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LISBOA SANTIAGO
INDICE
PRÓLOGO 3
INTRODUÇÃO 9
LISBOA4ALHANDRA 11
ALHANDRA4AZAMBUJA 13
AZAMBUJA4SANTARÉM 15
SANTARÉM4GOLEGÃ 17
GOLEGÃ4TOMAR 19
SANTIAGO
TOMAR4ALVAIAZERE 21
ALVAIAZERE4RABAÇAL 23
RABAÇAL4CERNACHE 25
CERNACHE4MEALHADA 27
MEALHADA4ÁGUEDA 29
ÁGUEDA4ALBERGARIA A VELHA 31
ALBERGARIA A VELHA4OLIVEIRA DE AZEMÉIS 33
OLIVEIRA DE AZEMÉIS4GRIJÓ 35
GRIJÓ4PORTO 37
PORTO4VILARINHO 39
VILARINHO4BARCELOS 41
LISBOA
BARCELOS4PONTE DE LIMA 43
PONTE DE LIMA4RUBIÃES 45
RUBIÃES4VALENÇA DO MINHO 47
VALENÇA DO MINHO4REDONDELA 49
REDONDELA4PONTEVEDRA 51
PONTEVEDRA4CALDAS DE REIS 53
CALDAS DE REIS4PADRÓN 55
PADRÓN4SANTIAGO 59
HOSPEDAGEM 63
LEGENDA DA CARTOGRAFÍA
Local de pernoita: Albergue / Bombeiros / Casa Paroquial /
A
Pousada de Juventude
Ponte
Cruzeiro / Cruz
PORTUGUÊS
LISBOA 4SANTIAGO
EDIÇÃO: Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago
COORDENAÇÃO: Ramón Suárez Trigo
Prólogo: José Antonio de la Riera
TEXTOS e CARTOGRAFÍA: Alex Rato
FOTOGRAFÍA: Manuel González Vicente, Alex Rato, Jose Luis Castro, Isabel González,
Archivo Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago (Libredón), e Moby Net.
COLABORADORES: Mario Clavell, Begoña Valdomar, Xosé Otero, Mario Calvo, Juan Cal-
vo, Pedro Viejo, Jorge Paricio, Francisco Agut, Enrique Zapater, Francisco Arroyo, Anto-
nio Zorrilla, Teresa Somal, José Ignacio Gamboa, Alberto Solana, Johane Doufur, Gloria
Viñals, Ana Rita Perdiz, Luis Gomes, Ludovina Vieira, Manuel Francisco, Manuel Jorge
Varela, José Luis Sanches e Natércia Romãozinho.
© AGACS 2006
Impresión: Alva
ISBN 10 : 84-611-3635-7. ISBN 13 : 978-84-611-3635-3
Depósito Legal: M-45299-2006
LISBOA - SANTIAGO
No início do ano de 1992, em vésperas do que iria ser o grande ano do arranque
dos Caminhos a Santiago, o Santo Ano de 1993, voltamos a vista aos velhos
caminhos de peregrinação que existiram na Galiza, para além do caminho
Francês: Caminho Primitivo, Caminho Norte, Prolongamento da Via da Prata,
Caminho Inglês, Prolongamento Jacobeu a Fisterra e Muxía, Caminho Português
a Santiago... e o que vimos, como ocorreu anos antes no Caminho Francês, era
apenas nada: esquecimento, abandono e solidão. E de novo houve que recorrer
ao milagre. Sem meios, mas apenas com a experiência e a fé que nos transmitiu
Elías Valiña, lançamo-nos a investigar esses Caminhos. Assim, no que concerne
à nossa associação, investigou-se e sinalizou-se a Via da Prata
na Galiza, o Caminho Inglês e o Prolongamento Jacobeu a
Fisterra e Muxía. E assim também, numa distante madrugada
do inverno de 1992, os componentes da Asociación Galega
Amigos do Camiño de Santiago encontraram-se no meio
da neblina, no antigo porto de Lavacuncas, em Tui, junto
ao padre Miño, sem nada nas mãos para além de um breve
estudo do Colégio de Engenheiros de Caminhos da Galiza.
CAMINHO PORTUGUÊS
da Canicouba, Santa María de Alba, Iria Flavia, Rúa, Rueiro, Anteportas, Nossa
Senhora da Escravidão, Rúa de Francos...
Classificámos, já nessa altura, o Caminho Português com uma frase que fez
história: o Caminho dos Trovadores. Se o Caminho Francês é o Caminho da Épica,
o Caminho Português é o Caminho da Lírica. O peregrino não encontrará aqui
os planaltos desolados do Caminho Francês, nem tocará o céu com as mãos
em altíssimas montanhas, nem tampouco sairá a seu passo nenhum Roldán,
nenhum Carlomagno, nenhum Mio Cid, mas na profundeza das “fragas”, no
silêncio das encruzilhadas, perto dos cruzeiros milenários sairão a seu passo as
sombras amáveis dos trovadores: Bernal de Bonaval, Martín Codax, Meendiño,
el rey D. Dinís, desfiando cantigas de amigo ao entardecer do antigo mar do
ocidente.
Foi ele que nos empurrou em direcção a Portugal. Em Portugal existiram duas
estrelas mais, uma em Valença e outra em Ponte de Lima, para quem todo o
agradecimento é pouco: o então presidente da câmara de Valença, Alberto
Pereira de Castro, que com grande entusiasmo e visão de futuro dedicou-se
em nossa ajuda, e o padre Manuel Díaz, de quem jamais esqueceremos a sua
sabedoria, o seu apoio e o seu senso comum. Assim, trabalhando de estrela
em estrela, ombro a ombro, com a recém nascida Associação de Valença do
Minho dos Amigos do Caminho de Santiago, a primeira associação de amigos
do Caminho nascida em Portugal, recuperou-se o lanço do Caminho Português
entre Ponte de Lima e Valença do Minho. Possivelmente foi a primeira vez que
espanhois e portugueses, galegos e minhotos navegámos juntos, não o fazendo
pelo oceano, mas sim pelas tormentas e pelo barro dos nossos caminhos
jacobeus portugueses.
LISBOA - SANTIAGO
Seguidamente, o ano de 1996, e à semelhança do sucedido na Galiza, editou-
se o primeiro guia do lanço Ponte de Lima/Valença, realizado conjuntamente
por ambas as associações jacobeias. Desta vez presidiu ao guia uma imagem
emblemática e querida por todos os peregrinos, Nosso Senhor dos Caminhos.
