editor
Leandro Brazil
coordenação editorial
Adriana de Jesus
capa e diagramação
Diógenes Lopes
revisão
Dr. Humberto Corrêa
Cinthia Filomeno
Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio: Um Projeto Social/Gilmar Dias Rodrigues, Renata Karla Peres Rodrigues e Varinia Alejandra Frau Alveal
. – São Paulo: LEDRIPRINT EDITORA, 2017.
88 p.
ISBN: 978-85-92505-33-2
Nossos sinceros agradecimentos a TODOS que viabilizaram a concretização desse projeto, através da aborda-
gem de tão relevante tema, transmitindo e trabalhando as ideias propostas, sobretudo colaborando e executan-
do as ações que contemplaram a Sociedade com expectativas promissoras de Saúde Pública Preventiva, além
de difundir, referências de esperança e otimismo, que certamente far-se-ão multiplicadoras de sorrisos, amor e
VIDA!
Especialmente ao Dr. Carlos Capristrano, pela efetiva extensão e execução dessa proposta aos municípios de
Barbacena e São João del Rei, assim como através da exposição de tais diretrizes à Chefia de Polícia Civil do Estado
de Minas Gerais, culminando na Campanha “Setembro Amarelo”, Institucionalmente expandida.
Dedicamos este trabalho aos nossos familiares e amigos, que motivaram e apoiaram todo o estudo aqui des-
crito, contribuindo sobremaneira para sua consolidação. E, mui carinhosamente, à Vovó Maria, Cocó, Sr. Jorge,
Rafael, Luiz Paulo e Carol, sempre presentes em todas as etapas, atestando que amor, incentivo e determinação
convertem ideais em realidade.
Gilmar Dias Rodrigues & Renata Karla Peres Rodrigues
Varinia Alejandra Frau Alveal
AUTORES
PREFÁCIO.......................................................................................................................9
INTRODUÇÃO.................................................................................................................11
COMPORTAMENTO SUICIDA.........................................................................................13
ESTATÍSTICA – MUNDIAL................................................................................................21
ESTATÍSTICA – NACIONAL..............................................................................................24
ESTATÍSTICA – REGIONAL...............................................................................................26
REDES DE APOIO............................................................................................................33
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE......................................................................................38
AÇÕES ENVOLVENDO O ENSINO INFANTIL...................................................................48
SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA.........................................................................................56
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................82
NOTA DE ESCLARECIMENTO..........................................................................................84
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................85
PREFÁCIO
O suicídio é um assunto socialmente tratado como tabu, altamente estigmatizado. Os reflexos desse estigma são
inúmeros. A mídia pouco fala sobre o assunto e, verdade seja dita, algumas vezes, quando aborda o tema o faz de
forma inadequada. As pessoas têm dificuldade, quase medo, de falarem sobre suicídio e, frequentemente, quando
perdem um ente querido por suicídio escondem o fato, quase envergonhadas. Os profissionais de saúde também
têm dificuldades (reflexo do estigma) no atendimento de pessoas que fizeram uma tentativa de suicídio.
Não deveria ser assim. De fato, o suicídio é um assunto de saúde pública no Brasil e na maioria dos países do
mundo. Em nosso país, segundo dados oficiais (certamente subdimensionados) cerca de doze mil pessoas se ma-
tam anualmente, número que vem aumentando na última década (diferentemente de alguns países desenvolvi-
dos que ao estabelecerem estratégias nacionais de prevenção, conseguiram reduzir a mortalidade por suicídio).
Nesse sentido o livro “Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio: Um Projeto Social”, escrito pelos amigos
Gilmar Dias Rodrigues, Renata Karla Peres Rodrigues e Varinia Alejandra Frau Alveal é um alento.
A partir da preocupação dos dois primeiros autores com o que viam em seus trabalhos como peritos na cidade
de Conselheiro Lafaiete, se colocaram a estudar o tema e a desenvolver ações sociais, inúmeras, atuando desde
os escolares até os idosos, sensibilizando a população e o poder público, reduzindo o estigma e, com isso, preve-
nindo o suicídio. Desse intenso trabalho, resultou agora esse livro que tem formato inédito na literatura brasileira
sobre o tema, posto que mescla dados técnicos e científicos tanto regionais quanto mundiais com as ricas expe-
riências de campo na prevenção do suicídio. Espero que sirva de exemplo para todos os que tiverem o prazer e o
privilégio de lerem esse precioso livro!
Humberto Corrêa
Professor Titular de Psiquiatria da UFMG
Presidente da Associação Brasileira para o Estudo e a Prevenção do Suicídio (ABEPS)
Presidente da Associação Latinoamericana de Suicidologia (ASULAC)
9
INTRODUÇÃO
11
O desenvolvimento do Projeto de Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio, se encontra compilado nesta
edição, alinhado ao propósito inicial, simples, esclarecedor e integralmente doado a agentes multiplicadores des-
te ideal.
