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LISBOA SANTIAGO
INDICE
PRÓLOGO 3
INTRODUÇÃO 9

LISBOA4ALHANDRA 11
ALHANDRA4AZAMBUJA 13
AZAMBUJA4SANTARÉM 15
SANTARÉM4GOLEGÃ 17
GOLEGÃ4TOMAR 19

SANTIAGO
TOMAR4ALVAIAZERE 21
ALVAIAZERE4RABAÇAL 23
RABAÇAL4CERNACHE 25
CERNACHE4MEALHADA 27
MEALHADA4ÁGUEDA 29
ÁGUEDA4ALBERGARIA A VELHA 31
ALBERGARIA A VELHA4OLIVEIRA DE AZEMÉIS 33
OLIVEIRA DE AZEMÉIS4GRIJÓ 35
GRIJÓ4PORTO 37
PORTO4VILARINHO 39
VILARINHO4BARCELOS 41

LISBOA
BARCELOS4PONTE DE LIMA 43
PONTE DE LIMA4RUBIÃES 45
RUBIÃES4VALENÇA DO MINHO 47
VALENÇA DO MINHO4REDONDELA 49
REDONDELA4PONTEVEDRA 51
PONTEVEDRA4CALDAS DE REIS 53
CALDAS DE REIS4PADRÓN 55
PADRÓN4SANTIAGO 59

HOSPEDAGEM 63

LEGENDA DA CARTOGRAFÍA
Local de pernoita: Albergue / Bombeiros / Casa Paroquial /
A
Pousada de Juventude

Igreja / Capela / Catedral

Ponte

Cruzeiro / Cruz
PORTUGUÊS
LISBOA 4SANTIAGO
EDIÇÃO: Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago
COORDENAÇÃO: Ramón Suárez Trigo
Prólogo: José Antonio de la Riera
TEXTOS e CARTOGRAFÍA: Alex Rato
FOTOGRAFÍA: Manuel González Vicente, Alex Rato, Jose Luis Castro, Isabel González,
Archivo Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago (Libredón), e Moby Net.
COLABORADORES: Mario Clavell, Begoña Valdomar, Xosé Otero, Mario Calvo, Juan Cal-
vo, Pedro Viejo, Jorge Paricio, Francisco Agut, Enrique Zapater, Francisco Arroyo, Anto-
nio Zorrilla, Teresa Somal, José Ignacio Gamboa, Alberto Solana, Johane Doufur, Gloria
Viñals, Ana Rita Perdiz, Luis Gomes, Ludovina Vieira, Manuel Francisco, Manuel Jorge
Varela, José Luis Sanches e Natércia Romãozinho.
© AGACS 2006

DESENHO, MAQUETE e PRODUÇÃO: Moby Net


mobynet@telefonica.net

Impresión: Alva
ISBN 10 : 84-611-3635-7. ISBN 13 : 978-84-611-3635-3
Depósito Legal: M-45299-2006

Con el patrocínio de:


Consellería de Cultura e Deporte - Dirección Xeral do Patrimonio Cultural -
Subdirección Xeral de Protección da Cidade e Camiños de Santiago.

 LISBOA - SANTIAGO
No início do ano de 1992, em vésperas do que iria ser o grande ano do arranque
dos Caminhos a Santiago, o Santo Ano de 1993, voltamos a vista aos velhos
caminhos de peregrinação que existiram na Galiza, para além do caminho
Francês: Caminho Primitivo, Caminho Norte, Prolongamento da Via da Prata,
Caminho Inglês, Prolongamento Jacobeu a Fisterra e Muxía, Caminho Português
a Santiago... e o que vimos, como ocorreu anos antes no Caminho Francês, era
apenas nada: esquecimento, abandono e solidão. E de novo houve que recorrer
ao milagre. Sem meios, mas apenas com a experiência e a fé que nos transmitiu
Elías Valiña, lançamo-nos a investigar esses Caminhos. Assim, no que concerne
à nossa associação, investigou-se e sinalizou-se a Via da Prata
na Galiza, o Caminho Inglês e o Prolongamento Jacobeu a
Fisterra e Muxía. E assim também, numa distante madrugada
do inverno de 1992, os componentes da Asociación Galega
Amigos do Camiño de Santiago encontraram-se no meio
da neblina, no antigo porto de Lavacuncas, em Tui, junto
ao padre Miño, sem nada nas mãos para além de um breve
estudo do Colégio de Engenheiros de Caminhos da Galiza.

Mas a pouco e pouco, passo a passo, dia a dia, metro a


metro, foi surgindo ante nós o velho caminho medieval de
peregrinação a Compostela, caminho humilde, belissimo,
que se reflecte entre cruzeiros e “petos de Alminhas” pelo
rural galego. Percebíamos nas encruzilhadas as sombras dos
que nos haviam precedido no Caminho, dos peregrinos cujos passos estávamos
seguindo: Confalonieri, Álbani, Leo de Roszmithal, Jerónimo Münzer, Doménico
Laffi, Frei Claude de Bronseval e tantos e tantos outros humildes peregrinos que,
durante séculos, frequentaram a velha estrada portuguesa. Ali estava, perante
os nossos olhos, o Caminho Português a Santiago. Sinalizámo-lo com flechas
amarelas e, nesse mesmo ano de 1993, patrocinados pela Xunta de Galicia,
editámos na Galiza o primeiro guia do Caminho Português, hoje um verdadeiro
ícone, com o Santiago de Amonisa na capa assinalando o Norte aos peregrinos. E
estes, nesse mesmo ano de 1993, voltaram aos milhares ao Caminho. Consumou-
se um novo milagre, algo de imparável. E os antigos nomes voltavam a ressoar
aos ouvidos dos peregrinos: Ponte das Febres, Rúa dos Cavaleiros, A Vrea Velha

CAMINHO PORTUGUÊS 
da Canicouba, Santa María de Alba, Iria Flavia, Rúa, Rueiro, Anteportas, Nossa
Senhora da Escravidão, Rúa de Francos...

Classificámos, já nessa altura, o Caminho Português com uma frase que fez
história: o Caminho dos Trovadores. Se o Caminho Francês é o Caminho da Épica,
o Caminho Português é o Caminho da Lírica. O peregrino não encontrará aqui
os planaltos desolados do Caminho Francês, nem tocará o céu com as mãos
em altíssimas montanhas, nem tampouco sairá a seu passo nenhum Roldán,
nenhum Carlomagno, nenhum Mio Cid, mas na profundeza das “fragas”, no
silêncio das encruzilhadas, perto dos cruzeiros milenários sairão a seu passo as
sombras amáveis dos trovadores: Bernal de Bonaval, Martín Codax, Meendiño,
el rey D. Dinís, desfiando cantigas de amigo ao entardecer do antigo mar do
ocidente.

Caminho Português de Santiago. Tínhamos a Galiza mas faltava-nos a alma, o


sangue e a razão de ser este Caminho: Portugal. E, de novo, como tudo o que
significou a recuperação das rotas jacobeias nos tempos modernos, apareceram
três estrelas no Caminho, a primeira na Galiza, um dos nossos sócios fundadores e
entusiasta do Caminho Português, Alfredo Jeremias Sampedro.

Foi ele que nos empurrou em direcção a Portugal. Em Portugal existiram duas
estrelas mais, uma em Valença e outra em Ponte de Lima, para quem todo o
agradecimento é pouco: o então presidente da câmara de Valença, Alberto
Pereira de Castro, que com grande entusiasmo e visão de futuro dedicou-se
em nossa ajuda, e o padre Manuel Díaz, de quem jamais esqueceremos a sua
sabedoria, o seu apoio e o seu senso comum. Assim, trabalhando de estrela
em estrela, ombro a ombro, com a recém nascida Associação de Valença do
Minho dos Amigos do Caminho de Santiago, a primeira associação de amigos
do Caminho nascida em Portugal, recuperou-se o lanço do Caminho Português
entre Ponte de Lima e Valença do Minho. Possivelmente foi a primeira vez que
espanhois e portugueses, galegos e minhotos navegámos juntos, não o fazendo
pelo oceano, mas sim pelas tormentas e pelo barro dos nossos caminhos
jacobeus portugueses.

Essa primeira pedra no Caminho Central Português, o levantamento,


identificação e sinalização do traçado, foi presentada pela primeira vez,
conjuntamente por ambas as associações irmãs, Valença e Galega, no III
Encontro Sobre os Caminhos Portugueses a Santiago celebrado em Valença do
Minho na primavera de 1995, em cujas actas ficou reflectido esse levantamento
e primeira sinalização.

 LISBOA - SANTIAGO
Seguidamente, o ano de 1996, e à semelhança do sucedido na Galiza, editou-
se o primeiro guia do lanço Ponte de Lima/Valença, realizado conjuntamente
por ambas as associações jacobeias. Desta vez presidiu ao guia uma imagem
emblemática e querida por todos os peregrinos, Nosso Senhor dos Caminhos.

Já nada podia deter o avanço do Caminho Português, e “assim” de repente


nasceram novas associações jacobeias em Portugal. E assim, a Associaçao dos
Amigos do Caminho Português a Santiago, de Ponte de Lima, prosseguiu de
maneira plausível a investigação do Caminho Central Português até ao sul,
ficando de repente fixado e sinalizado o lanço entre Porto, Barcelos e Ponte
de Lima.

Mas durante anos, por circunstâncias estranhas ao caso, e apesar delas continuou
o interesse de centenas e centenas de peregrinos de todas as nacionalidades,
permanecendo o Caminho fixado desde o Porto. Até que, de novo, um homem
providencial apareceu no horizonte: durante
anos,em solidão,percorrendo arquivos,visitando
Câmaras Municipais, inquiriu os que sabem,
com absoluta entrega e altruísmo, este homem
apareceu um dia em Santiago de Compostela
com todo o alçado do traçado Lisboa-Porto
seguindo o relato de Juan Bautista Confalonieri.
Na Asociación Galega acreditámos nele, teve
todo o nosso apoio, o seu nome é Alexandre dos
Santos Rato, um grande português, membro da
AGACS, e um incrível exemplo de preserverança, fé e convicção no seu trabalho.
Alexandre pediu o nosso apoio e obteve-o completamente.

Durante todo o inverno e primavera de 2006, equipas de trabalho formadas


por sócios de toda a Espanha da Asociación Galega Amigos do Camiño de
Santiago uniram-se de novo com os nossos amigos portugueses, colaborando
com absoluta entrega e altruismo com Alex Rato. Em todos um único objectivo:
a sinalização do traçado. Assim, no dia 14 de Maio pintou-se a última seta
amarela do lanço Lisboa-Coimbra. Ficou assim terminado um grande Caminho
Internacional que, a partir desse mesmo momento, incorpora-se no mundo
jacobeu: o Caminho Central Portuguêl, desde Lisboa a Santiago de Compostela,
um Caminho que já é de todos, principalmente dos peregrinos do Apóstolo. E,
como sempre, fruto do trabalho silencioso, metódico, humilde e altruísta de uns
poucos homens e mulheres. Um trabalho de peregrinos para peregrinos. Outro
milagre de Santiago, não podia ser de outra maneira.

CAMINHO PORTUGUÊS 
Temos diante de nós uma incrível riqueza a conservar, e, com ela, uma imensa
responsabilidade. O caminho não é de ninguém, é de todos, talvez do mais
humilde dos seus peregrinos. E, sobretudo, o Caminho de Santiago é um imenso
trabalho de grupo. Oxalá, todo o mundo o saiba entender assim, dar as mãos e
caminhar.

Agora, quando o Caminho é assunto de Estado, quando ao seu apoio se tentam


conjugar todo tipo de interesses: económicos, turísticos, culturais, de política
local ou regional, nós queremos recordar aqui, não queremos que se esqueça
nunca, o que foi a sua história: humildade, humildade e grandeza. Não queremos
que isto se esqueça, não queremos que nada se nuble, que nada se oculte, o que
é o verdadeiro Caminho de Santiago: o passo humilde, iludido, devotado à sua
própria fé, à sua esperança, à sua busca, de um solitário peregrino que persegue
a sua sombra e a sua estrela em qualquer entardecer dos Campos Góticos
castelhanos, nas duras montanhas das Asturias ou no poente do grandioso
Caminho que nos chega de Portugal.