Mas durante anos, por circunstâncias estranhas ao caso, e apesar delas continuou
o interesse de centenas e centenas de peregrinos de todas as nacionalidades,
permanecendo o Caminho fixado desde o Porto. Até que, de novo, um homem
providencial apareceu no horizonte: durante
anos,em solidão,percorrendo arquivos,visitando
Câmaras Municipais, inquiriu os que sabem,
com absoluta entrega e altruísmo, este homem
apareceu um dia em Santiago de Compostela
com todo o alçado do traçado Lisboa-Porto
seguindo o relato de Juan Bautista Confalonieri.
Na Asociación Galega acreditámos nele, teve
todo o nosso apoio, o seu nome é Alexandre dos
Santos Rato, um grande português, membro da
AGACS, e um incrível exemplo de preserverança, fé e convicção no seu trabalho.
Alexandre pediu o nosso apoio e obteve-o completamente.
CAMINHO PORTUGUÊS
Temos diante de nós uma incrível riqueza a conservar, e, com ela, uma imensa
responsabilidade. O caminho não é de ninguém, é de todos, talvez do mais
humilde dos seus peregrinos. E, sobretudo, o Caminho de Santiago é um imenso
trabalho de grupo. Oxalá, todo o mundo o saiba entender assim, dar as mãos e
caminhar.
LISBOA - SANTIAGO
PORTUGUÊS
EDIÇÃO:
NOTA: Ao elaborar a cartografia, havemos tentado seguir as mesmas etapas efectu-
adas por Confalonieri na sua peregrinação a Santiago de Compostela (1594). Essa
estrutura, como se pode verificar, não corresponde às etapas percorridas a pé, mas
sim a locais por ele considerados emblemáticos; por isso, o peregrino que hoje tenta
percorrer esse caminho tradicional depara-se com etapas de 20 a 30 kms.
10 LISBOA - SANTIAGO
Em 2002 com o objectivo de revigorar o Caminho de Santiago a partir de
Lisboa, uniram-se três associações jacobeias (AACS- Norte de Portugal a AGACS
Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago e a AVACS Associação de
Valença dos Amigos do Caminho de Santiago) para elaborar este trabalho.
Foi utilizado como base documental, o relato de Giovanni Battista Confalo-
nieri (1594), assim como de outros peregrinos (Jerónimo Muenzer (1495), Dom
Edme de Saulieu, Dom abade de Claraval e visitador francês da Ordem de Cister
(1531-1533), Erich Lassota de Steblovo (1581), Cosme III de Medicis (1669) que
ao longo dos séculos utilizaram este itinerário, ou parte dele, para chegar ou
voltar da tumba do Apostólo.
Outras obras de informação histórica foram utilizadas tais como: “Transpor-
tes e Comunicações em Portugal” de Artur Teodoro de Matos, a tese de douto-
ramento do Professor Vasco Gil Mantas “A rede viária romana na faixa atlântica
entre Lisboa e Braga”, “As Grandes Vias da Lusitânia” do professor Mario de Saa
entre outras.
Como melhor forma de enquadrar o itinerário foi utilizada a Carta Geral do
Reino ou Carta Corográfica de Portugal, de 1856 mandadas executar por D.
Maria II que permitiu obter uma melhor visão da rede viária nacional antes da
grande revolução, operada na segunda metade do Séc. XIX, pela construção das
Estradas Reais e da chegada dos Caminhos de Ferro.
Apesar de todo o cuidado, o percurso sofreu algumas pequenas alterações
devido ao desenvolvimento viário, rural e urbano mas principalmente em virtu-
de do quesito da “Segurança e Garantia da Integridade do Peregrino” enquanto
demanda a Santiago de Compostela.
Concluídos os trabalhos de pesquisa, levantamento, reconhecimento do Ca-
minho (central) de Santiago de Lisboa - Porto, foi sinalizado com setas amarelas,
trabalho esse que terminou no dia 14 de Maio de 2006.
Parte do trajecto Porto - Coimbra - Ansião será sinalizado com as setas
azuis que indicam o Caminho do Norte em direcção a Fátima. Esse trabalho
foi coordenado pelo Centro Nacional de Cultura e pelas comarcas abrangidas
que estabeleceram um protocolo de preservação e sinalização do mesmo.
Este trabalho foi integralmente realizado por Alexandre Manuel Caeiro dos
Santos Rato e doado às associações jacobeias referênciadas.
CAMINHO PORTUGUÊS 11
ETAPAS
5,0 kms
5,0 kms
10,0 kms
4,0 kms
5,5 kms
3,0 kms
6,0 kms
8,0 kms
3,0 kms
7,5 kms
12 LISBOA - SANTIAGO
1
ETAPA
33,0 kms LE G
Ã
U J A4GO
MB
O caminho inicia-se na Sé Catedral de AZA
Lisboa, local de onde partimos e nos
embrenhamos em Alfama para sair
de Lisboa. Percorremos a Rua Cruzes
da Sé, Rua de São João da Praça, Lar-
go de São Rafael, Rua de São Pedro
chegando ao Largo do Chafariz de
Dentro. Subimos a Rua dos Remédios
e pela Rua do Paraíso chegamos ao
Campo de Santa Clara. Continuamos
pela Rua do Mirante, atravessamos
a Rua Diogo Couto e seguimos pela
Rua Cruzes de Santa Apolónia até à
Rua de Santa Apolónia.
