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NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP

Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho

SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA E EM SUAS PROXIMIDADES


SIN ONS

Função Saúde e Segurança

Fluxograma
Resumo Energético Aspectos Comportamentais
SEP

Geração
Condições Impeditivas
Transmissão
Distribuição
Organização SEP Estrutura Tarifária
Riscos Típicos SEP
Características SEP

Procedimentos Trabalho

PPRA
Programação
Organização
do Trabalho

Riscos Ambientais
Técnicas Sob Tensão
Trabalho em Equipe
Prontuário das
Instalações
Métodos de Trabalho
Acidentes responsabilidade
Comunicação
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Sistema Interligado Nacional - SIN

-O sistema de produção e transmissão de energia elétrica no


Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte
predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos
proprietários.

-É formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-


Oeste, Nordeste e parte da região Norte.

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Sistema Interligado Nacional - SIN

-Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do


País encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados
localizados principalmente na região amazônica.

-Por seu tamanho e características, o sistema de produção e


transmissão de energia elétrica do Brasil pode ser considerado
único em âmbito mundial.

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Faixas de Tensão

-Tensão de transmissão: de 138 a 750KV


-Tensão de subtransmissão: de 34,5 a 138KV
-Tensão de distribuição primária: de 13,8 a 34,5KV
-Tensão de distribuição secundária: 127 / 220 / 380 / 440V
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SEP

Definição - Conjunto de instalações e equipamentos


destinados a geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica até a medição, inclusive.
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SEP - Função

-Os sistemas elétricos de potência tem a função de fornecer


energia elétrica aos usuários, grandes ou pequenos, com a
quantidade adequada, no instante em que for solicitado.
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SEP - Função

Portanto, cada sistema:


-É produtor, transformando a energia de alguma natureza, por
exemplo, hidráulica, mecânica, térmica, eólica ou outras, em
energia elétrica, e

-É distribuidor, fornecendo aos consumidores a quantidade


de energia demandada, instante a instante.
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SEP
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SEP – Fluxograma Operacional


Geração

SE Elevadora de transmissão
Consumidores em tensão de
Sistema de Transmissão TRANSMISSÃO

SE Abaixadora de subtransmissão
Consumidores em tensão de
Sistema de subtransmissão SUBTRANSMISSÃO

SE de distribuição
Consumidores em tensão de
Sistema de distribuição PRIMÁRIA DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA

TRANSFORMADORES de Distribuição
Consumidores em tensão de
Sistema de Distribuição SECUNDÁRIA DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
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SEP
-Geração: transformação de
energia hidráulica, térmica, solar,
eólica e outras em energia
elétrica nas usinas de geração.

-Subestação (SE) elevadora de


transmissão: eleva a tensão de
geração para tensão de
transmissão.

-Sistema de transmissão:
transporta energia dos centros de
produção (usina de geração) para
os centros de consumo.
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SEP

-SE abaixadora de Subtransmissão: reduz a tensão de


transmissão para a de subtransmissão.

-SE de Distribuição: reduz a tensão de subtransmissão para a


de distribuição primária.

Sistema de Distribuição Primária: distribui a energia em


tensão de distribuição primária.

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SEP

-Transformadores de distribuição: reduzem a tensão


primária para a tensão de distribuição secundária.

-Sistema de Distribuição Secundário: distribui a energia em


tensão de distribuição secundária.

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SEP- Geração de energia elétrica no Brasil

- 64% produzida a partir de hidrelétricas;

- 36% por termoelétricas e o restante por outros processos.


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SEP - Resumo energético


-O Brasil possui 3.097 em operação gerando 126.754.659,00
KW de potência, várias usinas em construção e tantas outras
com a sua construção prevista.

Tipo Quantidade Potência (KW) %


EOL – Usina Eolioelétrica de Energia 108 2.201.772 1,74
CGH – Central Geradora Hidrelétrica 444 269.996 0,21
SOL – Usinas Solares 45 4.922 0,00
PCH – Pequena Central Hidrelétrica 480 4.656.391 3,67
UHE – Usina Hidrelétrica de Energia 195 81.092.804 63,98
UTE – Usina Termoelétrica de Energia 1.823 36.538.774 28,83
UTN – Usina Termonuclear 2 1.990.000 1,57
TOTAL 3.097 126.754.659,00 100
Fonte: ANEEL 2014
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SEP - Resumo energético


Vendas

EOL
PCH
UHE
UTE
UTN
CGH
SOL

Fonte: ANEEL 2014


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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS


As usinas hidrelétricas utilizam a energia mecânica das águas
para gerar energia elétrica.

Hidrelétrica
de
Tucuruí
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS

Usina de
Paulo Afonso
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS

Usina de
Itaparica
CHESF
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS

Usina de
Estreito
FURNAS
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS

Vertedouro da Usina de ITAIPU


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GERAÇÃO - USINAS TERMELÉTRICAS


As usinas termelétricas geram
energia elétrica por meio da
geração de vapor. Elas podem
ser movidas à gás, carvão e
energia nuclear.

Usina de Angra 2
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GERAÇÃO - USINAS TERMELÉTRICAS

Usina de
Candiota II
CGTEE
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GERAÇÃO - USINAS EÓLICAS

Parque Eólico
de
Osório
RS
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TRANSMISSÃO
O Sistema de Transmissão Interligado Nacional, nas tensões
de 230KV a 750KV, é composto de:
- cerca de 77.640 km de linhas de transmissão;
- Capacidade de transformação acima de 176.000 MVA,
instalados em cerca de 320 subestações
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TRANSMISSÃO

As linhas de transmissão no Brasil, costumam ser extensas,


porque as grandes usinas hidrelétricas geralmente estão
situadas à distâncias consideráveis dos centros consumidores
de energia.

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TRANSMISSÃO

Hoje o País está quase que totalmente interligado, de Norte a


Sul. Apenas 1,7% da energia está fora como os estados do
Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia e parte do
Estado do Pará, ainda não fazem parte do sistema interligado
de eletrificação.
Nestes locais o abastecimento é feito por pequenas usinas
termelétricas ou por usinas hidrelétricas situadas próximas às
suas capitais.