O peregrino, perdido nessa terra de nada, nesse


país de Nunca Jamais que é o Caminho, navega
numa bolha solitária ainda que avance rodeado
duma multidão. Pietatis causa, devotionis afecta,
votis causa?, homo viator? Sim, isso e muito
mais: espiritualidade, acima de tudo, o Caminho
é espiritualidade ou não é nada, mas também
abnegação, solidariedade, companheirismo,
hospitalidade, procura, aventura, liberdade e Caminho para andar. Uma imensa
porta que se abre a todos, sem distinção de credos, raças, cultura ou motivações,
e também um milagre quotidiano. Entregamos-te, peregrino, este trabalho, feito
para ti com ilusão, de peregrino a peregrino. Se te servir para chegar de bem
junto do Apóstolo, pedimos-te, como desde há séculos, que rezes uma oração
por nós em Compostela.

“Ultreia e sus eia”.

José Antonio de la Riera

 LISBOA - SANTIAGO
PORTUGUÊS
EDIÇÃO:
NOTA: Ao elaborar a cartografia, havemos tentado seguir as mesmas etapas efectu-
adas por Confalonieri na sua peregrinação a Santiago de Compostela (1594). Essa
estrutura, como se pode verificar, não corresponde às etapas percorridas a pé, mas
sim a locais por ele considerados emblemáticos; por isso, o peregrino que hoje tenta
percorrer esse caminho tradicional depara-se com etapas de 20 a 30 kms.

Na maioria dos casos, as etapas percorridas por Confalonieri correspondem a duas


jornadas, mas nem sempre é assim, por isso recomenda-se que, antes de começar
a caminhar, reveja o trajecto a percorrer tendo em conta as distâncias e serviços
disponíveis. Bom Caminho.

10 LISBOA - SANTIAGO
Em 2002 com o objectivo de revigorar o Caminho de Santiago a partir de
Lisboa, uniram-se três associações jacobeias (AACS- Norte de Portugal a AGACS
Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago e a AVACS Associação de
Valença dos Amigos do Caminho de Santiago) para elaborar este trabalho.
Foi utilizado como base documental, o relato de Giovanni Battista Confalo-
nieri (1594), assim como de outros peregrinos (Jerónimo Muenzer (1495), Dom
Edme de Saulieu, Dom abade de Claraval e visitador francês da Ordem de Cister
(1531-1533), Erich Lassota de Steblovo (1581), Cosme III de Medicis (1669) que
ao longo dos séculos utilizaram este itinerário, ou parte dele, para chegar ou
voltar da tumba do Apostólo.
Outras obras de informação histórica foram utilizadas tais como: “Transpor-
tes e Comunicações em Portugal” de Artur Teodoro de Matos, a tese de douto-
ramento do Professor Vasco Gil Mantas “A rede viária romana na faixa atlântica
entre Lisboa e Braga”, “As Grandes Vias da Lusitânia” do professor Mario de Saa
entre outras.
Como melhor forma de enquadrar o itinerário foi utilizada a Carta Geral do
Reino ou Carta Corográfica de Portugal, de 1856 mandadas executar por D.
Maria II que permitiu obter uma melhor visão da rede viária nacional antes da
grande revolução, operada na segunda metade do Séc. XIX, pela construção das
Estradas Reais e da chegada dos Caminhos de Ferro.
Apesar de todo o cuidado, o percurso sofreu algumas pequenas alterações
devido ao desenvolvimento viário, rural e urbano mas principalmente em virtu-
de do quesito da “Segurança e Garantia da Integridade do Peregrino” enquanto
demanda a Santiago de Compostela.
Concluídos os trabalhos de pesquisa, levantamento, reconhecimento do Ca-
minho (central) de Santiago de Lisboa - Porto, foi sinalizado com setas amarelas,
trabalho esse que terminou no dia 14 de Maio de 2006.
Parte do trajecto Porto - Coimbra - Ansião será sinalizado com as setas
azuis que indicam o Caminho do Norte em direcção a Fátima. Esse trabalho
foi coordenado pelo Centro Nacional de Cultura e pelas comarcas abrangidas
que estabeleceram um protocolo de preservação e sinalização do mesmo.
Este trabalho foi integralmente realizado por Alexandre Manuel Caeiro dos
Santos Rato e doado às associações jacobeias referênciadas.

CAMINHO PORTUGUÊS 11
ETAPAS

1-2 1 LISBOA4ALHANDRA / 2 ALHANDRA4AZAMBUJA

5,0 kms

5,0 kms

10,0 kms

4,0 kms

5,5 kms

3,0 kms

6,0 kms
8,0 kms

3,0 kms

7,5 kms

3Ï 0,0 kms

33,0 / 24,0 kms 634,1 kms


4 4

12 LISBOA - SANTIAGO
1
ETAPA

33,0 kms LE G
Ã

U J A4GO
MB
O caminho inicia-se na Sé Catedral de AZA
Lisboa, local de onde partimos e nos
embrenhamos em Alfama para sair
de Lisboa. Percorremos a Rua Cruzes
da Sé, Rua de São João da Praça, Lar-
go de São Rafael, Rua de São Pedro
chegando ao Largo do Chafariz de
Dentro. Subimos a Rua dos Remédios
e pela Rua do Paraíso chegamos ao
Campo de Santa Clara. Continuamos
pela Rua do Mirante, atravessamos
a Rua Diogo Couto e seguimos pela
Rua Cruzes de Santa Apolónia até à
Rua de Santa Apolónia.

Seguimos à esquerda pela Calçada


da Cruz da Pedra virando à direita
para a Rua Madre de Deus (passan-
do no antigo convento manuelino,
hoje Museu do Azulejo), Rua de Xa- do Tejo” (Fátima) que percorremos
bregas, Calçada de D. Gastão, Rua do em conjunto até Santarém.
Grilo, Rua do Beato e Rua do Açúcar
onde no seu final atravessamos a Av. Passando sob a Pala Siza Vieira se-
Infante D. Henrique seguindo pela guimos em direcção ao Tejo pelo
Rua Vale Formoso de Baixo até à en- Rossio dos Olivais virando à esquer-
trada do Parque das Nações. da para o Passeio das Tágides até à
Torre Vasco da Gama. Continuamos
Entramos no Parque das Nações e junto ao Tejo pelo Passeio do Tejo e
logo viramos à direita para a Rua Gai- Passeio do Sapal chegando à foz do
votas do Tejo e logo à esquerda na rio Trancão.
Avenida Fernando Pessoa, continu-
ando sempre pela Alameda de Ocea- Subimos pela margem do rio Tran-
nos até ao Pavilhão de Portugal (Pala cão pelo Passeio do Trancão até
Siza Vieira) onde se inicia o “Caminho Sacavém onde entramos pela Rua

CAMINHO PORTUGUÊS 13
Domingos José Morais e chegamos ta e depois à esquerda na ponte (da
à ponte velha da N10 (actual Rua linha férrea) que dá acesso à Zona
Estado da Índia). Atravessamos a Industrial. Atravessamos o parque e
ponte e viramos à esquerda para o entramos no antigo sapal de explo-
caminho pedonal que continua a ração de sal por onde seguimos até
acompanhar o rio Trancão, passando encontrarmos uma pequena ponte
sob o viaduto da A1. onde viramos a esquerda e logo à di-
reita para seguimos sempre em fren-
Continuando sempre a percorrer e te até encontrarmos o Museu do Ar
passando a ter por companhia a Ri- à direita. Atravessamos a linha férrea
beira de Alpriarte encontramos as pela ponte pedonal junto da estação
ruínas da Quinta do Monteiro Mor e entramos em Alverca.
e, continuando em frente pouco de-
pois a Quinta do Brasileiro junto Seguimos pela Rua Infante D. Pedro
LI S B do lugar da Granja. Cerca de depois da escola secundária (à es-
O
algumas centenas de metros querda) seguimos à direita para a
A 4 H AN

1 cruzamos a M115-5 e segui- Rua 20 de Maio viramos de novo à


AL

D RA mos pela estrada asfaltada direita para a Rua Catarina Eufemia e


que nos leva a Alpriarte. depois do campo de futebol, segui-
mos por um caminho de serventia
Atravessamos Alpriarte e no largo que atravessa terras da Quinta do
seguimos à esquerda e logo à direita Cochão. Depois do portão da quin-
por uma estrada de terra em direc- ta volta-se à direita e sigue-se pela
ção ao Morgado. Antes de chegar à estrada entre muros até ao entron-
variante de Vialonga viramos à direi- camento. Vira à esquerda passando
ta por um caminho de serventia até pela janela manuelina da Quinta do
encontrar a estrada asfaltada. Segui- Pinheiro. No entroncamento seguin-
mos à direita em direcção ao viaduto te volta à esquerda. Pouco depois en-
que passa sob a A1 e junto do mes- contra-se a N10 onde seguimos pela
mo à esquerda pelo duto da Epal. direita. Daqui até Alhandra seguimos
sempre pela N10, tomando as devi-
Na estrada asfaltada (M502) que liga das precauções e circulando pela es-
Vialonga a Póvoa de Santa Iria vira- querda de frente para as viaturas.
mos à direita em direcção a esta vila
com os devidos cuidados pois trata- Passamos o Sobralinho e o Bairro
se de uma via muito movimentada. da Quinta da Figueira, pouco depois
deixamos a N10 pela direita em di-
Entramos na Póvoa de Santa Iria recção à entrada de Alhandra e a sua
pela Rua dos Olivais que nos leva até estação ferroviária. Atravessa pela
à rotunda da N10, seguimos à direi- passagem pedonal.

14 LISBOA - SANTIAGO
2
ETAPA

Ã
24,0 kms LE G

U J A4GO
MB
Atravessamos a vila passando pela incoerência entre o seu exterior e o
AZA
Praça 14 de Maio de 1944 , Rua Du- interior.
que de Terceira até a Praça Oliveira
Martins (Central). Para sairmos de Seguimos em direcção a Vila Fran-
Alhandra seguimos à esquerda e ca de Xira de novo pela N10 com
logo à direita para a Rua Salvador a devida atenção e cuidados redo-
Marques e seguir a antiga Estrada brados.
Real pela Rua D. Tomás de Almeida,
atravessamos a passagem pedonal Passamos o campo da feira e jun-
sob a linha férrea e antes de entrar to da Praça de Toiros Palha Blanco
na N10 encontramos a Capela de seguimos à direita pela Rua 1º de
Nossa Senhora da Conceição do Dezembro. Na passagem de nível
Portal, datada do Século XVI e cuja da linha férrea atravessamos e vira-
curiosidade consiste na aparente mos logo à esquerda para o Jardim

CAMINHO PORTUGUÊS 15
Municipal que atravessamos até ao atravessamos em direcção à Cen-
seu final, onde viramos à direita e tral Termoeléctrica do Carregado
logo à esquerda seguindo pela va- e prosseguimos sempre em frente,
riante que sob a Ponte Marechal pela berma do lado esquerdo, até
Carmona nos leva até à rotunda de encontrarmos a EN3 que atravessa-
acesso à A1. mos para entrarmos em Vila Nova da
Rainha. Passando a ponte de pedra
Atravessando a rotunda em frente que atravessa simultaneamente o
pela N10 seguimos em direcção de rio Alenquer e Ota. Seguimos pela
Castanheira do Ribatejo. Depois do esquerda percorrendo a antiga rua
supermercado, viramos à direita, principal e que nos leva à EN3 que
abandonando a EN10 e descendo por sua vez nos leva à Azambuja
até à linha férrea passando sob a pela sua larga berma.
A1. Chegados aqui seguimos
ALHA
N à esquerda passando pelo Na entrada da vila sob a nossa es-
DR

Apeadeiro da Castanheira querda podemos observar o marco


2
A 4A ZA

do Ribatejo e logo depois da légua que nos indica que chegá-


MB encontramos um entronca- mos à Vila da Azambuja. Passamos
UJA
mento onde viramos à direi- a praça de toiros e entramos pela
ta que nos leva à Vala do Car- Rua José Ramos Vides, prossegui-
regado. mos pela Rua Eng. Moniz Maia e
assim chegamos à Praça do Municí-
Na Vala do Carregado e depois da pio onde se encontra a Igreja Nossa
Estação de Caminhos de Ferro se- Senhora da Assunção e o Pelourinho
guimos à esquerda até à ponte que ambos do Séc. XVI.

