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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

PRÁTRICA 2: ANÁLISE DE RUÍDOS

MOSSORÓ
2018
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Montagem do experimento para análise de sinais. ...................................................2


Figura 2: Montagem do analisador de ruídos ...........................................................................3
Figura 3: Sinal do ruído branco no domínio do tempo. ............................................................4
Figura 4: Sinal do ruído branco no domínio da frequência. .....................................................4
Figura 5: Sinal do ruído rosa no domínio do tempo. ................................................................5
Figura 6: Sinal do ruído rosa no domínio da frequência. .........................................................6
Figura 7: Simulação do circuito................................................................................................6
Figura 8: Gráfico de S(0) recuperado no domínio do tempo. ...................................................8
Figura 9: Gráfico de S(0) recuperado no domínio do tempo. ...................................................9
Figura 10: Ruído branco e o ruído rosa no domínio da frequência. .......................................10
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ........................................................................................................2

2. MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................2

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................3

3.1. RUÍDO BRANCO ................................................................................................ 3

3.2. RUÍDO ROSA ...................................................................................................... 5

4. ANALISE DOS DADOS EXPERIMENTAIS ................................................6

5. CONCLUSÃO .................................................................................................11

6. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 11
1. OBJETIVO
Analisar ruído branco e ruído rosa no domínio do tempo e da frequência.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização desta prática, é necessário a utilização dos seguintes materiais:


 1 Proto-board
 Osciloscópio digital
 Fonte CC
 1 resistor de 470kΩ
 1 resistor de 10kΩ
 1 resistor de 1,2kΩ
 1 resistor de 68kΩ
 2 resistores de 330kΩ
 2 capacitores de
 100nF
 2 capacitores de 47nF
 3 transistores BC548
 Cabos e fios de ligação

Para iniciar a realização do experimento do estudo e análise dos ruídos gerados,


deve-se montar o circuito como mostra a Figura 1 utilizando os componentes acima
listado. Esse circuito permite que tenhamos a possibilidade de alterar as características do
sinal gerado pelo mesmo modificando a posição da chave S1.

Figura 1: Montagem do experimento para análise de sinais.


Fonte: Roteiro da prática Análise de Ruídos, 2018.

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Se baseando no esquema mostrado na Figura 1, os componentes foram
interligados utilizando a placa de protoboard, ressaltando que a chave S1 do circuito
apresentado na Figura 1 foi feita utilizando um jumper, onde o mesmo funciona de forma
que quando o jumper fecha o circuito representa a chave fechada e em caso contrário, o
mesmo representa a chave aberta. Após o circuito montado, o mesmo foi conectado a uma
fonte de alimentação a qual estava ajustada para fornecer uma tensão de
aproximadamente 9V.
A Figura 2 mostra o circuito montado na placa protoboard preparado para realizar
as análises de ruídos necessários para obter os dados almejados pelo experimento.

Figura 2: Montagem do analisador de ruídos


Fonte: Autoria Própria, 2018.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. RUÍDO BRANCO

Como já comentado anteriormente, os componentes necessários para montar o


circuito desejado foram todos interligados através de uma placa protoboard e de alguns
jumpers de forma a se obter esse mesmo circuito. Onde esse circuito montado está sendo
alimentado por uma tensão aproximada de 9V e o osciloscópio conectado na saída do
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circuito como foi mostrado na Figura 1. Além disso, vamos considerar primeiramente o
circuito com a chave S1 aberta. Após tudo pronto, é possível obter os sinais como
mostrado a diante.
Na Figura 3, é possível visualizar o sinal de ruído branco no domínio do tempo
através do osciloscópio, com o potenciômetro no seu valor máximo. Além disso Usando
a função FFT foi possível obter o sinal do ruído branco no domínio da frequência,
conforme mostra a Figura 4.

Figura 3: Sinal do ruído branco no domínio do tempo.


Fonte: Autoria própria, 2018.

Figura 4: Sinal do ruído branco no domínio da frequência.


Fonte: Autoria Própria, 2018.

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Ao variar (diminuir) a resistência do potenciômetro, ainda com a chave S1 aberta,
foi possível notar uma diminuição do sinal do ruído branco, essa mudança aconteceu
levemente no domínio do tempo, porém a mudança no domínio da frequência foi grande.
Vale notar também observar que o formato do sinal apresentou um leve
comportamento plano, esse comportamento não está de melhor visualização por possíveis
interferências ou erros nas conexões do circuito ou na própria leitura do sinal pelo
osciloscópio.

