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ESTÉTICA OU COSMÉTICA:
• Países que mais fazem procedimentos estéticos e cirurgia estética:
o 1° Brasil à somos a segunda maior sociedade do mundo de cirurgia plástica e a que mais faz cirurgia
estética no mundo.
o 2° USA
• Mulheres tem mais de 17 milhoes de procedimentos cosméticos, 86,3% do total. As performances mais comuns
em 2014 foram:
o Cirurgia mamária à cirurgia é inclusão de implante mamário.
§ Obs: prótese é o que você usa externo, dentro do corpo é implante.
o Lipoaspiração
o Cirurgias ao redor dos olhos/mímica
o Enxerto de gordura
o Plástica abdominal.
• Os homens mais de 2,5milhores realizam procedimento cosméticos, sendo 13,7% do total. As performances
cirúrgicas mais frequentes em 2014 foram:
o Cirurgia ao redor dos olhos
o Rinoplastia
o Lipoaspiração
o Ginecomastia
o Enxerto de gordura.
ASPECTOS GERAIS:
• Cirurgia plástica é dividida em dois principais ramos:
o Reparadora ou reconstrutiva
o Estética ou cosmética
(depende de vários fatores)
É uma divisão difícil de ser feita, porque se você tiver sequela de queimadura, por exemplo, você visa
estético mais próximo do normal.
• O cirurgião plástico é o “ultimo cirurgião geral”, sem restrição a alguma parte do corpo ou idade à Não é
restrito a nenhuma parte do corpo, opera corpo humano todo. Tem que predominar a exceção, e tem que
dominar inúmeras técnicas, porque só uma talvez não resolva o problema.
• Predomina a exceção e não a regra, sempre uma cirurgia inédita, necessita versatilidade e conhecimento
(perigo para o profissional malformado)
BELEZA:
• A beleza é uma percepção pessoal, cultural, temporal, racial
o Função da face é parecer face. Reconstrução não é só devolver função, mas também parecer o que tem
que parecer.
o Beleza é uma questão subjetiva. Associada a percepção pessoal. Se não tiver distúrbio psiquiátrico todo
mundo se olha no espelho e se acha bonito. Porque tem muita coisa envolvida, fertilidade, reprodução.
Cérebro humano te protege para você se achar bonito.
o A beleza depende de muitas fatores, depende da cultura, da raça, aspectos emocionais.
• Lidamos com as expectativas pessoais
• Aspectos emocionais à BDD – body dysmorphic disorder***
o Body Dysmorphic disorder – estudo dos EUA mostrou que cirurgia plástica de abdome – analisaram
cirurgia plástica de abdome, a pessoa não enxerga como ela é, ela sempre se enxerga de forma diferente.
O índice foi de 45% de pessoas que tinham essa síndrome que fizeram a cirurgia de abdômen. É uma
doença que da imagem equivocada pro corpo. É uma condição crônica e muitas vezes severa, diagnóstico
muitas vezes é imperceptível ou difícil de ser feito, é maior causa dos bons cirurgiões plásticos. Se pessoa
não diagnostica isso, ele terá problemas porque pessoa queria uma coisa irreal. Por exemplo: quem fazer
cirurgia bariátrica, vem com foto da Gisele Bunchen. Essa síndrome se encaixa na DSM-V nos
transtornos obsessivos compulsivos.
o Condição crônica e muitas vezes severa
o Difícil diagnóstico e muitas vezes imperceptível
o Atentar para o Muscle dysmorphia – classificado como TOC à é outra doença em que as pessoas se
acham lindas hipermagras e musculosas.
Procedimentos cirúrgicos:
• BTXA – Botox à toxina butolinica não se usa para estética, usa para paralisia facial.
• Preenchedores com ácido hialurônico.
• Laser
o Laser de CO2 fracionado, ilhas que vão proporcionar cicatrização mais rápida. Laser é luz que
passa em um meio, e é luz monocromática com 1 comprimento de onda só. Essa luz terá todos os
comprimentos de onda.
o Comprimento de onda de 10600nanometros.
o Laser para remover tatuagem à específico para pegar pigmentos. O laser bate, dá efeito acústico,
quebra o pigmento que vai desmarcar ou ser reabsorvido ou ele faz efeito optico e aparentemente
parece menor.
o Laser de CO2 só vai machucar a pele e não vai tirar tatuagem.
o Tem que usar cada laser para comprimento de onda com sua indicação.