16 LISBOA - SANTIAGO
3
ETAPA

Ã
32,0 kms LE G

U J A4GO
MB
Partimos da Azambuja e prosseguimos sem-
AZA
da Praça do Municí- pre pela estrada que o
pio seguindo pela Rua acompanha passando
Victor Cordón e logo à pela Quinta da Mota
direita pela Rua Conse- Frade até Valada.
lheiro de Arouca até à
N3. Atravessamos esta Atravessamos Valada
pela passagem pedo- pela Rua 1º de Maio,
nal que dá acesso à Largo Alves Redol,
Estação do caminho Largo da Igreja onde
de ferro. Prosseguimos encontramos a Igreja
em direcção à Vala da de Nossa Senhora do
Azambuja pela estrada Ó, datada de 1528 e
alcatroada. Logo após prosseguimos sobre o
passarmos a ponte da vala, viramos dique até Porto Muge.
à esquerda e tomamos o caminho
de terra batida com alguns fragmen- Atravessamos Porto Muge prosse-
tos da antiga calçada que passa pela guindo sempre junto do dique pela
Quinta das Quebradas e nos leva até estrada rural que o acompanha, pas-
ao Campo de Aviação da Azambuja. samos pela Quinta do Pedroso, Quin-
ta das Varandas, Quinta do Malpique
Seguimos pela esquerda na estrada e Quinta da Caneira.
alcatroada e mais à frente entramos
à direita por um caminho de terra Depois da última encontramos o
batida até um cruzamento de estra- primeiro entroncamento à esquer-
da asfaltada, viramos à direita até à da por onde prosseguimos sempre
entrada da Quinta do Alqueidão. pela estrada rural de terra batida
ladeada de vinhas, até ao entron-
A partir desta quinta prosseguimos camento com a estrada de calçada,
em direcção ao dique pela estrada viramos à direita e à esquerda no
alcatroada. Ao encontrar o dique do entroncamento com a estrada asfal-
Tejo viramos à esquerda em direc- tada, fazendo-nos passar sob a nova
ção ao Reguengo ficando o dique do Ponte Salgueiro Maia, que nos leva
lado direito, atravessamos este lugar até Aeródromo de Santarém.

CAMINHO PORTUGUÊS 17
ETAPAS

3-4 3 AZAMBUJA4SANTARÉM / 4 SANTARÉM4GOLEGÃ

9,0 kms

12,5 kms

7,5 kms

Ponte de Alcource
Ribeira de Santarém 1,5 kms
2,0 kms
17,0 kms

3,0 kms

5,0 kms

5,0 kms
0,0 kms

32,0/30,5 kms
57,0 kms 4 4

18 LISBOA - SANTIAGO
4
ETAPA

Ã
30,5 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Prosseguimos a partir do Aeródro- Largo Pedro Álvares Cabral (ou da


mo de Santarém pela estrada as- Graça), onde encontramos a Igre-
faltada passando nas Ómnias onde ja de Santo Agostinho da Graça
atravessamos a linha do caminho de (1380). No final desta rua seguimos
ferro e iniciamos a subida até San- a Rua Conselheiro Figueiredo Leal,
tarém pela Calçada da Junqueira, onde encontramos a Igreja de São
passando no antigo chafariz até ao João de Alporão (Séc. XII/III), se-
final e entramos em Santarém onde guindo pela Rua 5 de Outubro até
seguimos pela direita na Rua Pedro Alcaçova.
de Santarém, até ao Largo da Mise-
ricórdia. Da Alcaçova descemos a ribeira pela
Porta de Santiago pelo caminho que
Logo na entrada deste largo vira- percorria a antiga freguesia de San-
mos à direita pela Avenida António tiago e a sua Igreja completamente
dos Santos, Travessa das Capuchas, destruída durante o terramoto de
Rua Braancamp Freire, passando no 1755 e que nos leva à ribeira.

CAMINHO PORTUGUÊS 19
Durante a descida podemos apreciar
a Igreja gótica de Santa Cruz. No final
desta seguimos em direcção a Ribei-
ra de Santarém pela Rua Lourenço
de Almeida.

Atravessamos a Ribeira de Santarém


pela Rua do Meio, atravessando a li-
nha do caminho de ferro, Rua do Alfa-
geme de Santarém, Estrada do Alcou-
ce e atravessando a Ponte do Alcouce
(Séc. XIV) e a Vala de Alvisquer em
direcção a Vale de Figueira.

SAN Percorremos os campos culti-


T
vados do Rossio e pouco de-
ARÉ

4
M4G O

pois passamos a Quinta da


LEG Cruz da Légua e a Quinta da
Ã
Boavista chegando a Vale de
Figueira que atravessamos pela
Rua Campo do Rossio, Rua do Alvi- Rua de Santo António chegando ao
tejo, Rua Barão de Almeirim, chegan- Largo da Praça.
do à Igreja de São Domingos onde
o relógio nos indica a data de 1861. Prosseguimos pela Rua da Miseri-
Pouco depois viramos à direita e en- córdia, onde encontramos o antigo
tramos na Rua do Monteiro que nos hospital e albergue e logo depois, na
leva em direcção ao Vale de Carreira Rua do Espirito Santo, a Igreja Matriz
e à travessia do rio Alviela. (Séc. XIX) e a Capela do Espirito San-
to (Séc. XIV) abandonando a peque-
Entramos nas terras agrícolas do Re- na vila.
guengo e logo viramos à esquerda
percorrendo a Quinta da Lezíria até à Percorremos a N365 passando a
estrada que liga o Reguengo ao Por- Quinta da Broa e a Ponte do Almon-
to das Pereiras. Viramos à esquerda da até à Golegã. Logo na entrada
e logo à direita entrando no Campo viramos à direita e pouco depois à
do Pombalinho passando pelas ruí- esquerda para a Rua do Campo que
nas da Quinta de El Rei e ao lado da nos leva até ao Largo da Imacula-
nova ponte do Rabo dos Cágados da Conceição onde encontramos a
para entrar na Azinhaga pela Rua Igreja manuelina de Nossa Senhora
Cernada da Barca, Rua da Calcunha, da Conceição (Séc. XIV).

20 LISBOA - SANTIAGO
5
ETAPA

Ã
22,0 kms LE G

U J A4GO
MB
Saimos da Golegã percorrendo a Rua dada erigir por D. Pedro de Menezes,
AZA
D. Afonso Henriques e a Rua Casal do em 1528.
Branco seguindo para a Quinta da
Cardiga. Percorremos o caminho que Continuamos pela N110 até à saída
nos leva ao Casal do Branco, seguin- da Atalaia onde viramos à direita
do depois para São Caetano e aqui para o caminho florestal seguindo
entramos na Quinta da Cardiga (Séc. por um imenso eucaliptal até ao
XII) que já foi castelo e paço real. Pros- Vale do Grou e a travessia da Ribeira
seguimos da Cardiga atravessando a de Tancos. Daqui subimos ao Grou
Ribeira da Ponte da Pedra na saída percorrendo a Rua Nossa Senhora
desta. Passando pelo lugar do Pedre- dos Caminhos e seguindo para a As-
goso, Quinta da Lameira e chegamos seiceira, que atravessamos pela Rua
a Vila Nova da Barquinha onde se- Duque da Terceira, Rua Dr. Avelino
guimos pela Rua da Pedrogosa, Rua Ribeiro, Rua Dr. Carmo N. Ferreira
da Cardiga, Rua Salgueiro Maia, onde saindo em direcção à Guerreira (San-
com as devidas precauções atraves- ta Cita) pela N110.
samos a linha do caminho de ferro,
entrando em Moita Norte. Percorremos a N110 até à segunda
rotunda em direcção da Estação dos
Percorremos a Rua Ribeiro Maia, Rua Caminhos de Ferro pela ponte viran-
da Escola Nova onde atravessamos do à direita e seguindo o caminho
em frente à rotunda entrando no sobre o duto da EPAL, paralelo ao ca-
Bairro Santos Gil seguindo sempre minho de ferro até à antiga Fábrica
em frente para a Ata- da Resina. Viramos à di-
laia. Chegamos a esta reita e pouco depois à
vila entrando pela Rua esquerda na N110 que
D. Afonso Henriques, percorremos até Tomar
Rua Paulino José Cor- passando por São Lou-
reia, no entroncamento renço onde encontra-
da Junta de Freguesia mos a sua fonte, Capela
da Atalaia seguimos à (1518) e o Padrão de
direita pela N110 pas- D. João I (Séc. XVI), en-
sando pouco depois na trando de seguida em
Igreja da Atalaia man- Tomar.

CAMINHO PORTUGUÊS 21
ETAPAS

5-6 5 GOLEGÃ4TOMAR / 6 TOMAR4ALVAIAZERE

3,0 kms

3,5 kms

5,5 kms

5,0 kms

Ponte de Ceras 3,5 kms

2,5 kms
1,5 kms
7,5 kms

Ponte de Peniche
5,0 kms

2,0 kms
3,0 kms

5,0 kms

2,0 kms

2,0 kms

3,0 kms

0,0 kms
22,0/32,0 kms
119,5 kms 44

22 LISBOA - SANTIAGO
6
ETAPA

32,0 kms LE G
Ã

U J A4GO
MB
Logo após o Padrão de D. Sebastião AZA
(Séc. XVI) seguindo à direita pela rua
paralela à linha férrea (Rua António
Joaquim de Araújo), continuando
até ao Largo da Várzea Grande onde
encontramos a Igreja e Convento de
São Francisco (Séc. XVII), seguindo a
Av. General Bernardo Faria, Rua de
Infantaria 11, Rua Silva Magalhães,
até à Praça da República onde en-
contramos a estátua de D. Gualdim ribeira. Aqui desviamo-nos do cami-
Pais, 1º mestre da Ordem do Templo nho medieval e seguimos pela estra-
em Portugal e à nossa direita a Igreja da romana que nos leva até ao alto
de São João Baptista (Séc. XIV). e ao Lugar de Espanha, continuamos
percorrendo os lugares de Portela
Depois viramos à direita para a Rua de Vila Verde, Daporta e Venda dos
Serpa Pinto que nos leva até a ponte Tremouços, onde viramos à direita
sobre o rio Nabão, prosseguimos pela e pouco depois à esquerda (no ge-
Rua dos Voluntários da República, Rua rador da EDP) seguindo pelo cami-
de Coimbra, virando logo à esquerda nho florestal e passando a Quinta do
para a Travessa Frei João Claro e no fi- Tojal, chegando ao cruzamento da
nal desta à direita para a Rua Egas Mo- N110 com a M346.
niz, Praça de Toiros e à esquerda para
a Rua António Duarte Faustino que Seguimos durante 3 kms a N110 até
nos leva até à Ponte de Peniche. Cortiça, onde viramos à direita para
o Outeiro da Cotovia, chegados ai
Continuando pelo antigo caminho viramos à esquerda seguindo até Al-
medieval e pelo Alto da Chocalheira, vaiazere passando pelos lugares de
Outeiro do Prado, chegamos a Ca- Outerinho, Feteiras, Vila Nova, Casal
sais e logo depois a Soianda. Deste Novo, Seiceira chegando a Alvaiaze-
antigo lugar seguimos por Calvinos re pela N519 (que vem Pussos) e en-
e Chãos de Eiras e daqui pelo cami- trando na Rua José Augusto Martins
nho da Ribeira de Ceras até Ponte Rangel que nos leva até ao Largo da
de Ceras antigo local de travessia da Igreja (Séc. XIV).