12
COMPORTAMENTO SUICIDA
13
O estado cognitivo de quem apresenta comportamento suicida é, geralmente, de constrição. Sua consciência
passa a funcionar de forma dicotômica: tudo ou nada. Seus pensamentos, sentimentos e ações, são rígidos e
drásticos.
Todavia, ao receber ajuda preventiva ou oferta de socorro, o potencial suicida pode reverter tal situação. Ao
expor seus sentimentos, ideias, valores e sendo ouvido sem qualquer julgamento, parcialidade ou pretensão (dei-
xando fluir suas angústias e sofrimentos mais íntimos), o indivíduo passa a perceber seu estado interior, tomando
gradativa consciência do que doravante julgava perdido. Falar e ser ouvido fortalece as intenções de viver.
A maioria dos indivíduos com ideias de morte comunica seus pensamentos e intenções. Frequentemente dão
sinais e fazem comentários, considerados como frases de alerta:
14
COMO PROCEDER QUANDO O INDIVÍDUO RECORRE À AJUDA:
– Manifestar disponibilidade, calma e atenção para ouvi-lo, sem interrupções frequentes;
– Estabelecer empatia, com mensagens não verbais de aceitação e respeito;
– Jamais declarar-se chocado, envergonhado, em pânico ou emocionalmente descontrolado;
– Nunca se esquivar, ignorar a situação ou dizer-se ocupado;
– Mostrar naturalidade, preocupação e cuidado - sem fazer com que o problema pareça trivial;
– Expressar respeito pelas opiniões e valores da pessoa;
– Conversar honestamente e com autenticidade. Não dar falsas garantias;
– Não tratar o indivíduo com inferioridade, dó ou lamentações;
– Atentar-se para os sentimentos que a pessoa extravasa;
– Evitar comentários invasivos e pouco claros;
– Sob nenhuma hipótese, fazer perguntas indiscretas ou especulativas;
– Oferecer a continuidade de contato e, se necessário, solicitar à família que não o deixe só;
– Verificar o grau de risco (se há algum plano ou tentativas anteriores);
– Providenciar encaminhamento a atendimento psicológico, médico ou hospitalar, se necessário.
15
IDEIAS ERRÔNEAS SOBRE SUICÍDIO
16
“No lugar dele, eu também me mataria”
ERRADO = Quem ouve, ampara, assiste ou trata, nunca deve se identificar com os aspectos de desamparo ou
desesperança do paciente, justificando ou admitindo as atitudes, então relatadas. Não deve-se valer de um jul-
gamento pessoal e subjetivo para aconselhamento. Caso ocorra tal situação e o ouvinte se sinta impotente para
a tarefa assistencial, deverá reencaminhar imediatamente o paciente.
17
FATORES DE ATENÇÃO E PROTEÇÃO
18
– Mudanças no hábito alimentar (ganho ou perda extremos de peso) e no padrão de sono;
– Histórico de alcoolismo, abuso ou dependência de outras drogas;
– Transtornos do humor (depressão), mentais ou de personalidade (antissocial, narcisista e borderline) não as-
sistidos;
– Comorbidade potencializada (ex: alcoolismo + depressão);
– Perda recente importante e não tolerada (morte, divórcio, separação, desemprego);
– Doença crônica, degenerativa, limitante, dolorosa ou maligna, lesões desfigurantes;
– Desejo súbito de concluir os afazeres pessoais, organizar documentos, escrever testamentos;
– Cartas de despedida;
– Menção repetitiva de morte ou suicídio, associada a proximidade de datas significativas.
O imediato acesso a um método para cometer suicídio é considerado importante fator para um indivíduo con-
sumar ou não o ato. Reduzir o acesso a esses meios é uma efetiva estratégia de prevenção.
Os homens se matam quatro vezes mais que as mulheres embora, elas tentem mais vezes. As mulheres comu-
nicam seu sofrimento através da tentativa de suicídio e os homens são mais efetivos, buscando meios letais para
a consumação do ato.
Tanto a população jovem (entre 15 e 35 anos) quanto a idosa (acima dos 65 anos), registram um maior número
de casos.
Jovens de 15 a 24 anos, com mais acesso às drogas lícitas ou ilícitas, experimentam maior risco.
Os idosos podem vivenciar um isolamento social mais intenso em razão da maior exposição a doenças ou limi-
tações físicas, afastamento do mercado de trabalho, perdas de cônjuge ou amigos contemporâneos.
A incidência também é alta em determinadas etnias indígenas.
