RelatÃ Rio AdministraÃ Ã o Educacional

Relatório para Registo de
Programas de Pós-
Graduação
Universidade Nacional Timor Lorosa’e
Programa: Mestrado em Administração Educacional

Relatório para Registo de Programas de Pós-
Graduação
I. Detalhes sobre a Instituição e sobre o Programa
Nome da Instituição: Universidade Nacional Timor Lorosa’e
Morada da Instituição: Av. Cidade de Lisboa, Diĺ i
Nome do Curso: Administração Educacional
Nível do Curso: Mestrado
Unidade Responsável: Vice-Reitoria para os Assuntos de Pós-Graduação e

Pesquisa
II. Dados da pessoa responsável
Nome: Prof. Doutor Francisco Miguel Martins
Cargo ocupado na Instituição: Vice-Reitor para os Assuntos de Pós-

Graduação e Pesquisa
Diretor da Comissão de Curso
Número de telemóvel (institucional): 77327435
Endereço de correio electrónico: franciscomiguel_martins@yahoo.com
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III. Dezassete Categorias para Licenciamento
No. Quinta Categoria
1 Missão Institucional
Visão:
“Enquanto Instituição de Ensino Superior do Estado a UNTL compromete-se a:

a) Formar e graduar os seus estudantes com elevado nível intelectual, predispostos à
pesquisa e à busca científica;
b) Munir os formandos de valores humanos fecundos à consciência nacional, dotando-os do
sentido de serviço a favor do bem-estar e prosperidade dos concidadãos;
c) Promover a compreensão, harmonia e solidariedade entre culturas e povos.”
(artigo 3.º dos Estatutos da UNTL, DL nº 16/2010, de 20 de Outubro)
No que diz respeito aos Estudos de Pós-Graduação e Pesquisa, a visão delineada no Plano
Estratégico do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa é ser referência nacional, com
projeção internacional, como unidade académica moderna, eficaz e comprometida com a
elevação do conhecimento de saber em seus diversos campos de aplicação.
(Plano Estratégico, 2011-2020)
É neste sentido que a UNTL, em conjunto com universidades parceiras, promove o

alargamento da sua oferta formativa a nível de mestrado, nomeadamente na área da
Administração Educacional, com o apoio da Universidade do Minho (Portugal).
Missão:
Conforme consagrado no artigo 4º dos Estatutos da UNTL (DL nº 16/2010, de 20 de

Outubro), a missão institucional da universidade consiste na “criação, difusão e promoção
da cultura, ciência e tecnologia, articulando o estudo e a investigação, de modo a potenciar
o desenvolvimento humano, como factor estratégico do desenvolvimento sustentável do
País”.
A missão do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa visa formar, produzir, elevar,

socializar e aplicar os conhecimentos das ciências e tecnologias de forma integrada no
ensino, na pesquisa, na extensão, em suas diversas áreas aplicadas.
(Plano Estratégico, 2011-2020)
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O Curso de Mestrado em Ciências da Educação - Área de Especialização em
Administração Educacional visa contribuir para o desenvolvimento do potencial humano,
ao formar profissionais com capacidade para:
a) Problematizar políticas e práticas de organização e administração da educação.
b) Conhecer criticamente os principais paradigmas sociológicos de análise
organizacional.
c) Identificar problemas relevantes à construção de conhecimento no domínio da
Administração Educacional.
d) Desenvolver projetos de investigação e intervenção no domínio da Administração
Educacional.
e) Elaborar trabalhos de investigação em Administração Educacional.
Objectivos:
Este Curso tem como objetivos gerais:

a) Promover a aquisição e o desenvolvimento de saberes na área da Administração
Educacional;
b) Aprofundar o desenvolvimento de competências de investigação, éticas e
formativas;
c) Desenvolver capacidades de análise das organizações educativas;
d) Fomentar o espírito crítico e a compreensão dos fenómenos político-administrativos
da educação;
e) Desenvolver capacidades de direção e gestão educacionais, designadamente através
do recurso a métodos de administração educacional e de concepção e gestão de projetos
educativos.
Público-alvo:
A definir pela Comissão de Curso, de acordo com a Lei de Bases da Educação, mas tendo
em atenção o enquadramento e justificação do Curso quanto aos públicos que poderão
candidatar-se à frequência do Curso.
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Estratégia para atingir os objectivos:
O Plano de Estudos que aqui se apresenta, conforme se poderá infirmar através da análise
do elenco disciplinar e dos tópicos programáticos de cada Unidade Curricular, constitui uma
tentativa de adaptação da oferta educativa tradicional na Universidade do Minho às
realidades timorenses e ao grau de desenvolvimento dos seus estudos no campo da
Administração Educacional que, naturalmente, ainda se encontram numa fase embrionária.
Tendo em atenção este pré-conceito e a experiência acumulada entre nós, à qual
adicionamos a experiência recente construída em Timor com a lecionação do Curso de
Mestrado em Avaliação, o Plano de Estudos é constituído por uma forte componente
metodológica, que ocupa um pouco mais de um terço do tempo letivo global, seguindo-se-
lhe uma componente semelhante da área de especialização (Administração Educacional).
Podemos dizer que mais de dois terços do Plano é consagrado àquelas duas áreas, ou seja, à
Administração Educacional e às Metodologias de Investigação. O restante espaço destina-se
à construção de um conhecimento acerca das especificidades timorenses no campo das
políticas educativas, do seu sistema educativo (o modo como tem vindo a ser edificado e
funcionado) e da avaliação das organizações educativas.
2 Órgãos de Governo e Gestão Administrativa