CAMINHO PORTUGUÊS 23
ETAPAS

7-8 7 ALVAIAZERE4RABAÇAL / 8 RABAÇAL4CERNACHE

7,5 kms

3,0 kms

2,0 kms
2,5 kms
3,5 kms

9,0 kms

4,0 kms

6,0 kms

Ponte da Cal
7,5 kms

3,5 kms

1,0 kms
2,0 kms

0,0 kms

33,0/18,5 kms
4173,5 kms4
44 X,0 kms

24 LISBOA - SANTIAGO
7
ETAPA

Ã
33,0 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Saímos de Alvaiázere (a partir do passamos o Largo da Igreja Paro-


Largo da Igreja) seguindo à direita quial (Séc. XVII), Rua Dr. Adriano
pela Rua D. Sancho I. Rego onde encontramos o Pelouri-
nho (Séc. XVI) e o Padrão Seiscentista
Continuamos seguindo a antiga (Séc. XV) e saímos da vila atravessan-
estrada medieval que nos leva a do a Ponte da Cal (Séc. XVII) sobre a
perxorrer entre a floresta os lugares ribeira de Ansião.
de Laranjais, Vendas e Venda do Ne-
gro. Atravessamos a serra de Ariques Prosseguimos o caminho por Além
e passamos por Gramatinha, e aqui da Ponte Constantina onde encontra-
voltamos a encontrar o velho cami- mos a Fonte Santa (Séc. XVII), Nebos
nho que nos leva a Casal Maduros e onde seguimos à esquerda pela es-
Casal do Soeiro, chegando assim a trada florestal até à Venda do Brasil.
Ansião.
Seguimos em direcção de Casais da
Entramos em Ansião pela M1094 Granja e Junqueira e daqui sempre

CAMINHO PORTUGUÊS 25
A LV A
IA
subindo suavemente chega- Daqui seguimos em direcção ao Ra-
ZER

7 mos ao Alvorge. baçal pela via romana que encontra-


E 4R A

Ç AL
BA mos junto da Ribeira de Baixo po-
Atravessamos o Largo da Vila, dendo ao mesmo tempo observar
continuamos pela Rua Miguel sobre a direita as ruínas do Castelo
David Namora passando a Igreja da do Germanelo, mandado erguer por
Misericordia e virando à direita pelo D. Afonso Henriques em 1142 e as-
caminho que nos leva à varzea e às sim entramos no Rabaçal.
ruínas da Quinta da Ladeia (Séc. XV).

Continuamos pelo antigo caminho,


entre pequenas parcelas, que atra-
vessa a N348 e prossegue até à Ri-
beira de Alcalamouque.

26 LISBOA - SANTIAGO
8
ETAPA

Ã
18,5 kms LE G

U J A4GO
MB
Do Rabaçal, partindo da Igreja pros- sas do Poço, passamos a pequena
AZA
seguimos em direcção ao Zanbujal Capela e subindo ligeiramente per-
pela Rua Principal (N348) passando corremos o caminho à meia encosta
em duas velhas Capelas, até à sua sa- (paralelo ao rio de Mouros) e assim
ída da vila. Logo após a saída da vila chegamos à antiga cidade romana
seguimos pela direita por entre ter- de Conímbriga.
renos parcelados por muros ao en-
contro da via romana que nos leva De Conímbriga, passando ao lado
até ao Zambujal. de Condeixa a Velha, prosseguimos
por Atadoa, Avessada, Orelhudo e
Atravessamos este pequeno lugar Casconha até Cernache, onde en-
pelas suas ruas calçadas em direc- tramos depois de atravessar a ponte
ção ao vale atravessando a antiga sobre o IC2, pela Rua da Cruz até ao
ponte sob a ribeira e seguindo após Largo da Praça, onde na rua à nos-
cruzar a N348 em direcção à Fonte sa esquerda, fora do caminho, po-
Coberta. Por entre oliveiras e acom- demos encontrar a Igreja Paroquial
panhando a ribeira, chegamos a Ca- (Séc. XIII).

CAMINHO PORTUGUÊS 27
ETAPAS

9-10 9 CERNACHE4MEALHADA / 10 MEALHADA4ÁGUEDA

9,0 kms

5,0 kms

5,0 kms

1,5 kms

4,0 kms
2,5 kms
4,0 kms

4,5 kms

3,5 kms

2,0 kms
2,0 kms

2,5 kms

4,0 kms
7,5 kms

1,5 kms
3,5 kms

8,5 kms

0,0 kms

39,5/31,0 kms
225,0 kms 44

28 LISBOA - SANTIAGO
9
ETAPA

Ã
39,5 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Saímos do Largo da Praça para Coim- Do Bordalo, onde chegamos pela


bra pela Rua do Cabo. Logo na saída Rua Porta do Bordalo, seguimos para
de Cernache seguimos à esquerda Mesura percorrendo a Rua Central
pela Rua 1º de Maio em direcção a de Mesura, Largo Almas de Freire e
Pousada, lugar pequeno, passagem chegando ao alto de Santa Clara pela
da via romana em direcção a Coim- Rua Rui Braga Carrington da Costa,
bra onde encontramos uma peque- descendo em direcção ao Convento
na Capela de São Pedro. de Santa Clara onde encontramos o
túmulo da Rainha Santa Isabel espo-
Seguindo esta via percorremos o sa de D. Diniz. Desce-se em direcção
Outeiro Negro e chegamos a Palhei- à Ponte do Mondego pela Calçada
ra, daqui seguimos para a Cruz de de Santa Isabel passando junto ao
Morouços, atravessando o IC2 pela Convento de São Francisco e atra-
ponte entrando na Rua do Coma- vessando a Ponte do Mondego.
reiro onde viramos à direita para a
Rua do Além chegando ao Largo da Entramos em Coimbra pelo Largo da
Capela e iniciando a descida para o Portagem, atravessamos o largo pela
Bordalo pelo Miradouro Celestino Rua Adro de Cima e encontramos a
Augusto Gomes. Igreja de São Bartolomeu (Séc. X).

CAMINHO PORTUGUÊS 29
Chegamos à Praça do gando ao Largo 5 de
Comércio / Praça Velha Outubro. No largo vira-
onde encontramos do mos à esquerda para a
lado esquerdo o antigo Rua Nosso Senhor do
Hospital Real (Séc. XVI) e Aflitos em direcção a
um pouco mais à frente Adões que atravessa-
no seu canto direito da mos percorrendo a Rua
praça, a Igreja de Santia- da Sobreira e Rua das
go datada do Séc. XII. Chãs, logo entrando no
Sargento Mor, que atra-
Depois da Igreja de San- vessamos pelas Estrada
tiago seguimos o nosso do Cameirão virando à
caminho pela rua mesmo em frente esquerda na Rua Principal, passando
da Igreja, Rua Avelino Veiga que pela Igreja de São José e saindo pela
CERN
A percorremos até ao Largo Paço Rua da Fonte em direcção à N10 que
do Conde e daqui sempre nos leva até Santa Luzia.
CH

9
E 4M EA

em frente em direcção ao
LH A rio Mondego passando pela Passando Santa Luzia atravessamos
porta da Estação de Caminhos a N10 e entramos no Carqueijo que
DA
de Ferro, virando à direita e percorremos pela Rua Principal e no
acompanhando o Mondego que nos seu final, atravessamos a N10 e se-
transporta para fora da cidade. guimos pelo caminho em direcção
ao Vale do Espinheiro e ao lugar da
Atravessamos a Rotunda nova em Lendiosa, depois de atravessarmos a
frente e logo depois viramos à di- ponte sobre o caminho de ferro.
reita pela estrada que acompanha
a Vala do Norte até à ponte que nos Na entrada do lugar viramos à direi-
leva a Adémia de Baixo. ta pela Rua da Arroncheta, chegan-
do ao Largo de Santo André e à sua
Seguimos a estrada de Fornos e um velha Capela virando à direita pela
pouco antes desta localidade subi- Rua da Arruiva e saindo do lugar em
mos em direcção a Cioga do Monte direcção a Mealhada.
pela Rua Leonor Soares, Rua Senhor
da Rua, Largo de Santo António, Rua Após o cruzamento, do lado de quem
de Santo António e Rua do Calço que vem da Vimieira e antes da ponte da
nos coloca no caminho de Trouxemil. Ribeira da Lendiosa seguimos à es-
querda por entre pequenas parcelas
Chegamos a Trouxemil pela Rua das e um sapal, chegando à entrada da
Almas, viramos à direita no cruzeiro Mealhada atravessando a Ponte da
para a Rua da Fonte Grande che- Ribeira da Lendiosa.

30 LISBOA - SANTIAGO
10
ETAPA

Ã
31,0 kms LE G

U J A4GO
MB
Atravessamos a Ponte do caminho AZA
de ferro e viramos à esquerda para
a Rua Dr. Manuel Louzada, e depois
à direita para a Rua Visconde de Val-
doeiro, Rua Dr. José Corveira Lebre e
Rua Dr. Costa Simões chegando à sa-
ída da vila no Largo dos Chafarizes.

Atravessamos a N10 e seguimos


pelo caminho pedonal do lado direi-
to virando pouco depois do seu final
à direita para o Sernadelo, prosse-
guindo para Alpalhão, e daqui para
Aguim pelo antigo caminho que li-
gava estes dois lugares.

Daqui seguimos em direcção da


Anadia chegando pelo Parque Des-
portivo e passando a rotunda pela
esquerda. Ao passar junto do Cemi- do a Rua Marquês da Graciosa e a
tério da Anadia seguimos a Arcos Rua do Cabecinho, no final desta
deixando ao nosso lado direito o atravessamos a N28 e logo depois
Hospital da Anadia e a rua que nos viramos à esquerda. Percorridos
leva ao Santuário de Nossa Senhora uma centena de metros viramos à
das Febres, iniciando a descida que direita passando a Gandra e Cava-
nos leva a Arcos. Entramos neste lu- das até que chegamos a Avelãs do
gar pela Rua das Cavadas, passamos Caminho.
o Largo da Cancella onde encontra-
mos a Igreja à esquerda, prosseguin- Entramos em Avelãs do Caminho
do pela Rua de Trás virando depois à passando o Cruzeiro antes da Ponte.
esquerda pela Rua da Calçada. Viramos à direita para a Travessa do
Largo dos Andores, Largo dos An-
Logo depois chegamos a Alfeólas dores (traseira da Igreja), Rua Fonte
atravessando a ponte e percorren- do Sobreiro e voltamos a atraves-

CAMINHO PORTUGUÊS 31
MEA
L
sar a N10 e saímos pela Rua Atravessando toda a zona indus-
HA

10
D A4Á G

dos Combatentes. Passamos trial, no final seguimos pela direita


UE D São João da Azenha encon- e chegamos ao Brejo (Carrasqueira)
A trando a sua pequena Cape- e percorremos a Rua Nova do Brejo
la e atravessando o Largo em virando à esquerda nas alminhas
frente para Aguada de Baixo, que para a Rua Chão da Moita, iniciando
passamos pela Rua Alto da Póvoa, a descida que nos leva ao Sardão
Largo do Cruzeiro e Rua Dr. Cura passando pela Fonte do Atalho.
Rachão, atravessamos a estrada que
liga Oliveira do Bairro à entrada da Atravessamos em frente à N10 e en-
Zona Industrial de Águeda e entra- tramos no Sardão e percorremos a
mos na Landiosa. Seguindo à direi- Rua Dr. Antonio Breda e saímos pas-
ta logo na entrada do lugar no final sando pelo parque das merendas e
desta estrada, viramos à direita pas- por debaixo do acesso à nova ponte
sando debaixo do IC2 e na rotunda do rio. Atravessamos a Ponte para o
viramos à esquerda para a Zona In- Largo Elizeu Sucena e chegamos a
dustrial de Águeda Sul. Águeda.

