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Rochas e solos
A.
ABNT-Associação
s S.
Brasileira de
Normas Técnicas
obrá
Petr
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
para
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
siva
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
xclu
Terminologia
so e
Origem: Projeto NBR 6502/1993
de u
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:004.05 - Comissão de Estudo de Rochas e Solos
NBR 6502 - Rocks and soils - Terminology
nça
Copyright © 1995, Descriptors: Rock. Soil
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Válida a partir de 30.10.1995
Lice
Palavras-chave: Rocha. Solo. Fundação 18 páginas
Todos os direitos reservados
2 Definições
A.
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições minerais, com características físicas e mecânicas espe-
constantes em 2.1 para os termos técnicos relativos a ro- cíficas para cada tipo.
obrá
a) definição;
Nota: São classificadas quanto à profundidade de origem em:
so e
b) origem;
a) plutônica:
de u
c) forma de ocorrência;
- rocha ígnea formada em grandes profundidades,
d) coloração; possuindo textura grossa a média. Por exemplo:
nça
e) textura;
b) extrusiva ou vulcânica:
f) composição química;
- rocha ígnea formada pelo extravasamento do magma
g) estrutura; na superfície terrestre. Por exemplo: basalto, riólito,
tufo;
2 NBR 6502/1995
2.1.3.3.1 Dique
2.1.2.2 Metamórfica
so e
2.1.4 Coloração
Rocha em que seus componentes dispõem-se em Quando predomina a presença de minerais claros. Por
estratos ou camadas, devido à diferença de textura, cor, exemplo: granito.
de u
2.1.5 Textura
2.1.3.1.2 Lente
obrá
lateral, possuindo variação de espessura e situada no qual os minerais que a compõem se acham unidos. Os
seio de outra(s) camada(s). principais tipos de textura são os descritos em 2.1.5.1 a
A.
2.1.5.15.
2.1.3.2 Derrame
2.1.5.1 Equigranular
Fluxo de magma extrusivo proveniente do escoamento
pela superfície do terreno, originado pela saída do magma Quando os componentes mineralógicos são aproxi-
através de vulcões e de geofraturas, formando camadas madamente do mesmo tamanho, independentemente de
sucessivas de lava solidificada. suas formas.
NBR 6502/1995 3
Quando a granulação é inferior a 0,05 mm. Aspecto apresentado pelas rochas metamórficas, que con-
siste no alinhamento dos minerais componentes, como
2.1.5.3 Média se fossem estratos finos.
A.
Quando a granulação é compreendida entre 0,05 mm e 2.1.5.15 Foliado
s S.
1 mm.
Termo usado para designar qualquer estrutura planar de
obrá
2.1.5.4 Grossa uma rocha, reconhecível a vista desarmada.
Petr
Quando a granulação varia entre 1 mm e 5 mm. 2.1.6 Composição química
para
Material, em geral granular fino, que envolve megacristais Termo geral aplicado às rochas ígneas, em que, qui-
siva
nas rochas ígneas porfiríticas. No caso de rochas sedi- micamente, o conteúdo de K2O + Na2O suplanta o da
mentares, é o material de granulação fina que envolve sílica ou alumina. Tem como característica a presença de
xclu
ou preenche os interstícios entre grãos maiores. feldspatóides.
so e
2.1.5.6 Cimento 2.1.6.2 Ultrabásica
de u
Material natural que preenche os poros das rochas sedi- Termo geral aplicado às rochas ígneas, em que, quimica-
mentares e promove a junção entre os fragmentos ou mente, a percentagem de sílica é inferior a 45%. Estas
detritos, consolidando-os. Pode ser argiloso, silicoso, rochas caracterizam-se essencialmente pela presença
nça
calcífero, ferruginoso, etc., influenciando de forma defini- de minerais escuros. Por exemplo: piroxenito.
tiva no comportamento mecânico da rocha.
Por exemplo: basalto vesicular. Termo geral aplicado às rochas ígneas, em que, quimi-
s S.
de uma só rocha, aglutinados por matriz cimentante. Estrutura geológica que interrompe a continuidade física
dos maciços rochosos. O termo engloba todas as estru-
Lice
2.1.5.13 Gnáissica turas, como falhas, juntas, fissuras, contato entre duas ro-
chas, etc. A caracterização das descontinuidades de um
Caracteriza-se por possuir um aspecto laminado decor- maciço rochoso deve levar em conta o descrito em
rente da disposição de um ou mais minerais constituintes. 2.1.7.2.1 a 2.1.7.2.9.