Breve explicação sobre o sistema de liderança a nível do programa de pós-graduação.
Na atual estrutura de governação da UNTL existe o cargo de Vice-Reitor para os Assuntos

de Pós-Graduação e Pesquisa, com a incumbência de supervisionar a implementação da
oferta formativa de pós-graduação.
Existe ainda o Conselho Académico da Pós-Graduação e Pesquisa da UNTL, cujo

regimento foi aprovado em reunião do órgão a 13 de Dezembro de 2011 (documento em
anexo), o qual possui as seguintes competências:
- “Eleger o presidente e propor a sua demissão;
- Elaborar o seu regimento e outros regulamentos internos;
- Apreciar o plano de atividades científico-pedagógicas do Programa de Pós-
Graduação e Pesquisa da UNTL, interligando-as com o das unidades de
investigação;
- Propor ou pronunciar-se sobre os Programas de Mestrado e Doutoramento da
UNTL;
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- Propor ou pronunciar-se sobre a concessão de títulos ou distinções honoríficas;
- Propor ou pronunciar-se sobre a instituição de prémios escolares ;
- Propor ou pronunciar-se sobre a realização de acordos e parcerias nacionais e
internacionais relativos a programas de formação pós-graduada da UNTL;
- Propor a composição de Júris de provas e de concursos académicos relativos a
programas de formação pós-graduada da UNTL;
- Deliberar sobre a criação, constituição e regulamento das Comissões de Cursos de
formação Pós-Graduada;
- Desempenhar as demais funções que lhe sejam atribuídas pela legislação em vigor
ou pelos Estatutos”
(artigo 3.º, Regimento do Conselho Académico da Pós-Graduação e Pesquisa da UNTL)
Breve explicação sobre o sistema de administração a nível do programa de pós-graduação.
Administração académica:
Segundo o Regulamento das Comissões dos Cursos de Formação Pós-Graduada, é às
comissões de curso que cabe “acompanhar o funcionamento dos cursos, promover a boa
prática e o cumprimento dos regulamentos e normas científico-pedagógicas e contribuir
para a solução de eventuais problemas decorrentes da atividade de ensino-aprendizagem”
(art.º 2, alínea 1).
Composição da Comissão de Curso do Mestrado em Administração Educacional:
Diretor: Prof. Doutor Francisco Miguel Martins (UNTL)
Diretor-Adjunto: Prof. Doutor Manuel Ferreira (Universidade do Minho)
Vogal: a indicar (UNTL)
Vogal: a indicar (Universidade do Minho)
Administração geral:
De acordo com as estruturas já existentes na UNTL (secretariados, serviços de apoio aos
estudantes, serviços de comunicação externa e interna).
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3 Programa Académico
Explicação sobre o sistema académico utilizado no programa de Pós-Graduação.
Consultar o dossier de curso em anexo.
4 Critérios Mínimos de Desenvolvimento Curricular

Explicação sobre o plano curricular utilizado.
- Lista de disciplinas (unidades curriculares):

 Organizações Educativas e Administração Educacional
 Organização e Funcionamento do Sistema Educativo de Timor-Leste
 Métodos e Técnicas de Administração Educacional I
 Metodologia de Investigação em Administração Educacional I
 Métodos e Técnicas de Administração Educacional II
 Avaliação de Politicas e Organizações Educativas
 Projeto em Administração Educacional
 Metodologia de Investigação em Administração Educacional II
 Projeto Curricular e Autonomia da Escola
 Dissertação
- Plano curricular:
- Programas das disciplinas:

5 Pessoal docente
Corpo Docente:
6 Biblioteca e Recursos de Aprendizagem

Situação Atual
Recursos disponibilizados pela UNTL: bibliotecas das faculdades, biblioteca FUP,

mediateca CGD/BNU, laboratórios diversos (consultar informação disponibilizada no
Relatório Anual de Progresso – 2011, enviado à ANAAA).
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Recursos disponibilizados pelas universidades parceiras, no decurso do processo ensino-
aprendizagem.
Planeamento para o futuro
Constituição de uma nova biblioteca, específica para a Pós-Graduação e Pesquisa. O espaço

já se encontra atribuído. O acervo bibliográfico é fornecido pelas universidades parceiras,
de acordo com a bibliografia indicada e necessária para o acompanhamento das matérias.
Está também contemplado no plano de desenvolvimento do Programa de Pós-Graduação e

Pesquisa a construção (kobe house) de doze salas de aula para pós-graduações, mestrados e
doutoramentos, a instalar no recinto da Faculdade de Economia, junto do secretariado da
Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, das salas de docentes e da nova biblioteca.
7 Propriedade
Situação atual/Progressos desde a última avaliação:
De acordo com as disposições legais em vigor para os organismos públicos.
8 Finanças
Situação atual/Progressos desde a última avaliação:
Como universidade pública, os planos financeiros da UNTL são desenvolvidos e

assegurados no âmbito do Orçamento Geral do Estado.
Documentos em anexo:
1. Visão e Missão (Estatutos da Universidade Nacional Timor Lorosa’e)
(consultar em http://www.jornal.gov.tl/?mod=artigo&id=2964)
2. Lista das faculdades e departamentos
3. Composição dos membros do Conselho Académico da Pós-Graduação e Pesquisa
4. Dossier de Curso:
a. Plano curricular
b. Programa de cada matéria (syllabus)
c. Lista do corpo docente, com indicação das qualificações académicas e do curso/disciplinas que
leccionam.
5. Plano estratégico (volume separado)
6. Regimento do Conselho Académico (volume separado)
7. Regulamento do Segundo Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre (volume separado)
8. Regulamento das Avaliações dos Mestrados da UNTL (volume separado)
9. Regulamento das Comissões dos Cursos de Formação Pós-Graduada (volume separado)
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UNIVERSIDADE DO MINHO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO DAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
UNIVERSIDADE NACIONAL DE TIMOR LOROSA’E
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL
Dossier de Curso
outubro de 2011
1
Índice
1. Enquadramento e Justificação do Ciclo de Estudos

2. Objectivos do Ciclo de Estudos
3. Perfil de Formação
4. Resultados de Aprendizagem
5. Estrutura e Plano Curricular do Ciclo de Estudos
6. Recursos Humanos e Materiais
7. Plano de Estudos (breve justificação)
Anexos
Anexo 1 - Programa das Unidades Curriculares

Anexo 2 - Docentes Afetos ao Ciclo de Estudos (Ficha Curricular)
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CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
(1.ª Edição – 2012-2014)
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1. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO DO CURSO
O Curso de Mestrado em Ciências da Educação, na Área de Especialização em

Administração Educacional, agora em processo de lançamento na Universidade Nacional de
Timor Lorosa’e, corresponde ao projeto de pós-graduação mais antigo em Portugal na área da
Administração Educacional. Com efeito, por proposta da então Área de Análise Social e
Organizacional da Educação, da Unidade Científico-Pedagógica de Ciências da Educação da
Universidade do Minho, e ao abrigo do Decreto-Lei nº 263/80, de 7 de Agosto, foi criado em
1986 o Curso de Mestrado em Educação, na Área de Especialização em Administração Escolar,
através da Portaria nº 405/86, de 26 de Julho. Este Curso contemplava três áreas científicas
obrigatórias: Administração Escolar, Análise Social da Educação, Metodologia da Investigação
em Educação. Tendo uma parte escolar com a duração de três semestres letivos, o Curso
assumia objectivos de formação de especialistas em Administração Escolar, não apenas tendo
em vista a investigação e a carreira académica (tendo de facto formado uma parte
considerável dos docentes do ensino superior que hoje intervêm nesta área em Portugal), mas
sobretudo a intervenção qualificada de profissionais da educação e do ensino na
administração do sistema escolar, a nível central e regional, e das escolas. Docentes dos
ensinos básico, secundário e superior, inspectores, membros de órgãos de gestão das escolas
e de departamentos centrais e regionais do ministério da educação, autarcas e, mais tarde,
docentes estrangeiros oriundos dos PALOP e do Brasil, têm constituído, desde então, as
principais categorias de estudantes participantes no Curso, cuja primeira edição foi iniciada
em 1989.
Em 1993, após duas edições, procedeu-se à reestruturação do Curso, que consagrou