19
Adolescentes grávidas, com dependência química e que moram nas ruas, população carcerária e indivíduos
com privação de liberdade (sequestrados ou em cárcere privado), também são lábeis ao ato.
Outro grupo que merece especial atenção é, o dos trabalhadores rurais,que se expõem diretamente a agrotó-
xicos lesivos, sujeitando-se aos seus efeitos colaterais, incidentes sobre o sistema nervoso central.
Desempregados com problemas financeiros ou trabalhadores não qualificados apresentam maior risco de sui-
cídio: a taxa de mortalidade aumenta em períodos de recessão econômica, principalmente nos três primeiros
meses de piora econômica ou perda laboral.
Viver sozinho parece aumentar o risco de suicídio, com taxas mais elevadas entre indivíduos divorciados, viúvos
ou que nunca se casaram.
Os fatores protetores geralmente são menos estudados, mas importantíssimos como indicadores em regiões
de implementação de programas preventivos. São eles: autoestima elevada, bom suporte familiar, laços sociais
bem estabelecidos com familiares e amigos, religiosidade ativa (independentemente de crença = todas as re-
ligiões conclamam a VIDA), razões para viver, presença de crianças em casa ou no convívio externo, senso de
responsabilidade familiar e financeiro, capacidade de adaptação positiva para resolução de problemas, iniciativa
e disposição frente a adversidades, acesso a serviços e cuidados de saúde mental e, principalmente, referências
de otimismo e esperança.
20
ESTATÍSTICA – MUNDIAL
De acordo com os relatórios mais recentes divulgados pela Organização Mundial de Saúde:
A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo e, a cada três segundos, alguém atenta contra a
própria vida = por ano, entre 10 e 20 milhões de indivíduos tentam cometer o ato.
Cerca de 75% dos casos de autoextermínio ocorrem em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
O número de vidas perdidas desta forma, anualmente, ultrapassa o número de mortes decorrentes de homicí-
dio e guerra combinados (OMS, 2014).
A mortalidade global por suicídio vem migrando e crescendo consideravelmente, do grupo de mais idosos para
os mais jovens. Na faixa etária de 15 a 35 anos, o suicídio está entre as três maiores causas de óbitos.
Estima-se que até 2020 poderá ocorrer um incremento de 50% na incidência anual de suicídios em todo o mun-
do, caso não sejam implementadas medidas de intervenção. Em 2013 a OMS relatou que de 157 países, apenas
28 informaram possuir estratégias nacionais de prevenção (o Brasil está incluso).
21
ESTATÍSTICA MUNDIAL
22
23
ESTATÍSTICA – NACIONAL
O Brasil é o oitavo país em números absolutos de suicídios. Todos os anos são registrados cerca de dez mil casos
no território nacional = uma média de 26 mortes diárias por autoextermínio.
Segundo o “Mapa da Violência - 2014, os jovens do Brasil” (Wailselfisz), entre 2000 e 2012, houve um aumento
de 10,4% no quantitativo dessas mortes, vitimando 33,6% de jovens - índice superior ao do crescimento popula-
cional no mesmo período = 11,1% e ultrapassando inclusive, o aumento de homicídios consumados = 2,1% e de
mortes em acidentes de trânsito = 24,5%.
No período em questão o aumento dessas mortes figurou nas regiões: Norte (77,7%), Nordeste (51,7%), Sudes-
te (35,8%) - contudo Minas Gerais teve uma elevação de 58,3% nos óbitos por suicídio neste período, Centro-Oes-
te (16,3%) e Sul (15,2%).
A maior incidência, por estados, assim está descrita: São Paulo, seguido por Rio Grande do Sul e Ceará.
Consoante manual “Falando Abertamente Sobre Suicídio” (CVV), 17% dos brasileiros, em algum momento,
pensaram seriamente em pôr fim à própria vida e 4,8% chegaram a elaborar um plano para esse propósito. Em
uma sala com 30 pessoas, 5 já pensaram em suicídio.
O vocábulo “Suicídio” é mencionado 16 milhões de vezes ao dia, por brasileiros, nas redes sociais.
