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1. As eleições de 2016 vão definir quais cargos?

Em 2016 serão realizadas “Eleições Municipais” em todo o


país, sendo eleitos:
Prefeitos e Vice-Prefeitos; e
Vereadores.

2. O que é período eleitoral?


É um período de tempo que antecede as eleições e que se estende até sua realização ou
mesmo, em alguns casos, para após a realização das eleições.
A Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para a realização das
eleições, proíbe aos agentes públicos de um modo geral, a realização de algumas condutas
durante um certo período anterior à data das eleições e também, em alguns casos, durante um
período posterior a elas.

3. O empregado CAIXA pode ser considerado um agente público e, portanto, ter obrigações e
ser responsabilizado em termos de legislação eleitoral?

Sim, o empregado CAIXA é um agente público para fins eleitorais. Por isso, na realização de
suas atividades, os empregados e dirigentes da CAIXA devem guardar especial atenção para
que suas ações não venham a causar quaisquer distorções no processo eleitoral.

4. Os agentes públicos estão sujeitos a alguma penalidade se descumprirem as vedações e


regras do período eleitoral?

Sim, os agentes públicos infratores podem sofrer diversas penalidades, que variam do paga-
mento de multa até a perda da função pública.

5. O período eleitoral impõe restrições às operações usuais da CAIXA?


A esse respeito, há que se fazer uma separação entre a atuação da CAIXA: (i) como agente
de políticas públicas, caso em que a CAIXA atua como delegatária da execução de serviços
públicos federais; e, (ii) como agente financeiro em concorrência com os demais bancos e ins-
tituições financeiras, caso em que a CAIXA atua em regime de mercado.
No primeiro caso existe, sim, uma série de limitações oriundas da legislação eleitoral, ao passo
em que no segundo caso as influências são menores.

6. Quais são os casos em que o período eleitoral afeta as operações da CAIXA? Qual seria o
período de vedação? Existem exceções à regra geral?

No período eleitoral há que se ter maior atenção quando se tratar de ações realizadas pela
CAIXA em decorrência de sua condição de delegatária da execução de serviços públicos, por
exemplo, como administradora ou operadora de fundos públicos ou de gestão estatal, ou ainda
como concessionária ou permissionária.

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Para tanto, apresentamos o quadro a seguir com as principais vedações e suas exceções:

PERÍODO
OPERAÇÃO EXCEÇÕES
DE VEDAÇÃO
Transferência voluntária de recur- 03 (três) meses que Não se aplica o período de vedação:
sos públicos (assim considerados antecedem o pleito, (a) quando destinada a cumprir obrigação for-
a entrega de valores a título de a contar de 02.07.16 mal preexistente para execução de obra e servi-
cooperação, auxílio ou assistência ço em andamento e com cronograma prefixado1;
financeira), notadamente repasses (b) quando os recursos forem destinados a
pertinentes à execução do Orça- atender situações de emergência e de calami-
mento Geral da União. dade pública durante a ocorrência do evento2;
(c) os atos preparatórios necessários à cele-
bração do contrato podem ser feitos no decor-
rer do período de vedação, desde que suas
cláusulas determinem a efetivação da trans-
ferência após o período eleitoral3;
(d) para continuidade da política de negocia-
ção entre a CAIXA e o Poder Judiciário;
(e) na doação para projetos como o “Criança
Esperança”, durante o período de vedação,
desde que mediante prévia submissão e au-
torização da Justiça Eleitoral, com base na
alínea b do inciso VI do art. 73 da Lei 9.504/974.
Contratação de Antecipação de No último ano de
Receita Orçamentária (ARO) exercício do manda-
to do chefe do Poder
Executivo – ou seja
– de 01.01.2016 a
31.12.2016.
Operações de crédito com o Poder 03 (três) meses que A vedação não alcança os atos preparatórios
Público (incluídas as respectivas antecedem o pleito, necessários à celebração do contrato, desde
entidades da Administração Indire- a contar de 02.07.16 que suas cláusulas determinem que a entrega
ta, em especial empresas estatais dos valores se dará apenas após o término do
dependentes) na Área de Sanea- período de vedação dos 3 meses.
mento, inclusive com recursos do A vedação não alcança operações de crédito
FGTS. com empresas estatais não dependentes5.
Operações de repasse de recur- Não há vedação. Não se aplica.
sos do OGU atinentes ao PAC,
expressamente definidas pela Lei
11.578/07 como transferências
obrigatórias.