CAMINHO PORTUGUÊS 13
Domingos José Morais e chegamos ta e depois à esquerda na ponte (da
à ponte velha da N10 (actual Rua linha férrea) que dá acesso à Zona
Estado da Índia). Atravessamos a Industrial. Atravessamos o parque e
ponte e viramos à esquerda para o entramos no antigo sapal de explo-
caminho pedonal que continua a ração de sal por onde seguimos até
acompanhar o rio Trancão, passando encontrarmos uma pequena ponte
sob o viaduto da A1. onde viramos a esquerda e logo à di-
reita para seguimos sempre em fren-
Continuando sempre a percorrer e te até encontrarmos o Museu do Ar
passando a ter por companhia a Ri- à direita. Atravessamos a linha férrea
beira de Alpriarte encontramos as pela ponte pedonal junto da estação
ruínas da Quinta do Monteiro Mor e entramos em Alverca.
e, continuando em frente pouco de-
pois a Quinta do Brasileiro junto Seguimos pela Rua Infante D. Pedro
LI S B do lugar da Granja. Cerca de depois da escola secundária (à es-
O
algumas centenas de metros querda) seguimos à direita para a
A 4 H AN
14 LISBOA - SANTIAGO
2
ETAPA
Ã
24,0 kms LE G
U J A4GO
MB
Atravessamos a vila passando pela incoerência entre o seu exterior e o
AZA
Praça 14 de Maio de 1944 , Rua Du- interior.
que de Terceira até a Praça Oliveira
Martins (Central). Para sairmos de Seguimos em direcção a Vila Fran-
Alhandra seguimos à esquerda e ca de Xira de novo pela N10 com
logo à direita para a Rua Salvador a devida atenção e cuidados redo-
Marques e seguir a antiga Estrada brados.
Real pela Rua D. Tomás de Almeida,
atravessamos a passagem pedonal Passamos o campo da feira e jun-
sob a linha férrea e antes de entrar to da Praça de Toiros Palha Blanco
na N10 encontramos a Capela de seguimos à direita pela Rua 1º de
Nossa Senhora da Conceição do Dezembro. Na passagem de nível
Portal, datada do Século XVI e cuja da linha férrea atravessamos e vira-
curiosidade consiste na aparente mos logo à esquerda para o Jardim
CAMINHO PORTUGUÊS 15
Municipal que atravessamos até ao atravessamos em direcção à Cen-
seu final, onde viramos à direita e tral Termoeléctrica do Carregado
logo à esquerda seguindo pela va- e prosseguimos sempre em frente,
riante que sob a Ponte Marechal pela berma do lado esquerdo, até
Carmona nos leva até à rotunda de encontrarmos a EN3 que atravessa-
acesso à A1. mos para entrarmos em Vila Nova da
Rainha. Passando a ponte de pedra
Atravessando a rotunda em frente que atravessa simultaneamente o
pela N10 seguimos em direcção de rio Alenquer e Ota. Seguimos pela
Castanheira do Ribatejo. Depois do esquerda percorrendo a antiga rua
supermercado, viramos à direita, principal e que nos leva à EN3 que
abandonando a EN10 e descendo por sua vez nos leva à Azambuja
até à linha férrea passando sob a pela sua larga berma.
A1. Chegados aqui seguimos
ALHA
N à esquerda passando pelo Na entrada da vila sob a nossa es-
DR
16 LISBOA - SANTIAGO
3
ETAPA
Ã
32,0 kms LE G
U J A4GO
MB
Partimos da Azambuja e prosseguimos sem-
AZA
da Praça do Municí- pre pela estrada que o
pio seguindo pela Rua acompanha passando
Victor Cordón e logo à pela Quinta da Mota
direita pela Rua Conse- Frade até Valada.
lheiro de Arouca até à
N3. Atravessamos esta Atravessamos Valada
pela passagem pedo- pela Rua 1º de Maio,
nal que dá acesso à Largo Alves Redol,
Estação do caminho Largo da Igreja onde
de ferro. Prosseguimos encontramos a Igreja
em direcção à Vala da de Nossa Senhora do
Azambuja pela estrada Ó, datada de 1528 e
alcatroada. Logo após prosseguimos sobre o
passarmos a ponte da vala, viramos dique até Porto Muge.
à esquerda e tomamos o caminho
de terra batida com alguns fragmen- Atravessamos Porto Muge prosse-
tos da antiga calçada que passa pela guindo sempre junto do dique pela
Quinta das Quebradas e nos leva até estrada rural que o acompanha, pas-
ao Campo de Aviação da Azambuja. samos pela Quinta do Pedroso, Quin-
ta das Varandas, Quinta do Malpique
Seguimos pela esquerda na estrada e Quinta da Caneira.
alcatroada e mais à frente entramos
à direita por um caminho de terra Depois da última encontramos o
batida até um cruzamento de estra- primeiro entroncamento à esquer-
da asfaltada, viramos à direita até à da por onde prosseguimos sempre
entrada da Quinta do Alqueidão. pela estrada rural de terra batida
ladeada de vinhas, até ao entron-
A partir desta quinta prosseguimos camento com a estrada de calçada,
em direcção ao dique pela estrada viramos à direita e à esquerda no
alcatroada. Ao encontrar o dique do entroncamento com a estrada asfal-
Tejo viramos à esquerda em direc- tada, fazendo-nos passar sob a nova
ção ao Reguengo ficando o dique do Ponte Salgueiro Maia, que nos leva
lado direito, atravessamos este lugar até Aeródromo de Santarém.
CAMINHO PORTUGUÊS 17
ETAPAS
9,0 kms
12,5 kms
7,5 kms
Ponte de Alcource
Ribeira de Santarém 1,5 kms
2,0 kms
17,0 kms
3,0 kms
5,0 kms
5,0 kms
0,0 kms
32,0/30,5 kms
57,0 kms 4 4
18 LISBOA - SANTIAGO
4
ETAPA
Ã
30,5 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 19
Durante a descida podemos apreciar
a Igreja gótica de Santa Cruz. No final
desta seguimos em direcção a Ribei-
ra de Santarém pela Rua Lourenço
de Almeida.
4
M4G O
20 LISBOA - SANTIAGO
5
ETAPA
Ã
22,0 kms LE G
U J A4GO
MB
Saimos da Golegã percorrendo a Rua dada erigir por D. Pedro de Menezes,
AZA
D. Afonso Henriques e a Rua Casal do em 1528.
Branco seguindo para a Quinta da
Cardiga. Percorremos o caminho que Continuamos pela N110 até à saída
nos leva ao Casal do Branco, seguin- da Atalaia onde viramos à direita
do depois para São Caetano e aqui para o caminho florestal seguindo
entramos na Quinta da Cardiga (Séc. por um imenso eucaliptal até ao
XII) que já foi castelo e paço real. Pros- Vale do Grou e a travessia da Ribeira
seguimos da Cardiga atravessando a de Tancos. Daqui subimos ao Grou
Ribeira da Ponte da Pedra na saída percorrendo a Rua Nossa Senhora
desta. Passando pelo lugar do Pedre- dos Caminhos e seguindo para a As-
goso, Quinta da Lameira e chegamos seiceira, que atravessamos pela Rua
a Vila Nova da Barquinha onde se- Duque da Terceira, Rua Dr. Avelino
guimos pela Rua da Pedrogosa, Rua Ribeiro, Rua Dr. Carmo N. Ferreira
da Cardiga, Rua Salgueiro Maia, onde saindo em direcção à Guerreira (San-
com as devidas precauções atraves- ta Cita) pela N110.