3.2. RUÍDO ROSA

Ao fechar a chave S1, o circuito passa a ter outras características, o sinal de ruído
rosa no domínio do tempo pode ser conferido na Figura 5. Onde da mesma forma é
possível visualizar o sinal de ruído rosa no domínio da frequência com a Figura 6.

Figura 5: Sinal do ruído rosa no domínio do tempo.


Fonte: Autoria Própria, 2018.

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Figura 6: Sinal do ruído rosa no domínio da frequência.
Fonte: Autoria Própria, 2018.

Variando o potenciômetro, foi possível observar uma variação significativa na


amplitude do sinal do ruído rosa no domínio do tempo, e o mesmo aconteceu no domínio
da frequência.

4. ANALISE DOS DADOS EXPERIMENTAIS

6.1 - Simule no computador com algum software o funcionamento deste circuito e


compare com os resultados obtidos na parte prática no domínio do tempo.
A simulação do circuito utilizado no experimento foi feita utilizando o software
MULTISIM, como é mostrado a Figura 7.

Figura 7: Simulação do circuito.


Fonte: Autoria Própria

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Como o software MULTISIM não trabalha com aproximações de componentes
reais, torna-se impossível observar os sinais relacionados aos ruídos. Pois para que o
programa pudesse simular de maneira eficiente, a implementação dos parâmetros realistas
deveria ser bastante aproximada para que assim se tornasse capaz de reproduzir o que foi
feito na prática realizada no laboratório.

6.2 – Usando a decomposição de sinais por meio da série de Fourier, obtenha os


coeficientes da série para o sinal obtido em 5.2 e normalize esses coeficientes com
relação a maior amplitude, e construa um gráfico deste sinal no domínio do tempo.
Foram observados os valores nas 5 primeiras raias do sinal no domínio da
frequência através da Figura 4, e assim temos:
V1=2000µV f1=62,5kHz
V2=750µV f2=100kHz
V3=450µV f3=62,5kHz
V4=1700µV f4=62,5kHz
V5=655µV f5=120kHz

A série trigonométrica de Fourier para esse sinal, fica:


s0=0.00200*sin(2*62500*3.14*t)+0.000750*sin(2*100000*3.14*t)+0.000450*
sin(2*62500*3.14*t)+0.001700*sin(2*3.14*62500*t)+0.000655*sin(2*3.14*1
20000*t)

Fazendo a normalização desses coeficientes, tem-se:


s0=0.00100*sin(2*62500*3.14*t)+0.000375*sin(2*100000*3.14*t)+0.000225*
sin(2*62500*3.14*t)+0.0008500*sin(2*3.14*62500*t)+0.0003275*sin(2*3.14
*120000*t)

Plotando esse sinal no software MATLAB, tem-se:


clc
clear all
close all
t=1:100
s0=0.00200*sin(2*62500*3.14*t)+0.000750*sin(2*100000*3.14*t)+0.000450*
sin(2*62500*3.14*t)+0.001700*sin(2*3.14*62500*t)+0.000655*sin(2*3.14*1
20000*t)
plot(s0)

O gráfico de S(0) no domínio do tempo pode ser observado Figura 8.

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Figura 8: Gráfico de S(0) recuperado no domínio do tempo.
Fonte: Autoria Própria, 2018.

6.3 – Compare o gráfico do item 5.1 para o ruído branco no domínio do tempo.
O gráfico gerado no MATLAB apresenta um comportamento parecido, tornando
visível a ideia apresentada pela teoria do assunto, porém o mesmo ainda é um pouco
diferente do que foi observado no laboratório durante a execução da prática, o qual pode
ter tido interferências devido a possíveis falhas nas conexões do circuito ou alguma falha
na leitura do osciloscópio.