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TRANSMISSÃO

Fonte: ONS 2014


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TRANSMISSÃO

O Sistema interligado de
eletrificação permite que as
diferentes regiões permutam
energia entre si, quando uma
delas apresenta queda no nível
dos reservatórios

Como os regimes de chuvas é diferente nas regiões Sul,


Sudeste, Norte e Nordeste, os grandes troncos (linhas de
transmissão da mais alta tensão – 500KV ou 750KV)
possibilitam que os pontos com produção insuficiente de
energia sejam abastecidos por centros de geração em
situação favorável. Continução
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TRANSMISSÃO

Basicamente está constituída por linhas de condutores


destinados a transportar a energia elétrica desde a etapa de
geração até a etapa de distribuição, abrangendo processos de
elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em
subestações próximas ao centro de consumo.

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Atividades características do Setor de transmissão

-Inspeção de linhas de transmissão


Onde são verificados o estado da estrutura e seus elementos, a
altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão, e a
área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções
são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.

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Atividades características do Setor de transmissão

-Manutenção de linhas de transmissão


-Substituição e manutenção de isoladores
-Limpeza de isoladores
-Substituição de elementos pára-raios

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Atividades características do Setor de transmissão

-Substituição e manutenção de elementos das torres e


estruturas
-Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos
-Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc...
-Desmatamentos e desflorestamentos

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Atividades características do Setor de transmissão

-Construção de linhas de transmissão


-Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade,
relatório de impacto do meio ambiente e projetos
-Escavações e fundações civis
-Montagem das estruturas metálicas

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Atividades características do Setor de transmissão

-Distribuição e posicionamento de bobinas em campo


-Lançamentos de cabos (condutores elétricos)
-Instalação de acessórios (isoladores e pára-raios)
-Tensionamento e fixação de cabos
-Ensaios e testes elétricos

*Salienta-se que as atividades de construção são sempre


realizadas com os circuitos desenergizados.

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DISTRIBUIÇÃO
A distribuição de energia elétrica é o segmento do setor
elétrico que compreende os potenciais após a transmissão e
vai das subestações de distribuição entregando energia
elétrica para os clientes.
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DISTRIBUIÇÃO

A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos


seguintes potenciais:
-médios clientes abastecidos por tensão de 11,9/13,8 e 23KV;
-clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência
de 75KVA (o abastecimento de energia é realizada no
potencial de 127, 220, 380 e 440V);
-distribuição subterrânea no potencial de 24KV.

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DISTRIBUIÇÃO

O SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em


alta e baixa tensão, e normalmente com corrente alternada
(60HZ).

BAIXA TENSÃO (BT) Tensão superior a 50Volts em corrente


alternada ou 120Volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e
terra.

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DISTRIBUIÇÃO

O SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em


alta e baixa tensão, e normalmente com corrente alternada
(60HZ).

ALTA TENSÃO (AT) Tensão superior a 1000Volts em


corrente alternada ou 1500Volts em
corrente contínua, entre fases ou entre
fase e terra.

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Atividades características do setor de distribuição

-Montagem de transformadores e acessórios em estrutura nas


redes de distribuição
-Construção de estruturas e obras civis
-Montagens de subestações de distribuição
-Manutenção das redes de distribuição aérea
-Manutenção das redes de distribuição subterrânea
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Atividades características do setor de distribuição

-Poda de árvores
-Montagem de cabinas primárias de transformação
-Limpeza e desmatamento das faixas de servidão
-Medição do consumo de energia elétrica
-Operação dos centros de controle e supervisão da
distribuição
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As atividades de transmissão e distribuição de energia


elétrica podem ser realizadas em sistemas
desenergizados “linha morta” ou energizados “linha viva”
conforme a seguir:

-Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”


-Manutenção com a linha energizada “linha viva”
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Organização do SEP
-Transmissão: em 38 a 750KV;
-Distribuição Primária em Alta Tensão: de 69 a 138KV;
-Distribuição Primária em Alta Tensão: de 1 a 36,2KV;
-Distribuição Secundária (em Baixa Tensão): Até de 1KV.
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Organização do SEP

SUBTRANSMISSÃO
Sistema entre uma subestação
abaixadora de um sistema de
transmissão e as subestações de
distribuição.
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Organização do SEP

Instalações Elétricas em Alta Tensão:

-Tensões Nominais em Alta Tensão;


13KV, 4.16KV, 6KV, 13.8KV, 23.1KV e 34.5KV

-A Tensão Nominal e a identificação dos circuitos devem ser


claramente identificados.
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Organização do SEP

SISTEMA RADIAL
Sistema ou parte de um sistema
elétrico no qual, em condições
normais de operação, só pode haver
fluxo de energia no único sentido
fonte-carga.

Geração
Carga

Sentido da energia
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Organização do SEP

SISTEMA
ARVORESCENTE
Sistema Radial que contém sub-
ramais em seus ramais.

Carga

Carga
Geração

Carga

Carga

Carga
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Organização do SEP

SISTEMA
RETICULADO
Sistema de distribuição no qual todos
(secundário)
Carga
os circuitos secundários de
Carga distribuição são interligados, de modo
a formarem uma malha única que
alimenta as cargas a elas ligadas.
Carga Carga
Carga Carga

Geração
Carga
Carga

Carga

Carga
Carga Carga
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Organização dos Consumidores em Alta tensão


-Subgrupo A1 - igual ou superior a 230KV;
-Subgrupo A2 - 88KV a 138KV;
-Subgrupo A3 – 69KV;
-Subgrupo A3a – 30KV a 44KV;
-Subgrupo A4 – 2,3 a 25KV;
-Subgrupo AS – inferior a 2,3KV atendidas a partir de um
sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste grupo
em caráter opcional.
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Organização dos Consumidores em Baixa tensão


-Subgrupo B1 – residencial;
-Subgrupo B1 – residencial baixa tensão;
-Subgrupo B2 – rural;
-Subgrupo B2 – cooperativa de eletrificação rural;
-Subgrupo B2 – serviço público de irrigação;
-Subgrupo B3 – demais classes;
-Subgrupo B4 – iluminação pública.
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Organização do Fornecimento aos Consumidores

-Potência até 75KW Tensão secundária de distribuição.