samos a linha do caminho de ferro,
entrando em Moita Norte. Percorremos a N110 até à segunda
rotunda em direcção da Estação dos
Percorremos a Rua Ribeiro Maia, Rua Caminhos de Ferro pela ponte viran-
da Escola Nova onde atravessamos do à direita e seguindo o caminho
em frente à rotunda entrando no sobre o duto da EPAL, paralelo ao ca-
Bairro Santos Gil seguindo sempre minho de ferro até à antiga Fábrica
em frente para a Ata- da Resina. Viramos à di-
laia. Chegamos a esta reita e pouco depois à
vila entrando pela Rua esquerda na N110 que
D. Afonso Henriques, percorremos até Tomar
Rua Paulino José Cor- passando por São Lou-
reia, no entroncamento renço onde encontra-
da Junta de Freguesia mos a sua fonte, Capela
da Atalaia seguimos à (1518) e o Padrão de
direita pela N110 pas- D. João I (Séc. XVI), en-
sando pouco depois na trando de seguida em
Igreja da Atalaia man- Tomar.
CAMINHO PORTUGUÊS 21
ETAPAS
3,0 kms
3,5 kms
5,5 kms
5,0 kms
2,5 kms
1,5 kms
7,5 kms
Ponte de Peniche
5,0 kms
2,0 kms
3,0 kms
5,0 kms
2,0 kms
2,0 kms
3,0 kms
0,0 kms
22,0/32,0 kms
119,5 kms 44
22 LISBOA - SANTIAGO
6
ETAPA
32,0 kms LE G
Ã
U J A4GO
MB
Logo após o Padrão de D. Sebastião AZA
(Séc. XVI) seguindo à direita pela rua
paralela à linha férrea (Rua António
Joaquim de Araújo), continuando
até ao Largo da Várzea Grande onde
encontramos a Igreja e Convento de
São Francisco (Séc. XVII), seguindo a
Av. General Bernardo Faria, Rua de
Infantaria 11, Rua Silva Magalhães,
até à Praça da República onde en-
contramos a estátua de D. Gualdim ribeira. Aqui desviamo-nos do cami-
Pais, 1º mestre da Ordem do Templo nho medieval e seguimos pela estra-
em Portugal e à nossa direita a Igreja da romana que nos leva até ao alto
de São João Baptista (Séc. XIV). e ao Lugar de Espanha, continuamos
percorrendo os lugares de Portela
Depois viramos à direita para a Rua de Vila Verde, Daporta e Venda dos
Serpa Pinto que nos leva até a ponte Tremouços, onde viramos à direita
sobre o rio Nabão, prosseguimos pela e pouco depois à esquerda (no ge-
Rua dos Voluntários da República, Rua rador da EDP) seguindo pelo cami-
de Coimbra, virando logo à esquerda nho florestal e passando a Quinta do
para a Travessa Frei João Claro e no fi- Tojal, chegando ao cruzamento da
nal desta à direita para a Rua Egas Mo- N110 com a M346.
niz, Praça de Toiros e à esquerda para
a Rua António Duarte Faustino que Seguimos durante 3 kms a N110 até
nos leva até à Ponte de Peniche. Cortiça, onde viramos à direita para
o Outeiro da Cotovia, chegados ai
Continuando pelo antigo caminho viramos à esquerda seguindo até Al-
medieval e pelo Alto da Chocalheira, vaiazere passando pelos lugares de
Outeiro do Prado, chegamos a Ca- Outerinho, Feteiras, Vila Nova, Casal
sais e logo depois a Soianda. Deste Novo, Seiceira chegando a Alvaiaze-
antigo lugar seguimos por Calvinos re pela N519 (que vem Pussos) e en-
e Chãos de Eiras e daqui pelo cami- trando na Rua José Augusto Martins
nho da Ribeira de Ceras até Ponte Rangel que nos leva até ao Largo da
de Ceras antigo local de travessia da Igreja (Séc. XIV).
CAMINHO PORTUGUÊS 23
ETAPAS
7,5 kms
3,0 kms
2,0 kms
2,5 kms
3,5 kms
9,0 kms
4,0 kms
6,0 kms
Ponte da Cal
7,5 kms
3,5 kms
1,0 kms
2,0 kms
0,0 kms
33,0/18,5 kms
4173,5 kms4
44 X,0 kms
24 LISBOA - SANTIAGO
7
ETAPA
Ã
33,0 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 25
A LV A
IA
subindo suavemente chega- Daqui seguimos em direcção ao Ra-
ZER
Ç AL
BA mos junto da Ribeira de Baixo po-
Atravessamos o Largo da Vila, dendo ao mesmo tempo observar
continuamos pela Rua Miguel sobre a direita as ruínas do Castelo
David Namora passando a Igreja da do Germanelo, mandado erguer por
Misericordia e virando à direita pelo D. Afonso Henriques em 1142 e as-
caminho que nos leva à varzea e às sim entramos no Rabaçal.
ruínas da Quinta da Ladeia (Séc. XV).
26 LISBOA - SANTIAGO
8
ETAPA
Ã
18,5 kms LE G
U J A4GO
MB
Do Rabaçal, partindo da Igreja pros- sas do Poço, passamos a pequena
AZA
seguimos em direcção ao Zanbujal Capela e subindo ligeiramente per-
pela Rua Principal (N348) passando corremos o caminho à meia encosta
em duas velhas Capelas, até à sua sa- (paralelo ao rio de Mouros) e assim
ída da vila. Logo após a saída da vila chegamos à antiga cidade romana
seguimos pela direita por entre ter- de Conímbriga.
renos parcelados por muros ao en-
contro da via romana que nos leva De Conímbriga, passando ao lado
até ao Zambujal. de Condeixa a Velha, prosseguimos
por Atadoa, Avessada, Orelhudo e
Atravessamos este pequeno lugar Casconha até Cernache, onde en-
pelas suas ruas calçadas em direc- tramos depois de atravessar a ponte
ção ao vale atravessando a antiga sobre o IC2, pela Rua da Cruz até ao
ponte sob a ribeira e seguindo após Largo da Praça, onde na rua à nos-
cruzar a N348 em direcção à Fonte sa esquerda, fora do caminho, po-
Coberta. Por entre oliveiras e acom- demos encontrar a Igreja Paroquial
panhando a ribeira, chegamos a Ca- (Séc. XIII).