4 NBR 6502/1995
a) direção:
Distância perpendicular entre as paredes adjacentes de
so e
- ângulo entre a interseção do plano da des- uma descontinuidade, cujos espaços estão preenchidos.
continuidade com um plano horizontal e o
xclu
b) mergulho:
Superfície de ruptura sem movimento relativo entre as
suas faces.
para
2.1.7.6.3 Rejeito
2.1.7.2.4 Extensão
xclu
Comprimento da descontinuidade, podendo ter alguns Medida em qualquer direção do deslocamento entre dois
siva
centímetros até várias centenas de metro. lados de uma falha, podendo ser centimétrica até várias
centenas de metros.
para
2.1.7.2.5 Forma
2.1.7.7 Dobra
Corresponde ao aspecto geométrico da descontinuidade.
Petr
A.
2.1.8.13 Gnaisse
s S.
2.1.8.2 Ardósia
Rocha metamórfica de alto grau de metamorfismo, gros-
obrá
Rocha metamórfica de baixo grau de metamorfismo, con- seiramente bandada, devido à composição mineralógica
tendo ainda, em sua massa, material argiloso, bem como predominante de quartzo e feldspato sobre os minerais
Petr
mica em estado incipiente de crescimento. É uma rocha micáceos.
com xistosidade tabular perfeita.
para
2.1.8.14 Granito
2.1.8.3 Arenito
Rocha plutônica granular, formada essencialmente por
siva
quartzo e feldspato, e acessoriamente por biotita e mos-
Rocha sedimentar com granulometria de areia, cujos
covita.
xclu
grãos são ligados entre si por um cimento. O tipo de ci-
mento é que determina as propriedades de resistência, 2.1.8.15 Laterita (o)
so e
podendo ser silicoso, argiloso, calcífero, ferruginoso, etc.
Rocha de textura vacuolar, ferruginosa, de cor geralmente
de u
2.1.8.4 Argilito avermelhada, muitas vezes matizada, constituída por uma
mistura de óxidos de ferro e alumínio e por outros minerais,
Rocha sedimentar constituída essencialmente por par- que ocorre habitualmente em zonas tropicais, em decor-
nça
tículas argilosas, sem estratificação e de aspecto maciço rência do fenômeno de laterização (ver 2.2.141). Também
e homogêneo.
2.1.8.5 Basalto
Lice
denominada “canga”.
2.1.8.16 Mármore
Rocha vulcânica escura, normalmente de granulação fina Rocha metamórfica derivada de calcários ou outras
e de textura que pode ser maciça, vesicular ou amig- rochas sedimentares constituídas por carbonato de cálcio
dalóide. ou de magnésio.
Rocha formada por fragmentos angulosos de outras ro- Nome genérico dado a uma rocha metamórfica de alto
chas, aglutinados ou não por um cimento. Uma brecha grau, do tipo gnaisse e que apresenta segregações de
pode ser tectônica e vulcânica. material ígneo quartzo-feldspático (pegmatito ou granito).
Rocha sedimentar de origem química, orgânica ou clás- Rocha metamórfica de grãos finos provenientes do esma-
s S.
tica, constituída principalmente por carbonato de cálcio. gamento ou trituração de rocha preexistente, devido ao
falhamento. É geralmente acompanhada de decompo-
obrá
2.1.8.19 Pegmatito
Rocha sedimentar formada por fragmentos arredondados
de outras rochas (normalmente seixos), aglutinados por
Rocha ígnea composta predominantemente por cristais
para
cimento.
de grande tamanho de quartzo, feldspato e mica, ocor-
rendo em forma de veios ou diques irregulares.
siva
2.1.8.9 Diabásio
2.1.8.20 Quartzito
xclu
sericita e clorita.