alterações importantes, que vigoraram até ao ano de 2008, ao longo de mais seis edições do
Curso. Neste ano procedeu-se à alteração da designação da Área de Especialização, passando
de “Administração Escolar” para “Organizações Educativas e Administração Educacional“,
correspondendo a um relevante movimento de reconceptualização desta área científica e para
o qual, de resto, muito contribuiu a experiência pioneira da Universidade do Minho. Recorde-
se que a proposta de designação de “Administração Educacional” foi inicialmente apresentada
e discutida no I Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (1990), tendo
sido oficialmente adoptada por esta Sociedade e também pela Universidade do Minho (que a
havia proposto no referido Congresso) e pela Universidade de Lisboa, a que se seguiu um
processo de generalização pelas instituições de ensino superior e pelo próprio ministério da
educação, que a consagrou em vários normativos. Tratou-se de um processo de inclusão da
4
“Administração Escolar” numa área mais ampla e diversa que passou a ser designada por
“Administração Educacional”, não se restringindo ao estudo das organizações e dos
fenómenos administrativos de índole escolar, mas incluindo a análise de outras organizações
educativas, ou com valências educativas, de tipo não escolar (empresas, hospitais, prisões,
organizações não governamentais, etc., designadamente no quadro mais amplo da educação
ao longo da vida). Tendo em consideração o Decreto-Lei nº 216/92, de 13 de Outubro, o Curso
passou a compreender quatro semestres, com uma escolaridade média de 12 horas/semana
nos dois primeiros semestres, contemplando ainda dois outros semestres para efeitos de
elaboração da dissertação. As áreas científicas obrigatórias incluíam: Organizações Educativas
e Administração Educacional, Sociologia da Educação e Metodologia da Investigação.
Aproveitando a necessidade de adequação das ofertas educativas ao novo modelo de

organização do ensino superior, que foi desenvolvida na Universidade do Minho por exigência
das orientações do Processo de Bolonha, de acordo com o artº 35º do Decreto-Lei nº 74/2006,
de 24 de Março, sobre graus académicos e diplomas do ensino superior, e ainda com o
Despacho nº 7287-C/2006, sobre adequação de ciclos de estudos, publicado no DR nº 65, 2ª
série, de 31 de Março de 2006, entendeu-se oportuno ponderar alguns aspectos da
organização do Curso que se mantiveram até à data. No corrente ano letivo (2011/2012)
iniciou-se a 12.ª edição desta oferta educativa, que será coetânea com a primeira edição a
realizar pela UNTL.
Os princípios gerais que presidiram à adequação referida (e que se mantêm na presente

proposta de criação do curso na Universidade Nacional de Timor Lorosa’e) foram os
seguintes:
a) Adopção do regime semestral em todas as unidades curriculares;

b) Reforço da componente específica de Administração Educacional, bem como da área
científica de Metodologia de Investigação;
c) Reconceptualização das unidades curriculares em termos de resultados da aprendizagem,
âmbito, horas de trabalho do aluno, de forma a tornar mais evidentes os seus contributos
para o perfil de formação desejado;
d) Diversificação da tipologia de horas de trabalho do aluno, com destaque para o estudo
independente, o trabalho de grupo e o trabalho de projecto;
5
e) Manutenção da creditação global de 120 créditos, distribuídos em dois anos letivos, de
forma a garantir uma formação teórica e metodológica aprofundada, assim como a
realização de projetos de investigação com qualidade.
Na proposta que agora se apresenta aprofunda-se o reforço de alguns daqueles

princípios estruturantes, como sejam o reforço da componente específica de Administração
Educacional (traduzida na quantidade das horas letivas, que é o dobro das restantes Unidades
Curriculares, e na ampliação da lecionação da UC de Métodos e Técnicas de Administração
Escolar, que passa a integrar os dois semestres letivos) e o das Metodologias de Investigação
(que passam integrar os dois semestres letivos. Para além disso apresentam-se duas novas
Unidades Curriculares (Organização e Funcionamento do Sistema Educativo de Timor
Lorosa’e e Avaliação de Políticas e Organizações Educativas), orientadas para a análise e
estudo das realidades educativas de Timor-Leste.
O processo de atribuição de créditos às unidades curriculares do plano de estudos, num