Baixa Tensão

-Potência superior a Tensão primária de distribuição.


75KW até 2500KW Inferior a 69KV

-Potência superior a Tensão primária de distribuição.


2500KW A partir de 69KV
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Organização do Fornecimento aos Consumidores

Estrutura Tarifária
Por que conhecer a estrutura tarifária?

Muitas empresas tem suas faturas de energia oneradas


por causa do desconhecimento da estrutura tarifária.
É importante que os profissionais conheçam a
organização da estrutura tarifária, para que possam
orientar as empresas em que trabalham quanto ao
melhor contrato a ser feito com as concessionárias.

A economia resultante de melhores contratos poderia


ser aplicada em ações de segurança do trabalho
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Organização do Fornecimento aos Consumidores

Estrutura Tarifária
Para compreender a estrutura tarifária é preciso conhecer....

HORÁRIO Período definido pela concessionária de 3


DE PONTA (P) horas consecutivas por dia entre 17:00 e
21:00hs.
Exemplo: 17:30 às 20:30hs
Exceções: sábados e domingos
Terça-feira de Carnaval
Sexta-feira da Paixão
Corpus Christi e Dia de Finados
Feriados Nacionais
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Organização do Fornecimento aos Consumidores

Estrutura Tarifária

Tarifa convencional Tarifas de consumo e demanda,


independentemente das horas do dia
e dos períodos do ano.
Mesmo preço de demanda e
consumo, independente de horários e
períodos do ano.
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Organização do Fornecimento aos Consumidores

Estrutura Tarifária

Tarifa Horo-sazonal Tarifas diferenciadas de consumo e


(verde e azul) demanda, de acordo com as horas
de utilização do dia e dos períodos
do ano.
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Organização do Fornecimento aos Consumidores


Estrutura Tarifária
Tarifa Horo-sazonal VERDE
Consumo:
-um preço para horário de ponta em período
úmido (PU)
-um preço para horário fora de ponta em período
úmido (FU)
-um preço para horário de ponta em período seco
(PS)
-um preço para horário fora da ponta em período
seco (FS)
Demanda: Mesmo preço para horários de ponta e fora
de ponta
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Organização do Fornecimento aos Consumidores


Estrutura Tarifária
Tarifa Horo-sazonal AZUL
Consumo:
-um preço para horário de ponta em período
úmido (PU)
-um preço para horário fora de ponta em período
úmido (FU)
-um preço para horário de ponta em período seco
(PS)
-um preço para horário fora da ponta em período
seco (FS)
Demanda: Preços diferenciados para horários de
ponta e fora de ponta
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Organização do Fornecimento aos Consumidores


Enquadradamento na Estrutura Tarifária

-Tensão inferior a 69KV


Opcional para tarifas
Com demanda contratada
Convencional, AZUL ou VERDE
Inferior a 300KW

Se durante os últimos 11 ciclos de faturamento o cliente


registrar 3 medições consecutivas ou 6 alternadas, de
demanda superior a 300KW, deverá obrigatoriamente optar
por tarifa VERDE ou AZUL.
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Características do Sistema elétrico da Empresa

-Diagramas unifilares
-Subestações
-Distribuição
-Geradores de emergência para caixas de locação

Conheça o SEP da Empresa onde você atuaǃ


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ONS
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Organização no Trabalho

-Programação e Planejamento de Serviços.


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Organização no Trabalho

Antes de iniciar os trabalhos em circuitos energizados em AT,


o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução
do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas, de
forma atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

Continução
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


A obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA
visa a preservação da saúde e integridade física dos
trabalhadores por meio da antecipação, do reconhecimento,
da avaliação e do controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

Riscos Ambientais
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

Riscos Ambientais -ruído


Agentes Físicos: -vibrações
-pressões anormais
-temperaturas extremas
-radiações ionizantes
-radiações não-ionizantes
-Infra-som e ultra-som
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

Riscos Ambientais
Agentes Químicos: são substâncias, compostos ou produtos
que possam penetrar no organismo por via respiratória, por
contato ou serem absorvidos pelo organismo, através da pele
ou por ingestão.
-poeiras
-fumos
-névoas
-neblinas
-gases ou vapores
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

O PPRA deverá incluir:


-antecipação e reconhecimento dos riscos;
-estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e
controle;
-avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
-implantação de medidas de controle e avaliação de sua
eficácia;
-monitoramento da exposição aos riscos;
-registro e divulgação dos dados.
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

A organização do trabalho, para efeito da NR-17, deve


levar em consideração no mínimo;
-as normas de produção;
-o modo operatório;
-a exigência de tempo;
-a determinação do conteúdo de tempo;
-o ritmo de trabalho;
-o conteúdo das tarefas.
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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

Atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou


dinâmica
Pescoço, ombros, dorso e membros superiores e
inferiores:

-análise ergonômica do trabalho;


-não é permitido oferecer vantagens ao trabalhador
em troca de sacrifício;
-devem ser incluídas pausas para descanso
adequadas ao esforço.

Exemplo: eletricista muito tempo em uma escada


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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

Atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou


dinâmica
Após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a
30 (trinta) dias:

Permitir um retorno gradativo aos níveis de


produção da época anterior.

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Organização do Trabalho

Programação e Planejamento dos Serviços

A seleção do(s) EPI’s adequado(s) deve levar em conta:


-a adequação técnica ao risco ao exposto;
-a atividade exercida;
-a eficiência necessária;
-o controle da exposição ao risco;
-o conforto oferecido, segundo avaliação do
trabalhador.

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Organização do Trabalho

Trabalho em Equipe

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT,


bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de
Potência – SEP, não podem ser executados
individualmente.
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Organização do Trabalho

Trabalho em Equipe

Toda equipe deve ter um trabalhador em condições de


exercer a supervisão e a condução dos trabalhos.

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Organização do Trabalho

Trabalho em Equipe

A alternância de atividades deve considerar a análise de


risco das tarefas e a competência dos trabalhadores
envolvidos, de forma a garantir a segurança.