CAMINHO PORTUGUÊS 27
ETAPAS
9,0 kms
5,0 kms
5,0 kms
1,5 kms
4,0 kms
2,5 kms
4,0 kms
4,5 kms
3,5 kms
2,0 kms
2,0 kms
2,5 kms
4,0 kms
7,5 kms
1,5 kms
3,5 kms
8,5 kms
0,0 kms
39,5/31,0 kms
225,0 kms 44
28 LISBOA - SANTIAGO
9
ETAPA
Ã
39,5 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 29
Chegamos à Praça do gando ao Largo 5 de
Comércio / Praça Velha Outubro. No largo vira-
onde encontramos do mos à esquerda para a
lado esquerdo o antigo Rua Nosso Senhor do
Hospital Real (Séc. XVI) e Aflitos em direcção a
um pouco mais à frente Adões que atravessa-
no seu canto direito da mos percorrendo a Rua
praça, a Igreja de Santia- da Sobreira e Rua das
go datada do Séc. XII. Chãs, logo entrando no
Sargento Mor, que atra-
Depois da Igreja de San- vessamos pelas Estrada
tiago seguimos o nosso do Cameirão virando à
caminho pela rua mesmo em frente esquerda na Rua Principal, passando
da Igreja, Rua Avelino Veiga que pela Igreja de São José e saindo pela
CERN
A percorremos até ao Largo Paço Rua da Fonte em direcção à N10 que
do Conde e daqui sempre nos leva até Santa Luzia.
CH
9
E 4M EA
em frente em direcção ao
LH A rio Mondego passando pela Passando Santa Luzia atravessamos
porta da Estação de Caminhos a N10 e entramos no Carqueijo que
DA
de Ferro, virando à direita e percorremos pela Rua Principal e no
acompanhando o Mondego que nos seu final, atravessamos a N10 e se-
transporta para fora da cidade. guimos pelo caminho em direcção
ao Vale do Espinheiro e ao lugar da
Atravessamos a Rotunda nova em Lendiosa, depois de atravessarmos a
frente e logo depois viramos à di- ponte sobre o caminho de ferro.
reita pela estrada que acompanha
a Vala do Norte até à ponte que nos Na entrada do lugar viramos à direi-
leva a Adémia de Baixo. ta pela Rua da Arroncheta, chegan-
do ao Largo de Santo André e à sua
Seguimos a estrada de Fornos e um velha Capela virando à direita pela
pouco antes desta localidade subi- Rua da Arruiva e saindo do lugar em
mos em direcção a Cioga do Monte direcção a Mealhada.
pela Rua Leonor Soares, Rua Senhor
da Rua, Largo de Santo António, Rua Após o cruzamento, do lado de quem
de Santo António e Rua do Calço que vem da Vimieira e antes da ponte da
nos coloca no caminho de Trouxemil. Ribeira da Lendiosa seguimos à es-
querda por entre pequenas parcelas
Chegamos a Trouxemil pela Rua das e um sapal, chegando à entrada da
Almas, viramos à direita no cruzeiro Mealhada atravessando a Ponte da
para a Rua da Fonte Grande che- Ribeira da Lendiosa.
30 LISBOA - SANTIAGO
10
ETAPA
Ã
31,0 kms LE G
U J A4GO
MB
Atravessamos a Ponte do caminho AZA
de ferro e viramos à esquerda para
a Rua Dr. Manuel Louzada, e depois
à direita para a Rua Visconde de Val-
doeiro, Rua Dr. José Corveira Lebre e
Rua Dr. Costa Simões chegando à sa-
ída da vila no Largo dos Chafarizes.
CAMINHO PORTUGUÊS 31
MEA
L
sar a N10 e saímos pela Rua Atravessando toda a zona indus-
HA
10
D A4Á G
32 LISBOA - SANTIAGO
11
ETAPA
Ã
19,5 kms LE G
U J A4GO
MB
Saímos de Águeda em direcção AZA
a Paredes pela Rua 5 de Outubro,
passando o Largo Senhora da Boa
Morte.
CAMINHO PORTUGUÊS 33
ETAPAS
6,0 kms
Ponte do Sr. da Pedra
1,5 kms
6,5 kms
9,0 kms
5,0 kms
4,5 kms
4,0 kms
Ponte do Marnel
6,0 kms
0,0 kms
19,5/23,0 kms
295,5 kms 44
34 LISBOA - SANTIAGO
12
ETAPA
Ã
23,0 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 35
ETAPAS
Porto
1,5 kms
7,5 kms
10,5 kms
5,5 kms
2,5 kms
4,5 kms
6,5 kms
2,5 kms
São João da Madeira 6,5 kms
3,0 kms
Ponte do Salgueiro
2,5 kms
0,0 kms
33,5/23,5 kms
339,0 kms 44
36 LISBOA - SANTIAGO
13
ETAPA
Ã
33,5 kms LE G
U J A4GO
MB
Partindo da Igreja Matriz prossegui- AZA
mos (à esquerda) pela Rua Bento Car-
queja entrando depois na Rua Cimo
ou Rua da Industria. Daqui seguimos
para Santiago de Riba de Ul por en-
tre muros e antigos caminhos.
CAMINHO PORTUGUÊS 37
O LI
na (mais tarde Estrada Real) Ordem percorrendo a sua rua princi-
VEI
13
R A4GR
38 LISBOA - SANTIAGO
14
ETAPA
Ã
23,5 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
Entramos em Grijó pela Rua do Ermo Torres, virando à esquerda para a Rua
viramos à esquerda pela Rua Cardo- Fervença, e logo à direita na Rua Par-
so Pinto chegando ao antigo Mostei- ticular. Chegando à Rua Rocha Leão,
ro de Grijó (Séc. XIII) onde pernoitou seguimos à esquerda passando jun-
Confalonieri em 1594. Seguindo o to ao tabuleiro superior da Ponte D.