• Pescoço alado
• Implante mamário
o Em casos de diferença e assimetria de mamas para saber tipo e tamanho de implante em cada lado.
• Braquilastia: resseca excesso de pele.
• Lipoaspiração: sempre em plano mais profundo. Não é feita só em casos estéticos, tem acúmulo gordurosos
na face.
• Dermolipectomia abdominal (em âncora) – após gestações. Sutura barbada, cheia de escamar, passo e ela já
trava. Usa um fio especial.
Para pensar:
• Os problemas em cirurgia plástica são mal tolerados. A mídia expõe a cirurgia plástica. Mas os obstetras
são mais processados.
FUNÇÕES DA PÁLPEBRA:
• proteção globo ocular
• distribuição de lágrima
• captação de estímulos
• controle de luz
• retirada de debris
• uma cirurgia estética não pode comprometer a função.
ANATOMIA DA PÁLPEBRA:
• Porção inferior pálpebra: Tarso e mucosa
• Lamela anterior: Pele e musculo orbicular da pálpebra
• Músculo de miller: refinamento da pálpebra superior,
mantém seu tônus (teste da fenilefrina) para saber se
está com problema.
O músculo de Muller (próximo da ruga glabelar) é o que dá
uma levantadinha na pálpebra, temos os ligamentos, os
músculos da orbita que estão inseridos cada um em uma parte
do olho, e estão relacionados aos retratores e depressores.
Temos o corrugador do supercílio e o músculo procero que são
importantes no butox.
Temos o corrugador do supercilio. Procero, corrugaor do
supercilio que são os importantes do butox.
àROOF
à SOOF
TARSO:
• tecido conectivo superior e inferior, mantem a
estrutura da pálpebra, e está ligado a região
nasal e a região lateral da órbita.
• Se conecta ao músculo levantador da pálpebra
superior
• glândulas tarsais: áreas gordurosa que não
permite grudar a pálpebra superior e inferior
• É uma substância fibro-elástica que é
importante para dar estrutura da pálpebra,
porque se não tem exposição da orbita. Tem o
tarso superior e inferior e eles que seguram a
pálpebra.
SEPTO ORBITAL:
• Abre e tira a gordura da pálpebra sup e inferior
o septo orbital superior
o septo orbital inferior
• separa estruturas da orbita da pálpebra
• sangramentos ficam contidos nesta região – protege contra infecções
O septo orbital ele segura a gordura da região. Quando faz blefaroplastia estética saber o que está abrindo porque
músculos estão logo atrás e você pode lesar musculo.
Os músculos da movimentação do globo ocular estão muito próximos – prestar atenção na inserção dos músculos
RETINÁCULOS PALPEBRAIS:
• Mantem a pálpebra tensa na região lateral da orbita
SISTEMA LACRIMAL
• Bombeia a lágrima para uma ampola comum à saco lacrimal à ducto lacrimal
• Se tiver tumores nesta região à adentram nesta região à cirurgia para refazer toda a estrutura e fazer um
novo sistema de drenagem
• Lacrimejar constante da região: disfunção do sistema de bombeamento
Glândula lacrimal na porção antero-lateral das orbitas e é responsável pela produção da lágrima. Lágrima tem
água, sais e anticorpos. A lágrima serve para lubrificar, porque se não temos a lubrificação, não temos abertura e
fechamento e ressecamento da córnea. Quem estimula ela é o sistema simpático e parassimpático.
Temos os canalículos superior e inferior, sacrolacrimal, ducto lacrimal, vai para papila, meato e dai a lágrima sai
pelo nariz.
VASCULARIZAÇÃO
• Por dois processos
• Ramo da carótida interna (pela art. oftámica à art.lacrimal e palpebral medial e lateral)
• Trauma nesta região posterior: cegueira (compromete nervo óptico e art. oftálmica)
• Carótida externa tbm contribui através da art. infra orbital em ramos da art. facial e da art. temporal superficial
Pálpebra é uma das regiões mais vascularizadas que conhecemos. Difícil ter necrose.