32 LISBOA - SANTIAGO
11
ETAPA

Ã
19,5 kms LE G

U J A4GO
MB
Saímos de Águeda em direcção AZA
a Paredes pela Rua 5 de Outubro,
passando o Largo Senhora da Boa
Morte.

Antes de paredes encontramos


um cruzeiro do nosso lado direito
e logo depois encontramos Pare-
des e o Largo da Ajuda. Subimos a
Rua Anunciação Helena e viramos
à direita para a Rua do Ribeiro que
nos leva até a linha do caminho de
ferro. Atravessamos a mesma e se-
guimos pela Rua Vale D’Erva viran-
do para a Rua do Portinho que nos
leva sempre subindo até à zona in-
dustrial e comercial de Mourisaca
do Vouga. seguimos para Lameiro e daqui para
Serém de Cima.
Entramos em Mourisca do Vouga
e percorremos a Rua da Liberdade, Em Serém de Cima percorremos
Rua 25 de Abril onde no seu final a Estrada Real e a Rua Central se-
nos semáforos atravessamos o IC2/ guindo pelo antigo caminho e por
N1 para Pedacães. entre novos eucaliptais até Alber-
garia A Velha onde entramos pelo
Descendo para a Ponte do Marnel Asseilhó.
passamos a ponte medieval e vira-
mos à esquerda passando por de- Chegando a Albergaria A Velha atra-
baixo da ponte da N1 e virando à es- vessamos a Ponte do IP 5, seguimos
querda para passar junto da Igreja e pela Rua D. Diniz até à Rotunda de
Cemitério de Lamas do Vouga onde Assilhó subimos pela Rua do Cruzei-
encontramos logo depois a Estrada ro, passando na Igreja de São José,
Real que percorremos até à Ponte Rua de São José chegando ao Largo
do Vouga. Passamos o Pontilhão e da Misericórdia.

CAMINHO PORTUGUÊS 33
ETAPAS

11-12 11 ÁGUEDA4ALBERGARIA A VELHA /


12 ALBERGARIA A VELHA4OLIVEIRA DE AZEMÉIS

6,0 kms
Ponte do Sr. da Pedra

1,5 kms
6,5 kms

9,0 kms

5,0 kms

4,5 kms
4,0 kms
Ponte do Marnel

6,0 kms

0,0 kms

19,5/23,0 kms
295,5 kms 44

34 LISBOA - SANTIAGO
12
ETAPA

Ã
23,0 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Entramos na Avenida Máximo Albu- chegando ao Largo do Cruzeiro. Su-


querque no final desta, na rotunda bimos pela esquerda a Rua Dr. José
seguimos à esquerda o caminho por Pereira Tavares, Largo do Cruzeirinho
entre muros nos leva à Rua Gonçalo e Largo das Vendas. Atravessamos o
Eriz passando a Igreja Matriz logo IC2/ N1 e entramos na Bemposta.
depois dos Bombeiros Voluntários.
Viramos à esquerda para a Rua Ale- Seguimos por Besteiros, passamos
xandre de Albuquerque que nos junto da linha do caminho de ferro
leva à saída da vila em direcção ao da Póvoa seguindo o velho caminho
Santuário da Senhora do Socorro. medieval e passando a antiga Ponte
do Sr. da Ponte.
Passado uma centena de metros
entramos pelo antigo caminho que Seguindo para Silvares pela Rua Sr.
nos leva até Albergaria A Nova. Na da Ponte e entrando em Oliveira
entrada viramos à direita seguimos de Azeméis pelo Almeu percorren-
pela Rua Velha e no seu final viramos do a Rua do Almeu, Rua da Portela,
à direita pela N10 seguindo pela es- atravessamos a N10, Rua do Cruzei-
querda por Escusa, Outerinho, Coche, ro, Rua António Alegria, Rua Bento
Curval chegando a Pinheiro da Bem- Carqueja onde encontramos a Igreja
posta. Percorremos a Rua dos Soares, Matriz e um solitário marco da Xunta
atravessamos a linha do comboio, da Galicia no jardim em frente.

CAMINHO PORTUGUÊS 35
ETAPAS

13-14 13 OLIVEIRA DE AZEMÉIS4GRIJÓ / 14 GRIJÓ4PORTO

Porto
1,5 kms
7,5 kms

Rechosa 4,0 kms.

10,5 kms

5,5 kms

2,5 kms

4,5 kms

6,5 kms

2,5 kms
São João da Madeira 6,5 kms

3,0 kms
Ponte do Salgueiro
2,5 kms

0,0 kms

33,5/23,5 kms
339,0 kms 44

36 LISBOA - SANTIAGO
13
ETAPA

Ã
33,5 kms LE G

U J A4GO
MB
Partindo da Igreja Matriz prossegui- AZA
mos (à esquerda) pela Rua Bento Car-
queja entrando depois na Rua Cimo
ou Rua da Industria. Daqui seguimos
para Santiago de Riba de Ul por en-
tre muros e antigos caminhos.

Passamos a ponte da linha do cami-


nho de ferro e seguimos em direc-
ção a Cucujães passando pela Ponte
do Salgueiro onde viramos à direita.
Pouco depois encontramos à nossa
esquerda o convento de Cucujães e
entramos no Ferral onde abandona-
mos a estrada asfaltada e subimos
ao Couto pela calçada.

Descemos até à Ponte Medieval e Rua da Vázea em direcção a Arrifana,


logo subimos para Faria de Cima. No passamos a Capela da Senhora do Ó
alto viramos à esquerda pela Rua de e chegamos ao Largo da Igreja que
Cucujães passando ao largo da Se- atravessamos e logo seguimos à di-
nhora dos Milagres, seguindo pela reita sempre subindo.
Avenida Doutor Renato Araujo, até à
segunda (2ª) rotunda onde viramos à Percorrendo ruas e travessas que
direita pela Rua Padre António Maria misturam o antigo casario com no-
Pinho que nos leva até à Igreja Matriz vas moradias acabamos por sair pela
de São João da Madeira, seguimos à Rua da Fonte do Coelho que nos leva
esquerda pela Rua Visconde de São a Infesas, onde no seu final viramos à
João da Madeira até ao Largo Luis direita subindo pela nova urbaniza-
Ribeiro. Deste largo seguimos pela ção que nos leva ao IC2/ N10 onde
esquerda pela Rua Oliveira Júnior seguimos até Malaposta.
até às antigas instalações da Oliva
onde viramos à esquerda pela Rua Da Malaposta seguimos à direita
da Fundição, saindo da comarca pela percorrendo a antiga calçada roma-

CAMINHO PORTUGUÊS 37
O LI
na (mais tarde Estrada Real) Ordem percorrendo a sua rua princi-
VEI

13
R A4GR

de Souto Redondo passando pal. Quase no final viramos à esquer-


IJ Ó por Airas, Carvalhosa, Monte da, atravessamos o IC2 e seguimos
Grande, até Lourosa. por Ermil e Goda. Na entrada de Pou-
sadela viramos à direita em direcção
Entramos no IC2/N10 por escassas a Loureiro de Baixo, Santa Rita che-
centenas de metros e entramos em gando assim a Grijó.

38 LISBOA - SANTIAGO
14
ETAPA

Ã
23,5 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Entramos em Grijó pela Rua do Ermo Torres, virando à esquerda para a Rua
viramos à esquerda pela Rua Cardo- Fervença, e logo à direita na Rua Par-
so Pinto chegando ao antigo Mostei- ticular. Chegando à Rua Rocha Leão,
ro de Grijó (Séc. XIII) onde pernoitou seguimos à esquerda passando jun-
Confalonieri em 1594. Seguindo o to ao tabuleiro superior da Ponte D.
Largo do Mosteiro pelo muro do Luis descemos ao sopé da serra do
Mosteiro de Grijó onde no final, vira- Pilar pela Rua do Casino da Ponte
mos à direita para a Rua da Guarda. até à Rua Cabo Simão onde viramos
Seguimos em direcção a Sermonde, à esquerda até ao tabuleiro inferior
Asperela e Perosinho. Atravessamos da Ponte D. Luis.
a Serra dos Negrelos pela calçada do
antigo caminho até Rechousa. Pros- Atravessamos a Ponte D. Luis e entra-
seguimos á esquerda pela Rua da mos no Porto. Seguimos à esquerda
Rechousa e Rua Alto das Torres. pelo Cais da Ribeira até à Praça que
separa este do Cais da Estiva. Vira-
Entramos em Vila Nova de Gaia pela mos à direita e subimos pela direita
Rua Soares dos Reis, prosseguindo a Rua dos Mercadores até à Rua da
nesta depois de atravessar a Aveni- Bainharia onde encontramos vindo
da da República, iniciando a descida da direita o Caminho de quem inícia
e percorrendo depois a Rua General o seu caminho na Sé do Porto.

CAMINHO PORTUGUÊS 39
ETAPAS

15-16 15 P O R TO 4VILARINHO / 16 VILARINHO4BARCELOS /


17 BARCELOS4PONTE DE LIMA
17 22,8 kms
Ponte da Sra. das Neves

Ponte das Tábuas


7,4 kms

3,4 kms
0,8 kms
1,1 kms

Pereira 5,0 kms

3,0 kms

São Pedro de Rates 6,5 kms

Ponte de Arcos

Ponte de Ave
10,8 kms.

3,4 kms
3,6 kms

6,1 kms

2,9 kms
Ponte de Barreiros 7,7 kms
2,4 kms
Porto 0,0 kms

36,9/16,4/33,6 kms
395,0 kms 4 44

40 LISBOA - SANTIAGO
15
ETAPA

Ã
36,9 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Partindo da Rua da Bainharia (onde da Ramada Alta. Prosseguimos à


se une o caminho de quem sai do esquerda pela Rua 9 de Julho para
Porto (Sé) com quem vem do Sul), o Carvalhido, Monte dos Burgos e
cruzamos a Rua Mouzinho da Silvei- Padrão da Légua, onde confluíam o
ra e o Largo de São Domingos, pros- trajecto das duas antigas estradas
seguindo pela Rua das Flores até en- romanas que saíam do Porto para
contrarmos à nossa esquerda a Rua norte. Continuamos e passamos
de Ferraz. Subimos até à Rua Vitória Custóias Gondivai, Araújo e Custió.
vira-se à direita pela Rua dos Caldei- Após o cruzeiro colocado ao lado da
reiros e chega-se ao Campo dos Már- Capela do Araújo temos que optar
tires da Pátria, na Cordoaria. por qual das pontes sobre o rio Leça
usaremos:
Atravessamos o largo, passamos
junto à Igreja do Carmo e seguimos nPonte de Moreira, deve-se seguir
pela Rua de Cedofeita até à Capela em frente para depois desta encon-

CAMINHO PORTUGUÊS 41
trarmos a EN13 a qual seguimos até descendo pela Rua do Pinha já no
Soutelo, deixando-a para seguir para lugar de Recamunde.
Carrapata.
Prosseguimos passando sucessiva-
n Ponte Romana de Barreiros (ou da mente em Real, Calçada de Real e
Azenha) tomamos o caminho estrei- Rua de Real e chegando ao cruzar-
to imediatamente após o cruzeiro, mento da estrada que vem da Maia
(Travessa D. Frei Manuel Almeida de seguimos pela Rua José Moreira da
Vasconcelos), que vai dar à Rua Sou- Silva alcançando o Largo da Capela
sa Prata que nos conduz à ponte ro- de Santo António na Guarda. No lar-
mana por onde seguimos para atra- go da Capela seguimos à esquerda
vessar a perigosa EN 13 - Via Norte. pela Rua Adelino Amaro da Costa
cruzando a estrada que vem de Er-
Depois de atravessarmos esta mesinde para Pedras Rubras, entran-
POR via, subimos até a Igreja Nossa do em Gemunde que atravessamos
TO

Senhora do Bom Despacho, percorrendo os lugares de Outeiro


15
4VI L A R

passamos a Junta da Maia e e Barranha onde seguimos as indi-


IN H o Zoo. Contornamos a Igreja cações de Vila do Conde. Ao chegar-
O
Paroquial da Maia e, por de- mos a Padinho, muito próximo da
trás desta viramos à esquerda Igreja Paroquial de Vilar de Pinheiro,
viramos à direita para Lameira onde
passamos no largo da feira de Mos-
teiró e logo encontramos a ponte
sobre a ribeira do mesmo nome.
Prosseguimos sempre em frente até
a Carrapata.