Rocha sedimentar composta por carbonato de magnésio
e cálcio. 2.1.8.21 Silexito
nça
exclusivamente por micas e quartzo em menor pro- esta rocha constitui material de transição entre rocha e
porção. solo. Esta rocha é também denominada “saprolito” ou
“saprólito”.
xclu
2.1.9 Propriedades
siva
2.1.9.4 Coesão
da intensidade e tempo de duração de agentes naturais
externos e/ou internos e artificiais.
s S.
juntas ligeiramente oxidadas e sem haver perda de sua duz a maior ou menor facilidade com que a água passa
resistência mecânica. através de seus poros, interstícios, fraturas, canalículos,
nça
etc.
2.1.9.2.2 Rocha pouco alterada
de u
2.1.9.7 Consistência
Rocha com alteração incipiente ao longo das fraturas e
so e
com alguns componentes mineralógicos originais muito Termo genérico aplicado às rochas que possuem elevada
pouco transformados. Resistência mecânica pouco abai- dureza, tenacidade e resistência ao desgaste, bem como
xclu
Rocha apresentando uma decomposição não uniforme relativa facilidade ao impacto do martelo, sendo sua
de matriz, com 2/3 do corpo da rocha apresentando altera- superfície riscável pela lâmina do canivete.
ção. Alguns minerais originais acham-se totalmente ou
parcialmente transformados em outros e as superfícies 2.1.9.7.3 Rocha medianamente consistente
das descontinuidades apresentam os efeitos nítidos do
intemperismo, com intensa decomposição. Esta rocha de- Rocha cujas bordas do seu fragmento se quebram com
sagrega-se parcialmente na presença de água e quebra- dificuldade sob pressão dos dedos, deixando-se riscar
se facilmente com choque mecânico. facilmente pela lâmina do canivete.
NBR 6502/1995 7
Rocha cujas bordas do seu fragmento se quebram pela Resultado do ensaio de perda d’água sob pressão, que
pressão dos dedos, deixando-se sulcar facilmente pela corresponde à absorção pelo substrato rochoso de deter-
lâmina do canivete. minado volume d’água, durante um determinado tempo,
quando se ensaia um determinado trecho de rocha, sob
A.
2.1.9.7.5 Rocha sem consistência (friável) uma determinada pressão.
s S.
Aquela que se esfarela com o golpe do martelo. Desa- 2.1.9.13 Sanidade
obrá
grega-se com a pressão dos dedos e pode ser riscada
com a unha. Ver 2.1.9.1.
Petr
2.1.9.8 Designação qualitativa de rocha (RQD) 2.1.9.14 Sanidade dinâmica
para
Classificação da qualidade de um maciço rochoso, que Relação entre o módulo de Young dinâmico determinado
se baseia no cálculo do quociente entre a soma dos com- in situ em um maciço rochoso e o módulo de Young dinâ-
siva
primentos de testemunhos de sondagem com tamanho mico obtido em amostras da rocha correspondente. Trata-
superior a 10 cm, pelo comprimento total perfurado da se de um índice de qualidade.
xclu
manobra. Os testemunhos reconhecidamente decorren-
2.1.9.15 Solubilidade
so e
tes de quebra mecânica, embora fragmentados, não são
considerados válidos no cálculo deste índice.
Propriedade que a rocha possui, quando sob a ação da
de u
água e gás carbônico natural da atmosfera, de sofrer dis-
2.1.9.9 Expansibilidade
solução total ou parcial, originando feições específicas
nça
quer em superfície, quer em profundidade, denominadas
Designação genérica dada às rochas cujos componentes
cárticas. Por exemplo: calcários, dolomitos, gipso.
argilosos, quer de estratos, quer preenchendo descon-
tinuidades, expandem na presença de água, provocando
a desagregação total ou parcial da rocha, devido à pres-
Lice
2.1.9.16 Tensão residual (tensão interna)
são de expansão.