24
ESTATÍSTICA NACIONAL
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ESTATÍSTICA – REGIONAL
27
Suicídios 2014 - Características Gerais
Total de suicídios: 21
Meio utilizado: Enforcamento 100%
28
Suicídios 2015 - Características Gerais
Total de suicídios: 23
Meio utilizado: Enforcamento 100%
Mês Sexo Idade Meio utilizado Estado civil
Janeiro M 25 Enforcamento Solteiro
Janeiro M 48 Enforcamento Casado
Janeiro M 56 Enforcamento Viúvo
Março M 24 Enforcamento Casado
Março M 37 Enforcamento Separado
Março M 39 Enforcamento Solteiro
Março M 22 Enforcamento Solteiro
Março M 33 Enforcamento Solteiro ϴ͕ϳϬй
Março M 26 Enforcamento Solteiro
Abril F 35 Enforcamento Solteiro ^ĞdžŽĨĞŵŝŶŝŶŽ
Maio M 63 Enforcamento Viúvo ^ĞdžŽŵĂƐĐƵůŝŶŽ
Junho M 59 Enforcamento Separado
Julho M 53 Enforcamento Separado ϵϭ͕ϯϬй
Julho M 28 Enforcamento Separado
Julho F 15 Enforcamento Solteiro
Agosto M 20 Enforcamento Solteiro
Setembro M 58 Enforcamento Separado
Outubro M 23 Enforcamento Solteiro
Outubro M 40 Enforcamento Solteiro
Outubro M 23 Enforcamento Solteiro
Novembro M 47 Enforcamento Casado
Dezembro M 47 Enforcamento Separado
Dezembro M 48 Enforcamento Casado
29
Suicídios 2016 – Características Gerais
Total de suicídios: 21
Mês Sexo Idade Meio utilizado Estado civil
Fevereiro F 63 Atropelamento Viúvo
Fevereiro M 30 Enforcamento Solteiro
Enforcamento: 76,19%
Março M 56 Enforcamento Casado Precipitação: 9,52%
Março M 34 Enforcamento Solteiro
Meios Intoxicação: 4,76%
Março M 30 Enforcamento Solteiro
utilizados Atropelamento: 4,76%
Março F 13 Enforcamento Solteiro
Março M 39 Enforcamento Solteiro Disparo de arma de fogo:
Abril F 35 Enforcamento Solteiro 4,76%
Maio M 30 Disparo arma de fogo Solteiro
Maio M 58 Enforcamento Solteiro
Junho M 61 Enforcamento Solteiro
Julho M 41 Enforcamento Solteiro
Agosto F 28 Enforcamento Separado
Agosto F 54 Enforcamento Separado
Outubro M 60 Precipitação Separado Ϯϴ͕ϱϳй
Outubro M 53 Enforcamento Casado &ĞŵŝŶŝŶŽ
Outubro M 59 Enforcamento Separado DĂƐĐƵůŝŶŽ
Outubro M 38 Enforcamento Casado ϳϭ͕ϰϯй
Novembro M 21 Enforcamento Solteiro
Dezembro F 53 Intoxicação aguda Casado
Dezembro M 48 Precipitação Solteiro
30
ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS REGIONAIS
31
PRINCIPAIS METAS PARA PLANOS DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
• Conscientização da população;
• Programas em escolas;
32
REDES DE APOIO
33
VEICULAÇÃO RESPONSÁVEL DE INFORMAÇÕES
Talvez o conjunto preventivo mais importante para começarmos a abordagem do tema seja o combinado: IN-
FORMAÇÃO - EDUCAÇÃO. É preciso minimizar o preconceito e tabu que envolvem o assunto: O que não é discu-
tido, não é resolvido.
Em épocas passadas, a “aceitação” de indivíduos sensibilizados e socialmente segregados por questões relacio-
nadas às doenças sexualmente transmissíveis, AIDS, gravidez precoce, perda da virgindade antes do casamento,
homossexualidade, divórcio, transtornos mentais ou até mesmo aos acometidos por câncer, só foi bem-sucedida
quando a sociedade começou a se inteirar melhor e, de maneira apropriada, a respeito desses temas e das con-
sequências vividas por pessoas, então, “ilhadas” de convívio pleno.
Conhecer as principais causas e formas de auxílio podem ser os primeiros passos para a redução das taxas de
suicídios tentados ou consumados em alguma região. O silêncio em torno do assunto não constrói soluções.
Portanto, tratar corretamente sobre suicídio é indispensável para sua prevenção, observados alguns critérios e
cuidados:
• Dar a publicidade coerente ao tema, a fim de que a população o assimile de maneira adequada;
• Não exibir a palavra “suicídio” como destaque principal, desacompanhada de uma proposta positiva;
34
• Jamais publicar fotografias do falecido, tampouco do método utilizado para consumar a ação;
• Denunciar a veiculação de qualquer mídia que incentive de forma inescrupulosa a consumação ou tenta-
tiva do ato.
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36
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PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE
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Vivinho é o mascote do Projeto, carinhosamente chamado de “Vivito” na Argentina. Por onde quer
que ele ande ou apareça, sua mensagem sempre será de alegria, positividade, esperança e aproximação
entre as pessoas.