Prosseguimos pela N306 passando


o Rochio, Joudina, a partir de Vairão
a paisagem marcadamente agrícola
apresenta-nos toda a sua intensa en-
volvência campestre e assim chega-
mos ao lugar de Vilarinho pela Rua
de Fontedeiros.

42 LISBOA - SANTIAGO
16
ETAPA

Ã
16,4 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Saímos de Vilarinho continuando ta e logo viramos à direita pela Rua


pela Rua de Fontedeiros até encon- de São Mamede.
trarmos a Rua da Ponte de Ave.
Seguimos a estrada e à nossa direita
Descemos e atravessamos a Ponte encontramos “Calçada da Estalagem”
D. Zameiro. Subimos, passamos o e logo a seguir a antiga “Estalagem
Largo de Nossa Senhora da Ajuda das Pulgas”. Encontramo-nos nas
até encontrarmos a estrada asfal- traseiras do Mosteiro de São Simão
tada (N306) proveniente da ponte da Junqueira.
nova viramos à direita e após pas-
sarmos o cruzamento (para Parada Depois da antiga estalagem segui-
e V. N. Famalicão), surge à nossa di- mos em frente passando a Ponte
reita a Rua das Camélias por onde de Arcos e viramos à esquerda, pas-
seguimos até à Capela de São Ma- sando junto da Igreja Paroquial de
mede. Passamos pelas traseiras des- Arcos e continuando pela esquerda

CAMINHO PORTUGUÊS 43
para Agoladas. Adiante encontra- estrada asfaltada onde viramos à
mos a estrada (Povoa / V. N. Famali- direita.
cão) e seguimos pela esquerda por
aproximadamente uma centena de Prosseguimos por Real de Cima e
metros. Viramos à direita para logo Real de Baixo (onde se encontra uma
na frente seguirmos, novamente, à Capela de Nossa Senhora encimada
direita passando Borgonha e che- pela Cruz de Santiago). Um pouco
garmos até à Igreja românica de São adiante viramos à direita até à N306,
Pedro de Rates. onde seguimos à esquerda passan-
do Chouzelas, Rua Nova e Silgueiros.
Saimos de São Pedro de Rates pela Perto do km 57 viramos à esquerda
Rua Direita, passamos a Capela de pela calçada até à Igreja Paroquial
Santo António onde viramos à di- de Pereira.
reita pela Rua da Ponte do Bur-
VIL A
RI rinho em direcção a Baixa da A partir daqui seguimos pela M555,
Mulher Morta. Prosseguimos passando sucessivamente por Pon-
NH

16
O4B AR

passando Lameiro, Reguen- tegãos, Monte de Cima, Fulões, Igreja


C EL go e Vilar. de Carvalhal, Vila Chã, Porto Carreiro,
OS
Santa Cruz e Mereces até Barceli-
À saída de Vilar seguimos em nhos.
frente rumo a Ferrado, onde o ca-
minho antigo foi tapado pela cons- Em Barcelinhos atravessamos a Pon-
trução de um muro de proprieda- te Medieval de Barcelos (Séc. XIV) e
de. Contornamos e encontramos a entramos em Barcelos.

44 LISBOA - SANTIAGO
17
ETAPA

Ã
33,6 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Percorremos a Rua Fernão de Maga- São Sebastião (Séc. XVIII) e pela Ca-
lhães, o Largo D. António Barroso, a R. pela da Santa Cruz (Séc. XIX) no lugar
Infante D. Henrique, a Rua D. António de Lijó.
Barroso, o Largo da Porta Nova, a Av.
da Liberdade, o Campo da Repúbli- Seguimos passando junto do cam-
ca, a Av. dos Combatentes da Grande po de futebol e encontramos a bi-
Guerra, a Av. de Nuno Alvares Pereira furcação onde seguimos retos para
e a Av. Paulo Felisberto, prosseguin- Gândara.
do pela N204 até Faial onde viramos
à esquerda até Vila Boa onde segui- Na frente viramos à direita pelo ca-
mos pela esquerda até à Capela do minho de terra a subir onde no final
Espírito Santo (Séc. XVI). desta viramos à direita e logo à es-
querda para Sabatiz e onde chega-
Passamos o caminho de ferro e des- mos a Tamel (São Pedro Fins). Vira-
cemos até à ponte onde viramos à mos no primeiro entroncamento à
esquerda passando pela Capela de esquerda para Souto do Rato e na

CAMINHO PORTUGUÊS 45
segunda à direita, encontrando a Prosseguimos pelo empedrado até
N543. a M1259 onde viramos à direita para
50 metros depois virarmos à esquer-
Seguimos pela esquerda até à EN204 da seguindo até à Capela de São Se-
deixando à direita a Igreja Paroquial e bastião.
à esquerda o Cruzeiro da Senhora. da
Portela onde, depois deste, seguimos Mais adiante encontramos um cru-
à direita até Portela. Aqui viramos à zeiro onde seguimos pela direita até
esquerda pela N549 e antes dos mu- ao entroncamento. Neste viramos
ros viramos à direita, passando nas à esquerda subindo até à Casa das
traseiras da estação do caminho de Torres (Séc. XVIII) em Facha.
ferro de Tamel e à frente da Igreja.
Prosseguimos passando um cru-
Cruzamos a linha férrea e segui- zeiro com o Cristo, a Capela de
BARCE
LO mos à direita para alcançar Abo- Santo António e outro cruzeiro, até
rim. No fim deste chegamos à a Sobreiro onde seguimos pelo ca-
S4 TE

17
PO N

N549 onde viramos à esquer- minho a descer entre muros até à


DE da, passando um cruzeiro, até à N203 onde viramos à direita e logo
LIM A
Ponte das Tábuas (Séc. XII). à esquerda.

Depois da ponte viramos à direita e Atravessamos sucessivamente o


lado a lado com a N204 caminhamos Campo Novo (Seara), Anta, Bouça,
sob restos de calçada antiga. Passa- Paço, Pregal, Pedrosa (Igreja de São
mos o cruzamento da N204 com a Francisco) e Barros.Depois cruzamos
N308 e encontramos a Capela de a Ponte da Senhora das Neves e vira-
São Bento de Balugães prossegui- mos à esquerda passando na frente
mos pela N204 até à Igreja e ao Cru- da Capela da Senhora das Neves e
zeiro de São Sebastião onde viramos do Cruzeiro (Séc. XVII).
à esquerda seguindo por Fonte de
Cal, Outeiro, Vilhadiz, Rocha, Grajal, Ladeados de muros passamos sob
Reborido e na saída para Portela (Vi- o acesso à ponte sobre o rio Lima
torino de Piães) viramos à esquerda e chegamos à Igreja da Senhora da
e logo à direita pelo caminho que Guia situada em Ponte de Lima no
nos leva até ao alto de Albergaria. início da Av. dos Plátanos.

46 LISBOA - SANTIAGO
18
ETAPA

Ã
22,1 kms LE G

U J A4GO
MB
Partimos do Largo Luís cruzeiro. Continuamos
AZA
de Camões onde de- a subir em direcção de
semboca a majestosa Labruja numa zona to-
Ponte romano-gótica, talmente rural passando
atravessamo-la e junto à por Balada.
Igreja de Santo António
da Torre Velha seguimos Deixamos a Igreja Ma-
à direita passando fren- triz dedicada a São Cris-
te da Capela do Anjo da tovão à direita e segui-
Guarda. Daqui seguimos mos para Vinhó onde
até Arcozelo e à Igreja encontramos a mítica
de Santa Marinha, pas- Fonte das 3 Bicas.
sando por caminhos de
terra e pedra não sem antes atraves- Iniciamos a subida até às proximida-
sar os caminhos por vezes enlamea- des da Capela de Sant’Ana passando
dos de Cancelinhas. Bandeira e Olival.

Da Igreja descemos para a Ponte da Iniciamos uma forte ascensão até ao


Geira, sobre o rio Labruja atravessa- cume na Portela Grande não sem an-
mos e estamos no Regatal. tes encontrarmos a Cruz dos France-
ses ou dos Mortos. No topo da serra
Depois de Cerdeira seguimos as se- passamos ao lado da casa do Guar-
tas sob a auto-estrada não indo a da-florestal, descemos para Cabanas
Borralho, evitando assim a N306. Ca- e em Tapada da Giesta deparamos
minhamos através da serra passando com um grupo de azenhas em per-
Mouro, Salgueiro, onde cruzamos no- feito estado de conservação.
vamente o rio Labruja pela Ponte do
Arco. A cerca de 300 metros vemos à Seguimos até Agualonga atraves-
esquerda a Capela de São Sebastião sando uma ponte velha até chegar
e a poucos metros desta o oratório à Capela de São Roque, e voltar a
de Nossa Senhora da Guia chegan- encontrar a calçada romana que
do assim a Codeçal, onde podemos percorremos até chegar à Igreja de
admirar a belíssima Capela de Nossa Rubiães (românica) que ostenta no
Senhora das Neves e no adro o seu adro um miliário a Caracala.

CAMINHO PORTUGUÊS 47
ETAPAS

18-19 18 PONTE DE LIMA4RUBIÃES / 19 RUBIÃES4VALENÇA DO MINHO

Ponte Internacional 3,4 kms

5,5 kms

Ponte da Pedreira

3,2 kms

São Bento da Porta Aberta 5,7 kms

Ponte Romano
1,3 kms

São Roque 10,5 kms

Cruz dos Mortos

7,2 kms
Ponte do Arco

Ponte da Geira
3,1 kms

0,0 kms

22,1/17,8 kms
521,8 kms 44

48 LISBOA - SANTIAGO
19
ETAPA

Ã
17,8 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Após percorrer um pouco mais de pela do Senhor dos Aflitos, próximo


uma centena de metros pela EN, do Caminho, podemos observar um
seguimos à esquerda e chegamos belíssimo cruzeiro do Séc. XVIII com
à Ponte de Rubiães (romana). Atra- os símbolos de Santiago.
vessamos a Ponte Nova e seguimos
para Couto das Cabras onde encon- De Fontoura seguimos atravessan-
tramos a M1064. do Paços e deixando para trás um
cruzeiro chegamos à Ponte Pedreira
Passamos Chã das Feijoeiras e Pe- oude Cerdal e à Pedreira.
cene, para chegarmos a São Bento
da Porta Aberta. Prosseguimos por Depois da ponte cruzamos a estrada
detrás da Igreja por terreno monta- e subimos por uma calçada. Depois
nhoso em direcção a Gontomil, onde do ribeiro encontramos as primeiras
encontramos as ruínas da Capela de casas já em Tuído.
Nossa Senhora da Guia.
Atravessamos a N13 e encontramos
Prosseguimos passando em Con- uma rua de paralelo que nos leva a
tensa, Carcavelhe e Pereira, onde en- Conguedo e depois a Albergaria, em
contramos o “Sr. dos Caminhos”, e em Arão. Prosseguimos passando Favais
Fontoura, no lugar de Bárrio, na Ca- e Troias sobre a N13 até Valença.