1 Acórdão TSE nº 25.324, de 7.02.2006, rel. Min. Gilmar Mendes. Ver também: Parecer AGU/MC 02/04 e; Decisão do TSE no CTA 1062-DF, de
07.07.04, rel. Min. Carlos Mário da Silva Velloso.
2 Resolução TSE nº 21.908, de 31.08.2004, rel. Min. Peçanha Martins.
3 Acórdão TSE nº 54, de 6.08.1998, rel. Min. Fernando Neves
4 Resolução TSE n. 22.323, de 03.08.06, rel. Min. Ayres Britto
5 Empresa estatal federal não dependente é aquela constituída para exploração de atividade econômica, dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sob a forma de empresa pública ou de sociedade anônima, que não recebe da União recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluído neste caso os aportes provenientes de aumento de participação acionária.

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7. A CAIXA pode contratar operação de crédito com a União, Estados e Municípios no período
eleitoral?

Sim, desde que exija e comprove que a operação atende às condições e limites estabelecidos
em lei.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 42 da Lei Complementar 101/00) proíbe aos titulares
dos Poderes das três esferas da Federação, bem como ao Ministério Público, a contratação
de despesa que não possa ser cumprida integralmente nos dois últimos quadrimestres de seu
mandato, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa.
Esta é uma restrição importante, uma vez que cabe à CAIXA fazer essa fiscalização, pois a
instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da Federação deverá exigir a
comprovação de que os requisitos legais estão e foram cumpridos.

8. A CAIXA pode transferir os cadastros eletrônicos de seus clientes a partidos políticos e


candidatos?

Os cadastros eletrônicos de clientes da CAIXA não poderão ser transferidos, cedidos, doados
ou vendidos a partidos políticos e/ou a candidatos.

9. Entidade vinculada a candidato pode executar programa social no período eleitoral?


Qualquer entidade nominalmente vinculada a candidato ou por ele mantida não poderá exe-
cutar programas sociais em ano eleitoral.

10. Nas instalações da CAIXA é possível a veiculação de propaganda eleitoral ou a fixação de


placas de candidatos e partidos políticos?

Não é admitida a utilização de bens ou instalações da


CAIXA para veiculação de propaganda eleitoral de qual-
quer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixa-
ção de placas, estandartes, faixas e assemelhados.

11. A CAIXA pode ceder bens ou serviços aos candidatos,


como emprestar veículos ou espaço para comícios?

É vedada, a qualquer tempo - e em especial no período


próximo às eleições -, a cessão de bens materiais ou de
serviços a candidato, partido ou coligação, ou a tolerância
na utilização de seus bens móveis e/ou imóveis.

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12. Nos casos em que a CAIXA distribui gratuitamente bens de caráter social subvencionados
pelo Poder Público, quais cautelas devem ser observadas por ocasião do período eleitoral?

Deve-se ter redobrada atenção nas operações e atividades da CAIXA que envolverem a distri-
buição gratuita de bens e serviços de caráter social subvencionados pelo Poder Público. Tais
atos somente poderão ocorrer nos casos de calamidade pública, estado de emergência, ou
de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior.
É vedado, ainda, fazer ou tolerar o uso promocional dessas iniciativas por candidato, partido
ou coligação.

13. É permitida a utilização da marca da CAIXA em propaganda eleitoral?


Não se deve admitir a utilização da marca da CAIXA ou de ação, programa ou atividade por ela
executada, operacionalizada, administrada ou gerida, em propaganda eleitoral de candidato,
partido ou coligação, sob pena de se constituir em crime eleitoral.

14. No período eleitoral existem regras específicas para as ações de patrocínio da CAIXA?
As ações de patrocínio deverão observar as restrições quanto ao uso da marca do Governo
Federal, bem como quanto à distribuição de material promocional.

15. Quais as restrições à utilização da marca do Governo Federal no período eleitoral? Como
a CAIXA deve proceder?

A utilização da marca do Governo Federal deverá ser suspensa no período eleitoral, nos termos
da IN 03/2010, de 04/03/2010 da SECOM-PR. Nesse sentido, deverá a CAIXA alterar (de forma
a ocultar) ou retirar citada marca em quaisquer veículos publicitários visuais ou impressos6.

6 Ver AE 082 – Identidade Corporativa – Manual de Placas de Obras.

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Caberá à própria CAIXA a adoção das providências de alteração ou retirada quando a publi-
cidade for por ela realizada. Nas hipóteses em que ente público ou privado tenha divulgado a
marca do Governo Federal em razão de convênio, contrato ou ajuste, caberá à CAIXA solicitar
a alteração ou retirada, por meio de prova inequívoca de que adotou a medida (art. 11, incs. I e
II da IN 03/2010 da SECOM-PR).