Grandeza da diferença entre os valores das tensões
in situ em um ponto do interior de um maciço rochoso e os
2.1.9.10 Grau de fraturamento
valores calculados em função apenas do peso próprio
dos terrenos sobrejacentes. Esta diferença atribui-se ao
Índice de qualidade das rochas, comumente aplicado na
passado geológico do maciço.
classificação básica de maciços rochosos, determinado
pela simples contagem de fraturas ao longo de uma certa 2.1.9.17 Tensão virgem
direção, utilizando-se o número de fraturas por metro nos
testemunhos de sondagem ou contadas diretamente na Estado de tensão reinante em um ponto não perturbado
superfície de afloramentos rochosos. Não se consideram do interior de um maciço, sendo causado pela ação do
as fraturas obtidas pelo processo de perfuração. peso das rochas sobrejacentes, coluna d’água, esforços
tectônicos e térmicos.
2.1.9.10.1 Rocha ocasionalmente fraturada ou maciça
A.
por metro de extensão. por efeito do peso próprio ou acréscimo de tensão externa.
Maciço rochoso com cinco a dez fraturas por metro de Redução relativamente rápida do volume de uma massa
xclu
tenha sido transferido da água intersticial para o esqueleto Amostra de solo que não mantém todas as características
sólido. que se verificam in situ.
so e
priedades físicas desta água são praticamente iguais às 2.2.18 Ângulo de atrito de interface
de água corrente nas mesmas condições de temperatura
e pressão. Ângulo correspondente à inclinação da tangente à curva
envoltória, que representa a relação entre a resistência
2.2.5 Água adsorvida ao cisalhamento e a tensão normal atuante na superfície
de contato de um solo com um outro tipo de material.
Água mantida na superfície dos grãos de um solo por
esforços de atração molecular, sendo que os dipolos H2O 2.2.19 Ângulo de atrito externo
orientam-se perpendicularmente à superfície dos grãos.
Ver 2.2.18.
As propriedades físicas desta água são sensivelmente
diferentes da água “absorvida ou livre” nas mesmas condi- 2.2.20 Ângulo de atrito interno efetivo
ções de temperatura e pressão.
Parâmetro da envoltória de resistência efetiva de Mohr-
2.2.6 Água capilar Coulomb, correspondente ao ângulo que esta envoltória,
Lice
admitida como linha reta, faz com o eixo das tensões nor-
Água, nos vazios do solo, submetida à ação da capila- mais efetivas.
nça
ridade.
2.2.21 Ângulo de atrito solo-parede
de u
2.2.8 Água livre Máximo ângulo entre a horizontal e o talude externo que
um solo granular assume ao cair, em estado seco, de
siva
por capilaridade.
0,06 mm e 2,0 mm.
obrá
Depósito sedimentar constituído por material transportado Areia com grãos de diâmetros compreendidos entre
pela água corrente. 0,06 mm e 0,2 mm.
A.
Quebra da estrutura de um solo sem variação do seu Areia com grãos de diâmetros compreendidos entre
teor de umidade. 0,60 mm e 2,0 mm.
NBR 6502/1995 9
Areia submetida a um gradiente hidráulico crítico. A areia Relação entre o índice de plasticidade de um solo e a
movediça não é um tipo de material, mas representa uma percentagem da fração argilosa.
condição provocada por fluxo d’água ascendente e tem,
praticamente, as propriedades de um líquido. 2.2.33 Atrito interno
A.
s S.
2.2.25 Argila Parcela da resistência ao cisalhamento de um solo, cor-
respondente à força de atrito desenvolvida no desli-
obrá
Solo de granulação fina constituído por partículas com zamento entre os grãos e/ou partículas desse solo. Geral-
dimensões menores que 0,002 mm, apresentando coesão mente indicada pelo termo " σ.tan θ " na equação de
Petr
e plasticidade. Mohr-Coulomb" τ = c + σ . tan θ ".
para
2.2.26 Argila dispersiva 2.2.34 Bentonita
Argila com preponderância de cátions monovalentes de Argila com alto teor de mineral montmorilonita, caracte-
siva
sódio dissolvidos na água intersticial, enquanto que a ar- rizada por sua alta expansibilidade, quando umedecida.
xclu
gila não dispersiva tem preponderância de cátions
divalentes de cálcio e magnésio. É uma argila facilmente 2.2.35 Bloco de rocha
so e
erodível pela água, em um processo de dispersão ou
defloculação, quando as forças elétricas repulsivas atuan- Fragmento de rocha, transportado ou não, com diâmetro
tes entre as partículas argilosas são maiores que as forças
de u
superior a 1 m.
de atração (Van Der Waals). Esta argila não pode ser
identificada pelos ensaios de caracterização comuns, mas 2.2.36 Caulim
nça
por ensaios químicos ou por ensaios geotécnicos, assim
como o ensaio de dispersão rápido, o ensaio sedi- Material (minério) argiloso constituído por elevada per-
mentométrico comparativo SCS e o ensaio de furo de
agulha.