total de 120 créditos, assim como a natureza das horas de trabalho do aluno que lhes
correspondem, decorrem: da consideração da natureza das competências exigidas para a
obtenção do grau de mestre, previstas no Despacho nº 7287-C/2006, publicado no DR nº 65,
2ª série, de 31 de Março de 2006); dos objetivos gerais do ciclo de estudos; do peso relativo
das áreas científicas do ciclo de estudos para a obtenção do grau de mestre na Área de
Especialização em Administração Educacional; da necessidade de assegurar uma formação
teórica e metodológica que garanta condições para o desenvolvimento da investigação
conducente à dissertação. Do mesmo modo, este processo de atribuição de créditos teve em
conta um juízo formulado quer pelos docentes que intervêm na lecionação deste Curso, quer
pelos estudantes, através das suas avaliações, ocorridas em conversas informais e numa
sessão organizada para o efeito. Finalmente, optou-se pela designação “Administração
Educacional”, já presente na anterior designação, prescindindo agora de nomear as
“Organizações Educativas”. Não se trata de qualquer mudança de tipo substantivo em termos
de vocação, objetivos, ou perfil de formação, uma vez que as organizações educativas,
escolares e não escolares, se mantêm como objetos de estudo centrais. Trata-se, porém, de
adoptar uma designação agora mais estabilizada em Portugal, com tradição noutros países
(sobretudo de língua inglesa), mais clara e económica e, especialmente, já consolidada na
legislação portuguesa, designadamente no Estatuto da Carreira Docente dos educadores e
professores da educação básica e secundária. Estes objetivos são igualmente contemplados na
6
Lei de Bases da Educação de Timor-Leste (Lei n.º 14/2008 de 29 de Outubro), nomeadamente
no seu art.º 24.º, n.º 1.
Assim, e tendo presente a experiência acumulada, as diligências descritas, os resultados

alcançados e os requisitos legais em vigor, chegou-se a um plano estruturado em 4 semestres,
tendo a parte curricular a duração de 2 semestres letivos, sendo as unidades curriculares
ministradas em regime intensivo, nas modalidades presencial e a distancia, através do sistema
de videoconferência. As unidades curriculares variam entre de 6 e 10 ECTS, num total de 60.
Relativamente à Unidade Curricular da dissertação, esta decorrerá durante os terceiro e
quarto semestres e integrará já as sessões de orientação, num total de 30 ECTS por semestre.
2. OBJETIVOS DO CURSO
Este Curso tem como objetivos gerais:
a) Promover a aquisição e o desenvolvimento de saberes na área da Administração

Educacional;
b) Aprofundar o desenvolvimento de competências de investigação, éticas e formativas;
c) Desenvolver capacidades de análise das organizações educativas;
d) Fomentar o espírito crítico e a compreensão dos fenómenos político-administrativos da
educação;
e) Desenvolver capacidades de direção e gestão educacionais, designadamente através do
recurso a métodos de administração educacional e de concepção e gestão de projetos
educativos.
A formação proposta obedece a um perfil crítico, concedendo relevância às abordagens
sociológicas da educação e das organizações e administração educativas, bem como à análise
das relações entre política e administração da educação, a distintos níveis analíticos. Visa-se,
desta forma, preparar os futuros mestres com competências nas áreas das teorias da
administração educacional, da sociologia das organizações educativas, da política educativa,
das metodologias de investigação e das técnicas de recolha e análise de dados, dotando-os de
um conhecimento atualizado e crítico sobre a investigação de referência internacional e
portuguesa na área e possibilitando a sua inscrição no respetivo campo, através do
desenvolvimento de um projeto de investigação. Tudo isto atendendo às realidades
timorenses, nomeadamente o contributo que a UNTL pode dar no domínio da investigação
das situações educativas em Timor.
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Em conformidade, as áreas científicas do Curso incluem: Administração Educacional
(quatro unidades curriculares), Metodologia da Investigação (duas unidades curriculares),
Política Educativa (duas unidades curriculares, sendo uma de opção) e Educação (uma
unidade curricular de opção).
Finalmente, como contextos de intervenção profissional continuarão a privilegiar-se as

escolas e outros centros educativos, outras organizações educativas públicas e privadas, ou
organizações dotadas de departamentos de educação e formação, associações e outras
organizações não governamentais, estruturas centrais, regionais ou locais do ministério da
educação e de outros ministérios, autarquias regionais e municipais.
3. PERFIL DE FORMAÇÃO
Tendo presente o enquadramento anterior, assim como os objetivos mencionados,

espera-se que no final do ciclo de estudos os estudantes sejam capazes de:
a) Analisar as principais orientações políticas relativas às organizações educativas e à

administração educacional;
b) Conhecer os fundamentos, teorias, experiências e dimensões históricas da
Administração Educacional;
c) Conhecer criticamente paradigmas sociológicos de análise organizacional;
d) Aplicar métodos e técnicas de Administração Educacional;
e) Desenvolver estudos teóricos e empíricos em Administração Educacional;
f) Gerar conhecimento relevante para a compreensão e a renovação de teorias e práticas
profissionais e para o avanço do domínio de especialização.
4. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Os resultados de aprendizagem definidos para este ciclo de estudos são os seguintes:
a) Problematizar políticas e práticas de organização e administração da educação.

b) Conhecer criticamente os principais paradigmas sociológicos de análise organizacional.
c) Identificar problemas relevantes à construção de conhecimento no domínio da
Administração Educacional.
d) Desenvolver projetos de investigação e intervenção no domínio da Administração
Educacional.
e) Elaborar trabalhos de investigação em Administração Educacional.
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5. ESTRUTURA E PLANO CURRICULAR DO CICLO DE ESTUDOS
HORAS HORAS
SEM ÁREA CENTÍFICA UNIDADES CURRICULARES CRÉDITOS
DEPARTAMENTO (TOTAL) (CONTACTO)
Administração Ciências Sociais Organizações Educativas e