16. A CAIXA pode usar de sua publicidade


para promover candidato ou partido político?

A utilização de publicidade pela Administra-


ção Pública para a promoção pessoal, ou ain-
da para favorecer corrente política, candida-
to, partido ou coligação é vedada a qualquer
tempo7. Contudo, a vedação é acentuada no
período eleitoral.
Assim, nos três meses que antecedem o
pleito é vedada a publicidade institucional de
atos, programas, obras, serviços e campa-
nhas de órgãos públicos federais, estaduais
ou municipais8.

17. Pode-se afirmar que durante o ano eleitoral deve haver a interrupção absoluta de
programas e ações publicitárias por parte da CAIXA?

Segundo o TSE, “não se exige a interrupção de programas nem se inibe a sua instituição. O
que se interdita é a utilização em favor de candidato, partido político ou coligação (...)” (Acór-
dão nº 21.320, de 9.11.2004, rel. Min. Luiz Carlos Madeira).
Portanto, não há que se falar em suspensão ou interrupção de programas, projetos e ações
durante o ano eleitoral, mas sim, deve-se obstar o uso promocional a favor de quaisquer can-
didatos.

18. A vedação do uso da publicidade institucional no período eleitoral tem alguma ressalva?
É possível o uso da publicidade institucional em caso de grave e urgente necessidade pública,
desde que assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.
Essa vedação não se aplica nos casos de propaganda de produtos e serviços que tenham
concorrência no mercado.

7 De acordo com a Constituição Federal, art. 37, §1°: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
8 Ver AE 012 Marketing – Feiras e Exposições.

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19. No caso da publicidade por meio do seu site, basta a CAIXA vedar a veiculação por meio
de ofícios?

Sobre o conteúdo do site institucional da CAIXA, recomenda-se a verificação contínua e ativa


quanto à observância dos limites relacionados à publicidade em ano eleitoral, não se deven-
do limitar a mero acompanhamento formal. Isto porque - para o TSE -, “os agentes públicos
devem zelar pelo conteúdo a ser divulgado em sítio institucional, ainda que tenham proibido
a veiculação de publicidade por meio de ofícios a outros responsáveis, e tomar todas as pro-
vidências para que não haja descumprimento da proibição legal” (AgR-Respe nº 35.590, de
29.04.2010. rel. Min. Arnaldo Versiani).

20. A publicação de atos oficiais da CAIXA pode ser considerada como publicidade institucional
e, portanto, vedada no período eleitoral?

Para o TSE, a publicação de atos oficiais ou meramente administrativos, em princípio, não se


enquadra como publicidade institucional, não possuindo, por si só, conotação eleitoral (Acór-
dão TSE de 7.11.2006 nº AgRgREspe nº 25.748, rel. Min. Caputo Bastos e Acórdão nº 25.086,
de 03.11.2005, rel. Min. Gilmar Mendes).

21. Existe alguma limitação quanto aos


gastos com a publicidade institucional da
CAIXA no período eleitoral?

Em ano de eleição, os gastos com publicida-


de nos três meses que antecedem o pleito
(02.07.2016 a 02.10.2016) deverão observar
a média mensal dos três últimos anos ou do
último ano imediatamente anterior à eleição.

22. Existe alguma vedação quanto aos procedimentos abaixo listados, no período eleitoral?

22.1. Distribuir textos à imprensa como sugestão de pauta, para assuntos relacionados a
programas de governo, tais como PAC e Programa Minha Casa Minha Vida.
Por se tratar de “indicação” de assuntos, a rigor, a atividade não se enquadra em hipótese
vedada por lei.
É relevante destacar, porém, a necessidade de controle material, em cada caso, evitando-se
(ao máximo) a exposição de informações que, de alguma forma, possam trazer benefício (di-
retos ou indiretos) a quaisquer dos candidatos que concorram ao pleito, o que poderia então
acarretar possíveis discussões quanto a sua (ir)regularidade.

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22.2. Divulgar textos (ou matérias jornalísticas), vídeos ou áudios na Agência CAIXA de
Notícias sobre programas de governo, tais como PAC e Programa Minha Casa Minha Vida,
relativos à realização de assinatura de contratos e de entrega de moradias em todas as
regiões do país.
A divulgação de material publicitário relacionado à gestão e/ou à execução de programas go-
vernamentais pela CAIXA, por si só, não representa risco direto de ofensa à legislação eleitoral,
desde que não se façam referências diretas ou indiretas a quaisquer atividades dos atuais
governos municipais, bem como, também, a qualquer dos eventuais candidatos ao pleito.