Lice
centagem da caulinita.
2.2.37 Caulinita
2.2.27 Argila sensível
Alumínio silicato hidratado pertencente ao grupo das can-
Argila cuja resistência no estado natural é maior que no ditas, caracterizado por estrutura lamelar formada pelo
estado amolgado. empilhamento regular de camadas constituídas por uma
folha tetraédrica de sílica e uma folha octaédrica de alu-
2.2.28 Argilomineral mina.
Silicatos hidráulicos de alumínio, podendo conter quan- 2.2.38 Capacidade de troca catiônica
tidades variáveis de ferro, magnésio, potássio, sódio, lítio,
etc. São geralmente formados por lamelas constituídas Soma de cátions que um solo pode adsorver (expressa
por estratos ou lâminas de tetraedros de SiO4 e octaedros em mg/100 g de material seco em estufa). É também
de Al (OH)6, possuindo cristalinidade variável. Os ar- designada pela capacidade de troca de bases ou capa-
A.
variáveis de água e íons. Os principais grupos de solo, devido às forças capilares originadas por tensão
argilominerais são: caulinita, micas hidratadas (ver superficial.
para
2.2.29 Argilização
Classificação de natureza genética, segundo seus
xclu
Processo através do qual uma rocha é convertida em processos de formação e evolução, tendo por base os
agregado de minerais argilosos sob a ação de soluções princípios da geologia.
so e
hidrotermais.
2.2.41 Classificação geotécnica
de u
com maior deformação para a porção adjacente com cípios da mecânica dos solos.
menor deformação, que serve de elemento de suporte.
Lice
de seu perfil;
2.2.52 Coeficiente de permeabilidade
so e
as propriedades físicas de um solo que podem influenciar tipo de solicitação (estática ou dinâmica).
a velocidade de variação de seu volume. Este coeficiente
A.
unitário de tensão. É numericamente igual ao coeficiente b) medianamente uniformes, quando 5 < D ≤ 15;
de compressibilidade, dividido pelo índice de vazios inicial
nça
Ver 2.2.44.
Ver 2.2.46.
xclu
prática, os coeficientes chamados de ativo, passivo e em pendente da tensão efetiva normal atuante, provocada
repouso. pela atração físico-química entre partículas ou pela cimen-
tação destas.
Petr
A.
Estado de maior ou menor concentração de grãos ou tendo minérios de ferro.
s S.
partículas de um solo não coesivo (areias e siltes are-
nosos) em um dado volume. 2.2.70 Condutividade hidráulica
obrá
2.2.61 Compacidade relativa Propriedade dos solos que traduz a maior ou menor
Petr
facilidade com que a água passa através de seus vazios.
2.2.61.1 Parâmetro numérico que permite quantificar o
estado de compacidade de solos arenosos ou siltosos,
para
2.2.71 Consistência
comparando-se o índice de vazios real com os índices de
vazios máximo (estado fofo) e mínimo (estado compacto). Propriedade de um solo argiloso ser menos ou mais defor-
siva
É igual ao quociente da diferença entre os índices de va- mável.
zios máximo e real e da diferença entre os índices má-
xclu
ximo e mínimo. 2.2.72 Consolidação
so e
2.2.61.2 Os solos não coesivos são classificados quanto à Ver 2.2.1.
sua compacidade relativa em:
de u
2.2.73 Curva de adensamento
a) fofos, quando 0 < ID ≤ 1/3;
Curva que relaciona a evolução do adensamento
nça
b)medianamente compactos, quando 1/3 < ID (percentagem do adensamento) com o tempo decorrido,
≤ 2/3; após a aplicação de um dado incremento de carga. Esta
Ver 2.2.1.2.
s S.