INERVAÇÃO:
• NC III (oculomotor): retos medial, superior e inferior, obliquo inferior e levantador da pálpebra superior
• NC IV (troclear): obliquo superior
• NC VI (abducente): reto lateral
• Musculo de Miller: inervação simpática
• Musculatura orbicular: ramo zigomático do facial
Inervação sensitiva
-pálpebra superior: trigêmeo divisão oftálmica
-pálpebra inferior: trigêmeo: divisão maxilar
AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA
-Verificar secreção lacrimal – teste de Schrimer, normal de secreção >15mm.
-Acuidade visual - você vai no oftalmologista, ve se tem falta de lacrimejamento, conjutivite de repetição
-Mobilidade ocular - para cima, para baixo, para os lados
-Reflexo corneano ou de Bell
Temos que fazer a avaliação oftalmológica. Secreção lacrimal, teste de Schrimer, e podemos operar uma pálpebra e
ter problemas pós cirúrgico, então é importante fazer todos esses critérios antes da cirurgia.
REFLEXO CORNEANO
• O leve toque na córnea com uma mecha de algodão provoca um piscar bilateral
• A via aferente é a primeira divisão do nervo trigêmeo (V)
• A via eferente, os nervos faciais (VII), que inervam os músculos orbiculares dos olhos.
(figura 1)
ENTRÓPIO PALPEBRAL:****
• inversão da margem palpebral – alteração que faz a pálpebra rodar para dentro, e os cílios vão entrar em
contato com a esclera.
• Sintomas: ocorrem quando o epitélio escamoso das margens
palpebrais ou cílios atritam contra a superfície ocular
o Hiperemia, prurido, fotofobia
o Epífora – lágrima para fora.
o ulcerações conjuntivais
o prejuízo da acuidade visual
Tratamento:
• Clinico – pouco eficaz e temporário (não serve para nada)
o Colírios e pomadas
• Cirúrgico – eficaz e definitivo
ECTRÓPIO PALPEBRAL:
• ocorre pela eversão da margem palpebral
• Ocorre tanto pela perda do contato da conjuntiva bulbar com a
palpebral – tem flacidez e vai entrar ar dentro do olho, resseca a
mucosa e tenta se proteger fazendo hipertrofia (mucosa alta e grossa
tentando se proteger)
• Sintomas (exposição da conjuntiva tarsal)
o Fotofobia
o Epífora
o Sensação de corpo estranho
o Conjuntivite
• Tipos:
o Involucional: (senil)
§ Alterações do envelhecimento
o Cicatricial (alterações cicatriciais da pele palpebral) à fogo selvagem (pele toda retraída).
§ Radiação solar em portadores de pele clara
o Congênito - raro
o Paralítico
§ Paralisia inervacional da pálpebra
• Tratamento
o Clinico – pouco eficaz e temporário
§ Colírios e pomadas
§ Fitas adesivas
o Cirúrgico – eficaz e definitivo
§ Cantotomia – tracionar o canto, secção do ligamento retentor. Enxerto de pele, resseccao da
mucosa.
§ Secção do ligamento retentor orbicular
§ Enxerto de pele
§ Ressecção de mucosa hipertrofiada
RECONSTRUÇÃO PALPEBRAL
• Trauma:****
o Etapas para tratar a pálpebra
§ Limpeza adequada da área
§ Cuidados anestésicos
§ Respeitar linhas anatômicas
Retalho de Fricke
Retalho V-Y glabelar – importante para tumor no canto interno do olho. Importante ver se tumor não comprometeu
sistema lacrimal, paciente que lecrimeja muito, tem que ver se sistema lacrimal está comprometido. Retirar e
reconstruir proque pode ter epífora
Retalho de mustardé: randomizado – quando tem menos de 1/3 da pálpebra consegue fazer V e fechar, quando não
tem lamela posterior preservada, tem que reconstruir e colocar retalho por cima.