22.3. Divulgar textos, vídeos ou áudios na Agência CAIXA de Notícias sobre programas de
governo que caracterizem prestação de serviços à sociedade, tais como informações de
como o cidadão pode participar, quais são as normas e regras, documentos necessários,
calendários, etc.
Em se tratando, e por se tratar de material exclusivamente informativo, não há vedação.

22.4 Divulgar textos no Hotsite do Programa Minha Casa Minha Vida sobre programas
de governo, tais como PAC e Programa Minha Casa Minha Vida, relativos à realização de
assinatura de contratos e de entrega de moradias em todas regiões do país.
Desde que a publicidade não se destine a favorecer quaisquer candidatos ou titulares de car-
gos eletivos em exercício não há vedação.

22.5. Divulgar textos nas Mídias Sociais nos perfis sob responsabilidade de unidades da CAIXA
para divulgação dos diversos temas em que se inserem a CAIXA, inclusive sobre programas
de governo como PAC e Programa Minha Casa Minha Vida, relativos à realização de assinatura
de contratos e de entrega de moradias em todas regiões do país.
Desde que a publicidade não se destine a favorecer quaisquer candidatos ou titulares de car-
gos eletivos em exercício não há vedação.

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22.6. Atender às demandas regionais de
imprensa que solicitem informação sobre
programas e, consequentemente, balanço
com números regionais e estaduais.
A atuação de conteúdo jornalístico é res-
ponsabilidade do veículo de comunicação,
devendo, entretanto, ser considerado com
cuidado pelos gestores para evitar eventuais
futuras responsabilidades.

22.7. Permitir a participação de Superintendentes Regionais em entrevistas e programas


jornalísticos (TV e Rádio) que envolvam a CAIXA como executor de políticas públicas do
Governo Federal (MCMV, PAC, REPASSE DE RECURSOS DO OGU).
Desde que a publicidade não se destine a favorecer quaisquer candidatos ou titulares de car-
gos eletivos em exercício não há vedação.
A participação de representantes da CAIXA em programas jornalísticos, por si só, não se en-
contra vedada pela legislação eleitoral, e a matéria jornalística não seria, propriamente, a pu-
blicidade e propaganda vedada pelas disposições legais.
Entretanto, a hipótese é controvertida e pode gerar riscos, devendo, assim, ser analisada caso
a caso, buscando-se sempre o foco da matéria como educativa, informativa ou de orientação
social.

22.8. Realizar resposta ao veículo de imprensa e publicar a resposta encaminhada ao veículo


nas redes sociais da assessoria de imprensa e na Agência CAIXA de Notícias, nos casos de
matérias consideradas imprecisas e incorretas, publicadas em veículos de grande circulação.
Tratando-se de esclarecimento e contraposição a publicação antes realizada - desde que ela
não represente, por si só, uma hipótese de propaganda eleitoral irregular -, não se vislumbra
limitação específica na legislação eleitoral que a ela seria aplicável.

22.9. Mencionar a evolução de resultados da CAIXA, de forma comparativa e relacionada


aos anos anteriores, durante entrevistas de porta-vozes do banco ou em notas, conteúdos
gerados para a Agência CAIXA de Notícias e nas redes sociais da assessoria de imprensa.
A evolução de resultados da CAIXA não representa, a princípio, uma hipótese de configuração
de propaganda eleitoral irregular.
Essa análise, entretanto, há de ser feita em cada caso, vez que se a divulgação tomar cunho
eleitoral haverá restrição.

22.10. Citar palavras tais como candidatura, eleição, nomes de candidatos e nomes de programas
do Governo Federal durante entrevistas de porta-vozes do banco ou em notas, conteúdos
gerados para a Agência CAIXA de Notícias e nas redes sociais da assessoria de imprensa.
A simples citação de nomes ou referências a determinadas pessoas e agentes não acarretaria,
por si só, a configuração de propaganda eleitoral irregular. Essa configuração dependeria, no

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caso, do contexto a que se refere a referida citação, não se podendo precisar, a priori, a possi-
bilidade ou não de sua realização.

22.11. Manter conteúdo de caráter institucional publicado em data anterior ao período


eleitoral na Agência de Notícias da CAIXA, bem como nos perfis das redes sociais da CAIXA,
relativo a assuntos institucionais e a programas de governo, benefícios sociais tais como PAC
e Programa Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, PIS, Mobilidade Urbana, etc.
Desde que a publicidade não se destine a favorecer quaisquer candidatos ou titulares de car-
gos eletivos em exercício não há vedação.