280 80 10
Educacional da Educação Administração Educacional
Ciências Sociais Organização e
Política
da Educação Funcionamento do Sistema 168 40 6
Educativa
Educativo de Timor-Leste
S1 Administração Ciências Sociais Métodos e Técnicas de

da Educação Administração Educacional 168 40 6
Educacional
I
Psicologia da Metodologia de
Metodologia da Educação e Investigação em
224 40 8
Investigação educação Administração Educacional
Especial I
Subtotal 840 200 30
Ciências Sociais Métodos e Técnicas de
Administração
da Educação Administração Educacional 168 40 6
Educacional
II
Educação Ciências Sociais Avaliação de Politicas e
168 40 6
(Opção) da Educação Organizações Educativas
Metodologia da Ciências Sociais Projecto em Administração
280 60 10
Investigação da Educação Educacional
S2
Ciências Sociais Metodologia de
Metodologia da da Educação Investigação em
224 40 8
Investigação Administração Educacional
II
Currículo e
Educação Projeto Curricular e
Tecnologia 168 40 6
(Opção) Autonomia da Escola
Educativa
Subtotal 840 180 30
S3 Ciências Sociais
Administração
e da Educação Dissertação 1680 90 60
Educacional
S4
Subtotal 1680 90 60
TOTAL 3360 470 120
N O T A : O S A L U N O S TE R Ã O D E S E I N S C R E V E R N U M A D A S O P Ç Õ E S P R E V I S TA S P A R A O 2. º S E M E S TR E .
9
6. Recursos Humanos e Materiais
O Instituto de Educação da Universidade do Minho, entidade conceptora desta oferta

educativa, dispõe de um corpo significativo de docentes doutorados no campo de estudos em
questão e com uma longa experiência académica, tendo estado alguns deles na origem do
trabalho de pesquisa em Administração Educacional em Portugal. Como é do conhecimento
geral, a Universidade do Minho, através do Instituto de Educação e do atual Departamento de
Ciências Sociais da Educação (até há bem pouco tempo designado por Sociologia da Educação
e Administração Educacional) constitui a principal Escola Portuguesa em Administração
Educacional. Os docentes que irão lecionar o Curso na UNTL, pertencentes a três dos atuais
cinco Departamentos que compõem o Instituto de Educação, são dos mais experientes e com
mais trabalho de investigação no domínio em questão, oferecendo todas as garantias de
qualidade que se deseja vir a conseguir ao longo do desenvolvimento do curso, conforme se
pode observar no mapa de afectação de docentes ao Ciclo de Estudos, que a seguir se expõe e
nos documentos anexos (Anexo 2, Ficha Curricular dos Docentes).
MAPA DE AFECTAÇÃO DE DOCENTES
CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM EDUCAÇÃO

Unidade Curricular Docente Departamento
1.º Semestre
Organizações Educativas e Virgínio Isidro Martins Sá Ciências Sociais da
Administração Educacional (AE) Educação
Métodos e Técnicas de Administração Eugénio Adolfo Alves Silva Ciências Sociais da
Educacional I (AE) Educação
Metodologia de Investigação em Leandro Silva Almeida Psicologia da Educação e
Administração Educacional I (MIAE) Educação Especial
Organização e Funcionamento do Manuel José Jacinto Sarmento Ciências Sociais da
sistema educativo de Timor Lorosaé Pereira Educação
(PE)
2.º Semestre
Métodos e Técnicas de Administração Maria Fernanda Santos Martins Ciências Sociais da
educacional II (AE) Educação
Metodologia de Investigação em Licínio Carlos Viana Silva Lima Ciências Sociais da
Administração Educacional II (MIAE) Educação
Projecto em Administração Educacional Manuel António Ferreira da Silva Ciências Sociais da
(MIAE) Educação
Opções em Educação
Projecto Curricular e Autonomia da José Carlos Morgado Estudos Curriculares e
Escola Tecnologia Educativa
Avaliação de Políticas e Organizações Almerindo Janela Gonçalves Afonso Ciências Sociais da
Educativas Educação
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Tendo em atenção as características da equipa docente afeta a esta oferta educativa e o
modo como o curso irá funcionar (deslocações mensais de, pelo menos, um docente),
pensamos ser de todo o interesse alargar o âmbito do trabalho da mesma, perspetivando a
participação dos diferentes docentes em atos públicos de discussão alargada sobre questões
relacionadas com a educação em todas as dimensões consideradas como relevantes. Trabalho
(seminários, conferências, wor-shops, etc.) com a Universidade, o Parlamento Nacional,
Ministério da Educação e outros Ministérios que entendam como relevantes os contributos no
domínio da Administração Educacional, constituem possíveis contextos de ação onde a
experiência dos docentes envolvidos nesta oferta educativa poderá ser relevante.
Em termos de recursos materiais, o Instituto de Educação possui condições materiais

