MANAUS – AM
2016
MANAUS – AM
2016
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
3.2.2 Exploração.................................................................................................................... 12
4. CONTROLE..................................................................................................................... 12
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13
1. INTRODUÇÃO
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É incontestável que o ato de negociar é uma realidade em nosso cotidiano, embora
algumas vezes as negociações ocorram de forma inconsciente. O contexto de negociação em
sua existência é o mesmo em negociações pessoais como em negociações complexas a nível
organizacional.
Por isso, saber negociar vai muito mais além de uma habilidade natural. É necessário
buscar conhecimento e identificar as características e técnicas mais adequadas para cada
processo de negociação.
Com a proposta de esclarecer sobre as etapas a serem seguidas em uma negociação, este
trabalho tem o objetivo de facilitar a compreensão sobre os conceitos relacionados a esse
assunto.
2. CONCEITO DE NEGOCIAÇÃO
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O novo dicionário Aurélio da língua portuguesa define: negociar como: “realizar
operações comerciais” e “tratar, discutir para chegar a um acordo”.
Podemos denominar a palavra negociação desde um simples e breve diálogo com nosso
colega de trabalho com o objetivo de alcançar um entendimento, até um longo e complexo
processo de conversações entre dois países, envolvendo vários representantes de cada uma das
partes.
Concordamos com essa definição, uma vez que realmente a negociação é um processo,
pois está situado no tempo passado, presente e futuro e, além disso, exige planejamento,
execução e controle.
A negociação ocorre em todos os momentos de nossas vidas e faz parte da maioria dos
processos de decisão. Normalmente é originada de uma situação ou problema ocorrido no
passado, visando uma solução para o presente ou futuro onde o início do processo de negociação
se dá pela necessidade de uma das partes em resolver um determinado problema ou solucionar
um conflito. Isso implica em dizer que, para que haja um processo de negociação,
necessariamente precisa haver duas ou mais partes envolvidas e interessadas em negociar para
chegarem a um acordo.
3. ETAPAS DA NEGOCIAÇÃO
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O processo de negociação que visa buscar um acordo satisfatório para as partes, a
negociação passa por três momentos que caracterizam as fases as mais importantes:
planejamento, execução e controle. Contudo não as devemos entender como algo rígido. Em
alguns casos, pode-se suprimir uma ou outra. O importante é tê-las sempre presente pois nos
ajudam na sistematização do processo de negociação.
Cada pessoa interage diferente numa negociação, pois possuem pontos de vista distintos,
dando ênfase em diferentes assuntos. Por isso é importante que as partes envolvidas no processo
de negociação compreendam cada interesse e juntos gerem opções mutuamente vantajosas,
procurando concordar, conciliar os interesses opostos e permitir um relacionamento efetivo.
3.1 PLANEJAMENTO
O Planejamento proporciona ao negociador uma visão mais clara do cenário que poderá
encontrar. Procura-se criar ideias e decidir o que fazer, verificando como se pode lidar com os
problemas, quais os interesses a serem atendidos, que objetivos são realistas, como gerar opções
adicionais e de que forma definir os critérios para se decidir entre eles.
As partes são todas as pessoas e todos os grupos que são atingidos pelo processo,
incluindo os amigos, a família, o chefe, etc., e que podem exercer alguma influência sobre o
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seu desfecho. É bom, portanto, considerar essas pessoas e esses grupos desde o início, para
evitar surpresas no futuro.
Quando falamos em identificar o objeto, estamos nos referindo ao que está em jogo na
negociação, ou seja, o que será negociado durante o processo. De forma mais clara, o objeto
pode ser: um bem ou serviço, os atributos de qualidade, o escopo de um projeto.
Após definido o objeto, é necessário entender e mapear nos interesses e o que motiva a
outra parte a negociação. Entender quais são os ganhos potenciais (poder, dinheiro, fama,
melhorias). Contextualizando a negociação, o acordo virá quando os negociadores entenderem
o que motiva cada uma das partes.
O negociador precisa conhecer a fundo sobre o que irá ser negociado, o tempo estimado
para o fechamento do negócio, até onde o negociador pode chegar, quais as restrições, se é que
elas existem. A elaboração de quadros e planilhas com dados relativos a ao objeto, tudo isso
fará com que o negociador tenha mais informações e com isso se sinta mais seguro durante o
processo. É importante que as partes envolvidas em uma negociação avaliem de antemão o que
pode lhes acontecer caso o acordo não seja fechado qual seria a melhor alternativa em caso de
não acordo, a MACNA.
Quanto mais desenvolvemos nossas alternativas durante o processo negocial, mais forte
torna-se nossa MACNA. A consciência correta da existência de um plano B da tranquilidade
ao negociador, pois ele sabe que algo lhe resta, caso o acordo não seja fechado.