Largo do Mosteiro pelo muro do Luis descemos ao sopé da serra do
Mosteiro de Grijó onde no final, vira- Pilar pela Rua do Casino da Ponte
mos à direita para a Rua da Guarda. até à Rua Cabo Simão onde viramos
Seguimos em direcção a Sermonde, à esquerda até ao tabuleiro inferior
Asperela e Perosinho. Atravessamos da Ponte D. Luis.
a Serra dos Negrelos pela calçada do
antigo caminho até Rechousa. Pros- Atravessamos a Ponte D. Luis e entra-
seguimos á esquerda pela Rua da mos no Porto. Seguimos à esquerda
Rechousa e Rua Alto das Torres. pelo Cais da Ribeira até à Praça que
separa este do Cais da Estiva. Vira-
Entramos em Vila Nova de Gaia pela mos à direita e subimos pela direita
Rua Soares dos Reis, prosseguindo a Rua dos Mercadores até à Rua da
nesta depois de atravessar a Aveni- Bainharia onde encontramos vindo
da da República, iniciando a descida da direita o Caminho de quem inícia
e percorrendo depois a Rua General o seu caminho na Sé do Porto.
CAMINHO PORTUGUÊS 39
ETAPAS
3,4 kms
0,8 kms
1,1 kms
3,0 kms
Ponte de Arcos
Ponte de Ave
10,8 kms.
3,4 kms
3,6 kms
6,1 kms
2,9 kms
Ponte de Barreiros 7,7 kms
2,4 kms
Porto 0,0 kms
36,9/16,4/33,6 kms
395,0 kms 4 44
40 LISBOA - SANTIAGO
15
ETAPA
Ã
36,9 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 41
trarmos a EN13 a qual seguimos até descendo pela Rua do Pinha já no
Soutelo, deixando-a para seguir para lugar de Recamunde.
Carrapata.
Prosseguimos passando sucessiva-
n Ponte Romana de Barreiros (ou da mente em Real, Calçada de Real e
Azenha) tomamos o caminho estrei- Rua de Real e chegando ao cruzar-
to imediatamente após o cruzeiro, mento da estrada que vem da Maia
(Travessa D. Frei Manuel Almeida de seguimos pela Rua José Moreira da
Vasconcelos), que vai dar à Rua Sou- Silva alcançando o Largo da Capela
sa Prata que nos conduz à ponte ro- de Santo António na Guarda. No lar-
mana por onde seguimos para atra- go da Capela seguimos à esquerda
vessar a perigosa EN 13 - Via Norte. pela Rua Adelino Amaro da Costa
cruzando a estrada que vem de Er-
Depois de atravessarmos esta mesinde para Pedras Rubras, entran-
POR via, subimos até a Igreja Nossa do em Gemunde que atravessamos
TO
42 LISBOA - SANTIAGO
16
ETAPA
Ã
16,4 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 43
para Agoladas. Adiante encontra- estrada asfaltada onde viramos à
mos a estrada (Povoa / V. N. Famali- direita.
cão) e seguimos pela esquerda por
aproximadamente uma centena de Prosseguimos por Real de Cima e
metros. Viramos à direita para logo Real de Baixo (onde se encontra uma
na frente seguirmos, novamente, à Capela de Nossa Senhora encimada
direita passando Borgonha e che- pela Cruz de Santiago). Um pouco
garmos até à Igreja românica de São adiante viramos à direita até à N306,
Pedro de Rates. onde seguimos à esquerda passan-
do Chouzelas, Rua Nova e Silgueiros.
Saimos de São Pedro de Rates pela Perto do km 57 viramos à esquerda
Rua Direita, passamos a Capela de pela calçada até à Igreja Paroquial
Santo António onde viramos à di- de Pereira.
reita pela Rua da Ponte do Bur-
VIL A
RI rinho em direcção a Baixa da A partir daqui seguimos pela M555,
Mulher Morta. Prosseguimos passando sucessivamente por Pon-
NH
16
O4B AR
44 LISBOA - SANTIAGO
17
ETAPA
Ã
33,6 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
Percorremos a Rua Fernão de Maga- São Sebastião (Séc. XVIII) e pela Ca-
lhães, o Largo D. António Barroso, a R. pela da Santa Cruz (Séc. XIX) no lugar
Infante D. Henrique, a Rua D. António de Lijó.
Barroso, o Largo da Porta Nova, a Av.
da Liberdade, o Campo da Repúbli- Seguimos passando junto do cam-
ca, a Av. dos Combatentes da Grande po de futebol e encontramos a bi-
Guerra, a Av. de Nuno Alvares Pereira furcação onde seguimos retos para
e a Av. Paulo Felisberto, prosseguin- Gândara.
do pela N204 até Faial onde viramos
à esquerda até Vila Boa onde segui- Na frente viramos à direita pelo ca-
mos pela esquerda até à Capela do minho de terra a subir onde no final
Espírito Santo (Séc. XVI). desta viramos à direita e logo à es-
querda para Sabatiz e onde chega-
Passamos o caminho de ferro e des- mos a Tamel (São Pedro Fins). Vira-
cemos até à ponte onde viramos à mos no primeiro entroncamento à
esquerda passando pela Capela de esquerda para Souto do Rato e na
CAMINHO PORTUGUÊS 45
segunda à direita, encontrando a Prosseguimos pelo empedrado até
N543. a M1259 onde viramos à direita para
50 metros depois virarmos à esquer-
Seguimos pela esquerda até à EN204 da seguindo até à Capela de São Se-
deixando à direita a Igreja Paroquial e bastião.
à esquerda o Cruzeiro da Senhora. da
Portela onde, depois deste, seguimos Mais adiante encontramos um cru-
à direita até Portela. Aqui viramos à zeiro onde seguimos pela direita até
esquerda pela N549 e antes dos mu- ao entroncamento. Neste viramos
ros viramos à direita, passando nas à esquerda subindo até à Casa das
traseiras da estação do caminho de Torres (Séc. XVIII) em Facha.
ferro de Tamel e à frente da Igreja.
