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RESUMO
Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica que propôs a ferramenta coaching no
desenvolvimento e aprimoramento de competências ao docente do ensino superior, com vistas a
apoiar esse profissional a incentivar o discente a buscar, a atingir e a produzir metas nos planos
estudantil, profissional e pessoal. Questionou-se como o coaching pode contribuir de forma eficaz na
parceria entre professor e aluno com possibilidades de aquele viabilizar a este o alcance da
autonomia na aprendizagem e na leitura de mundo, compreendendo a relação constante e dialética
entre a teoria e a prática. A pesquisa, quanto ao seu objetivo, foi concretizada através da literatura
pertinente e aos estudos já desenvolvidos nessa área. Faz-se necessária a preparação contínua dos
docentes para que sejam mensageiros de bons conteúdos, de práticas e vivências, bem como sejam
referência de motivação e fomento de saber para os discentes.
ABSTRACT
This work is the result of a literature that proposed the coaching tool in the development and
improvement of skills for teaching in higher education, in order to support this work to encourage
students to seek, to achieve and to produce goals in student, professional and staff. It was questioned
how coaching can contribute effectively in partnership between teacher and student with
opportunities that enable the scope of this autonomy in learning and reading of the world,
comprising the constant dialectical relationship between theory and practice. The research, as their
goal was achieved through the relevant literature and studies already developed in this area. It is
necessary the continuous preparation of teachers so that they are messengers of good content,
practices and experiences, and are reference of motivation and development of knowledge for
students.
1
Graduada em Administração de empresas pela Universidade Federal de Sergipe. Especialista em MBE
Análise e Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Sergipe. Docente da Universidade Paulista.
Membro do Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura e Subjetividade (GPECS/UNIT/CNPq). E-mail:
hbraz81@gmail.com
2
Graduanda em Psicologia pela Universidade Tiradentes. Pesquisadora pelo programa PROVIC-UNIT e
participante do Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura e Subjetividade (GEPCS/UNIT/CNPq). E-mail:
sarahmandaia@outlook.com
3
Graduado em Engenharia Florestal. Membro do Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura e Subjetividade
(GPECS/UNIT/CNPq). E-mail: ramisashi@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO
Segundo Underhill (2010 apud SILVA, 2013, p. 22), a palavra Coach vem da
Hungria do século XV, referindo-se à aldeia de Kocs, onde eram construídas finas
carruagens de transporte. O propósito era transportar pessoas de onde elas estavam para
onde quisessem ir. Similar a uma metáfora, coaches (profissionais treinados para aplicar o
coaching às pessoas) facilitam o transporte de coachees (clientes) a novos níveis de
desenvolvimento e eficiência. Avançando cinco séculos a partir da cidade húngara chegando
ao século XX, o coaching deteve-se à área esportiva. Um coach era um treinador qualificado
que conduzia os atletas ao aprendizado das técnicas dos jogos, monitoramento dos
resultados, fornecimento de feedback e condução a melhores performances.
Para Gallwey (1996 apud SILVA, 2013, p. 22), o conceito de coaching consiste
numa relação de parceria entre Coach e Coachee, que revela e liberta o potencial das
pessoas de forma a maximizar o seu desempenho. O processo ajuda as pessoas a aprender,
ao invés de ensinar algo a elas, e isso não é uma novidade, pois, segundo Whitmore (2010
apud SILVA, 2013, p. 22), Sócrates havia dito a mesma coisa dois mil anos antes, no
entanto, por alguma razão, sua filosofia se perdera no reducionismo materialista dos últimos
dois séculos.
Explicam Paiva et al. (2012) que coaching vem da palavra “coche”, do inglês
medieval e do atual “coach”, carruagem. É uma palavra que sempre deu a noção de levar ou
transportar e traz consigo a ideia de apoiar as pessoas a saírem de um estado atual e
alcançarem um estado desejado.
Independente do entendimento quanto ao seu significado, fundamental é a ação
exercida pelo coach. A real finalidade do coaching é propiciar o desenvolvimento do
indivíduo, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal, através do apoio ao processo de
reflexão, aprendizado e ação para atingir suas metas (PAIVA et al., 2012).
Diante das posturas expostas, o autor afirma que estas podem aproximar o
Coaching da Educação, bem como fomentar a construção de uma Cultura Coaching. Sendo
docente, está a desafiar os discentes em prol de pesquisas, fomentar o reenquadramento de
situações problemas em desafios com possibilidade de aprendizado e evolução, além de
incentivar o autoconhecimento e a explorar o potencial dos alunos com perguntas poderosas
e outras técnicas Coaching.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Faz-se necessária a preparação contínua dos docentes para que sejam mensageiros
de bons conteúdos, de práticas e vivências, bem como sejam referência de motivação e
fomento de saber para os discentes.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Ritah de Kássia das Mercesz. Coaching teen: coaching com PNL:
potencializando futuras pessoas de sucesso. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2012.
PAIVA, Luiz Augusto. Coaching: passo a passo/ Luiz Augusto Paiva, Jairo Mancilha e
John Richards – Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2012.
SILVA, Magna Lima da. Coaching para docência do ensino superior: Professor-coach,
uma proposta. Revista Trabalho e Sociedade, Fortaleza, v.1, n.1, jul/dez, 2013, p.20-36.