Como o sol, propaga luz e VIDA. Seu calor contagia, renasce, floresce dos “Jardins de Infância” aos gru-
pos de “abuelos” (vovôs e vovós), transpondo o tempo, limites geográficos, estratos sociais, com o único
propósito de fazer lares e seres humanos mais felizes.
39
Desfile Cívico (07/09/2016) em Conselheiro Lafaiete/MG, abordando como temática principal “Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio”,
com a participação do CVV (Centro de Valorização da Vida) – BH. Público presente: aproximadamente 10.000 pessoas.
40
Carreata de veículos (com faróis amarelos) exaltando integração ao tema.
Conselheiro Lafaiete/MG (Setembro/2016).
Conselheiro Lafaiete/MG (2016).
41
Barbacena/MG aderindo ao propósito do Projeto; através da Campanha “Setembro Amarelo” - 2016.
42
Barbacena/MG - “Setembro Amarelo” - 2016.
43
São João Del Rei/MG aderindo ao propósito do Projeto; através da Campanha “Setembro Amarelo” - 2016.
44
São João Del Rei/MG - “Setembro Amarelo” - 2016.
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Encerramento da Campanha “Setembro Amarelo” São João Del Rei/MG - 2016.
46
“Valorização da Vida”
Longe da família não é fácil viver,
Mas para virmos para este lugar, algo teve que acontecer
Não se deixe desesperar
Não importa o que foi feito
Na vida, tudo Deus tem um jeito
É só tratarmos os irmãos com respeito
Que os desafios vamos superar
Antes de pensar em desistir, lembre-se que tem alguém lá fora
Que te ama e que te adora, esperando você voltar
Um dia, as grades vão se abrir
E vocês, irmãos, voltarão a sorrir
E mostrarão para sociedade que os erros temos que pagar
Mas, que nela, todos têm o seu lugar.
Gabriel R. Dias
Poesia escrita por custodiado quando da Inserção da População Carcerária de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto
de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio.
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AÇÕES ENVOLVENDO O ENSINO INFANTIL
Dados do Mapa da Violência (2014), do Ministério da Saúde, revelam que houve um crescimento de 40% na
taxa de suicídios entre crianças e pré-adolescentes no período de 2002 a 2012. As principais causas descritas para
o comportamento nessa fase são: depressão, privação emocional, falta de afeto e abuso físico.
O ambiente escolar é o local ideal para fornecer referenciais do estado geral dos alunos que ali permanecem grande par-
te do dia, podendo ser constatados alguns sinais: perda de interesse pelas atividades, faltas recorrentes, queda no desem-
penho, má conduta, tristeza, ferimentos frequentes e não justificados: hematomas, escoriações, arranhões, queimaduras,
fraturas, dor ao urinar ou defecar com constrangimento (vergonha demasiada ou medo) para a criança relatar tal situação.
Quando a equipe escolar detecta que uma criança não está bem e, importante estabelecer, canais de comuni-
cação com ela e organismos protetores para criar mecanismos eficientes e oportunos de acolhimento.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, existem intervenções que podem ser desenvolvidas a curto,
médio e longo prazos para a redução e controle do comportamento suicida, iniciadas desde o ensino infantil:
48
Participação das escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
49
Alunos das Escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
50
Escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
51
Alunos das Escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
52
Alunos e professores das Escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
53
Alunos e professores das Escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
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Alunos das Escolas municipais de Conselheiro Lafaiete/MG no Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio. (2016)
55
SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA
A adolescência é um período que merece especial atenção. Caracterizada pela transição entre a infância e a ida-
de adulta, num período de grandes transformações, vulnerabilidade e, principalmente, dificuldade para controle
dos impulsos, oferece maior risco para a ocorrência de tentativas ou consumação suicida.
No mundo inteiro, o suicídio está entre as cinco maiores causas de morte na faixa etária de 15 a 19 anos, con-
tabilizando um aumento expressivo de 33,5% nos últimos 10 anos.
Considerando a propensão dos jovens ao imediatismo, impulsividade e à incompleta maturidade emocional,
eles encontram maior dificuldade para lidar com estresses agudos, como términos de relacionamentos, situações
que provocam vergonha ou humilhação (ex: exposição involuntária da intimidade na internet = flagrantes de cor-
pos nus ou relacionamentos íntimos, “vingança pornô”), rejeição pelo grupo social (bullying ou cyberbullying),
fracasso escolar ou perda de um ente querido, podem desencadear o ato.
Não esquecendo dos relatos comuns sobre a virtualização das relações interpessoais, do vazio existencial (tédio
e sensação de que a vida não representa nada) e, doenças psiquiátricas.