Prosseguimos passando um cru-
Cruzamos a linha férrea e segui- zeiro com o Cristo, a Capela de
BARCE
LO mos à direita para alcançar Abo- Santo António e outro cruzeiro, até
rim. No fim deste chegamos à a Sobreiro onde seguimos pelo ca-
S4 TE
17
PO N
46 LISBOA - SANTIAGO
18
ETAPA
Ã
22,1 kms LE G
U J A4GO
MB
Partimos do Largo Luís cruzeiro. Continuamos
AZA
de Camões onde de- a subir em direcção de
semboca a majestosa Labruja numa zona to-
Ponte romano-gótica, talmente rural passando
atravessamo-la e junto à por Balada.
Igreja de Santo António
da Torre Velha seguimos Deixamos a Igreja Ma-
à direita passando fren- triz dedicada a São Cris-
te da Capela do Anjo da tovão à direita e segui-
Guarda. Daqui seguimos mos para Vinhó onde
até Arcozelo e à Igreja encontramos a mítica
de Santa Marinha, pas- Fonte das 3 Bicas.
sando por caminhos de
terra e pedra não sem antes atraves- Iniciamos a subida até às proximida-
sar os caminhos por vezes enlamea- des da Capela de Sant’Ana passando
dos de Cancelinhas. Bandeira e Olival.
CAMINHO PORTUGUÊS 47
ETAPAS
5,5 kms
Ponte da Pedreira
3,2 kms
Ponte Romano
1,3 kms
7,2 kms
Ponte do Arco
Ponte da Geira
3,1 kms
0,0 kms
22,1/17,8 kms
521,8 kms 44
48 LISBOA - SANTIAGO
19
ETAPA
Ã
17,8 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 49
ETAPAS
5,3 kms
5,0 kms
4,2 kms
6,3 kms
5,4 kms
Virxen da Guía
Polígono
9,1 kms
Ponte de Orbenlle
A Madalena
Ponte das Febres
Virxen do Camiño
1,5 kms
0,0 kms
31,5/15,5 kms
568,8 kms 4 4 44
50 LISBOA - SANTIAGO
20
ETAPA
Ã
31,5 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 51
pois um pouco antes viramos à es- Seguimos sobre a esquerda pela Rúa
querda, para entre bosques chegar- de San Sebastián passando a Cape-
mos à linha do caminho de ferro e à la da Madalena e sempre atentos às
N-550 alcançando assim a Capela da setas/flechas (pois a saída é um au-
Virxen do Camiño. têntico caos) temos a Capela de las
Angustias.
Seguindo sempre as setas/flechas
chegamos ao cruzamento dos Sete Prosseguimos pela estrada que liga
Camiños e à histórica Ponte de São Porriño a Redondela, para abando-
Telmo. Detem-te pois uma humilde ná-la de seguida à esquerda na di-
placa que te recorda o seguinte: “Ca- recção de Amieiro Longo.
minante: aquí enfermó de muerte São
Telmo, en abril de 1246. Pídele que ha- Passamos o vale e alcançamos o Pa-
ble con Dios en favor tuyo”. São Tel- lácio de Mos e a Igreja de Santa Eula-
VALENÇA
D mo, patrono de Tuy e de Fró- lia de Mos (barroca) e aqui iniciamos
OM
52 LISBOA - SANTIAGO
21
ETAPA
Ã
15,5 kms LE G
U J A4GO
MB
Daqui continuamos atravessando a AZA
Plaza da Alfondiga (onde a poucos
metros temos a emblemática Igle-
sia de Santiago), a Rúa do Cruceiro, a
Rúa da Picota, até à Capela de Santa
María, cruzamos a N550 e seguimos
à esquerda desta saindo assim de
Redondela.
CAMINHO PORTUGUÊS 53
REDO
ND
Cruzamos a estrada do cemi- Ao encontrar a estrada que sobe a
EL A
21
4PON
DRA
E iniciamos um dos tramos Santa Marta y por Santa Columba
mais belos do Camino Portu- de Bértola, e nas proximidades da
gués, a “Vrea Vella da Canicouba”. fábrica “Sales del Sur”, aproxima-
mo-nos já de Santa Marta de Gan-
Este antiquísimo caminho frequen- derón seguindo o vale do Tomeza...
tado desde as épocas mais remotas a humilde Capela de Santa Marta
e onde podemos perceber as pro- indica-nos o bom Caminho para
fundas marcas das rodas dos carros chegarmos em cinquenta metros à
nas velhas lousas, leva-nos até onde estrada de San Andrés de Figueiri-
se encontram os restos (só resta a do a Pontevedra.
base) do Cruzeiro de Cacheiro, situa-
do sobre umas pedras numa velha e Prosseguimos passando o Pobo, To-
histórica encruzilhada que também meza, Ponte Condesa e Ponte Cou-
conduz os romeiros que se dirigem à to onde atravessamos a estrada de
romaria de Nuestra Señora de Amil. Marcón e entramos em Pontevedra,
a antiga Pons Véteris.
Iniciamos uma descida, sempre
rodeados por pinheiros, até aos Depois de passarmos sob a linha do
férteis vales de Alcouce e Boullosa, caminho de ferro e contornar à direi-
bordeando as ruínas de outra “Casa ta encontramos, desse mesmo lado,
de Postas” e depois pouco a pouco no alto da rampa de veículos o alber-
a paisagem humaniza-se. gue de peregrinos.
54 LISBOA - SANTIAGO
22
ETAPA
Ã
21,5 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 55
a San Mamed de Portela, com um
antiguo cruzeiro que indica o bom
Caminho. Seguimos para um encon-
tro com um dos lugares míticos do
caminho português, Ponte Valbón e
o Cruzeiro de Amonisa, desde onde
Santiago no fuste nos indica o Norte
olhando para Compostela.
Ao Km 60 sobre a esquerda e no
alto, podemos observar a Igreja de
San Martiño de Agudelo (românica).
