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FUSÍVEL DIAZED
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FUSÍVEL “NH”
Figura 10 – Fusível NH
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DISJUNTOR MOTOR
O disjuntor motor é utilizado para conduzir ou interromper um circuito sob
condições normais, assim como interromper correntes sob condições anormais do
circuito (curto-circuito; sobrecarga e queda de tensão). Nesses disjuntores a corrente é
ajustada no valor exato do motor. O acionamento destes componentes é manual,
através de botões ou alavanca.
Alguns dispositivos auxiliares podem ser acoplados a esses disjuntores para
atender a finalidades específicas. Exemplos:
- bloco de contatos auxiliares usado para sinalização (elétrica ou
sonora), intertravamento etc.;
- bobina de impulso, usada para desligamento a distância etc.
- bobina de subtensão, usada para desligamento a distância, proteção de quedas de
tensão etc.
DISPOSITIVOS DE COMANDO
Os dispositivos de comando destinam-se especialmente aos circuitos de
comando e de automação com diâmetros de furação padronizados, 22,5 e 30,5mm,
construídos de forma modular, permitem de forma rápida e simples, a fixação ou troca
de elementos de contato e botões de comando.
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DISPOSITIVO DE MANOBRA
CONTATORES
Contatores são chaves de manobra operadas à distância com força de
retrocesso, sem bloqueio mecânico, atuadas e mantidas em determinada posição
através de seu sistema de acionamento. Uma bobina é alimentada criando um campo
magnético no núcleo fixo que atrai o núcleo móvel e contatos móveis que se
encontram com os fixos fechando o circuito.
Para abertura, interrompe-se a alimentação da bobina desaparecendo então o
campo magnético, provocando por molas o retorno do núcleo móvel e assim
separando os contatos que automaticamente desligam o circuito.
Contatores são usados para a manobra de vários tipos/ execuções de motores,
de circuitos auxiliares e outras cargas, tanto de corrente alternada como de corrente
contínua.
CATEGORIAS DE UTILIZAÇÃO
CORRENTE ALTERNADA
AC – 1 Cargas resistivas ou fracamente indutiva; fornos de
CONTATOR resistência
DE
POTÊNCIA AC – 2 Partida de motores com rotor bobinado (de anéis) com
interrupção na partida e na corrente nominal
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CORRENTE CONTÍNUA
DC – 1 Cargas resistivas ou fracamente indutiva; fornos de resistência
CONTATOS PRINCIPAIS
Os contatos principais de um contator são dimensionados com o objetivo
principal de estabelecer e interromper correntes de motores, podendo ainda, acionar
cargas resistivas, capacitivas e outras. Existem diferentes formas de construção do
contato fixo e móvel e da câmara de extinção do arco voltaico, conforme a carga de
serviço nominal de um contator.
Os contatores, na faixa de carga a partir de 46A (380V, AC3), necessitam, nas
suas câmaras de extinção, de placas que alongam o arco voltaico na abertura do
contator, possibilitando uma extinção do arco mais eficaz para estes valores de carga.
O final da vida elétrica dos contatos principais, dá-se quando as pastilhas de
prata dos mesmos têm seu volume reduzido a 1/3 do inicial. Faz-se necessária, então,
a substituição desses contatos.
CONTATOS AUXILIARES
São dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares para comando,
sinalização e intertravamento elétrico, entre outras aplicações.
SISTEMA DE ACIONAMENTO
O acionamento dos contatores pode ser realizado com corrente alternada (CA)
ou contínua (CC), por serem dotados de sistema específicos (bobina, núcleo) para
casa tipo de corrente.
ACIONAMENTO CA
O campo magnético é produzido através de bobina. Para este sistema de
acionamento, existem os anéis de curto-circuito, que situam-se sobre o núcleo fixo do
contator e evitam o ruído devido à passagem da CA por zero.
Um entreferro reduz a remanência após a interrupção da tensão de comando e
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CONSTRUÇÃO
Em princípio, a construção é similar para todos os contatores. O contator é
dividido em sistema de acionamento (núcleo móvel e fixo, e bobina), do sistema de
manobra da carga (contatos móveis e fixos e/ou câmara de faísca).