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3.1.3 Análise qualitativa
É preciso também ter bem definido o que será negociado, o objeto de negociação. Essa
definição é que irá delinear como o processo será conduzido, determinado o objetivo, a meta a
ser alcançada. Para evitar que surjam problemas novos ou minimize o aparecimento destes, nas
negociações, deve-se relacionar tudo o que será negociado, durante a montagem dos cenários.
Quando sabemos o que será negociado, devemos definir a importância e os valores do que será
negociado. Isso é bom, porque se atribui uma escala ou hierarquia de importância e valor
daquilo que estamos negociando.
Numa negociação o tempo deve ser analisado cuidadosamente, sendo ponto de apoio
para a projeção da negociação e a satisfação das partes envolvidas. O negociador precisa ter a
sensibilidade de perceber o melhor momento para negociar e o tempo para seus movimentos.
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Essas oportunidades podem estar relacionadas à oferta maior que a demanda, negociar com
antecedência, aproveitar uma data especial, importar ou exportar quando o câmbio estiver
favorável, etc.
Figura 1
- Uso do poder (ganhar/perder): uma das partes QUER a solução preferida e se impõe
sobre a outra.
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- Fuga (perder/ganhar): ignora o conflito, postura passiva, evita a interação.
Num momento inicial, os negociadores tendem a focar somente nos seus próprios
objetivos e em vencer, não se preocupando em relação ao outro lado, tendo em vista que a outra
parte terá o mesmo pensamento, resultando assim em negociações ganha-perde, com estratégias
sempre competitivas. Em relação a um acordo ganha-ganha, é importante identificar metas
desejadas de ambas as partes, determinar fatores e soluções alternativas, sendo que a
criatividade e as diferença de opiniões auxiliam para estabelecer um melhor acordo.
3.2 EXECUÇÃO
Uma vez definido o que será negociado, é necessário identificar quem tem o melhor
perfil para conduzir a negociação, pois uma falha, dependendo do que está sendo negociado,
pode causar grandes prejuízos à organização.
5 - Agredir e intimidar: esta não é uma boa estratégia ou tática, pois demonstra para o
adversário que quer impor a sua força, mas os seus argumentos são fracos.
3.2.1 Abertura
Muitas vezes iniciamos uma negociação nesta etapa, esquecendo-nos das anteriores. Isto
poderá ser um erro, pois o desenvolvimento será mais fácil se precedido da etapa de
planejamento. Nesta etapa deveremos explorar e compreender variáveis envolvidas, fazer
perguntas e fornecer respostas é o principal. O objetivo é encontrar os pontos comuns entre as
duas partes, evitando enfatizar as diferenças. Crie pontos de contato, de forma que o negócio se
mostre benéfico para os dois lados. A descoberta desses pontos comuns acontece através do
diálogo e da troca de perguntas e respostas entre os negociadores.
As dúvidas devem ser respondidas e as objeções rebatidas com dados, e não somente
com opiniões. As objeções, neste caso, servem como oportunidade para detalhar melhor as
propostas.
As negociações também envolvem uma boa dose de ética. Não minta jamais para o outro
lado. Quando for impossível contar tudo, omita - ou, se colocado diante de uma pergunta direta,
diga que não está autorizado a respondê-la.
3.2.3 Encerramento
4. CONTROLE
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O Controle é a avaliação da negociação, feita individualmente, após a reunião, diz
respeito ao controle das ações planejadas durante a reunião.
5. CONCLUSÃO
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Apesar das habilidades de negociação serem inerentes ao ser humano e fazerem parte
do nosso dia a dia, é necessário o aprimoramento dessas técnicas. O estudo e a compreensão da
prática dos aspectos conceituais são conhecimentos importantes na orientação em se alcançar
os resultados desejados. Por isso, devem-se primeiramente alinhar e identificar as técnicas de
acordo com o cenário em questão.
Saber planejar é o primeiro aspecto importante na negociação. É nessa etapa que são
examinadas as condições e os objetos do negócio, preparação da execução e a avaliação do
controle dos resultados.
Ao se iniciar o ato de negociar, é o momento para expor o que se espera e o que se pode
oferecer nesse processo. Deve-se definir o objetivo da relação para que todas as partes
envolvidas estejam à vontade. Perguntar e fornecer respostas ajudam no esclarecimento que
podem facilitar ou dificultar as expectativas. Após a formulação das informações e propostas,
tem-se o momento decisivo se o negócio será aceito pelas partes. Com a negociação concluída,
deve-se monitorar o andamento e realização das propostas conforme o acordo.
Seguir as técnicas e fases descritas no decorrer nesse trabalho, facilita para que a
negociação seja executada de maneira saudável e que ofereça vantagens para todas as partes
interessadas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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