CAMINHO PORTUGUÊS 49
ETAPAS

20-21 20 VALENÇA DO MINHO4REDONDELA /


21 REDONDELA4PONTEVEDRA
2,4 kms

5,3 kms

Pontesampaio 7,8 kms

5,0 kms

4,2 kms

6,3 kms

5,4 kms

Virxen da Guía

Polígono
9,1 kms
Ponte de Orbenlle
A Madalena
Ponte das Febres

Virxen do Camiño

1,5 kms
0,0 kms
31,5/15,5 kms
568,8 kms 4 4 44

50 LISBOA - SANTIAGO
20
ETAPA

Ã
31,5 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Depois de passar sob a linha de ca- metro “zero” do Caminho Português


minho de ferro atravessamos o Lar- na Galiza.
go da Trapicheira e deixando a For-
taleza à esquerda descemos para a Desde Lavacuncas, pelo antigo “Ca-
Ponte Internacional para cruzar o rio miño da Barca” e antigas “calles”, en-
Minho. tramos no casco antigo de Tui até al-
cançarmos a Catedral. Prosseguimos
Tendo como ponto de partida a passando no Convento das Clarisas
Ponte Internacional prosseguimos Enclausuradas, atravessando o pas-
e no primeiro cruzamento (uma ga- sadiço inferior seguimos em direc-
solinera) viramos à direita descendo ção a Norte passando nos conventos
para o rio Minho de encontro ao de São Domingo e São Bartolomeu
“Embarcadero de Lavacuncas” ou (o mais antigo de Tuy).
Puerto de la Fábrica, primitiva en-
trada fluvial de peregrinos em Tui Pelo vale do rio Minho alcançamos
antes da construção da Ponte Inter- a ponte medieval conhecida como a
nacional. Aqui é o verdadeiro kilo- “Ponte da Veiga”, que não cruzamos

CAMINHO PORTUGUÊS 51
pois um pouco antes viramos à es- Seguimos sobre a esquerda pela Rúa
querda, para entre bosques chegar- de San Sebastián passando a Cape-
mos à linha do caminho de ferro e à la da Madalena e sempre atentos às
N-550 alcançando assim a Capela da setas/flechas (pois a saída é um au-
Virxen do Camiño. têntico caos) temos a Capela de las
Angustias.
Seguindo sempre as setas/flechas
chegamos ao cruzamento dos Sete Prosseguimos pela estrada que liga
Camiños e à histórica Ponte de São Porriño a Redondela, para abando-
Telmo. Detem-te pois uma humilde ná-la de seguida à esquerda na di-
placa que te recorda o seguinte: “Ca- recção de Amieiro Longo.
minante: aquí enfermó de muerte São
Telmo, en abril de 1246. Pídele que ha- Passamos o vale e alcançamos o Pa-
ble con Dios en favor tuyo”. São Tel- lácio de Mos e a Igreja de Santa Eula-
VALENÇA
D mo, patrono de Tuy e de Fró- lia de Mos (barroca) e aqui iniciamos
OM

mista, faleceu aqui quando a passagem de um dos lugares mais


20
INHO4

se dirigia em peregrinação a emblemáticos do caminho portu-


RED Compostela. guês! A subida da Rúa dos Cabalei-
ONDELA
ros onde um cruzeiro policromado
Seguimos e deixamos a Ponte e sempre florido deseja-nos “Buen
das Febres à esquerda, por bos- Camino”.
ques até A Madalena. Continuamos
pela esquerda e passamos a Igreja Envoltos na serenidade do rural
de Santa Columba de Ribadelouro gallego chegamos à Capela de San-
chegando assim a outra ponte me- tiaguiño de Antas, onde a uns tre-
dieval, a Puente de Orbenlle sobre zentos metros, em pleno caminho,
o rio Louro. Atravessamos a ponte encontramos um dos miliarios que
e iniciamos uma ligeira subida para sinalizavam a via romana, El Miliario
superar o antigo “paso de inverno” e de Vilar de Infesta.
assim chegamos ao “Polígono Indus-
trial de las Gándaras de Budiño”. Seguimos até as proximidades do
bar Choles onde nos embrenhamos
Uma reta de aproximadamente 3 no pinhal que envolve a meseta de
km (não existe alternativa) sem uma Chan das Pipas. Iniciamos uma des-
sombra, a qual atravessamos com cida pronunciada e atravessamos
grande paciência. No final uma pas- Chan de Pipas, alcançando a N550.
sagem superior leva-nos à N550 e ao Viramos à esquerda para percorre-
trânsito e com precaução, e passan- mos a Rúa Pai Crespo e a Rúa Quei-
do a Capela de Nuestra Señora da maliños e assim chegar ao albergue
Guia, chegamos ao Porriño. de peregrinos.

52 LISBOA - SANTIAGO
21
ETAPA

Ã
15,5 kms LE G

U J A4GO
MB
Daqui continuamos atravessando a AZA
Plaza da Alfondiga (onde a poucos
metros temos a emblemática Igle-
sia de Santiago), a Rúa do Cruceiro, a
Rúa da Picota, até à Capela de Santa
María, cruzamos a N550 e seguimos
à esquerda desta saindo assim de
Redondela.

Passamos uma pequena ponte sobre


o rio Raxeiro e sobre a linha do cami-
nho de ferro já em Cesantes. Viramos
à esquerda e atravessamos a fraga
até alcançar a Rúa do Areeiro e de
novo voltamos a atravessar a N550.

Seguimos pela estrada de Viso e


logo viramos à esquerda. Iniciamos tectura rural da Galicia Sul conjuga
uma subida e pouco depois passa- como em nenhuma outra parte o sa-
mos uma zona de recreio com mesas bor campesino com o marinheiro.
de pedra e uma fonte de boa água.
Continuamos a subir, envoltos pelo Prosseguimos pela Rúa de Lavan-
bosque e chegamos ao cume (Eido deira e vamo-nos embrenhando no
dos Mouro) onde podemos observar casco urbano e sem nos aperceber-
à nossa esquerda as ruínas de uma mos encontramo-nos na antiga e
antiga “Casa de Postas” . histórica “Puente de Sampayo”, onde
o povo galego derrotou as hostes do
Iníciamos a descida podendo ob- Marechal Ney. Atravessamos a ponte
servar a Ría de Vigo e a ilha de San e entramos em Pontesampaio. Cem
Simón à esquerda, até encontrarmos metros decorridos e viramos à es-
de novo a N550 que percorremos querda subindo a Rúa do Concello
durante 700 metros, entrando em e passando no Cruzeiro de Ballota,
Arcade que é a pátria das melhores continuamos até outro Cruzeiro o
ostras da Galicia e, onde a arqui- de O Souto.

CAMINHO PORTUGUÊS 53
REDO
ND
Cruzamos a estrada do cemi- Ao encontrar a estrada que sobe a
EL A

21
4PON

tério onde podemos obser- La Canicouba, viramos à esquerda,


EVE var a Ponte Nova (medieval). cruzamos a “carretera” que leva a
T

DRA
E iniciamos um dos tramos Santa Marta y por Santa Columba
mais belos do Camino Portu- de Bértola, e nas proximidades da
gués, a “Vrea Vella da Canicouba”. fábrica “Sales del Sur”, aproxima-
mo-nos já de Santa Marta de Gan-
Este antiquísimo caminho frequen- derón seguindo o vale do Tomeza...
tado desde as épocas mais remotas a humilde Capela de Santa Marta
e onde podemos perceber as pro- indica-nos o bom Caminho para
fundas marcas das rodas dos carros chegarmos em cinquenta metros à
nas velhas lousas, leva-nos até onde estrada de San Andrés de Figueiri-
se encontram os restos (só resta a do a Pontevedra.
base) do Cruzeiro de Cacheiro, situa-
do sobre umas pedras numa velha e Prosseguimos passando o Pobo, To-
histórica encruzilhada que também meza, Ponte Condesa e Ponte Cou-
conduz os romeiros que se dirigem à to onde atravessamos a estrada de
romaria de Nuestra Señora de Amil. Marcón e entramos em Pontevedra,
a antiga Pons Véteris.
Iniciamos uma descida, sempre
rodeados por pinheiros, até aos Depois de passarmos sob a linha do
férteis vales de Alcouce e Boullosa, caminho de ferro e contornar à direi-
bordeando as ruínas de outra “Casa ta encontramos, desse mesmo lado,
de Postas” e depois pouco a pouco no alto da rampa de veículos o alber-
a paisagem humaniza-se. gue de peregrinos.

54 LISBOA - SANTIAGO
22
ETAPA

Ã
21,5 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Saímos do albergue de Pontevedra, Cruzamos aqui a linha do caminho


encaminhando-nos pela Rúa Virxen de ferro por um túnel inferior. Pros-
do Camiño até a sua Capela na Pra- seguimos numa suave subida até al-
ça da Peregrina, continuamos se- cançarmos a Igreja de Santa María de
guindo a Rúa Soportales, Rúa Real e Alba com uma imagen do Apóstolo
Rúa del Puente que nos deixam na no cemitério. Estamos próximos do
“Puente del Burgo” na saída Norte da antigo lugar de Goxilde onde o Ar-
ciudade. A duzentos metros da pon- cebispo Xelmírez descansou com as
te seguimos à esquerda pela Rúa da suas hostes, caminho de Composte-
Santiña. Seguimos paralelos à linha la, depois de efectuar o famoso “Pío
do caminho de ferro até Ponteca- Latrocinio” de reliquias em Braga.
bras deixando à esquerda o rio Ca-
bras e as instalações da fábrica “Cros”. Em aproximadamente 500 metros

CAMINHO PORTUGUÊS 55
a San Mamed de Portela, com um
antiguo cruzeiro que indica o bom
Caminho. Seguimos para um encon-
tro com um dos lugares míticos do
caminho português, Ponte Valbón e
o Cruzeiro de Amonisa, desde onde
Santiago no fuste nos indica o Norte
olhando para Compostela.

Ao Km 60 sobre a esquerda e no
alto, podemos observar a Igreja de
San Martiño de Agudelo (românica).
Seguimos atentos a sinalização a
partir deste ponto -o traçado con-
PONTEV
ED chegamos a San Caetano, mui- verte-se num contínuo zig-zag pelas
to perto da modesta Capela invasões sufridas por propriedades
RA

22
4CALD

de São Caetano. Seguimos de particulares- até encontrarmos


AS
DE passando as aldeias de Libo- a N550 à altura de Monllo. Ânimo,
REIS rei e Castrado e embrenha- a Capela de Santa Lucía, tira-nos da
mo-nos no bosque onde uma “carretera” e leva-nos por entre pra-
antiga e bellísima “pontella” num darias e vinhedos e sem notarmos
local chamado “Pozo Negro” (sobre o estamos em Tibo que tem uma boa
Rego del Pozo Negro), dá passagem fonte e soberbo cruzeiro na saida da
para iniciarmos uma suave subida aldeia.
até encontrarmos de novo a linha
do caminho de ferro que cruzamos, Muito próximo Caldas de Reis re-
e continuando sempre a subir che- cebe-nos com o pórtico românico
gamos ao Lombo da Maceira para de Santa Mariña de Caldas e depois
entrar na aldeia de San Mauro (lugar de transpormos a ponte sobre o rio
donde historicamente se efectuava a Umia, a trinta metros, seguimos à
muda de cavalos). Prosseguimos por esquerda para o casco antigo de Cal-
uma estrada solitária e passamos das de Reis.