DISPOSITIVOS DE ACIONAMENTO
RELÉS DE TEMPO
São temporizadores para controle de tempos de curta duração. Utilizados na
automação de máquinas e processos industriais, especialmente em seqüenciamento,
interrupções de comandos e em chave de partida.
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FUNCIONAMENTO
O relé comuta seus contatos de saída, após transcorrido o tempo selecionado
na escala, sendo o início de temporização dado quando da energização dos terminais
de alimentação A1 – A2.
FUNCIONAMENTO
Quando fechado o contato que executa a conexão entre os bornes 1-2 os
contatos de saída comutam e somente após a abertura do contato é que inicia a
temporização selecionada, sendo que após decorrida a mesma, os contatos de saída
retornam a posição de repouso.
a – instante da comutação
b – retorno ao repouso
T – temporização selecionada
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FUNCIONAMENTO
Após aplicada tensão nominal aos terminais A1-A2, o contato da saída da
etapa de temporização estrela comuta (15-18). Após decorrida a temporização
selecionada (0 a 30 seg) o contato de saída da etapa estrela retorna ao repouso (15-
16), principiando então a contagem do tempo fixo (100ms), ao fim do qual é atuado o
contato de saída da etapa triângulo (25-28).
A1 – A2 – alimentação
a – instante da comutação 15 – 25 – contatos comuns
b – retorno ao repouso 16 – 26 – contatos NF
T1 – tempo ajustável para conexão estrela 18 – 28 – contatos NA
T2 – tempo fixo para conexão triângulo
(100ms)
FUNCIONAMENTO
No caso de inversão de fases, o contato de saída não comuta (LED apagado),
bloqueando desta forma o comando do sistema no qual se encontra inserido.
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AUTOTRANSFORMADORES DE PARTIDA
Os autotransformadores distinguem-se dos transformadores pelo fato de
possuírem apenas um enrolamento, que é ao mesmo tempo primário e secundário.
São aplicados em chaves de partida compensadora para permitir a redução de tensão
de alimentação na partida de motores.
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DIMENSIONAMENTO
Os autotransformadores possuem, opcionalmente, instalado na bobina central,
um termostato. O termostato tem a função de proteção do equipamento contra
aquecimento excessivo ocasionado por sobrecarga ou número de partidas acima do
especificado.
O termostato é especificado em função da classe de isolamento do
autotransformador.
Para se definir a potência do autotransformador deve-se considerar:
- potência do motor
- freqüência de partida (número de partidas por hora)
Existem limitações quanto ao número de partidas, sob pena de danificação dos
enrolamentos. Assim sendo, fica estabelecido:
5 P/H, podendo ser duas consecutivas com intervalo mínimo de 0,5 minutos entre
elas ou cinco com intervalos de aproximadamente doze minutos.
10 P/H, podendo ser três consecutivas com intervalo mínimo de 0,5 minutos entre
elas ou dez com intervalos de aproximadamente seis minutos.
20 P/H, podendo ser seis consecutivas com intervalo mínimo de 0,5 minutos entre
elas ou vinte com intervalos de aproximadamente três minutos.
RELÉS DE SOBRECARGA
RELÉS DE SOBRECARGA TÉRMICOS (BIMETÁLICOS)
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Duas lâminas de metais diferentes são ligadas através de soldas, sob pressão
ou eletroliticamente quando aquecidas elas se dilatam diferentemente. As lâminas se
curvam. Esta mudança de posição é usada para comutação de um contato. Durante o
esfriamento, as lâminas voltam à posição inicial. O relé está então, novamente pronto
para operar, desde que não exista no conjunto um dispositivo mecânico de bloqueio.
O relé permite que seu ponto de atuação, ou seja, a curvatura das lâminas, e o
conseqüente desligamento, possa ser ajustado com auxílio de um dial. Isto possibilita
ajustar o valor de corrente que provocará a atuação do relé.
O relé deve ser ajustado para corrente nominal da carga a ser protegida (por
exemplo, um motor).