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SINAIS DE RISCO - DETECÇÃO DE IDEAÇÃO SUICIDA EM ADOLESCENTES
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INTERVENÇÃO - PREVENÇÃO COM JOVENS
É possível criar oportunidades de aproximação com os jovens nos mais diversos ambientes de convívio, buscan-
do a exaltação de valores positivos, diálogos e estabelecimento de medidas preventivas a fim de evitar tentativas
ou ações autodestrutivas, assim como a busca pela identificação de adolescentes que necessitem acolhimento
imediato.
Foram desenvolvidos com êxito: melhoria da comunicação entre jovens e adultos resultando no esclarecimento
direto sobre o tema e suas consequências, através de palestras continuadas, atividades em grupo nos mais varia-
dos segmentos sociais (escolas, clubes, igrejas, etc.), concurso de redação envolvendo as redes público/privada
de ensino (com premiação e divulgação formal dos resultados), incentivo a Instituições que promovam o “primei-
ro emprego”, difusão de música motivacional (exaltando à vida), teatro, dança e coral de adolescentes.
59
Desistir, jamais!
“Enquanto houver sol, ainda haverá...”. Esse refrão faz parte de uma canção dos Titãs que encerra um grande en-
sinamento para todos nós: a vida se renova a cada dia, trazendo muitas oportunidades e o dever de acreditarmos
e valorizarmos cada momento, porque tudo pode se transformar para melhor, de um dia para o outro.
A maioria das pessoas carrega dentro de si um desejo, uma vontade e uma disposição tão grandes de viver, que
vencem os obstáculos mais difíceis porque acreditam que podem e querem superá-los. Outras, por algum motivo,
não conseguem enxergar a luz que o sol traz para suas vidas e acabam se entregando ao pessimismo e ao desâ-
nimo. Para essas pessoas, peço que aprendam com a canção que falei, que reflitam e que possam renovar suas
esperanças de viver.
É preciso lutar para alcançarmos nossos objetivos e se não der certo na primeira tentativa, tentamos, tentamos
e tentamos novamente... Enquanto houver sol, haverá outro dia, haverá esperança, oportunidades para mudar e
possibilidades de vencer. Assim estaremos valorizando esse dom tão precioso que é a VIDA.
Termino pedindo que acreditemos e tenhamos sempre fé em dias melhores e sempre melhores, que devemos nos
mexer porque parados não conseguimos e nem resolvemos nada, que tenhamos muitos amigos para dividir nossos
problemas e comemorarmos nossas conquistas e, principalmente, que ninguém desanime diante dos fracassos
porque todos podemos ser vencedores.
Enquanto houver amanhã, haverá uma chance para tentar. Acredite!
Redação premiada no Concurso procedido pela Superintendência Regional de Ensino – Conselheiro Lafaiete/MG.
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Concurso de Redação
(Superintendência Regional de Ensino Conselheiro Lafaiete/MG).
Premiação de finalista da Rede Municipal (2016).
61
Premiação do concurso de Redação procedido nos municípios de Barbacena e São João Del Rei/MG. (Setembro/2016)
62
Coral e Orquestra de Adolescentes em Conselheiro Lafaiete/MG, difundindo a música tema do Projeto.
63
Veiculação da proposta junto aos grupos de jovens aprendizes em Conselheiro Lafaiete/MG,
ressaltando a importância e incentivo ao Primeiro Emprego (2016).
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Integração da Polícia Militar de Minas Gerais ao Projeto, com ativa participação da sua equipe de psicólogos
às Instituições Educacionais em Conselheiro Lafaiete/MG.
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Participação dos adolescentes na Campanha “Setembro Amarelo” em Barbacena/MG. (2016)
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Participação dos adolescentes na Campanha “Setembro Amarelo” em São João Del Rei/MG. (2016)
67
ATIVIDADE FÍSICA E GRUPOS DE CONVIVÊNCIA
Muitos estudos atestam a possibilidade de pessoas fisicamente ativas, em qualquer idade, apresentarem me-
lhor bem-estar emocional do que os sedentários. Entre as hipóteses que tentam explicar a ação dos exercícios,
principalmente sobre ansiedade e depressão, uma das mais aceitas é a do aumento de endorfinas.
Essa teoria sugere que a atividade física desencadeie a secreção de endorfinas, capazes de provocar um estado
de euforia natural, aliviando ou atenuando vários sintomas que poderiam levar o indivíduo à irritabilidade, fadi-
ga, baixa autoestima, tristeza e, até mesmo, algum nível de desvinculação social.
O exercício físico também pode estar associado a neurotransmissão de noradrenalina e serotonina, melhoran-
do a sensação de satisfação e bem-estar geral do indivíduo.