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Organização do Trabalho

Organização de alojamentos de canteiros de obras para


equipe de trabalho
Os alojamentos devem:
-ter paredes de alvenaria, madeira ou material
equivalente;
-ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material
equivalente;
-ter cobertura que proteja das intempéries;
-ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um
décimo) da área do piso;
-ter iluminação natural e/ou artificial.
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Organização do Trabalho

Organização de alojamentos de canteiros de obras para


equipe de trabalho
É necessário observar que:
-a distância do ripamento do estrado de 5cm;
-o colchão com densidade 26 e espessura mínima de
10cm;
-as camas devem dispor de lençol, fronha e
travesseiro em condições adequadas de higiene;
-cobertor, quando as condições climáticas assim o
exigirem.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

-Os documentos do Prontuário serão elaborados por


profissional habilitado;
-O prontuário será organizado e atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela
empresa;
-O Prontuário deve permanecer a disposição dos
eletricistas.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Exigência às empresas com carga instalada até 75KW


(normalmente atendidas em baixa tensão)

-Diagramas unifilares atualizados das instalações


elétricas;
-Especificações do sistema de aterramento;
-Especificações dos dispositivos de proteção.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Exigência às empresas com carga instalada até 75KW


(normalmente atendidas em baixa tensão)
As especificações do sistema de aterramento devem
levar em consideração a NBR 5419 – Proteção de
Descargas Atmosféricas – SPDA
As especificações dos equipamentos do sistema de
proteção dependem do cálculo de curto-circuito das
instalações e da coordenação da proteção.

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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW

-Relatório técnico das inspeções atualizadas, com


recomendações e cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de “a” a “f”;
-Procedimentos técnicos e administrativos de
segurança e saúde e medidas de controle.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW

-Documentação das inspeções e medições do sistema


de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
-Especificação dos equipamentos de proteção coletiva
e individual e o ferramental.

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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW

-Documentação comprobatória da qualificação,


habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados.
-Resultado dos testes de isolação elétrica de EPI’s e
EPC’s.
-Certificações dos equipamentos e materiais elétricos
em áreas classificadas.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Empresas que operam em instalações ou


equipamentos integrantes do SEP

Acrescentar ao Prontuário, os seguintes documentos:

-Descrição dos procedimentos para emergência;


-Certificação dos equipamentos de Proteção Coletiva e
Individual.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Empresas que operam em instalações ou


equipamentos integrantes do SEP

-Especificações são dados de fabricantes;


-Especificação não é sinônimo de certificação;
-Certificação é expedida por órgão autorizado.

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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do


SEP

Documentação necessária:

-Prontuário contemplando as alíneas a”, “c”, “d” e “e”


do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
-Procedimentos e instruções técnicas e administrativas
de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a
esta NR e descrição das medidas de controle;
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do


SEP

Documentação necessária:

-Especificação dos equipamentos de proteção coletiva


e individual e o ferramental;
-Documentação comprobatória da qualificação,
habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados.
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do


SEP

Documentação necessária:

-Resultados dos testes de isolação elétrica realizados


nos equipamentos de proteção individual e coletiva;
-Descrição dos procedimentos para emergência;
-Certificações dos equipamentos de proteção coletiva
e individual;
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Documentação Técnica do SPDA necessária

-Estudo de viabilidade técnica com definição da


necessidade do SPDA e do seu respectivo nível de
proteção;
-Especificação dos materiais;
-Diagramas em escala mostrando as dimensões e as
posições de todos os componentes do SPDA, inclusive
eletrodos de aterramento;
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Organização do Trabalho

Prontuário de Instalações Elétricas

Documentação Técnica do SPDA necessária

-Para eletrodos não naturais: resistividade do solo,


estratificações do solo com número de camadas, a
espessura e o valor da resistividade de cada uma;
-Relatório com registro dos valores medidos de
resistência de aterramento, que deverá ser atualizado
nas inspeções periódicas ou em quaisquer
modificações ou reparos do SPDA.
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Organização do Trabalho

Métodos de trabalho
Existem diferentes métodos para executar uma mesma
tarefa.
Para a escolha do método de trabalho deve-se considerar:
-Logística do trajeto (viagem ao local):
Menor tempo;
Menor custo; e
Menor risco.

-Pesquisa de maior produtividade, garantida a segurança;

-Delegação de tarefas, de acordo com a habilidade de cada


profissional;
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Organização do Trabalho

Métodos de trabalho
-Investigação sobre os riscos e suas consequências;
-Ordenação das etapas de uma determinada atividade;
-Instrução aos trabalhadores;
-Consideração quanto ao tempo de retorno à sede da
empresa.

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Organização do Trabalho

Métodos de trabalho
Trabalhos em linhas desenergizadas

Os trabalhos executados em circuitos energizados devem


ser executados apenas por pessoal autorizado, que
tenham concluído o curso complementar da NR-10 e
devem ser realizados com a utilização de procedimentos
específicos.
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Organização do Trabalho

Comunicação

Todo trabalhador em instalações


elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles envolvidos em
atividades do SEP devem dispor de
equipamento que permita a
comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a
realização do serviço.
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Organização do Trabalho

Comunicação

Qual é o sistema de comunicação de sua empresa?


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Conduta Profissional e Segurança do Trabalho

-Saúde e segurança: compromisso de todos.


-Aspectos comportamentais.
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SAÚDE E SEGURANÇA
Pense nisso...

A garantia da dignidade humana envolve, entre outros


aspectos, a segurança do trabalho.

Exigir uma forma mais saudável para o exercício do


trabalho não pode ser considerado algo supérfluo: é um
direito e deve ser compromisso de todos.
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SAÚDE E SEGURANÇA
Pense nisso...
A segurança do trabalho envolve a cooperação entre
trabalhadores, empresa e sociedade.
-estar atento aos seus direitos;
O trabalhador deve -praticar as normas existentes;
-ter conduta profissional adequada.

-cumprir as normas existentes;


A empresa deve -valorizar a qualidade dos sistemas de
segurança no trabalho.

-fiscalizar o cumprimento das normas;


A sociedade deve
-monitorar o impacto das atividades
industriais no meio ambiente.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Aprendizagem contínua
Para valorizar e praticar condutas adequadas à saúde e
segurança no trabalho é preciso estar consciente da sua
importância.