Propriedade de um solo relativa à sua suscetibilidade de Curva que representa a relação entre o índice de vazios
diminuir de volume sob efeito da aplicação de uma carga, de um solo e a tensão efetiva, obtida através do ensaio
siva
que pode ser externa ou interna. de adensamento. É geralmente traçada em gráfico semi-
logaritmo, com a tensão efetiva colocada na escala loga-
xclu
composição diferente do solo ou rocha encaixante. Pode Representação gráfica da distribuição granulométrica
ser composta por concentração de agentes cimentantes, de um solo, onde a abscissa é o tamanho das partículas,
como sílica, óxido de ferro, óxido de cálcio, etc. crescente para a direita, em escala logarítmica, e a or-
nça
tamanho correspondente.
Nome dado às concreções originadas pela acumulação
relativa (ou eluviação) de sesquióxidos de ferro e alu- 2.2.78 Diâmetro efetivo
mínio, em condições de clima tropical, formadas à custa
de lixiviação dos componentes mais solúveis, inclusive Diâmetro correspondente à percentagem 10% da curva
da sílica. granulométrica.
12 NBR 6502/1995
retirar e conduzir a água de percolação de um maciço. 2.2.91 Ensaio de compressão simples ou não confinado
Existem outros tipos de ensaio de adensamento rea- 2.2.95 Ensaio de compressão triaxial drenado
lizados por compressão triaxial, por carregamentos con-
siva
solo dentro de uma câmara de compressão triaxial pela sipação da pressão intersticial. Este ensaio visa a deter-
aplicação de uma pressão confinante correspondente à minação dos parâmetros de deformação e de resistência
obrá
pressão axial multiplicada por um determinado coe- ao cisalhamento de um solo em termos das tensões efe-
ficiente. tivas.
s S.
Ensaio de adensamento onde além da drenagem vertical Ensaio de laboratório destinado à identificação de argila
é permitida também uma drenagem radial através da colo- dispersiva, no qual se faz percolar água destilada sob
cação de um dreno vertical de areia na zona central do gradiente hidráulico definido através de um furo de 1 mm
corpo-de-prova. de diâmetro, aberto dentro de um corpo-de-prova com-
pactado em um pequeno cilindro. A resistência à erosão
Nota: Existem outros tipos de ensaio com drenagem externa, da argila é estimada pelo diâmetro final do furo, pela co-
sem drenagem vertical, etc. loração da água e pela vazão de percolação.
NBR 6502/1995 13
Ensaio de laboratório que visa a classificação granu- Estado de equilíbrio plástico atingido por uma compres-
lométrica de solos granulares e que consiste na se- são de massa de um solo.
paração dos grãos de vários tamanhos, com o uso de
uma série de peneiras padronizadas. Na prática corrente, 2.2.108 Estratificação
A.
este ensaio permite a classificação das partículas de
s S.
tamanho maior que 0,075 mm. Estrutura produzida pela deposição de sedimentos em
camadas (estratos), lâminas, lentes e outras unidades
obrá
2.2.98 Ensaio de sedimentação essencialmente tabulares.
Petr
Operação que visa determinar a distribuição granulo-
2.2.109 Estrutura
métrica de solos finos (partículas com diâmetros inferiores
a 0,075 mm), através da velocidade de queda das par-
para
Forma de agrupamento ou de arranjo relativo dos diver-
tículas do solo em um meio líquido, tomando como base
sos grãos ou partículas de um solo, resultando em várias
a lei de Stokes, que correlaciona a velocidade de queda
disposições ou configurações, cada qual com seu nome
siva
das partículas esféricas com o seu diâmetro.
característico.
xclu
2.2.99 Entubamento
2.2.110 Estrutura alveolar
so e
Ver 2.2.101.
Estrutura de um solo de granulação fina em que cada
de u
2.2.100 Erosão grão ou partícula está apenas em contato com muito
poucos grãos ou partículas vizinhas, e cuja estabilidade
Remoção de partículas da crosta terrestre, causada por é garantida pelo fato de as forças de adesão ou de tração
nça
um ou vários fatores de natureza física, química ou bioló- intermolecular predominarem sobre a força da gravidade.
gica, responsável pelo modelado do relevo terrestre.