adequadas para acolher o Curso. Especificamente, possui um edifício recente com espaços
laboratoriais novos, dotados de mobiliários e equipamentos adequados e actualizados, com
boas condições de trabalho para a lecionação a distância, através de equipamentos próprios
para videoconferência (é de salientar que cerca de um quarto das aulas serão ministradas
através deste recurso). Para além da Biblioteca Geral da Universidade do Minho (BGUM), os
mestrandos dispõem de uma biblioteca especializada em Ciências da Educação (BCE), a qual
se encontra integrada nas novas instalações, reunindo um acervo de monografias e periódicos
único no país. Através do Repositorium os alunos poderão ainda aceder via intra e internet a
inúmeras publicações aí alojadas, nomeadamente dissertações e teses apresentadas na
Universidade do Minho ao longo da última década.
Dado que o Curso em questão será lecionado em grande parte nas instalações da UNTL,
será necessário potenciar os recursos bibliográficos nela existentes, assim como o
equipamento de videoconferência instalado durante a vigência do PostCAVET (primeiro
projeto de lecionação de um curso de mestrado na UNTL em que a Universidade do Minho foi
pioneira e parceira).
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7. Plano de Estudos (breve justificação)
O Plano de Estudos que aqui se apresenta, conforme se poderá infirmar através da

análise do elenco disciplinar e dos tópicos programáticos de cada Unidade Curricular,
constitui uma tentativa de adaptação da oferta educativa tradicional na Universidade do
Minho às realidades timorenses e ao grau de desenvolvimento dos seus estudos no campo da
Administração Educacional que, naturalmente, ainda se encontram numa fase embrionária.
Tendo em atenção este pré-conceito e a experiência acumulada entre nós, à qual adicionamos
a experiência recente construída em Timor com a lecionação do Curso de Mestrado em
Avaliação, o Plano de Estudos é constituído por uma forte componente metodológica, que
ocupa um pouco mais de um terço do tempo letivo global, seguindo-se-lhe uma componente
semelhante da área de especialização (Administração Educacional). Podemos dizer que mais
de dois terços do Plano é consagrado àquelas duas áreas, ou seja, à Administração
Educacional e às Metodologias de Investigação. O restante espaço destina-se à construção de
um conhecimento acerca das especificidades timorenses no campo das políticas educativas,
do seu sistema educativo (o modo como tem vindo a ser edificado e funcionado) e da
avaliação das organizações educativas.
De acordo com a referida experiência adquirida ao longo de mais de duas décadas, é

claro para os conceptores desta proposta que a metodologia de investigação constitui um
campo fundamental a trabalhar no âmbito de um curso de mestrado, pois é ela que permite a
iniciação dos participantes na difícil tarefa de interpretar as realidades e de as compreender.
Por isso, e ao contrário do que ocorre na nossa realidade, dedicamos dois semestres ao estudo
(que inclui uma dimensão experimental) dos dois paradigmas constitutivos da ciência
moderna: o quantitativo e o qualitativo, reservando para os dois últimos semestres a
dimensão da aplicação, de acordo com as opções dos participantes. Para além disso, durante o
segundo semestre dedicaremos uma Unidade Curricular à tarefa de construção do Projeto de
Investigação a realizar durante o segundo ano do curso.
Como sabemos, para concretizar qualquer projeto de investigação torna-se crucial

explicitar a teoria que o orienta, tarefa que ficará a cargo de todas as outras Unidades
Curriculares, com particular evidência naquelas que dão sentido à área de especialização do
curso, com particular destaque para as Unidades Curriculares de Organizações Educativas e
Administração Educacional e Métodos e Técnicas de Administração Educacional. Como é
referido na Apresentação da primeira daquelas UC, “em termos teóricos e conceptuais,
12
Organizações Educativas e Administração Educacional convocará como principais contributos
disciplinares a Teoria das Organizações e a Ciência Administrativa, por um lado, e a Sociologia
das Organizações e da Administração Educativas, por outro. Num primeiro momento procede-
se ao estudo de diversas ideologias organizacionais e administrativas e de modelos
normativos com impacto na Educação, destacando-se a evolução de alguns conceitos-chave
(organização, administração, autoridade, poder, estruturas formais e informais, objectivos,
tecnologia, processo de decisão, etc.). Num segundo momento é adoptada uma perspetiva de
análise sociológico-organizacional, estudando-se alguns modelos analíticos capazes de
sustentarem uma análise crítica das contribuições normativas acima referidas bem como dos
fenómenos organizacionais e administrativos da Educação”.
A concepção de uma UC que permita a construção de um conhecimento aprofundado

