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Marabá, PA
2018
Aristides Anderson Pereira Reis
Glaciane Miranda de Oliveira
Lohame Vaz
Matheus Abner da Fonseca Oliveira
Marabá, PA
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
1.1 Volumetria de Precipitação ....................................................................... 4
1.2 Determinação de Íons pelo Método de Mohr ............................................ 5
2. OBJETIVOS ................................................................................................... 7
2.1 Objetivos Específicos ................................................................................ 8
3. MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................. 8
3.2 Reagentes ................................................................................................. 8
3.3 Metodologia experimental ......................................................................... 8
3.3.1 Preparação da solução de AgNO3 0,02mol/L ..................................... 8
3.3.2 Padronização da solução 0,02mol/L de AgNO3 com cloreto de sódio 9
3.3.3 Determinação do teor de cloreto na água utilizando a solução
padronizada de nitrato de prata ................................................................... 9
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 10
4.1 Cálculo do Fator de Correção e Determinação da Concentração Real da
solução de AgNO3......................................................................................... 10
4.2 Determinação do teor de cloretos em uma amostra de água ................. 11
5. EXERCÍCIOS ............................................................................................... 14
6. CONCLUSÃO .............................................................................................. 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 17
4
1. INTRODUÇÃO
1.1 Volumetria de Precipitação
A volumetria de precipitação se baseia em reações com formação de
compostos pouco solúveis. A reação de precipitação deve processar-se
praticamente de forma quantitativa no ponto de equivalência, completar-se em
tempo relativamente curto e oferecer condições para uma conveniente
sinalização do ponto final.
Na prática, tais condições limitam muito o número de reações de
precipitação utilizáveis. Muitas delas não podem servir em virtude da carência
de meios apropriados para a localização do ponto final. Em um número reduzido
de casos, é possível conduzir a titulação sob observação visual até o ponto em
que a formação de precipitado deixa de ocorrer. Mais comumente, apela-se para
o uso de indicadores.
Muitos métodos volumétricos de precipitação empregam indicadores mais
ou menos específicos, ou seja, apropriados para uma dada reação de
precipitação. Há, entretanto, uma classe especial de indicadores, os
indicadores de adsorção, que encontram um campo mais geral de aplicação.
As possibilidades de aplicação das reações de precipitação na análise
volumétrica se ampliam consideravelmente com a utilização dos métodos físico-
químicos para a localização do ponto final.
Os indicadores de adsorção foram introduzidos por Fajans. São corantes
orgânicos, com caráter de ácidos fracos ou bases fracas (aniônicos ou
catiônicos, respectivamente), que acusam o ponto final através de uma mudança
de coloração sobre o precipitado. A mudança de coloração se deve à adsorção
ou dessorção do corante como consequência de uma modificação da dupla
camada elétrica em torno das partículas do precipitado na passagem do ponto
de equivalência: assim, o aparecimento ou desaparecimento de uma coloração
sobre o precipitado serve para sinalizar o ponto final.
Nas análises volumétricas em geral, a variação das concentrações dos
íons reagentes em torno do ponto de equivalência depende grandemente do
grau como se completa a reação. Na volumetria de precipitação, os fatores que
5
No ponto de equivalência,
2. OBJETIVOS
Este trabalho tem os seguintes objetivos: preparar e padronizar uma
solução preparada de nitrato de prata (AgNO3) 0,02 mols/L e utilizá-la para a
8
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Material
Béquer de 100mL
Bastão de vidro
Balão volumétrico de 250mL
Erlenmeyers de 125 e 250mL
Proveta de 50mL
Bureta de 50mL
Pipeta graduada de 20mL
Bico de Bunsen
3.2 Reagentes
NaCl (P.A.)
AgNO3 (P.A.)
Solução de cromato de potássio (K2CrO4) a 5%
Amostra de água
Fonte: Autor
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Cálculo do Fator de Correção e Determinação da Concentração Real da
solução de AgNO3
A quantidade de massa necessária de nitrato de prata para preparar a
solução seguiu o seguinte:
𝑚𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 ∙ 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 ∙ 𝑃𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3
𝑚
𝐹𝑐 =
0,0585 ∙ 𝑉 ∙ 0,02
Fonte: Autor
Fonte: Autor
13
5. EXERCÍCIOS
1. Calcule o fator de correção da solução 0,02 mol/L de AgNO3.
R:
𝑚
𝐹𝑐 =
0,0585 ∙ 𝑉 ∙ 0,02
0,0293
𝐹𝑐 =
0,0585 ∙ 25,2 ∙ 0,02
𝑭𝒄 = 𝟎, 𝟗𝟗𝟑𝟕
𝑆 = √1,8 ∙ 10−10
𝑺 = 𝟏, 𝟑𝟒𝟐𝟔𝟒 ∙ 𝟏𝟎−𝟓
O produto de solubilidade é:
1,1 ∙ 10−12
3
2
(2𝑆) ∙ 𝑆 = 4𝑆 = √ 3
4
𝑆 = 6,503 ∙ 10−5
15
6. CONCLUSÃO
A partir dos experimentos, observa-se a importância da volumetria de
precipitação para padronização e determinação de teores de íons em água para
o consumo humano. O cloro presente na água possui ação desinfetante, além
de agir como oxidante de ferro e manganês, removedor de ácido sulfídrico e
algas, controlador de odor, cor e sabor.
O Ministério da Saúde recomenda uma concentração máxima de 250mg/L
de íons cloreto na água. Observa-se que, pelo experimento, encontrou-se um
teor de 17,37mg por litro de água, sendo dentro dos padrões de potabilidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCAN, N.; ALEIXO, L. M.; STEIN, E.; GODINHO, O. E. S. Química Analítica
Quantitativa Elementar. Editora Edgard Blücher Ltda, Campinas, 1979.
BRASIL. Normas, Leis e Portarias. CONAMA – Conselho Nacional do Meio
Ambiente. Resolução n° 020/1986.
VOGEL, A. Análise Química Quantitativa. 5a. ed. Livros Técnicos e Científicos.
Rio de Janeiro, 1992.