Grupo de argilominerais formados por lamelas Propriedade que certos solos apresentam de aumentarem
constituídas por um estrato de octaedros de alumínio entre de volume, quando em contato com a água.
dois estratos de tetraedros. Este grupo é formado pela
2.2.113 Fator tempo
A.
expansão.
de solo que têm influência sobre a velocidade de aden-
samento. É igual ao produto do coeficiente de aden-
Petr
2.2.103 Estabilização
samento pelo tempo necessário para o adensamento da
Tratamento físico-químico ou mecânico de um solo, exe- camada, dividido pelo quadrado na espessura da camada
para
2.2.114 Filtro
2.2.104 Estado de equilíbrio elástico
xclu
diâmetros dentro da faixa granulométrica fixada para a troca catiônica. Geralmente o húmus atribui ao solo uma
areia. coloração preta ou marrom escura.
so e
Parcela de um solo cujas partículas possuem diâme- Argilomineral do grupo das micas hidratadas, formadas
siva
tros dentro da faixa granulométrica fixada para a argila. por lamelas que são constituídas por dois estratos de
tetraedros de silício e um de octaedro de alumínio. A sua
estrutura é mais estável que a das esmectitas, impedindo
para
dentro da faixa granulométrica fixada para o silte. modificações estruturais. Possui capacidade de troca
catiônica de média a baixa e expansão baixa.
obrá
2.2.121 Friabilidade
2.131 Ilúvio - iluviação
s S.
Ver 2.2.190.
Solo cuja curva granulométrica apresenta uma graduação
uniforme dos grãos, isto é, todos os grãos praticamente 2.2.137 Índice de vazios
Petr
Conjunto de processos que ocasionam a desintegração Forte redução repentina da resistência ao cisalhamento
e a decomposição das rochas e minerais submetidos à de um solo, devido a um acréscimo rápido da pressão
ação dos agentes atmosféricos e biológicos. intersticial, fenômeno geralmente ligado a solicitações
dinâmicas em solos granulares. Este fenômeno pode
A.
2.2.140 Isócrona ocorrer também em argilas.
s S.
Curva que indica a distribuição, ao longo da espessura 2.2.151 Lixiviação
obrá
de uma camada argilosa, das sobrepressões hidrostá-
ticas em um certo instante durante o processo de adensa- Remoção das partículas solúveis e/ou coloidais de um
Petr
mento. solo pela percolação de água.
para
2.2.141 Laterização
siva
tal (volume ocupado pelos grãos do solo, água e ar).
e úmidos, que se caracteriza pela concentração eluvial
de óxidos e hidróxidos principalmente de alumínio e ferro.
xclu
2.2.153 Massa específica seca máxima
Esta concentração aumenta em função da lixiviação da
sílica ou da adição destes óxidos e hidróxidos. Massa específica seca correspondente ao pico da curva
so e
de compactação.
2.2.142 Latossolo
de u
2.2.154 Massa específica dos grãos
Solo cuja gênese foi comandada pelo processo de late-
nça
rização. Relação entre a massa e o volume dos grãos de um solo.
ao estado de consistência limite entre os estados plástico Fragmento de rocha com diâmetro compreendido entre
e semi-sólido. 60 mm e 200 mm.
obrá
2.2.159 Pedregulho
2.2.146 Limites de consistência
Petr
percolando em condições de regime laminar. Pedregulho com grãos compreendidos entre 2,0 mm e
6,0 mm
so e
20,0 mm.
2.2.149 Linha freática
Lice
Ver 2.2.70. Valor mínimo de pressão efetiva de terra que pode existir
so e
mente preenchidos por água. Valor máximo da pressão efetiva de terra que pode existir
quando se comprime uma massa de solo suficientemente
A.
2.2.165 Peso específico submerso para mobilizar completamente a sua resistência ao cisa-
lhamento, ao longo de uma superfície potencial de rup-
Relação entre o peso dos grãos de uma massa de solo, tura.
diminuído do peso da água deslocada por estes grãos, e
o volume total desta massa. Este peso é igual ao peso 2.2.177 Pressão efetiva
específico saturado menos o peso específico da água.
Ver 2.2.215.