22.12. Publicar comentários e conteúdo de caráter opinativo em redes sociais pessoais de


empregados, gestores e da diretoria da empresa.
É expressamente vedada (ainda que gratuita) a realização de propaganda eleitoral na internet
em sites de pessoas jurídicas, ou ainda sites oficiais ou hospedados por órgãos ou por enti-
dades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.

22.13. Mencionar a CAIXA como “maior” patrocinadora do esporte, futebol, etc. ou referência
de que “ao apostar nas Loterias da CAIXA o cidadão investe no esporte Olímpico e Paralímpico”.
A atuação da CAIXA como patrocinadora de determinadas atividades, a princípio, refere-se a
sua atuação mercadológica, demonstrando a sua presença na vida de seus clientes, o que em
tese permite configurar a atividade como vinculada à sua atuação institucional, e, a partir daí,
afastar qualquer pretensão de configuração como “propaganda eleitoral irregular”.
No caso das loterias, apesar de não se tratar de produto submetido a concorrência de merca-
do, a publicidade a ela relacionada, por si só, refere-se a atuação econômica por ela explorada,
não se aproximando de qualquer atividade vedada em período eleitoral.
Apesar de considerar que a simples menção não nos pareça ato de propaganda (especialmen-
te se realizada como sempre o foi), deverão também ser analisadas as demais circunstâncias
que envolvem a peça publicitária, resguardando assim eventuais menções indiretas que pos-
sam, de alguma forma, acarretar possíveis responsabilidades.

23. No fechamento de trimestre, semestre e do ano são divulgados os balanços da CAIXA.


Na divulgação aos meios de comunicação são distribuídos textos (releases) com resultados
da CAIXA e dos produtos e serviços (ex. valores de Poupança, remetendo à CAIXA o título de
banco da Poupança) e ainda os números dos programas do Governo Federal, como o Minha
Casa Minha Vida, Minha Casa Melhor, Bolsa Família, etc. Existe algum procedimento que deve
ser alterado a fim de atender a Lei que trata do período eleitoral em relação à divulgação para
a imprensa?

A vedação contida na legislação eleitoral refere-se à publicidade de atos, programas, obras,


serviços e campanhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração
indireta, não se referindo, diretamente, aos resultados econômicos atingidos pela CAIXA (na

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qualidade de Empresa Pública), cuja divulgação, inclusive, decorre da específica legislação
comercial-societária a que se encontra vinculada e, também, a normas próprias do BACEN,
CMN e demais órgãos de controle.
A par dessas considerações, entendemos que, a princípio, a publicação dos resultados dos progra-
mas, por si só, não representam a conduta vedada apontada, mas impõe que esse fato não seja
compreendido como qualquer tipo de vantagem política a quaisquer dos concorrentes ao pleito.

24. Candidato pode comparecer em inauguração de obra pública ou de empreendimento que


contou com o apoio da CAIXA ou existe um período de vedação para isto?

É proibido o comparecimento de candidato em inaugurações de obras públicas ou de empre-


endimentos que contaram com o financiamento ou apoio da CAIXA, nos três meses que ante-
cederem a eleição (a partir de 02/07/16).

25. Mas, e se candidato comparecer em inauguração de obra pública ou de empreendimento


que contou com o apoio da CAIXA, nos três meses que antecedem o pleito, como mero
espectador?

Para o TSE, é irrelevante se o candidato participou em posição de destaque ou de mero es-


pectador. Em todos os casos, é proibido o comparecimento do candidato em inaugurações de
obras públicas ou de empreendimentos que contaram com o financiamento ou apoio da CAI-
XA, nos três meses que antecederem a eleição.

26. O Presidente e os Dirigentes da CAIXA podem aparecer em propaganda eleitoral de


candidato?

O Presidente bem como os Dirigentes da CAIXA podem aparecer em propaganda eleitoral de


candidato DESDE QUE seja para externarem suas opiniões pessoais, ou seja, como cidadãos,
e não associem a sua imagem à posição que ocupam na CAIXA.
Ocorre que, esta linha divisória é bastante tênue e tudo depende da análise do caso concre-
to – logo, se possível, por questões éticas, recomenda-se o não comparecimento destes em
propaganda eleitoral.

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27. Os dirigentes da CAIXA podem participar de eventos de natureza político-eleitoral? Nestas
ocasiões existem regras especiais a serem observadas?