Portanto, estar sempre aprendendo e conhecendo mais


sobre a segurança no trabalho, é condição indispensável.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Aprendizagem contínua
A aprendizagem continua propicia:
-valorização e atualização do conhecimento;
-ampliação das habilidades no manuseio das ferramentas;
-maior segurança na execução de tarefas práticas;
-aprimoramento da noção de tempo de execução de
serviços.

Continução
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Conduta e Postura Social


Aspectos a ressaltar:
-capacidade de trabalhar em equipe;
-cidadania e solidariedade;
-desenvoltura no convívio social;
-competência para orientar colegas;
-organização e delegação de tarefas.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Conduta e Postura em Serviço

Ativo
Procedimento
Solidário
Participação
Assiduidade
Diligência
Pontualidade
Zelo
Prevenção
Conduta Profissional
Concentração
Discrição
Aptidão
Competência
Conhecimento
Capacitação
Destreza
Habilidade
Segurança
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Participação com procedimento ativo

O profissional...
-executa?
-demonstra motivação?
-é curioso?
-questiona?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Participação com procedimento solidário

O profissional...
-colabora com os colegas e superiores?
-apresenta atitude de estímulo aos outros?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Assiduidade

A assiduidade é um comportamento que demonstra


respeito pelos companheiros e compromisso com o
trabalho.

Pense nisso...
O trabalho foi planejado contando com a
participação de todos. Comparecer, ser assíduo
é indispensável para a boa realização do
trabalho.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Pontualidade

A pontualidade é um exercício de responsabilidade


profissional.
-é cumprir com os horários marcados;
-compromisso de entrega dos serviços nos prazos
estabelecidos.

Pense nisso...
A pontualidade é, também um sinal de respeito
pelos demais componentes da equipe de
trabalho.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Conduta profissional

Zelo...

O profissional...
-manuseia os equipamentos com cuidado?
-utiliza o(s) instrumento(s) ou ferramental adequado?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Conduta profissional

Atitude de prevenção

O profissional...
-preocupa-se com a periculosidade?
-cuida de sua integridade e da dos seus colegas?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Conduta profissional

Concentração

O profissional...
-erra nas tarefas por falta de atenção?
-prejudica o andamento das tarefas por distração?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Conduta profissional

Discrição

O profissional...
-tem atitudes deselegantes com os colegas?
-desdenha a dúvida de colegas?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Competência

Aptidão

O profissional...
-aprende com os acertos e erros?
-busca aperfeiçoamento nas tarefas?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Competência

Conhecimento

O profissional...
-busca constantemente o conhecimento nas tarefas?
-lê todo o roteiro antes de iniciar a tarefa?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Habilidade

Destreza

O profissional...
-aprimora a sua destreza para reduzir tempo?
-faz improvisações com criatividade e responsabilidade?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Habilidade

Segurança

O profissional...
-busca a segurança na execução das tarefas?
-tem insegurança ou medo ao executar serviços?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

A participação profissional em equipes de trabalho


deve contribuir para:

-o fortalecimento da cidadania;
-a ampliação da competência técnica;
-a melhoria do relacionamento social e profissional.
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos


ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco um ou mais
trabalhadores, os mesmos possam interromper de
imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades, devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores
em perigo.
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas


ou para a entrada em operações de novas instalações ou
equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas
análises de riscos, desenvolvidas com circuitos
desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.

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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

O responsável pela execução dos serviços deve atender as


atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.

Serviços no SEP e energizados em AT, não podem ser


realizados individualmente.

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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Todo trabalho energizado em AT e no SEP somente pode ser


realizado com ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área.

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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Os trabalhadores devem interromper suas tarefas, exercendo


o direito de recusa, sempre que constatarem riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou ade outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
imediato, que diligenciará as medidas cabíveis.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Proximidade e contato com partes energizadas

Trabalho em proximidade
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona
controlada, ainda que seja com uma parte de seu corpo ou
com extensões condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que manipule.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Proximidade e contato com partes energizadas

As intervenções em instalações elétricas com tensão igual


ou superior a 50V em corrente alternada ou superior a
120V em corrente contínua somente podem ser realizados
por trabalhadores autorizados.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Proximidade e contato com partes energizadas

Os trabalhadores que realizam este tipo de serviço, devem


receber treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo,
carga horária e demais determinações estabelecidas no
Anexo II da NR-10.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Proximidade e contato com partes energizadas

Equipamento Segregado
Equipamento tornado inacessível
por meio de invólucro ou barreira.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Proximidade e contato com partes energizadas

Zona Controlada
Entorno de parte condutora
energizada não segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de
acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a
profissionais autorizados.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Proximidade e contato com partes energizadas

Os trabalhos que exigem o ingresso


na zona controlada com a rede
energizadas só devem ser realizados
mediante procedimentos específicos,
respeitando as distâncias previstas no
Anexo I da NR-10.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Tabela para faixas de tensões usuais


Faixa de Tensão Tensão Raio da Zona Raio da Zona
Usual de Risco (m) Controlada (m)
Baixa Tensão até 1KV 110 a 0,20 0,70
780V
Média tensão de 1KV até 36,2KV 13,8 -25 0,60 1,60
e 36KV
Alta Tensão de 36,2KV a 70KV 44 e 0,90 1,90
69KV
De 70 a 150KV 138KV 1,20 3,20
De 150 a 220KV 1,60 3,60
De 220 a 275KV 1,80 3,80
De 275 a 380KV 2,50 4,50
De 380 a 480KV 3,20 5,20
De 480 a 700KV 5,20 7,20
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Indução

No caso de bandejas, leitos, prateleiras e suportes


horizontais, não se recomenda o uso de materiais
magnéticos quando estes estiverem sujeitos à indução
significativa de corrente.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção


Indução
Para redução dos efeitos da indução de sobretensões e
interferências eletromagnéticas, são apresentadas as
seguintes medidas:
-separação adequada, por distanciamento ou blindagem,
entre as linhas de energia, e as linhas de sinal, bem como
seu cruzamento em ângulo reto;

-utilização de cabos blindados para o tráfego de sinais.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
-É um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e
aleatório, tanto em relação às suas características elétricas
(intensidade de corrente, tempo de duração...) como em
relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua
incidência sobre as edificações.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
-É uma descarga elétrica de origem atmosférica (raio),
entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo
em um ou mais impulsos de centenas de quiloampéres
(kA).