2.2.166 Plasticidade
2.2.178 Pressão intersticial
Propriedade que um solo apresenta, em determinadas
condições de umidade, de poder sofrer grandes defor- Ver 2.2.170.
mações permanentes, sem sofrer ruptura, fissuramento
ou apreciável variação de volume. 2.2.179 Pressão neutra
Lice
Ver 2.2.216.
Ver 2.2.167.
siva
2.2.170 Poropressão
Ver 2.2.182.
s S.
2.2.171 Porosidade
Carga por área unitária sob a qual um corpo-de-prova de
Relação entre o volume de vazios e o volume total de um solo, prismático ou cilíndrico, rompe no ensaio de com-
solo, expressa em porcentagem. pressão simples.
Máxima tensão efetiva vertical a que um solo já esteve Máxima tensão de cisalhamento que o solo pode suportar
submetido no ensaio de adensamento. sem sofrer ruptura.
NBR 6502/1995 17
Resistência ao cisalhamento máxima que pode ser mobi- Solo formado pela sedimentação de partículas que tenham
lizada dentro de uma massa de solo, no plano de ruptu- sido transportadas em suspensão pela ação das águas.
ra, segundo um critério de ruptura adotado.
2.2.194 Solo coluvionar
A.
2.2.187 Resistência residual
s S.
Solo formado pela deposição de partículas transportadas
Resistência ao cisalhamento, segundo um critério de rup- pela ação da gravidade.
obrá
tura adotado, que pode ser mobilizada dentro de uma
massa de solo argiloso para deformações superiores à 2.2.195 Solo de alteração
Petr
deformação correspondente à resistência de pico. É a
resistência que pode ser mantida por uma massa de ar- Ver 2.2.188.
para
gila, mesmo quando submetida a grandes deformações.
2.2.196 Solo colapsível
2.2.188 Saprolito ou saprólito
siva
Solo que se instabiliza, quando submetido à saturação
Material proveniente da alteração in situ da rocha, que se
xclu
parcial ou total.
encontra em um estágio avançado de desintegração.
Possui a estrutura original da rocha e a ela se assemelha
so e
2.2.197 Solo eólico
em todos os aspectos visuais perceptíveis, salvo na colo-
ração. Sua constituição é variável, mostrando o conjunto,
de u
Solo formado pela deposição de partículas transportadas
em geral, anisotropia ou heterogeneidade acentuada, pela ação dos ventos.
decorrente da presença de núcleos de material consis-
nça
tente entremeados a uma massa com características de 2.2.198 Solo glacial
solo.
2.2.189 Sedimento
Lice
Solo formado pela deposição, sem estratificação, de par-
tículas de dimensões variadas, transportadas pela ação
de geleiras.
Material sólido, mineral ou orgânico, transportado e depo-
sitado sobre a superfície terrestre. 2.2.199 Solo laterítico
Propriedade que os solos argilosos apresentam de per- 2.2.200 Solo normalmente adensado
derem consistência por amolgamento, independente-
mente da natureza física das causas de mudança de es- Solo onde o processo de adensamento foi completado,
tado. A sensibilidade de uma argila é quantificada pela estando ainda atuantes os mecanismos que o provo-
relação entre as resistências à compressão simples, caram.
quando indeformadas e quando amolgadas.
2.2.201 Solo orgânico
A.
Argilas Sensibilidade
s S.
compreendidos entre 0,002 mm e 0,06 mm. Solo formado in situ pela decomposição da rocha matriz,
quando sujeita à ação de intemperismos físicos ou quí-
Lice
Material proveniente da decomposição das rochas pela 2.2.205 Solo residual jovem
ação de agentes físicos ou químicos, podendo ou não
conter matéria orgânica. Ver 2.2.188.
18 NBR 6502/1995
Ver 2.2.188.
exposição ao ar.
xclu
Solo com os poros totalmente preenchidos com água. Teor de umidade em que um solo pode ser compactado
para atingir uma massa específica seca máxima, para
para
2.2.221 Tixotropia
Ver 2.2.203.
A.
Força normal média por área unitária transmitida entre Forma erosiva, trabalhada pela erosão superficial e pelo
as partículas de um solo, que controla as variações de solapamento provocado pela erosão subterrânea, em ter-
volume e as características de resistência ao cisalhamento renos geralmente arenosos. A voçoroca pode originar
Petr