica a inversa de F .

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