COMPENSAÇÃO DE TEMPERATURA
Os relés de sobrecarga térmicos possuem compensação de temperatura
ambiente, que tem o seu princípio de operação conforme o descrito que segue. Com
uma temperatura ambiente de +30°C, as lâminas bimetálicas principais se dilatarâo
(curvarão) e terão deslocado através do cursor, uma parte do percurso, que para um
determinado valor de corrente, resultaria um tempo de disparo menor. Para que isto
seja evitado, o cursos atua sobre a lâmina bimetálica auxiliar. Esta lâmina não é,
contudo, percorrida pela corrente. Ela é aquecida somente pela temperatura ambiente
e se curvará na proporção das lâminas principais. Desta forma as lâminas aquecidas
pela corrente determinarão um mesmo tempo de disparo para qualquer temperatura
ambiente. Este tipo de compensação de temperatura satisfaz na faixa de –20 a +55°C.
DISPERSÃO
As características de disparo geralmente são fornecidas como valores médios
aritméticos para as lâminas em estado frio. Na realidade existe uma dispersão na
característica de disparo admitida pela norma, resultante do processo de fabricação e
diferenças inevitáveis, em termos de material/dimensões (tolerâncias).
AJUSTE
Conforme já mencionado anteriormente, relés de sobrecarga possibilitam uma
faixa para escolha de corrente de ajuste. A corrente de ajuste desejada, pode ser
definida através de uma escala e de um parafuso de ajuste. A corrente de ajuste deve
corresponder à corrente nominal ou regime da carga a ser protegida.
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Partida direta – É o modo de partida mais simples, com estator ligado diretamente à
rede. O motor parte com as suas características naturais. No momento da colocação
em funcionamento, o motor comporta-se como um transformador em que o
secundário, constituído pela gaiola do rotor, muito pouco resistiva, está em curto-
circuito. A corrente induzida no rotor é elevada.
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Partida estrela-triângulo – Este processo de partida só pode ser utilizado num motor
em que as duas extremidades de cada um dos três enrolamentos estatóricos estejam
ligadas à placa de terminais. Por outro lado, o enrolamento deve ser feito de tal modo
que a ligação triângulo corresponda à tensão da rede, por exemplo, para uma rede
trifásica de 380V, é necessário um motor bobinado em 380V triângulo e 660V estrela.
O princípio consiste em partir o motor ligando os enrolamentos em estrela à
tensão da rede, o que é o mesmo que dividir a tensão nominal do motor em estrela por
3 (no exemplo dado acima, tensão da rede 380V = 660V / 3 ). O pico de corrente
de partida é dividida por 3: Ia = 1,5 a 2,6 I partida direta. Efetivamente, um motor
380V/ 660V ligado em estrela à tensão nominal de 660V absorve uma corrente 3
vezes menor do que em ligação triângulo a 380V. Sendo a ligação estrela feita a 380V,
a corrente é novamente dividida por 3 , logo, no total, por 3.
Uma vez que o conjugado de partida é proporcional ao quadrado da tensão de
alimentação, ele próprio também é dividido por 3. A velocidade do motor estabiliza
quando os conjugados motor e resistente se equilibram, geralmente entre 75 e 85% da
velocidade nominal. Os enrolamentos são então ligados em triângulo e o motor
recupera as suas características nominais. A passagem da ligação estrela á ligação
triângulo é controlada por um temporizador.
O fechamento do contator triângulo se dá com um atraso de 30 a 50
milisegundos após a abertura do contato estrela, o que evita um curto-circuito entre
fases, uma vez que os dois contatores não podem ficar fechados simultaneamente. A
corrente que atravessa os enrolamentos é interrompida pela abertura do contator
estrela. Volta a estabelecer-se quando o contator triângulo fecha. Esta passagem para
triângulo é acompanhada de um pico de corrente transitória muito curto, mas muito
elevado, devida à força contra-eletromotriz do motor.
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SOFT-START
Os motores de indução trifásico, com rotor de gaiola têm corrente de partida na
faixa de três a nove vezes a corrente nominal. Trata-se de um valor elevado que
acarreta significativa queda de tensão nas instalações que alimentamos motores. A
NBR 5410 estabelece uma queda de tensão máxima de 4% para 7% para
equipamentos alimentados a partir de transformadores próprios. Durante a partida
admite-se queda de tensão no motor de 10%, garantindo que os demais
equipamentos da instalação mantenham-se dentro da faixa estabelecida.