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Proteção às redes de distribuição
As descargas Atmosféricas causam sérias perturbações
nas redes aéreas de transmissão e distribuição de energia
elétrica, além de provocarem danos materiais nas
construções atingidas por elas, sem contar os riscos de
vida a que pessoas e animais ficam submetidos.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Elas induzem surtos de tensão nas redes aéreas de
transmissão e distribuição das concessionárias de energia
elétrica, obrigando a utilização de cabos-guardas ao longo
das linhas de tensão mais elevada e para-raios a resistor
não linear para proteção de equipamentos elétricos
instalados nesses sistemas.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Proteção às edificações
Quando as descargas elétricas atmosféricas entram em
contato direto com quaisquer de tipo de construção, tais
como edificações, tanques metálicos de líquidos isolados
da terra, partes estruturas ou não de subestações, são
registrados grandes danos materiais que poderiam ser
evitados caso essas construções estivessem protegidas
adequadamente por sistema de proteção contra descargas
atmosféricas – SPDA.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
O que é um para-raios?
É um SPDA que tem como objetivo encaminhar a energia
do raio desde o ponto em que ele atinge a edificação até o
ponto de dispersão (aterramento), o mais rápido e mais
seguro possível.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
O uso do para-raios é obrigatório?
Sim, de acordo com o código de defesa do consumidor,
seção IV, Artigo 39, inciso 8, todo serviço ou fornecimento
de material deverá atender as exigências das normas da
ABNT.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas

Em caso de descargas deve-se:


-retirar as pessoas dos locais
...molhados;
-evitar local aberto;
-evitar locais elevados;
-abandonar os topos nas construções;
-evitar abrigar-se embaixo de árvores, principalmente
evitar deitar-se em posição radial à árvore;
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Para proteção do indivíduo, pode-se considerar como
situações de abrigo:
-qualquer estrutura que possua proteção contra descargas
atmosféricas;
-grandes estruturas de concreto mesmo sem SPDA,
túneis, estações de metrô, passarelas subterrâneas;
-vias públicas com edificações elevadas.

Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Caso necessário, as edificações devem estar protegidas das
descargas atmosféricas, entendidas como surtos externos,
nas seguintes formas:

SPDA
-Convencional
-Estrutural
DPS: Dispositivo de proteção contra surtos
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
SPDA convencional

É formado por uma infra estrutura dedicada a encaminhar


a descarga atmosférica, de forma segura, o mais rápido
possível ao solo. É composto de:
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Captor

Natural ou não natural que tem como


função receber as descargas e
distribuí-las para as descidas.
-Natural como coberturas metálicas.
-Não natural como um elemento
metálico com haste condutora.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Mastro ou haste

É o suporte para o captor não natural.


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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Isolador

É a base de fixação do mastro ou da haste.


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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Condutor de descida

É o condutor
metálico que faz a
ligação entre o
mastro e o
eletrodo de terra.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Eletrodos de terra

São elementos metálicos


instalados verticalmente ou
horizontalmente e
responsáveis pela dispersão
da corrente elétrica da
descarga no solo.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção


Descargas Atmosféricas
SPDA Estrutural
Utiliza componentes
da estrutura da
edificação que
desempenham uma
função de proteção
contra descargas
atmosféricas, mas
que não são
instalados
especificamente para
este fim.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
SPDA Estrutural

Utiliza componentes da
estrutura da edificação
que desempenham uma
função de proteção contra
descargas atmosféricas,
mas que não são
instalados especificamente
para este fim.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
SPDA Estrutural

Instalação genérica de um
pára-raios em prédios
conforme NBR 5419 de
2005
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surtos

Para atuar contra sobretensões provocadas por descarga


atmosférica direta sobre a edificação ou em suas
proximidades, os DPS’s devem ser instalados no ponto de
entrada da edificação.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Proteção contra sobretensões

Casos em que deve ser provida proteção contra


sobretensões:
a- Quando a instalação for alimentada por linha total ou
parcialmente aérea, ou incluir ela própria, linha aérea e se
situar em região com condições de influências externas
AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas por ano).
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Proteção contra sobretensões

Casos em que deve ser provida proteção contra


sobretensões:
b- Quando a instalação se situar em região sob condições
de influências externas AQ3 (riscos provenientes da
exposição dos componentes da instalação).
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Uso dos DPS’s

A disposição dos DPS’s deve respeitar os seguintes


critérios:
a- Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de
origem atmosférica transmitidas pela linha externa de
alimentação, bem como a a proteção contra sobretensões
de manobra, os DPS’s devem ser instalados junto ao ponto
de entrada da linha da edificação ou no quadro de
distribuição principal, localizados o mais próximo possível
do ponto de entrada; ou
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Uso dos DPS’s

A disposição dos DPS’s deve respeitar os seguintes


critérios:
b- Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões
provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a
edificação ou em suas proximidades, os DPS’s devem ser
instalados no ponto de entrada da linha da edificação.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
DPS’s: Dispositivo de proteção de surto para linha de
sinais
Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de
comunicação de dados, de vídeo ou qualquer outro sinal
eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos
pontos de entrada e/ou saída da edificação;
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
DPS’s: Dispositivo de proteção de surto para linha de
sinais
Também é importante a proteção contra surtos ao longo da
instalação interna e junto aos equipamentos mais sensíveis.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
DPS’s: Dispositivo de proteção de surto curto-circuitante

No caso de linhas de sinal, quando a conexão da blindagem


ou capa metálica à equipotencialização puder suscitar ruído
ou corrosão eletrolítica.
A conexão através do DPS do tipo curto-circuitante deve se
restringir a uma das extremidades da linha de sinal.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Pontos a destacar:

Deve ter separação adequada, por distanciamento ou


blindagem, das linhas de energia e de sinal em relação aos
condutores de descida do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas
Pontos a destacar:

Toda edificação deve dispor de uma infra estrutura de


aterramento, denominada de eletrodo de aterramento. Das
diversas opções admitidas: preferencialmente, uso das
próprias armaduras do concreto das edificações.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas

O acesso à terra e a utilização adequada das armaduras


metálicas das fundações como eletrodo de aterramento
podem não ser possíveis após o início dos trabalhos de
construção. A natureza e a resistividade do solo devem ser
consideradas no estágio inicial do projeto. Este parâmetro
pode ser útil para dimensionar o subsistema de
aterramento, que pode influenciar certos detalhes do projeto
civil das fundações.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Descargas Atmosféricas

Durante a elaboração de projeto de construção, visando


evitar trabalhos desnecessários, é primordial que haja
entendimentos regulares entre os projetistas do SPDA, os
arquitetos e os construtores da estrutura.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Periodicidade das inspeções do SPDA

-Inspeção visual: deve ser realizada anualmente;


-Inspeções completas:
Devem ser realizadas:
-a cada 5 anos: residenciais, comerciais,
administrativos, agrícolas ou industriais, sem
áreas classificadas;

Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Periodicidade das inspeções do SPDA

-Inspeções completas:
Devem ser realizadas:
-a cada 3 anos: grandes concentrações
públicas (hospitais, escolas, teatros, cinemas,
estádios de esporte, centros comerciais e
pavilhões), industrias contendo áreas com risco
de explosão e depósitos de material inflamável.

Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Periodicidade das inspeções do SPDA

-Inspeções completas:
Devem ser realizadas:
-a cada 1 ano: depósitos de explosivos, ou em
locais expostos à corrosão atmosférica severa
(regiões litorâneas, ambientes industriais com
atmosfera agressiva, etc...).

Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Periodicidade das inspeções do SPDA

A medição de resistência de aterramento pode ser realizada


pelo método de queda de potencial usando o medidor da
resistência de aterramento, voltímetro/amperímetro ou outro
equivalente. Não é admissível a utilização de multímetro
(ohmímetro).
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Estática

Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou


acumular eletricidade estática devem dispor de proteção
específica e dispositivo de descarga elétrica.
Exemplo: fábrica de tambores plásticos no processo de
condução dos grãos através de tubulações geram estática.
Os recipientes receptadores devem ser aterrados ou até
mesmo a própria tubulação.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Campos Elétricos e Magnéticos


Efeitos a longo prazo em linhas de transmissão

A Organização Mundial de Saúde concluiu que, até o


momento, os dados disponíveis são insuficientes e
inconsistentes, para prover um embasamento científico que
estabeleça maiores restrições à exposição de longo prazo
aos campos elétricos e magnéticos como fator de aumento
do risco de câncer.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Comunicação
Acidente Fatal

Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a


adoção das seguintes medidas:
-comunicar o acidente fatal, de imediato à autoridade policial
competente e ao órgão Regional do Ministério do Trabalho e
Emprego , que repassará imediatamente ao sindicato da
categoria o local da obra.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Comunicação
Acidente Fatal

-isolar o local diretamente relacionado ao acidente,


mantendo as suas características até sua liberação pela
autoridade policial competente e pelo órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Comunicação
Acidente Fatal

A liberação do local poderá ser concedida após a


investigação pelo Órgão regional competente do Ministério
do Trabalho e Emprego, que ocorrerá no prazo máximo de
72 (setenta e duas) horas, contado a partir do protocolo de
recebimento da comunicação escrita ao referido órgão,
podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas
referidas na alínea “b” do subitem 18.31.1

Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Identificação

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser


sinalizados com identificação da condição de desativação,
conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção

Identificação

A empresa deve estabelecer sistema de identificação que


permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador, qualificados ou
capacitados e os profissionais habilitados.

Continução
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Procedimentos de Trabalho

Análise e discussão

Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada


devem ser realizados mediante procedimentos específicos,
respeitando a distância prevista no anexo I.
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Procedimentos de Trabalho

Análise e discussão

Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT,


bem como aquelas que interagem com o SEP, somente
pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para a data e local, assinada por superior responsável pela
área.

Continução
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Procedimentos de Trabalho

Análise e discussão

Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados e


planejados em conformidade com procedimento de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de
cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que
atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.

Continução
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Procedimentos de Trabalho

Análise e discussão

Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos


de ordem de serviço específicas, aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem
adotados.

Continução
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Procedimentos de Trabalho

Análise e discussão

Os procedimentos de trabalho devem conter no mínimo,


objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle
e orientações finais.

Continução
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de OS10 - Ordem de Serviço
Timbre e/ou informações adicionais de interesse da empresa N° da OS:
Data:
Tipo de Substituição do isolador quebrado no poste N° 001
serviço
Local do Poste identificado pelo número acima, situado à esquerda do galpão
serviço principal, próximo à subestação secundaria, na filial da empresa
situada à Rua Industrial N° 111, no bairro central.
Procedimentos PT N°: subida e descida em escada em poste de até 9m
a serem PT N°: substituição de isolador de pino em cruzeta galvanizada
adotados PT N°: procedimento de resgate de até 9m
PT N°: (outros procedimentos que se fizerem necessários)
Solicitante do serviço Nome e assinatura:
Aprovação do serviço Nome, assinatura e data:

Obs: outras informações podem ser acrescentadas, como o nome dos trabalhadores
envolvidos, hora exata para início dos serviços, condições impeditivas, etc...
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho
Timbre e/ou informações adicionais de interesse da N° da PT:
empresa Data:
Data Última revisão:
Serviço Subida e descida com escada em poste de até 9m
Objetivo Descrever principalmente as etapas de procedimentos de fixação da
extremidade superior da escada pelo método à distância e
posicionamento da linha de vida com o trabalhador ainda no chão,
para subida e descida segura, com escada em poste, com o
trabalhador fixo em trava quedas, antes de atingir os 2m previsto pela
NR18
Campo de Trabalhos em altura em postes que necessitem de escada para
Aplicação acesso em serviços em locais que outras formas de equipamentos de
elevação como carros cestas ou outros meios forem inviáveis.
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho Continução

Base Atender exigências da NR10 em relação a riscos adicionais.


