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Origem formal
A lei do 28 pluviose do ano VIII (1800), muito corrente entre autores franceses,
como ato de nascimento do direito administrativo, a qual “pela primeira vez deu à
Administração francesa uma organização juridicamente garantida e exteriormente
obrigatória”.
O Estado liberal, sobre tudo no que diz respeito à Administração, não derruba
os princípios do Estado absoluto, mas os desenvolve adapta, segunda o italiano Mario
Niegro. Berti, de maneira semelhante, observa que a “Administração recolheu resíduo
do absolutismo estatal e tornou-se meio de perpetuação”. Allegretti, ao discorrer sobre
a Administração, que adjetiva como autoritária, do Estado liberal, afirma a
continuidade entre este e Estado absolutista no tocante à estrutura organizacional, à
natureza dos atos e cogita da potencialização dos esquemas do Estado absoluto pelo
Estado liberal.
O entendimento em favor da continuidade provavelmente encontra justificativa
em figuras ou preceitos vigentes no Antigo Regime. O enunciado, mesmo sumário,
desses esquemas possibilitará o confronto com o núcleo do direito administrativo
elaborado no século XIX e primórdios do XX
Pode-se dizer que nos séculos XVII e XVIII uma parte da Europa teve o
chamado Estado de polícia, no último período do Estado absoluto. Estado de polícia é
a expressão que hoje vem associada a sentido negativo e mesmo pejorativo, com o
termo polícia equivalente a “policialesco”, que usa a força indevidamente.
O termo polícia, tal como usado nesse período histórico, tem o sentido de
ordenação da coisa pública ou administração interior do Estado. Sob o ângulo político,
essa fase corresponde ao reforço progressivo do poder estatal na figura do príncipe ou
monarca.
Segundo Sandulli, para que “exista direito administrativo é preciso que haja
vários poderes estatais, um dos quais caracterizado como poder administrativo e que
exista certa divisão de atribuições entre tais poderes”.
O papel da doutrina
Primeiro período
Com a queda do Reino itálico, a Áustria aboliu, em 1817, a cátedra regida por
Romagnosi, por considera-la foco de liberalismo.
Segundo período
Essência dogmática
Espanha
Portugal
Bélgica
CAPÍTULO 6: ADMINISTRAÇÃO-ADMINISTRADO
6.3 Participação
O poder público, por ser público, deve agir com a maior transparência
possível, a fim de que os administrados tenham, á toda hora, conhecimento do
que os administradores estão fazendo. A publicidade como princípio de
administração pública, abrange toda atuação estatal, não só sob aspecto da
divulgação oficial de seus atos, como também de propiciação de conhecimento
da conduta interna de seus agentes. Outros preceitos constitucionais reforçam
a concepção de transparência administrativa vigente hoje no ordenamento
pátrio; o art. 5º, item XXXIII, reconhece a todos o direito de receber dos órgãos
públicos informações de seu interesse particular ou interesse coletivo ou geral,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível á segurança da sociedade e
do Estado.
7.5 Regulação
15.4 Mais forte papel dos princípios como cânones de legalidade da ação
administrativa, inclusive pelo acréscimo de novos princípios áqueles
classicamente detectados, afetando o espaço da discricionariedade.