A perspectiva cognitiva dita a melhoria da autoestima mediante a prática regular de exercícios, que, gradativa-
mente, melhoram a imagem do indivíduo, sua saúde, propiciando uma sensação de plenitude e satisfação.
Vários precursores desse propósito se identificaram com a proposta de Valorização da Vida, agregando iniciati-
vas e promovendo saúde.
68
Alunos do Centro de Reabilitação Hidrosolar (colaborador / parceiro ativo em todas as fases do trabalho)
incorporados à mensagem difundida pelo Projeto. (Conselheiro Lafaiete/MG)
69
Em Conselheiro Lafaiete, alguns grupos permanentes de convivência comunitária e atividade física regular ex-
ternaram seus exemplos publicamente, demonstrando que a possibilidade de estreitamento de laços de convívio
e manutenção da saúde está ao alcance de todos.
70
Grupos de Convivência integrados à proposta. Praça do Cristo – Conselheiro Lafaiete/MG. (2016)
71
Grupos de Convivência integrados à proposta. Praça do Cristo – Conselheiro Lafaiete/MG. (2016)
72
Praça do Cristo – Conselheiro Lafaiete/MG. (2016)
73
“MELHOR IDADE” NO PROJETO
Na Terceira ou “Melhor” idade as pessoas tornam-se mais vulneráveis a um possível quadro depressivo em vir-
tude do acometimento de doenças crônicas, luto pela perda de entes próximos e queridos ou frustração diante
da limitação para algumas atividades.
O sinal mais evidente de que há algum indício de depressão é a tristeza em excesso e o progressivo isolamento.
A fala do idoso, frequentemente gira em torno de questionamentos sobre ainda estar entre nós e/ou profunda
sensação de inutilidade.
Esse comportamento, muitas vezes, pode ser percebido pela própria família que precisa redobrar os cuidados
diante de tais situações. Os parentes ou cuidadores devem assisti-los, se mostrando interessados em seu dia a
dia, ainda que à distância. O importante é doar atenção, fazendo com que o idoso perceba que pode ser feliz,
buscando a satisfação dentro de si, com suas próprias realizações que podem vir com o incentivo para que inte-
rajam em grupos, participem de trabalhos voluntários, cultivem amizades e frequentem lugares para lazer. Tudo
isso trará a reinserção social e gradativa melhoria pessoal.
O sociólogo Émile Durkheim assinalou, no século XIX, um conceito de laço social que ainda hoje é bastante útil:
“Quanto maiores os laços sociais de uma determinada comunidade, menores são as taxas de mortalidade por
suicídio.”
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Ofertando atenção, acolhimento e afeto...
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ATUAÇÃO MUNICIPAL E PREVENÇÃO
A prevenção do suicídio não é tarefa simples, vez que devem ser considerados aspectos médicos, psicológicos,
familiares, socioculturais, religiosos e econômicos. Contudo, a intervenção de Institutos Municipais estabelece
um canal de proximidade e territorialidade com os indivíduos vulneráveis e com os munícipes em geral.
Equipes de saúde, assistência social, educação, dentre outras de alcance comunitário, descrevem na maioria
das vezes, um longo e próximo contato com a população local, frequentemente sendo muito bem aceitos, pro-
vendo um elo entre a sociedade e o sistema de saúde.
O conhecimento da estrutura social de determinado lugar permite, inclusive, reunir o apoio e integração de
diversos segmentos, possibilitando atenção contínua e comprometimento com a promoção do bem-estar geral.
Considerando que a Organização Mundial de Saúde (OMS), definiu para o período 2013-2020, a meta de redu-
zir em 10% os índices mundiais de autoextermínios e que cada suicídio, aflige direta e permanentemente, pelo
menos outras 6 pessoas, produzindo graves consequências familiares, financeiras, previdenciárias e sobretudo
comunitárias; o município de Conselheiro Lafaiete, aderiu à causa e entrou em ação...
Alinhado aos objetivos preconizados pelo Projeto de Valorização da Vida & Prevenção do Suicídio, Conselheiro
Lafaiete implantou o Protocolo Municipal de Prevenção e Atendimento da Rede às tentativas do ato, viabilizando
a construção de um Fluxo e orientação aos profissionais da Rede Sócio assistencial quanto aos encaminhamentos
a serem realizados.
Referido Fluxo resultou de reuniões conjuntas de várias Instituições, dentre elas: Poder Judiciário, Ministério
Público, Policlínica Municipal, Atenção e Rede de Atenção Psicossocial (CAPS III, CAPS AD, CAPS i), visando a ga-
rantia dos direitos dos usuários, a partir de princípios legais, atribuições específicas de cada órgão e serviços e,
sobretudo, da importância do trabalho Inter setorial para o atendimento com qualidade e resoluto àqueles que
se veem fragilizados pela ideação ou tentativa suicidas.