56 LISBOA - SANTIAGO
23
ETAPA

Ã
19,5 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Os nossos pés agradeceram a fonte Perto mas fora do Caminho e de vigí-


termal onde os leões vomitam sem lia à nossa passagem, esta Igreja ro-
cessar uma água quente e reparado- mânica de Santa Mariña de Bemil e
ra e a formosa “Calle Real” transpor- mais na frente confirmando o nosso
ta-nos para a Ponte Bermaña. Pros- bom caminho está o solitario lugar
seguimos e a Capela de um santo de Lavandeira.
caminhero (a Capela de San Roque),
dá-nos passagem duas centenas de Continua envolvendo-nos um bos-
metros adiante para a entrada no que digno da lenda do Rei Artur para
vale do Bermaña. subir suavemente até ao cruzeiro. Alí
um velho leguario com um relógio
Seguimos por outro antigo trajec- de sol indica-nos o local onde deve-
to novamente embrenhados num mos cruzar a N550. De repente surge
bucólico bosque e vegetação de o extraordinário conjunto de Santa
ribeira. Mariña de Carracedo.

CAMINHO PORTUGUÊS 57
EETTAAPPAAS

X
22-23 22 PONTEVEDRA4CALDAS DE REIS / 23 CALDAS DE REIS4PADRÓN
3,0 kms

4,0 kms

6,2 kms
San Miguel de Valga

Cruceiro 6,3 kms

Capela de San Roque 1,8 kms


Caldas de Reis
Santa María
3,3 kms

3,9 kms

Cruzeiro de Amonisa
Ponte de Valbon
2,5 kms

4,0 kms

San Caetano 1,2 kms


Santa María de Alba
4,8 kms

Santiaguiño do Burgo
Capela da Virxen Peregrina 0,0 kms

21,5/19,5 kms
609,8 kms 44

58 LISBOA - SANTIAGO
Prosseguimos primero o caminho à esquerda no lugar de Cimadevila.
que beira a Auto Estrada (autopis- Seguimos por Fontenlo e por Condi-
ta) e nos leva a Casal de Eirigo, para de. Continuamos pela estrada com
cruzar a autoestrada por uma pas- um canal de águas à nossa direita
sagem superior e estamos nas pro- até a antiga mas restaurada Igreja
ximidades do campo de futebol de de São Luís de Cesures.
O Pino. Aqui as setas/flechas e um
mojón (marco) da Xunta de Galicia Una gasolinera indica-nos novo en-
situam-nos no meio de un bosque contro com a nossa velha conhecida
profundo, onde o silêncio só é inter- N550, onde vemos um antiquísimo
rumpido pelo canto dos pássaros ao cruzeiro.
entardecer.
Atravessamos a Ponte do rio Ulla
Acompanha-nos de perto o rio Val- e encaminhamo-nos para Padrón,
ga com os seus moinhos: Muiño de pelo mesmo caminho que sigui-
Xan Gago, Muiño da Insua, Muiño ram os restos do Apóstolo na sua
do Nabal, Muiño de Salleiros... e já barca de pedra. Continuamos pelo
nos encontramos em San Miguel de Campo da Feria, e no final num pe-
Valga, que nos mostra o emblemá- queno alto encontramos a fonte e
tico conjunto da sua Igreja barroca. o Convento del Carmen. Alí está o
Superada a rectoral, o traçado entra albergue.

CAMINHO PORTUGUÊS 59
ETAPA

24 24 PADRÓN4SANTIAGO

2,5 kms

Agro dos Monteiros 1,5 kms


2,9 kms

3,9 kms

2,5 kms

1,5 kms
Teo
1,5 kms

2,0 kms
Santa María de Cruces
Cruces
2,0 kms

3,0 kms
Romariz

Santa María de Iria 1,0 kms

0,0 kms

24,3 kms
634,1 kms 4

60 LISBOA - SANTIAGO
24
ETAPA

Ã
24,3 kms LE G

U J A4GO
MB
AZA

Saímos de Padrón pela Rúa Bordel, José Cela e o busto de Don Camilo
atravessamos a N550 e contornamos numa pequena alameda. No mesmo
a antiquísima colegiata de Iria Flavia. cemitério junto do Caminho e no ve-
Detém os teus passos, vale a pena, lho olival está a sua tumba.
pois daqui saiu o bispo Teodomiro
em busca de “unas luces que brilla- Continuamos por Iria entre velhas
ban en el monte Libredón” e que logo casas e agora uma cruzada, a anti-
sería Compostela. Perante nós está ga estação de caminho de ferro e a
o belo cemitério de Adina (cantado casa dos Cela-Trulock, não nos res-
por Rosalía de Castro) os antiquissi- ta alternativa senão seguir a N550.
mos sepulcros que rodeam o tem- Sem desesperos pois ao km 88 des-
plo. Um pouco mais à frente as casas viamo-nos por Romarís em pleno
dos canónigos, o Museo de Camilo caminho medieval. Percorremos as

CAMINHO PORTUGUÊS 61
PAD
R
aldeias que recolhem e man- outra bela Igreja, Santa María de Cru-
ÓN

24
4SANT

têm todo o sabor duma rota ces. Mais pinheiros, mais caminho de
IAG sagrada na Galiza. O camino terra e outra belísima aldeia, Anguei-
O
entre Padrón e Compostela ra de Suso, que encontramos depois
sempre foi “Camino de Peregri- de descer atravessando a linha do
nación” de ida e volta, Caminho caminho de ferro.
Portugués, Ruta Rosaliana, defini-
tivamente um itinerario profunda- Caminhamos entre parras e logo es-
mente sentido por todos os que o tamos em Areal. Na saída, primeiro
percorrem e também pelos que o por asfalto e depois por um bom ca-
habitam. minho de terra desemboca-se na N-
550. Novamente são poucos metros
Atravesamos aldeias de extraordiná- que percorremos nesta estrada onde
rio valor etnográfico, Romarís, Rúa, saimos para a esquerda em direcção
Rueiro, Cambelas, Anteportas, Tarrío, a Teo na devisa de Pazo de O Fara-
Vilar... para entrarmos noutro espaço mello (onde os italianos Piombino
sagrado - a Esclavitude - com a sua y Gambino montaram uma fábrica
fonte milagrosa e o esplêndido exem- de papel em 1710). Antes de alcan-
plar do barroco que é o Santuario da çarmos a Rúa de Francos onde che-
Eslavitude (XVII-XVIII). Perto o que foi gamos por uma leve subida e com a
uma antiquísima pousada sobrevive calçada romana oculta no bosque à
uma taberna que aspira a “tienda”. nossa esquerda, observamos o edifi-
cio do albergue de Teo.
Prosseguimos e uma centena de me-
tros adiante chegamos. Entre muros Na Rúa de Francos àparte de encon-

62 LISBOA - SANTIAGO
trarmos um dos mais o Milladoiro através dos
belos cruzeiros de toda acesos a um moderno
Galiza, estamos perto polígono industrial e
de outro mito do Ca- de novo recuperamos
minho Português e de o velho traçado, entre
todos os Caminhos: O pinheiros, até Agro dos
Castro Lupario (entre- Monteiros. Deixamos
gue ao abandono e às de um lado a solitária
ervas daninhas), onde sub-estação eléctrica e
a malvada Rainha Lupa de súbito no alto apa-
da lenda jacobea pres- rece a cidade do Após-
tou atenção aos atri- tolo com todo o seu
bulados discípulos do esplendor. Estamos a
Apóstolo. Porém, nós 250 metros de altitude,
seguimos para a Ponte em Agro dos Monteiros,
da Pedreira passando uma antiga autêntico Monte del Gozo do Cami-
imagem policromada de San Anto- nho Português. Espera-nos ali uma
nino, e Areeira, nos muros do que foi alegre descida porém sem dúvida
uma antiga pousada de caminhan- caótica, todas as entradas em Com-
tes e carregadores. postela são assim sem excepção.

Um aserradeiro vê-te passar em di- Prosseguimos por Santomil e


recção a “A Grela”, onde o Caminho Amañecida, passamos o Hospital
faz um zig-zag por se ter perdido no General, continuamos por A Chou-
meio do caos produzido pela cons- pana e estamos em Compostela.
trucção de uns chalets. Acabaram-se A Rúa Rosalía de Castro vai-nos si-
as antigas aldeias, a pro- tuando perante a Ala-
ximidade de Santiago meda e a antiga Porta
faz-se notar nas moder- Faxeira. Logo a Rúa do
nas vivendas unifamilia- Franco que nos trans-
res, mas pouco importa porta até à Catedral.
pois estamos já perto da Chegámos. Bom Ca-
nossa meta. Superamos minho.

CAMINHO PORTUGUÊS 63
!

LISBOA. Pousada da Juventude Anadia. Centro Social São José de Cluny


Rua Andrade Corvo, 46
Parque das Nações: Pousada da Juventude Agueda. Bombeiros Voluntários
Rua de Moscavide, 47 (Depois da Gare Oriente) Av. 25 de Abril

Alverca. Bombeiros Voluntários Albergaria A Velha. Bombeiros Voluntários


Rua Dr. José Henriques
Alhandra. Bombeiros Voluntários
Rua Vasco da Gama, 58 Oliveira de Azemeis. Bombeiros Voluntários
Rua dos Bombeiros Voluntários
Vila Franca de Xira. Bombeiros Voluntários
São João da Madeira. Bombeiros Voluntários
Azambuja: Bombeiros Voluntários Rua Oliveira Figueiredo -Z. Industrial, 1
Rua José Ramos Vide, 8
Arrifana. Bombeiro Voluntários
Santarém. Pousada da Juventude Av. 5 de Outubro, 197
(em obras)
Bombeiros Voluntários de Santarém Lourosa. Bombeiros Voluntários
Rua Dr. Teixeira Guedes. 22 Av. Principal, 4030
Misericórdia de Santarém OPorto. Pousada da Juventude
Rua Paulo da Gama 551
Golega. Bombeiros Voluntários
Largo do Parque do Campismo VALENÇA DO MINHO. Albergue
Av. Bombeiros Voluntários
Vila Nova da Barquinha. Bombeiros
Voluntários TUI. Albergue de Peregrinos
Rua Alfredo Martinho da Fonseca Párroco Rodríguez Vázquez s/n
Tomar. Bombeiros Municipais PORRIÑO. Albergue de Peregrinos
Rua de Santa Iria Av. Buenos Aires s/n
Alvaiazere. Bombeiros Voluntários Redondela. Albergue de Peregrinos
Residencial O Braz Casa da Torre, Plaza Ribadavia s/n
Ansião. Bombeiros Voluntários PONTEVEDRA. Albergue de Peregrinos
Av. Dr. Vitor Faveiro Otero Pedrayo s/n
Coimbra. Pousada da Juventude BARRO (en A Portela). Albergue de Peregrinos
Rua Henrique Seco, 14
PADRÓN. Albergue de Peregrinos
Bombeiros Voluntários Costaliña do Carme s/n
Av. Fernão Magalhães. 179
SANTIAGO. Albergue del Monte del Gozo
Mealhada. Bombeiros Voluntários
Rua Bernardino Selgueiras Albergue del Seminario Menor
Albergue privado “Acuario” (As Fontiñas)

CAMINHO PORTUGUÊS 65
www.amigosdelcamino.com
Asociación Galega Amigos do Camino de Santiago
www. amigosdelcamino.com
info@amigosdelcamino.com

Oficina del Peregrino en Santiago de Compostela


Rua do Vilar, 1
Telfno.: 981 562 419 / 981 566 577

Associação de Valença do Minho dos Amigos


do Caminho de Santiago
Casa das Varandas, Praça Forte
4930, Valença do Minho

Associação dos Amigos do Caminho Português


de Santiago
Rua do Carrezido, 7
4990-139 Ponte de Lima
www.caminhoportuguesdesantiago.com
aacps@caminhoportuguesdesantiago.com

Associação dos Amigos do Caminho de Santiago


do Norte de Portugal
Rua das Flores, 69 - gab.14
4050-265, Porto
www.caminhoportugues.org
caminhoportugues@tugamail.com

Informaçao, Lisboa
Alex Rato. Telemovil.: 965 073 594
alexrato@hotmail.com

Emergências: Portugal / Espanha: 112


NT IAGO
SA
4
A
BO
LIS

CONSELLERÍA DE CULTURA
E DEPORTE
Dirección Xeral do Patrimonio Cultural

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