6.4 – Usando a decomposição de sinais por meio da série de Fourier, obtenha os


coeficiente da série para o sinal obtido em 5.5 e normalize esses coeficientes com
relação a maior amplitude, e construa um gráfico deste sinal no domínio do tempo.
Os valores observados nas 5 primeiras raias do sinal no domínio da frequência foram:
V1=4000μV f1=50kHz
V2=2500μV f2=31,25kHz
V3=1800μV f3=60kHz
V4=1500μV f4=62,5kHz
V5=600μV f5=31,25kHz

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A série trigonométrica de Fourier para esse sinal, fica:
s0(t)=0.004000*sin(2*50000*3.14*t)+0.002500*sin(2*31250*3.14*t)+0.0018
00*sin(2*60000*3.14*t)+0.001500*sin(2*3.14*62500*t)+0.000600*sin(2*3.1
4*31250*t)

Fazendo a normalização desses coeficientes, tem-se:


s0(t)=0.002000*sin(2*50000*3.14*t)+0.001250*sin(2*31250*3.14*t)+0.0009
00*sin(2*60000*3.14*t)+0.000750*sin(2*3.14*62500*t)+0.000300*sin(2*3.1
4*31250*t)

Plotando esse sinal no software MATLAB, tem-se:


clc
clear all
close all
t=1:100
s0(t)=0.004000*sin(2*50000*3.14*t)+0.002500*sin(2*31250*3.14*t)+0.0018
00*sin(2*60000*3.14*t)+0.001500*sin(2*3.14*62500*t)+0.000600*sin(2*3.1
4*31250*t)
plot(s0)

O gráfico de S(0) no domínio do tempo pode ser observado Figura 9.

Figura 9: Gráfico de S(0) recuperado no domínio do tempo.


Fonte: Autoria Própria, 2018.

6.5 – Compare o gráfico do item 5.4 para o ruído rosa no domínio do tempo.
Como é possível notar, o gráfico gerado no software não é semelhante ao obtido
no experimento laboratorial como esperado, isso pode ter acontecido devido a algum erro

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envolvido no sistema, como possível mal contato nas conexões dos componentes do
circuito, além de possível erro de leitura pelo osciloscópio, inviabilizando a reconstrução
da série de Fourier no domínio do tempo.

6.6 – Baseado nos resultados, qual a diferença entre o ruído branco e o ruído rosa
no domínio do tempo?
É possível notar através dos gráficos obtidos que os ruídos branco e rosa não é
possível expressar suas respectivas funções no tempo. Logo, pode-se concluir também
que os mesmos não possuem transformada de Fourier.

6.7 – Baseado nos resultados, qual a diferença entre o ruído branco e o ruído rosa
no domínio da frequência?
As diferenças entre o ruído branco e o ruído rosa no domínio da frequência podem
ser facilmente visualizadas na Figura 10.

Figura 10: Ruído branco e o ruído rosa no domínio da frequência.


Fonte: Filho, 2002. ADAPTADO.

Na coluna “Forma da função na frequência”, indica que a forma de onda


mostrada corresponde à função Densidade Espectral de Potência de cada um dos sinais.

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6.8 – Mostre nos gráficos que o ruído rosa cai 3 dB por oitava.

Como não foi possível fazer a simulação do item 6.1 da seção 4, não é possível
verificar a queda de 3 dB/oitava do ruído rosa, mas é possível notar a queda na Figura 6,
além disso, essa característica foi citada no item anterior na Figura 10.

5. CONCLUSÃO

Como já foi visto em aulas teóricas, o ruído afeta negativamente a qualidade da


transmissão de sinais nos sistemas de comunicação. Com isso, torna-se necessário seu
estudo para que se desenvolvam métodos que possam amenizá-los, já que é impossível
elimina-los totalmente. Além disso, foi possível constatar nesse experimento que existem
diversos tipos de ruídos, onde aqui nesse relatório nos aprofundamos mais nos ruídos
branco e rosa, onde foram gerados em mesmo circuito, onde era alterado apenas uma
chave que mudava algumas características do circuito e consequentemente mudava o tipo
de ruído emitido. Além disso vimos que a alteração da resistência na saída do circuito
através do potenciômetro influenciava no comportamento dos ruídos fazendo os mesmos
diminuírem ou aumentarem de acordo com a resistência aplicada. E assim foi possível
aprofundar o conhecimento transmitido nas aulas teóricas sobre o assunto.

6. REFERÊNCIAS
FILHO, Sidnei Noceti. Fundamentos sobre ruídos: PARTE II – Definição,
caracterização e tipos de ruídos. 2002. Departamento de Engenharia Elétrica – UFSC.

Roteiro da prática: Análise de ruídos. 2018.

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