BLEFAROCALASIO
o Excesso de pele na pálpebra superior
• ANATOMIA DO NARIZ
o Parte óssea
§ Ossos nasais
§ Osso frontal (parte nasal)
§ Processo frontal da maxila
o Fossas nasais: espaço entre faringe e narinas dividido pelo septo
o Pirâmide nasal:
§ Parte óssea – nasal, frontal e maxila
§ Parte cartilaginosa
Tem osso e depois a cartilagem entra para formar ela, e uma está ligada a outra. Toda vez que
tira isso, tem que recompor, cirurgia milimétrica, difícil de ser feita.
o Válvulas nasais:
§ Inspiração o nariz colaba, se destruímos essa válvula ou tiramos a cartilagem em excesso, o
paciente tem dificuldade inspiratória para o resto da vida.
§ Temos externa e interna. A externa se tem defeito, ela é muito forte e tem que reconstruir.
• MUSCULATURA DO NARIZ
o Musculo Prócero
o Músculo Nasal
§ Parte transversa ***
• Responsável pela dilatação da válvula interna – importante na respiração
§ Parte alar
• INERVAÇÃO DO NARIZ:
o Ramos do nervo Infraorbital (V par)
§ Base alar
§ Lábio superior
§ Parede lateral do nariz
o Ramos do nasal externo (V PAR)
§ Porção mais superior
§ Dorso nasal
• VASCULARIZAÇÃO DO NARIZ
o Ramos da carótida externa – facial
o Ramos da carótida interna – supratroclear
à usamos muitos retalhos na parte superior reconstruindo o nariz, e parte inferolateral também.
o Artéria nasal à as vezes faz procedimento e oclui artéria, e pessoa fica sem parte do nariz. muito
cuidado com isso**
o Ramo nasal lateral
o Ramo nasal externo
o Artéria labial superior
o Artéria angular
• VASCULARIZAÇÃO DO SEPTO
o Artéria etmoidal anterior àquando faz tratamento do septo, pode ter sangramento importante, por isso é
importante o repouso adequado***
o Artéria etmoidal posterior
o Artéria esfenopalatina
Condrocutânea: enxerto que você usa cartilagem e a pele também. Tem que ter no máximo 1 cm se tiver mais que
isso não terá pega do enxerto, importante que área não seja muito grande para que vascularização entre e cicatrize.
Cartilagem auricular
Cartilagem costal
• Rinoplastia:
o Reconhecida como um dos procedimentos mais difíceis da cirurgia plástica
o Analise pré-operatória criteriosa é fundamental e as proporções faciais devem servir como orientação para
a programação cirúrgica
o O conhecimento da anatomia nasal e da vascularização é fundamental para abordagem segura e eficiente
da cirurgia
o Realizar uma consulta extremamente explicativa e realista ao paciente analisando com ele suas
características faciais
o Não fazer uso de cirurgia computadorizada pois as estruturas dos tecidos não se comportam como as
imagens
o Levar em consideração que é um paciente extremamente exigente e que retoques podem ser necessários
o NUNCA MELHORAR A ESTÉTICA COM PREJUÍZO DA FUNÇÃO, SEMPRE QUE NECESSÁRIO
FAZER CIRURGIA CONJUNTA COM OTORRINO.
o Rinoplastia fechada:
§ Visão mais limitada das estruturas nasais
§ Reservada para casos mais simples de redução da projeção do dorso e da ponta nasal
§ Vantagem de não deixar cicatriz visível
o Rinoplastia aberta (é a que mais faz hoje)
§ Visão direta e ampla das estruturas nasais
§ Reservada para praticamente todos os casos, em especial as rinoplastias secundárias
§ Possibilita a rinoplastia estruturada
§ Desvantagem de deixar cicatriz (muito pouco visível) em columela e de ter uma curva de
aprendizado maior
Reconstrução mamária:
o É necessário incorporar não só a preocupação oncológica mas também estética e de qualidade de vida para a
obtenção do melhor resultado possível
o Radioterapia x resultados estéticos àradio é feita no pré, intra e pós operatório, e afeta muito os resultados
cirúrgicos, deixa a pele sem elasticidade, radiodermite, compromete a circulação da pele. Quando você
descola a pele que tenha sido submetida a radioterapia, você tem maior chance de necrose pois a
cicatrização é difícil.