Os dirigentes da CAIXA (pelo fato de estarem vinculados ao Código de Conduta da Alta Ad-
ministração Federal) poderão participar – exclusivamente na condição de cidadão eleitor – de
eventos de natureza político-eleitoral, tais como convenções, comícios, e manifestações públi-
cas autorizadas em Lei.
O dirigente da CAIXA, porém, deverá observar o seguinte:
a) a atividade político eleitoral não poderá resultar em prejuízo ao exercício da função pública,
nem implicar o uso de recursos, bens públicos de quaisquer espécies ou de servidores (em-
pregados) a ela subordinados;
b) abster-se do uso de viagens de trabalho para participar de eventos político-eleitorais, expor
publicamente crítica ou divergência com outra autoridade administrativa federal ou criticar-lhe
a honorabilidade e o desempenho funcional, ou ainda exercer, formal ou informalmente, função
de administrador de campanha eleitoral;
c) não fazer promessa, ainda que implícita, que dependa do cargo ou função que esteja exer-
cendo para ser efetivada, tais como realização de obras, liberação de recursos e nomeação
para cargos ou empregos;
d) a partir do momento em que manifestar a intenção de se candidatar publicamente, abster-se
de praticar ato de gestão do qual resulte privilégio para pessoa física ou entidade, pública ou
privada, situada em sua base eleitoral.

28. Segundo o Código de Ética da CAIXA, quais são os valores aplicáveis especificamente no
período eleitoral?

A atuação de agente da Caixa, seja ele empregado ou dirigente, no exercício de suas atribui-
ções, deve observar os valores contidos no Código de Ética da Empresa (MN RH103), dentre
os quais destacamos:

CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016 13


HONESTIDADE
“No exercício profissional, os interesses da
CAIXA estão em 1º lugar nas mentes dos
nossos empregados e dirigentes, em detri-
mento de interesses pessoais, de grupos ou
de terceiros, de forma a resguardar a lisura
dos seus processos e de sua imagem.”
“Não admitimos qualquer relacionamento ou
prática desleal de comportamento que resul-
te em conflito de interesses e que estejam em
desacordo com o mais alto padrão ético.”

COMPROMISSO
“Temos compromisso permanente com o
cumprimento das leis, das normas e dos re-
gulamentos internos e externos que regem a
nossa Instituição.”

RESPONSABILIDADE
“Devemos pautar nossas ações nos preceitos e valores éticos deste Código, de forma a res-
guardar a CAIXA de ações e atitudes inadequadas à sua missão e imagem e a não prejudicar
ou comprometer dirigentes e empregados, direta ou indiretamente.”

O comprometimento relacionado às questões eleitorais aqui abordadas também encontra refle-


xos no Código de Conduta dos Empregados e Dirigentes da CAIXA (MN RH 200), a dignidade,
o decoro, o zelo, e a consciência dos princípios morais devem nortear toda e qualquer conduta,
seja no exercício das atribuições profissionais ou fora dele. E o empregado CAIXA deve sem-
pre lembrar que as condutas se pautam não somente naquilo que é legal, justo, conveniente,
oportuno, mas principalmente no que é honesto, tendo como fim o bem comum.
Além disso, nunca é demais lembrar que todo empregado ou dirigente deve zelar pela proteção
do patrimônio público, dos bens e equipamentos da CAIXA, por isso, os recursos materiais e
meios de comunicação e instalações colocados à disposição não devem ser utilizados para
fins estranhos às suas atividades profissionais.

29. Quais são os principais fundamentos legais que o empregado CAIXA deve conhecer a fim
de garantir a higidez do processo eleitoral e evitar que seus atos interfiram na igualdade entre
os candidatos?

Os fundamentos legais relacionados à CAIXA encontram-se no art. 37, caput da Constituição Fe-
deral9, no art. 73, da Lei 9.504/9710 e art. 11 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa)11.

9 Art. 37 da Constituição Federal. “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (…)”.
10 Art. 73 da Lei 9.504/97:.”São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: (...)”.
11 Art. 11 da Lei 8.429/92: “Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação
ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (…)”.

14 CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016


30. Para as eleições de 2016, quais são os prazos de desincompatibilização que os dirigentes da
CAIXA (Presidente, Vice-Presidentes, Diretor Jurídico e Diretores Executivos) ou empregados
da CAIXA que pretendem se candidatar devem observar? E quais são as modalidades de
afastamento aplicáveis?