Sempre que possível, um motor de indução trifásico com rotor de gaiola deve
ter uma partida direta, isto é, sob tensão nominal. Em geral, o tempo de aceleração é
de 5 segundos. Devido à elevada corrente de partida, a instalação deverá ser
superdimensionada para atender à queda de tensão preconizada. Muitas vezes é mais
conveniente, sob o ponto de vista econômico, utilizar um sistema de partida indireta.
Neste caso, a tensão de alimentação é reduzida com o objetivo de reduzir a corrente
de partida, evitando os aspectos negativos da queda de tensão da instalação. Após a
aceleração do motor restabelece-se a tensão nominal. Os sistemas mais utilizados
para partida indireta são: chave estrela-triângulo, chave compensadora, chave série-
paralelo e partida eletrônica – Soft Start.
O avanço da eletrônica permitiu a criação de dispositivos de estado sólido de
potência. Entre eles destaca-se o tiristor, ou simplesmente SCR (Silicon Controlled
Rectifier), que nada mais é que um diodo controlado. O tiristor, à semelhança do
diodo, só conduz quando polarizado diretamente. Além disso, exige um disparo que é
um pulso de tensão no “gate”. A figura ilustra a tensão sobre uma resistência após um
diodo e um tiristor.
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VANTAGENS E CARACTERÍSTICAS
O Soft Start apresenta inúmeras vantagens em relação aos métodos Estrela x
Triângulo, Compensadoras e Partida direta:
Dimensões reduzidas.
Reduz a corrente de partida.
Reduz os trancos e golpes no sistema mecânico.
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PROTEÇÕES
Falta de Fase na entrada e na saída.
Curto-circuito.
Sobre-Temperatura.
Sobrecorrente.
Cavitação em sistemas hidráulicos.
b) Variação do escorregamento:
Neste caso, a velocidade do campo girante é mantida constante, e a
velocidade do rotor é alterada de acordo com as condições exigidas pela carga, que
podem ser:
- variação da resistência rotórica (motores de anéis);
- variação da tensão do estator;
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VARIAÇÃO DE FREQÜÊNCIA
Ao se variar a freqüência da tensão do estator, está se variando a velocidade
do campo girante, com isso pode-se variar a velocidade do rotor, mantendo-se
constante o escorreIgamento da máquina e, portanto, as perdas podem ser otimizadas
de acordo com as condições da carga.
Ao se variar a freqüência de alimentação do motor CA, varia-se sua velocidade
síncrona, o que significa que todas as velocidades variam desde f=0 até a máxima
freqüência do conversor.
120f
n p
O comportamento do motor, que corresponde a sua curva conjugado x
velocidade permanece da mesma forma, entretanto deslocada na rotação conforme a
freqüência.
CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA
As técnicas de conversão de freqüência são consideradas métodos pelos quais
podem ser geradas freqüências fixas ou variáveis, a partir de uma fonte CC ou CA
para alimentar uma carga.
Inversores são circuitos que, a partir de uma fonte CC com dispositivos
apropriados de chaveamento, sintetizam tensão alternada para uma carga CA.
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carga
TIPOS DE CONVERSORES
ESCALAR
O conversor de freqüência controla o torque e a rotação do motor de acordo
com uma relação conhecida entre a tensão e a freqüência de saída.
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VETORIAL
O conversor de freqüência decompõem a corrente do motor em duas parcelas
(dois vetores): a primeira responsável pela geração do campo magnético rotativo; a
segunda, responsável pela geração de torque no motor.
TECNOLOGIA PWM
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Figura 17 – Inversor controlado para formar uma forma de onda modulada por largura de pulso (PWM)
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Exercicios
1) Um motor trifásico de 30 CV de η = 77 %, fator de potencia cos F = 0,83 e
alimentado com uma tensão eficaz Vef = 380 V e frequência de 60Hz. Calcule:
a) Triângulo das potências.
b) Quantidade de Potência Reativa que deve ser acrescentada ao circuito para elevar
o fator de potência para o valor mínimo segundo a Legislação Brasileira de 0,92.
c) Banco de capacitores que deve ser colocado em paralelo com a carga para elevar o
fator de potência para o valor mínimo segundo a Legislação Brasileira de 0,92.
4) Projete um semáforo que registre vinte segundos na luz verde dois segundos na luz
amarela e quinze segundos na luz vermelha para uma rua que esta sendo cruzada por
uma avenida.
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