o Imediata ou tardia à
o a imediata tem vantagem – faz mastectomia e ela é reconstruída imediatamente. Mulher tem
possibilidade de sair da cirurgia já com sua mama reconstruída, não precisa de dois tempos de
cirurgia. A segunda vantagem é que quando faz na hora, os tecidos estão moles, fáceis de trabalhar.
o Quando faz tardiamente, tecido já está fibrosado e cicatricial. A vantagem da tardia é que quando
pessoa está com câncer de mama, a pessoa fica insatisfeita quando vê reconstrução imediata porque
não fica perfeita, mas se ela sai da cirurgia sem mama, ela se sente que perdeu a mama, e quando faz
a neomama, ela fica mais satisfeita.
o Em geral fazemos a imediata.
o Técnicas:
o Retalhos locais – redistribuição de tecidos e volume.
o Implante de silicone – trabalhamos na parte muscular.
o Implante expansor ou expansor + implante – técnica mais antiga é fazer expansão e depois uma
nova cirurgia.
o Retalhos miocutâneos: grande dorsal ou TRAM (reto abdominal) – são os mais utilizados.
o Retalhos livres (microcirúrgico)
o PROVA****: CITE AS POSSIBILIDADES DE RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA
EXPLICANDO CADA UMA DELAS, falar as técnicas, os principais fatores de cada uma.
o Retalhos locais
IMPLANTE:
Reconstrução somente com implante. Mastectomia (retira a mama inteira, e fica um buraco), preserva a pele e o
músculo (técnica de preservação de pele em mastectomia à Skinsperry mastectomy), os tecidos que foram
preservados tem boa elasticidade (se fizer radioterapia pele não vai expandir, ela fica mais dura), então se tem
músculo e pele, posso só por só o implante.
Pele não segura implante, implante que estar 100% revestido de músculo. Implante + músculo + tecido celular
subcutâneo + pele ******PROVA.
Os músculos do abdômen vão ser seccionados e levados lá para cima. Quanto mais jovem a paciente, mais invasivo o
tumor. É como se fosse uma cirurgia de abdome, preciso das perfurantes abdominais porque são elas que vão nutrir
para eu usar as perfurantes, e eu subo. É praticamente impossível. Durante cirurgia vemos os dois músculos
levantados, e fazemos a reconstrução de TRAM bipartido ou monopartido que é um para cada lado. Temos TRAM
bipediculado, da mais segurança. Mono é apenas um lado apenas.
Aureola- complexo aureolo papilar. É muito comum o enxerto, ter região inguinal. Faz enxerto redondinho, ou
aureola.
RECONSTRUÇÃO MICROCIRURGICA:
Qual a principal causa de perda de retalho microcirúrgico? Congestão venosa*****PROVA.
Sangue chega, mas não consegue sair porque nas anastomoses vasculares sempre anastomosa artéria no mínimo 2 a 3
vezes, veia colaba, então retorno venoso é mais dificultado. Então principal causa de perda de retalho microcirúrgico é
congestão venosa.
AULA 5. ÚLCERAS DE PRESSÃO
• A pressão é um dos fatores etiológicos importantes, mas não único -->temos vários fatores determinantes,
mas a pressão é a principal
• Ocorrem entre 5-30% pacientes internados (UTI)
• Pacientes com lesão medular: imobilidade + insensibilidade --> além de não mexer, eu não estou sentindo.
• Fatores etiológicos:
• pressão,
• atrito,
• cisalhamento,
• umidade,
• desnutrição,
• lesão neurológica
• Pressão:
• Nível acima que a pressão capilar dos vasos sanguíneos (32mmhg) --> passou de 32 eu já tenho
alguma forma de isquemia.
• Sacral, trocantérica, calcanhar, occipital à deitado (50-60mmhg) --> nos temos a
propriocepção que nos faz manter a movimentação.
• Isquiática à sentado (100mmhg) --> é pior quando sentado.