A “desincompatibilização” é um instituto de Direito Eleitoral que designa a obrigatoriedade do


afastamento (definitivo ou temporário) dos ocupantes de cargos e/ou funções públicas para
que se torne possível o registro de sua candidatura, tornando-os, assim, elegíveis para disputar
determinados pleitos.
Considerando cada um dos cargos eletivos abaixo, os dirigentes e empregados da CAIXA de-
vem se desincompatibilizar nos seguintes prazos:

DIRIGENTES DA CAIXA EMPREGADOS DA CAIXA

CARGO ELETIVO Modalidade


Modalidade de
Prazo Prazo de
Afastamento
Afastamento
04 (quatro)
Prefeito e Vice-Prefeito
meses antes
do pleito. 3 (três)
Definitiva meses antes Remunerada
06 (seis) do pleito
Vereadores meses antes
do pleito.

No caso dos dirigentes da CAIXA que sejam, também, funcionários de carreira (dirigentes-
-empregados), a eles são aplicadas as duas hipóteses, sendo que, em relação à função que
exercem, devem desincompatibilizar-se (desligar-se definitivamente) no prazo de 04 (quatro)
meses anteriores ao pleito, exercendo, a partir daí, o seu respectivo cargo de lotação por 01
(um) mês, quando então deverão se afastar de suas atividades (agora, sem prejuízo de sua
remuneração) nos últimos 03 (três) meses anteriores às eleições12.

31. O empregado da CAIXA que pretenda disputar as eleições tem garantido o direito à
percepção de sua remuneração, no período do seu afastamento?

Sim, o empregado da CAIXA que decidir se candidatar manterá o seu direito à remuneração
no período em que estiver afastado de suas atividades para cumprimento do prazo de desin-
compatibilização.

12
Por analogia ao julgado do TSE, conforme segue: “(...) I – Membro de direção escolar que pretenda concorrer a cargos eletivos deverá,
sujeitando-se tal ofício à livre nomeação e exoneração, afastar-se definitivamente do cargo em comissão que porventura ocupe, até 3 (três)
meses antecedentes ao pleito (LC no 64/90, art. 1o, II, l). II – Na hipótese do inciso anterior, se detentor de cargo efetivo na administração
pública, terá direito à percepção de sua remuneração durante o afastamento legal. III – Precedentes: Res.-TSE nos 18.019/92, Pertence;
19.491/96, Ilmar Galvão; 20.610 e 20.623/2000, Maurício Corrêa. IV – Impossibilidade de retorno à função comissionada após consumada a
exoneração. V – Consulta respondida negativamente.” (Res. no 21.097, de 14.5.2002, rel. Min. Sepúlveda Pertence.)

CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016 15


32. O empregado ou o dirigente que se candidatar pode se afastar formalmente, mas
continuar desempenhado suas atividades habituais na CAIXA?

Não. Importa destacar que, a desincompatibilização deve ocorrer de fato, e não apenas for-
malmente.

33. Empregado ou Dirigente da CAIXA que


decida se candidatar, ao fazer o registro
de sua candidatura, pode vincular o seu
nome ao da CAIXA, como por exemplo,
“João da CAIXA”?

Não é permitido, na composição do nome a


ser inserido na urna eletrônica, o uso de ex-
pressão e/ou siglas pertencentes a qualquer
órgão da administração pública direta, indi-
reta federal, estadual, distrital e municipal.
Logo, por determinação legal e expressa
orientação do TSE, o empregado ou diri-
gente da CAIXA que decida se candidatar
não pode vincular o seu nome de candida-
to a qualquer referência a esta Empresa
Pública.

34. Empregado da CAIXA pode ser cedido para prestar serviços a candidato ou partido
político?

É vedada - a qualquer tempo -, a cessão de empregados da CAIXA ou dos serviços por eles
prestados a candidato, partido ou coligação.

35. Em quais hipóteses o empregado da CAIXA pode participar de atividades eleitorais?


O empregado CAIXA poderá participar das atividades eleitorais quando:
(a) estiver devidamente licenciado; ou
(b) estiver fora do horário de trabalho; ou
(c) estiver no gozo de férias

36. É possível a realização de concurso público para preenchimento de vagas na CAIXA em


pleno período eleitoral?

Sim, pois nenhuma das condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais
expressamente menciona a realização de concursos em ano de eleição.

16 CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016


O que precisa ficar claro é que a lei não proíbe a realiza-
ção do concurso público, mas veda, em regra, a nome-
ação, contratação ou admissão do servidor público, nos
três meses que antecedem o pleito e até a posse dos
eleitos.

37. Existem exceções à regra geral sobre contratação e


demissão de empregados da CAIXA no período eleitoral?

No caso da CAIXA, são exceções à regra geral:


(a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e
designação ou dispensa de funções de confiança;
(b) a nomeação dos aprovados em concursos públicos
homologados até o dia 02 de julho de 2016; e,
(c) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de
serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo.