Técnica Atender exigências de trabalho em altura prevista na NR18.
Procedimento de trabalho à distância pata trabalhos com escada.
Procedimentos de uso de moitão.
Procedimento seguro, porém simples sem necessidade de
conhecimentos de procedimentos de rapel.
Competên O trabalhador já deverá ter recebido treinamento anterior orientado por
cias profissional habilitado.
Responsa Este procedimento deve ser precedido por ordem de serviço expedido
bilidades por pessoa autorizada.
Este procedimento deve ser anexo de outro procedimento de trabalho
específico para o serviço a ser executado no poste, elaborada por
pessoa habilitada e autorizada.
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho Continução

Disposiçõ O trabalhador ou a equipe deverá escolher a melhor posição para fixar


es gerais a escada para execução ergonômica do serviço.
A posição de fixação da corda de linha de vida deve levar em
consideração as garantias de que a cruzeta ou outro local de fixação
seja suficientemente firme para sustentar a queda e garantir que a
mesma tenha afastamento razoável do poste e da escada.
Medidas Esgotadas todas as possibilidade de local para fixar a escada e a
de corda e ainda assim não encontra segurança com certeza absoluta, o
controle trabalhador deve solicitar a presença de profissional da área de
segurança do trabalho para uma nova avaliação de risco.
Orientaçõ Em hipótese alguma o trabalhador poderá improvisar qualquer meio
es finais arriscado com o intuito de executar o serviço, mesmo que apenas por
questões de ergonomia.
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Procedimentos de Trabalho

Etapas (descrever detalhadamente as etapas)

1-Confrontar o local com a OS e a PT;


2-Avaliar posicionamento da escada e da corda;
3-Observar a maneira correta de levantamento da escada;
4-Fixar a extremidade superior da escada pelo método à
distância através de bastão;
5-Testar a firmeza da amarração superior;
6-Fixar a extremidade inferior da escada;
7-Garantir que o local de fixação da corda é realmente
seguro.
Continução
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Procedimentos de Trabalho

Etapas (descrever detalhadamente as etapas)

8-Fixar a corda linha de vida pelo método à distância com


bastão;
9-Instalar o trava quedas observando a distância da queda
livre;
10-Manter a postura para subir a escada com as duas mãos
livres, permitindo, apenas, o talabarte cruzando para o
ombro oposto e uma corda de içamento de peças no outro
ombro livre.

Continução
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Procedimentos de Trabalho

As operações elementares, como ligar e desligar circuitos


elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e
equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizados por
qualquer pessoa não advertida.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão

Serviços em instalações elétricas desligadas, mas com


possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão,
devem atender o que estabelece o item 10.6 da NR10, isto
é, devem ser tratadas como trabalho energizado.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Trabalho com luvas isolantes


Método de trabalho ao vivo no qual o trabalhador, com as
mãos protegidas por luvas isolantes e eventualmente com
braços cobertos por mangas isolantes, executa seu trabalho
em contato mecânico direto com as partes sob tensão.
Normalmente é um método de trabalho para tesões até
36KV.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Cobertura Protetora para Postes

Proteção
isolante na
instalação Baqueta isolante
ou troca de Tensão nominal: 40KV
poste Carga nominal: 120kg
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Cobertura Protetora
para Cruzetas

Cobertura protetora
para isoladores de
ancoragem, poliméricos

Cobertura protetora
para chave fusível
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Funcionamento por
contato direto na
superfície do bastão
sob ensaio, oferece
leitura direta de
Aprovado ou
Reprovado

Inspeção visual por


insuflação das luvas
isolantes de borracha
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Instalação de esferas
de sinalização aérea
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Linha viva em BT:


ferramentas isoladas
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Linha viva em BT:


ferramentas isoladas
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Linha Viva

Linha viva em BT:


ferramentas isoladas
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Ao potencial

Método de trabalho ao vivo na qual o trabalhador executa


o seu trabalho com as mãos nuas, em contato (mecânico)
com as partes sob tensão, após ter sido elevado ao
potencial do equipamento no qual ele está trabalhando.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Ao potencial

Embora a NBR 5460 descreva como trabalho com as


mãos nuas, na prática são utilizadas luvas condutoras
para proteção de cortes e arranhões e para que qualquer
corrente induzida fique confinada na luva.
Normalmente é um método de trabalho para tensões
acima de 69KV.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão


Ao potencial

Bastões de contato ao Potencial


Bastão com grampo fixo (1,5kg)

Bastão com grampo móvel (1,55kg)

Bastão engate rápido


-tarugo de epóxi
-empunhadura anti derrapante
-conexão mínima de 10mm
e máxima 40mm
-600 gramas
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Acidentes e Responsabilidades

Treinamento e técnicas de remoção e transporte de


acidentado
A empresa deve possuir métodos de resgate
padronizados e adequados às suas atividades,
disponibilizando os meios para sua aplicação.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Bastão de salvamento
para afastamento do
acidentado da área
energizada.

Tesourão isolado para


corte de condutores.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou
instalações elétricas devem estar familiarizados com os
métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar
o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados,
especialmente por meio de reanimação cardio-
respiratória.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
manusear e operar equipamentos de prevenção e
combate a incêndios existentes nas instalações elétricas.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate em Poste – Resgate em alturas moderadas
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Plano de Emergência da Empresa
As ações de emergência que envolvam as instalações ou
serviços com eletricidade devem constar do plano de
emergência da empresa.
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Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho

Acidentes e Responsabilidades
Acidentes típicos

Algumas causas que podem gerar acidentes:


- Imperícia;
- Displicência;
- Excesso de confiança;
- Inexperiência.
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Acidentes e Responsabilidades
Responsabilidades

As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são


solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
É de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
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Acidentes e Responsabilidades

Cabe aos trabalhadores:


-Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
-Responsabilizar-se junto à empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
-Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
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Acidentes e Responsabilidades

Cabe ao empregador:
-Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do
PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
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Acidentes e Responsabilidades

Cabe ao trabalhador:
-Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
-Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos
dentro do PPRA;
-Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a
seu julgamento, possa implicar riscos à saúde dos
trabalhadores.
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Acidentes e Responsabilidades

Responsabilidade do Profissional:
-É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas
atribuições para não incorrer no exercício ilegal da profissão.
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Acidentes e Responsabilidades

Responsabilidade do Superior Hierárquico:


-É de responsabilidade dos superiores hierárquicos e do
empregador, não exigir por coação ou constrangimento o
exercício ilegal da profissão de seus subordinados.
OBRIGADO

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