• É distribuída a outros tecidos moles tb com diferentes susceptibilidades
• Na pele sobre o osso + prejudicial que ao longo do músculo --> quando temos a pele aberta, é sinal
de que o músculo já foi.
• Músculo sofre mais com menor pressão (musculo aguenta menos que a pele)
• Diagrama - locais em que as pressões são maiores, todas as áreas vão sofrer pressão.
• Área isquiática é onde temos maior pressão - temos que mudar de decubito mesmo em
pacientes sentados.
• Atrito
• Força que resiste ao movimento relativo entre 2 superfícies
• Percursora do cisalhamento
• Ocorre entre a pele do paciente e qualquer superfície de contato (lençóis, dispositivos de
transferência, rolos, roupas, almofadas)
• Excesso de atrito = lesão cutânea superficial (e dá superficial a mais profunda)
• Cisalhamento:
• Desenvolve-se quando o atrito adere à pele e os tecidos superficiais aos lençóis que são então
esticadas sobre as estruturas mais profundas
• Os vasos subjacentes são esticados, angulados = lesão
• Níveis mais elevados: posição semi-Fowler (é aquela que o paciente fica com o dorso um pouco
elevado e parte do joelho mais fletido) ou deslizamento para baixo na cadeira de rodas
• Foto: temos o deslizamento, ele vai escorregando, e o atrito segurando a pele, e as outras estruturas
vão continuar, e os vasos vão causar isquemia.
• Umidade:
• Pode resultar em dermatite por incontinência urina (anula ph ácido da pele0 ou fecal (leva a infecção
local) - geralmente pacientes desnutridos, alimentação alterada, fezes mais líquidas propiciando a
lesão.
• A pele úmida tem mais atrito = maceração e escoriação
• A pele seca também prejudica à rachaduras, tensão menor da pele e infecções (temos problema nos 2
tipos de pele, umida que aumenta o atrito, e a seca que leva a rachadura, abertura a novas infecções)
• Desnutrição: (é um dos fatores que mais tem que tomar cuidado, debilitados fisica e emocionalmente)
• Baixos níveis de albumina e transferrina
• Perda de peso, cicatrização ruim e imunossupressão
• Pacientes muito desnutridos: sepse, infecção, morte e maior tempo de internação
• Lesão neurológica:
• Imobilidade = maiores pressões, umidade, cisalhamento
• A lesão retira a proteção que seria fator de mudança de decúbito, principalmente no sono
• A espasticidade (aumento tônus muscular): maior estresse mecânico, alteração da distribuição de
peso, pior posicionamento, higiene e inspeção da pele - epasticidade, você muda ele mas ele tem
contração, entao ele começa a se contrair e se torcer, dificultando muito, e dai a gente vai ter
dificuldade de limpeza, alteração da distribuição do peso)
• 20-30% vão desenvolver as úlceras nos hospitais, e são os médicos que são responsáveis por isso. E
30% é muito alto. Por isso que temos que ficar muito em cima dos pacientes com esses fatores,
porque a gente pode causar mais lesão.
• Classificação:
• Estágio I – Vi (Painel consultivo das úlceras por pressão):
• Estágio I: pele intacta com vermelhidão irreversível, pele de cor diferente as áreas circundantes
(podemos ter acompanhamento da bolha, mas temos integridade da pele, é vermelha. Ela é reversível
após o tratamento, conseguimos tratar).
• Estágio II: perda da espessura parcial da derme, ulcera aberta superficial, rósea ou bolha (ainda
temos derme, é uma úlcera superficial. Queimadura entre o primeiro e segundo grau)
• Estágio III: perda da espessura total, tecido gorduroso visível (lembrar que na representação
temos a parte ossea, parte muscular, ou seja, sempre temos uma proeminencia ossea fazendo pressao.
E toda ulcera tem aspecto falso da lesão, ela é sempre maior, porque a camada muscular já foi
comprometida, e a pele, se ela rompeu significa que todas as estruturas circundantes já se lesaram. É
como se fosse um vulcão, e a gente só ve a ponta.)