38. Existe regra específica para a contratação e demissão de empregados temporários, no


período eleitoral?

Quanto à contratação e demissão de temporários, o TSE firmou o entendimento de que essas


também são vedadas nos três meses que antecedem o pleito até a posse dos eleitos.

39. Quais são os impactos das eleições de 2016 nas contratações e demissões dos empregados
da CAIXA?

Os impactos se dividem em 03 (três) hipóteses, sendo que, para todos os casos, o período de
vedação é o mesmo e se estende desde os três meses que antecedem o pleito até a posse dos
eleitos, ou seja, de 02.07.2016 até 01.01.2017, ficam vedadas:
(a) nomeações, contratações ou qualquer forma de admissão;
(b) demissão sem justa causa, supressão ou readaptação de vantagens dos empregados; e,
(c) remoção, transferência ou exoneração que não tenham sido feitas à pedido do empregado.

CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016 17


BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de
1988.

BRASIL. Lei Complementar 64/90, de 18 de maio de 1990. Estabelece, de acordo com o art.
14, § 9º, da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina
outras providências.

BRASIL. Lei Complementar 101/00, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças


públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

BRASIL. Lei Complementar 135/00, de 04 de junho de 2010. Altera a Lei Complementar nº 64,
de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o § 9º do art. 14 da Constituição Fede-
ral, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir
hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade
no exercício do mandato.

BRASIL. Lei 9.096, de 19 de setembro de 1995. Dispõe sobre partidos políticos, regulamenta
os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal.

BRASIL. Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições.

BRASIL. Lei 12.891, de 11 de dezembro de 2013. Altera as Leis nos 4.737, de 15 de julho de
1965, 9.096, de 19 de setembro de 1995, e 9.504, de 30 de setembro de 1997, para diminuir
o custo das campanhas eleitorais, e revoga dispositivos das Leis nos 4.737, de 15 de julho de
1965, e 9.504, de 30 de setembro de 1997.

BRASIL. Lei 13.165, de 29 de Setembro de 2015. Altera as Leis nos 9.504, de 30 de setembro
de 1997, 9.096, de 19 de setembro de 1995, e 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral,
para reduzir os custos das campanhas eleitorais, simplificar a administração dos Partidos Polí-
ticos e incentivar a participação feminina.

BRASIL. Lei 8.429/92, de 02 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agen-
tes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

BRASIL. Advocacia Geral da União. Condutas vedadas aos agentes públicos federais em elei-
ções: eleições 2010, orientação aos agentes públicos / Advocacia Geral da União e Subchefia
de Assuntos Jurídicos na Casa Civil. 2. ed. revista, ampliada e atualizada. Brasília: AGU; Presi-
dência da República/Casa Civil, 2010.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução 23.450, de 10 de Novembro de 2015. Calen-


dário Eleitoral (Eleições 2016).

18 CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016


TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução 23.457, de 15 de Dezembro de 2015.Dispõe
sobre propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas em cam-
panha eleitoral nas eleições de 2016.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução 21.806, de 04 de junho de 2004.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução 21.854, de 01 de julho de 2004.

COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. Resolução 7, de 14 de fe-


vereiro de 2002. Regula a participação de autoridade pública submetida ao Código de Conduta
da Alta Administração Federal em atividades de natureza político eleitoral.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. MN RH 002

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. MN RH 053

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. MN RH 103

CRÉDITOS
DIRETORIA JURÍDICA
ESCOLA DE ADVOCACIA
Jailton Zanon da Silveira – Diretor Jurídico – DIJUR – Presidente da Escola de Advocacia
CAIXA
Leonardo Faustino Lima – Superintendente Nacional – SUAJU – Vice-Presidente da Escola de
Advocacia CAIXA
Gilson Costa de Santana – Gerente Executivo – DIJUR – Coordenador Institucional da Escola
de Advocacia CAIXA

ELABORAÇÃO/ATUALIZAÇÃO
Eduardo Pereira Bromonschenkel - Consultor Jurídico – DIJUR
Lucia Elena Arantes Ferreira Bastos - Advogada – GEAJU
Carlos Augusto de Andrade Jenier, Advogado – GEAJU

REVISÃO
Luís Fernando Cordeiro Barreto – Advogado – GEAJU
Sylvio Romeiro Feitosa – Assessor Executivo – DIJUR

CAIXA | CARTILHA PERÍODO ELEITORAL - ELEIÇÕES 2016 19

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