Seguimos atentos a sinalização a
partir deste ponto -o traçado con-
PONTEV
ED chegamos a San Caetano, mui- verte-se num contínuo zig-zag pelas
to perto da modesta Capela invasões sufridas por propriedades
RA
22
4CALD
56 LISBOA - SANTIAGO
23
ETAPA
Ã
19,5 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
CAMINHO PORTUGUÊS 57
EETTAAPPAAS
X
22-23 22 PONTEVEDRA4CALDAS DE REIS / 23 CALDAS DE REIS4PADRÓN
3,0 kms
4,0 kms
6,2 kms
San Miguel de Valga
3,9 kms
Cruzeiro de Amonisa
Ponte de Valbon
2,5 kms
4,0 kms
Santiaguiño do Burgo
Capela da Virxen Peregrina 0,0 kms
21,5/19,5 kms
609,8 kms 44
58 LISBOA - SANTIAGO
Prosseguimos primero o caminho à esquerda no lugar de Cimadevila.
que beira a Auto Estrada (autopis- Seguimos por Fontenlo e por Condi-
ta) e nos leva a Casal de Eirigo, para de. Continuamos pela estrada com
cruzar a autoestrada por uma pas- um canal de águas à nossa direita
sagem superior e estamos nas pro- até a antiga mas restaurada Igreja
ximidades do campo de futebol de de São Luís de Cesures.
O Pino. Aqui as setas/flechas e um
mojón (marco) da Xunta de Galicia Una gasolinera indica-nos novo en-
situam-nos no meio de un bosque contro com a nossa velha conhecida
profundo, onde o silêncio só é inter- N550, onde vemos um antiquísimo
rumpido pelo canto dos pássaros ao cruzeiro.
entardecer.
Atravessamos a Ponte do rio Ulla
Acompanha-nos de perto o rio Val- e encaminhamo-nos para Padrón,
ga com os seus moinhos: Muiño de pelo mesmo caminho que sigui-
Xan Gago, Muiño da Insua, Muiño ram os restos do Apóstolo na sua
do Nabal, Muiño de Salleiros... e já barca de pedra. Continuamos pelo
nos encontramos em San Miguel de Campo da Feria, e no final num pe-
Valga, que nos mostra o emblemá- queno alto encontramos a fonte e
tico conjunto da sua Igreja barroca. o Convento del Carmen. Alí está o
Superada a rectoral, o traçado entra albergue.
CAMINHO PORTUGUÊS 59
ETAPA
24 24 PADRÓN4SANTIAGO
2,5 kms
3,9 kms
2,5 kms
1,5 kms
Teo
1,5 kms
2,0 kms
Santa María de Cruces
Cruces
2,0 kms
3,0 kms
Romariz
0,0 kms
24,3 kms
634,1 kms 4
60 LISBOA - SANTIAGO
24
ETAPA
Ã
24,3 kms LE G
U J A4GO
MB
AZA
Saímos de Padrón pela Rúa Bordel, José Cela e o busto de Don Camilo
atravessamos a N550 e contornamos numa pequena alameda. No mesmo
a antiquísima colegiata de Iria Flavia. cemitério junto do Caminho e no ve-
Detém os teus passos, vale a pena, lho olival está a sua tumba.
pois daqui saiu o bispo Teodomiro
em busca de “unas luces que brilla- Continuamos por Iria entre velhas
ban en el monte Libredón” e que logo casas e agora uma cruzada, a anti-
sería Compostela. Perante nós está ga estação de caminho de ferro e a
o belo cemitério de Adina (cantado casa dos Cela-Trulock, não nos res-
por Rosalía de Castro) os antiquissi- ta alternativa senão seguir a N550.
mos sepulcros que rodeam o tem- Sem desesperos pois ao km 88 des-
plo. Um pouco mais à frente as casas viamo-nos por Romarís em pleno
dos canónigos, o Museo de Camilo caminho medieval. Percorremos as
CAMINHO PORTUGUÊS 61
PAD
R
aldeias que recolhem e man- outra bela Igreja, Santa María de Cru-
ÓN
24
4SANT
têm todo o sabor duma rota ces. Mais pinheiros, mais caminho de
IAG sagrada na Galiza. O camino terra e outra belísima aldeia, Anguei-
O
entre Padrón e Compostela ra de Suso, que encontramos depois
sempre foi “Camino de Peregri- de descer atravessando a linha do
nación” de ida e volta, Caminho caminho de ferro.
Portugués, Ruta Rosaliana, defini-
tivamente um itinerario profunda- Caminhamos entre parras e logo es-
mente sentido por todos os que o tamos em Areal. Na saída, primeiro
percorrem e também pelos que o por asfalto e depois por um bom ca-
habitam. minho de terra desemboca-se na N-
550. Novamente são poucos metros
Atravesamos aldeias de extraordiná- que percorremos nesta estrada onde
rio valor etnográfico, Romarís, Rúa, saimos para a esquerda em direcção
Rueiro, Cambelas, Anteportas, Tarrío, a Teo na devisa de Pazo de O Fara-
Vilar... para entrarmos noutro espaço mello (onde os italianos Piombino
sagrado - a Esclavitude - com a sua y Gambino montaram uma fábrica
fonte milagrosa e o esplêndido exem- de papel em 1710). Antes de alcan-
plar do barroco que é o Santuario da çarmos a Rúa de Francos onde che-
Eslavitude (XVII-XVIII). Perto o que foi gamos por uma leve subida e com a
uma antiquísima pousada sobrevive calçada romana oculta no bosque à
uma taberna que aspira a “tienda”. nossa esquerda, observamos o edifi-
cio do albergue de Teo.
Prosseguimos e uma centena de me-
tros adiante chegamos. Entre muros Na Rúa de Francos àparte de encon-
62 LISBOA - SANTIAGO
trarmos um dos mais o Milladoiro através dos
belos cruzeiros de toda acesos a um moderno
Galiza, estamos perto polígono industrial e
de outro mito do Ca- de novo recuperamos
minho Português e de o velho traçado, entre
todos os Caminhos: O pinheiros, até Agro dos
Castro Lupario (entre- Monteiros. Deixamos
gue ao abandono e às de um lado a solitária
ervas daninhas), onde sub-estação eléctrica e
a malvada Rainha Lupa de súbito no alto apa-
da lenda jacobea pres- rece a cidade do Após-
tou atenção aos atri- tolo com todo o seu
bulados discípulos do esplendor. Estamos a
Apóstolo. Porém, nós 250 metros de altitude,
seguimos para a Ponte em Agro dos Monteiros,
da Pedreira passando uma antiga autêntico Monte del Gozo do Cami-
imagem policromada de San Anto- nho Português. Espera-nos ali uma
nino, e Areeira, nos muros do que foi alegre descida porém sem dúvida
uma antiga pousada de caminhan- caótica, todas as entradas em Com-
tes e carregadores. postela são assim sem excepção.
CAMINHO PORTUGUÊS 63
!
CAMINHO PORTUGUÊS 65
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