• Estágio IV: exposição de osso, tendão musculo, pode ocorrer escara (pode estar associada ou não
a osteomielite)
• Estágio V: lesão de tecidos profundos, tecido amarelado, fibrina, sangue (vamos ter associado o
aparecimento de fibrina, mostrando a regeneração)
• Estágio VI: coberta por tecido escuro, infecção associada (tecido preto, coberto por necrose, e
geralmente associado com infecção. Lembrar que se tem a escara, já tem uma infecção associada.
Entao primeiro temos que ter uma limpeza para depois termos uma reconstrução)
• Incontinência
• Preferir o uso de fraldas que SVD (sonda vesical) - porque o índice de infecção urinária é maior,
muitas vezes paciente paraplégico não consegue urinar porque temos uma espacificidade da bexiga,
não consegue soltar toda urina da bexiga, ela fica residual e contamina. Então as vezes fazer a
própria sondagem é melhor doque ter sonda tempo todo, porque indice de infeccao é maior. Temos
infecção de repetição, intolerância a antibióticos e dai podemos levar a uma diálise do paciente.
• Controle da incontinência fecal – especialistas
• Modificação da dieta
• Espasticidade
• Fisioterapia – primeiro passo
• Tratamento farmacológico (Diazepam, clonidina)
• Cirurgia (tenotomia, mielotomia)
• Alívio da pressão
• Protocolos de reposicionamento - conforme o paciente senta na cadeira de rodas, eles tem diferenças na
pressão, ele tem cadeiras de rodas que são tecidos, proteção com gel embaixo.
• Dispositivos de pressão baixa constante (ar, gel, grânulos, silicone)
• Dispositivos de pressão alternada (camas, colchões, almofadas) colchões de casca de ovo ele distribui a
pressão.
• Reposicionamento no leito e período de alternância - deve ser de 2h/2h.****
• Nutrição
• Dieta hipercalórica
• Marcadores nutricionais séricos
• Avaliação de risco: Escala de Braden - vai de 1 a 4; e quanto mais número melhor você está, se tem menos
números, pior evolução.
• Percepção sensorial
• Umidade da pele
• Atividade do paciente
• Mobilidade
• Atrito
• Cisalhamento
• Nutrição
• Tratamento cirúrgico:
• Princípios
• Excisão da úlcera, cicatriz redundante, bursa ( bursa é um tecido que cobre o tecido, é um
tecido ruim de cicatrização) e calcificações
• Remoção do osso subjacente e qualquer ossificação heterotópica
• Acolchoamento dos cotos ósseos e preenchimento do espaço morto
• Retalhos pediculados ou regionais grandes
• Cobertura dos locais doadores
• Seleção do procedimento:
• Localização da ulcera
• Nível de lesão da coluna do paciente
• História previa de ulceração e cirurgia
• Deambulação
• Hábitos diários
• Escolaridade
• Nível motivacional
• Problemas clínicos associados
• Tipos de procedimento:
• Retalho aleatório de pele (randomizado)
• Mioplastia + enxerto de pele
• Retalho miocutâneo
• Retalho fascial
• Retalho fasciocutâneo
• Retalho microcirúrgico
• Expansores de tecidos
• Região esquiática:
• Enxerto primário
• Enxerto de pele
• Retalho musculocutâneo de glúteo inferior
• Retalho em V-Y posterior da coxa
• Retalho em ilha posterior da coxa
• Retalho musculofasciocutâneo tensor da fáscia lata
• Retalhos músculos e musculocutâneo
• Tipo III: dois pedículos dominantes, fontes diferentes
• Ex: glúteo máximo, reto abdominal, temporal
• Tipo II: pedículo dominante e vários menores
• Ex: grácil, braquiorradial, esternocleidomastóideo, trapézio
• Tipo I: pedículo vascular único
• Ex: tensor da fáscia lata, gastrocnêmio, vasto lateral
• Região trocantérica:
• Enxerto de pele
• Retalho da coxa randomizado baseado anteriormente
• Retalho musculofasciocutâneo tensor da fáscia lata**** - retalho axial, que você conhece a artéria.
• Retalho musculocutâneo do vasto lateral
• Tipo I: tensor da fáscia lata
• Cuidados pós-operatórios:
• Controle pressão, cisalhamento, atito, umidade, incontinência, espasticidade
• Manter na cama 6-8 semanas - ainda estão em dúvida, mas a maioria não mantem.