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Desta forma o protocolo prevê, dentre ou-
tras medidas, ações de promoção em saúde
e prevenção de danos, reforçando a ação da
atenção primária, visando o fortalecimento
e a melhoria da qualidade de vida da popu-
lação. Uma das principais estratégias adota-
das é trabalhar a prevenção do suicídio ini-
cialmente na atenção básica, sensibilizando
as equipes de Estratégia da Saúde da Família
e capacitando os agentes comunitários de
saúde para que estejam aptos a identificar
pessoas com comportamentos autodestruti-
vos e fazer os encaminhamentos necessários
para o tratamento adequado, com redução
desse agravo de saúde.
O fluxo descrito nas ilustrações a seguir, se
refere ao planejamento do Município de como
será realizada a prevenção e o acompanha-
mento para cada público alvo mencionado na
Rede Sócio assistencial. Foram efetivadas ca-
pacitações de todas as equipes das unidades
de Saúde, da Atenção Básica, do desenvolvi-
mento social e das escolas, com a finalidade
de estarem aptas para a identificação precoce
de alterações de comportamento, prevenindo
as eventuais tentativas suicidas. Praça Tiradentes – Conselheiro Lafaiete/MG. (2016)
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A Unidade de Saúde que acolher a criança ou
adolescente com tentativa de suicídio, deverá preencher
a Ficha de Notificação do SINAN.
*SINAN = Sistema de Informação de Agravos de
Notificação; alimentado, principalmente, pela notificação
e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação
compulsória (PORTARIA Nº 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE
2016).
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O Poder Legislativo Municipal também se incorporou à proposta, editando Lei específica pautada na difusão de
informação e sensibilização da sociedade para a questão, desenvolvendo estratégias de promoção da qualidade
de vida dos cidadãos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A semente foi plantada. Continuemos nossos trabalhos com dedicação e boa vontade,
certamente os frutos serão vindouros.
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NOTA DE ESCLARECIMENTO
Todas as fotografias divulgadas nesta obra foram obtidas em eventos e/ou ações públicas de Valorização da
Vida e Prevenção do Suicídio, previamente organizados pelos Municípios ou Instituições envolvidos no Projeto.
Referidas imagens foram agregadas ao presente livro, EXCLUSIVAMENTE com finalidade educativa para difusão
da proposta aqui apresentada.
Este trabalho não possui qualquer vinculação financeira ou comercial; sendo a totalidade dos exemplares pu-
blicados DOADOS a multiplicadores deste ideal.
O conteúdo íntegro do livro também se encontra disponível nos sites da Associação Brasileira de Estudos e Pre-
venção do Suicídio:
(www.abeps.org.br) e da Associação Brasileira de Criminologia (www.abcriminologia.com.br).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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jóvenes: Um encuentro entre Salud y Educación. 3.ed. Argentina: iROJO Editores; 2014.
2. Botega NJ: Crise Suicida: avaliação e manejo. Porto Alegre: Artmed; 2015.
3. Botega NJ, Silveira Izabel Ugarte da, Mauro, Marisa Lúcia Fabrício: Telefonemas na crise: percursos e desafios na prevenção do
suicídio. Rio de Janeiro: ABP Editora; 2010.
4. Cais Carlos Filinto da Silva, Stefanello Sabrina, Botega Neury José, DÓliveira Carlos Felipe: Prevenção do Suicídio: Manual
dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Brasília. 2006.
5. Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio: Suicídio: informando para prevenir. Brasília: ABP Editora; 2014.
6. Corrêa Humberto, Barrero Sérgio Perez e outros: Suicídio: uma morte evitável. São Paulo: Editora Atheneu; 2006.
8. Eguiluz Luz de Lourdes, Córdova Martha Hermelinda, Rosales José Carlos: Ante el suicídio: Su comprensión y tratamento.
México: Editorial Pax México; 2010.
10. Nogueira Ricardo de Campos: Repercussões de projeto de implantação de rede Inter setorial de prevenção do suicídio em
municípios do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Dissertação de Tese - Pós-graduação - Universidade Estácio de Sá; 2013.
11. Organização Mundial da Saúde. Prevenção do suicídio: Um manual para profissionais da saúde em atenção primária.
Genebra: OMS; 2000.
12. Pinheiro, Wilzacler Rosa e Silva: Comportamento suicida na escola. São Paulo: All Print Editora; 2015.
13. Trigueiro André: Viver é a melhor opção: a prevenção do suicídio no Brasil e no mundo. São Bernardo do Campo: Correio
Fraterno; 2015.
14. World Health Organization. Preventing Suicide - A Global Imperative. Geneva: WHO; 2014.