• Reavaliar as superfícies de apoio
• Orientação nutricional, higiene e mobilização
• Cuidados com a linha de sutura - risco de abertura é muito grande.
• Recorrência até 90% em 18 meses em pacientes paraplégicos
PROCESSUAL:
TURMA A: CLASSIFIQUE OS ESTÁGIOS DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO E SEUS TRATAMENTOS. (qual é a
estrutura acometida e os tratamentos)
TURMA B: CITE E EXPLIQUE OS FATORES DETERMINANTES DA ÚLCERA DE PRESSÃO.
A paralisia facial é um quadro frequente, em que tem paciente que possuem paralisia e nem percebiam que tinham,
mas tem paralisias que são mais perceptíveis e mais graves. E o reconhecimento da paralisia facial é importante
porque te poupa de alguns problemas, principalmente nos pós-operatórios. A paralisia facial apresenta diversas
etiologias, sendo elas:
• Etiologia
o Congênita
o Infecciosa à pode ser por diversos germes.
o Tumoral à mais haver com compressão, ou cirurgias com retirada do tumor.
o Traumática à paralisias dos nervos, principalmente o nervo facial (VII)
o Idiopática (paralisia de Bell) à não tem causa evidente.
PARALISIA DE BELL
• Relacionada ao vírus Herpes-zoster
• 15 a 40 casos novos/100 mil habitantes/ano
• Faixa etária: 10 a 20 anos, mais comum em mulheres
• Inicio súbito à acordei assim e progride. Apesar de ter regressão até importante, voltando quase ao normal,
é angustiante para o paciente. Tem olho que não fecha direito, boca desviada.
• Progride até o 14° dia à mas o defeito pior ocorre nos 4 primeiros dias.
• Déficit máximo até os 4 primeiros dias
• Dor atrás ou na frente da orelha à dor bem na região preopicular, parótida. É uma dor súbita e logo depois
desenvolve a paralisia.
• É comum hipoestesia na hemiface acometida à tem diminuição da sensibilidade da hemiface acometida. Se
não lembrar de hipoestesia é só escrever na prova o seu significado.
• 90% unilateral, 10% bilateral à Gimenez nunca viu bilateral.
• Recuperação completa em 60 a 80% dos casos à quando tratada com orientação, tende a regredir em torno
de 80% dos casos. Os outros 20% regride, mas parcialmente, e pode ficar um sequela de movimentação no
exame da face.
• A neurotmese causa lesão parcial ou total à com recuperação do maior acometimento.
EXAMES IMPORTANTES
• CT
• RNM (edema do nervo facial – patognomonico do comprometimento viral) – Você consegue ver o edema
certinho, vemos normalmente o nervo bem delimitado no canal petroso. Quando temos infecção de Herpes
Zoster temos imagem borrada, e é patognomonico.
• Eletromiografia (após 30 dias e 90 dias, indica prognóstico) à quando realizada no intervalo de 30 e outra em
90 dias, conseguimos falar se a recuperação vai ser completa, se não vai haver recuperação, tudo de acordo
com a eletromiografia. Indica o prognostico.
TRATAMENTO CLÍNICO
• Lubrificação dos olhos à como na paralisia o olho fica meio aberto, temos que lumbrificar os olhos, e não
deixar que gere ulcera de córnea, então prescreve gotículas, que dão condição para dormir bastante favorável.
• Corticosteróides por 7 a 10 dias à para não avançar a lesão neuronal.
• Antivirais (Aciclovir, fancyclovir) – 7 a 10 dias
• Eletroestimulação à é válido, com fisioterapeutas, baixa voltagem, apenas para manter o nervo vivo em
questão.
TRATAMENTO CIRÚRGICO – paralisia que depois de 1 ano, não houve melhora, temos acometimento severo, que
pode ter paralisia bastante evidente.
• ESTÁTICO
o Paliativo à em idosos, e não tem como fazer uma cirurgia maior.
o Suturas à para tentar manter o lado acometido mais simétrico com o lado bom.