acerca do estado atual de funcionamento e desenvolvimento do Sistema Educativo timorense
constituiu uma preocupação central dos autores desta proposta, pois sem ela estaríamos a
trabalhar no abstracto, correndo o risco de não permitir a compreensão dos fenómenos
educativos e políticos emergentes em Timor. A Unidade Curricular que pretende estabelecer
essa ponte entre teorias construídas em contextos outros e com base nas suas especificidades
com as realidades timorenses é Organização e Funcionamento do sistema educativo de Timor
Lorosaé.
As Politicas de Avaliação de Organizações Educativas e a Avaliação de Politicas

Educativas constituem dois outros importantes vetores da proposta em questão, dado tratar-
se de duas dimensões extraordinariamente sensíveis na época em que vivemos. Contribuir
para a compreensão do seu lugar nas sociedades atuais, os seus limites e potencialidades,
tomando como referencial a democracia e o seu aprofundamento, questionando as
perspetivas meritocráticas e autocráticas que têm vindo a tornar-se hegemónicas nos países
centrais.
Refletir sobre a escola concebida como organização social específica, os currículos, o

poder e o modo como nelas circula, os projetos e o conceito de autonomia, constituem outras
das preocupações que nos levaram a conceber algumas das Unidades Curriculares constantes
da atual proposta.
13
14
ANEXOS
15
ANEXO 1
(PROGRAMA DAS UNIDADES CURRICULARES)
16
Unidade Curricular: Organizações Educativas e Administração Educacional
1. Apresentação e Objetivos
A unidade curricular (UC) de Organizações Educativas e Administração Educacional está
estruturada em torno da análise dos fenómenos organizacionais e administrativos da
Educação, escolar e não escolar. Em termos teóricos e conceptuais, Organizações Educativas e
Administração Educacional convocará como principais contributos disciplinares a Teoria das
Organizações e a Ciência Administrativa, por um lado, e a Sociologia das Organizações e da
Administração Educativas, por outro. Num primeiro momento procede-se ao estudo de
diversas ideologias organizacionais e administrativas e de modelos normativos com impacto
na Educação, destacando-se a evolução de alguns conceitos-chave (organização,
administração, autoridade, poder, estruturas formais e informais, objectivos, tecnologia,
processo de decisão, etc.). Num segundo momento é adoptada uma perspectiva de análise
sociológica-organizacional, estudando-se alguns modelos analíticos capazes de sustentarem
uma análise crítica das contribuições normativas acima referidas bem como dos fenómenos
organizacionais e administrativos da Educação.
Assim, esta UC confere prioridade a uma focalização analítica e interpretativa das

dimensões organizacionais e administrativas da Educação; não apenas da escola, mas também
de outras organizações educativas não escolares, de organizações com valências educativas,
de diversos dispositivos organizacionais para a Educação e a Formação, em diferentes
contextos.
O programa está organizado em quatro unidades temáticas: i) Introdução, onde, após

uma breve referência à emergência da administração educacional como objecto de
investigação, de ensino e como campo de práticas, se procederá à explorarão de alguns
conceitos básicos; ii) Teorias organizacionais: análise critica do seu impacto na educação, onde
serão apresentadas algumas ideologias organizacionais e modelos normativos e analisado o
seu impacto na educação; iii) Perspectivas sociológicas e modelos de análise das organizações
educativas, unidade temática em que se privilegiará uma focalização analítica e interpretativas
convocando algumas das abordagens teóricas na análise sociológica das organizações
educativas (depois de uma apresentação genérica das várias perspectivas teóricas, serão
analisados em mais pormenor duas dessas perspectivas); iv Valores e ética na administração
educacional, capítulo em que serão analisadas algumas dimensões axiológicas da
administração educacional, com a mobilização clara e criticamente assumida de valores como
os da participação, democracia e justiça social, entre outros.
17
a) Conhecer alguns conceitos organizacionais (autoridade, poder, estruturas, objectivos,
tecnologias, processos de decisão, etc).
b) Problematizar a especificidade da escola como organização.
c) Identificar e caracterizar diferentes teorias organizacionais e administrativas e modelos
normativos e discutir o seu impacto na educação.
d) Conhecer os principais paradigmas, modelos teóricos e imagens organizacionais
convocáveis para o estudo das organizações educativas.
e) Avaliar a pertinência das diferentes perspectivas teóricas para o estudo das organizações
educativas.
f) Discutir criticamente as diferentes racionalidades, ideologias e novas agendas que se vêm
impondo na administração educacional.
3. Tópicos Programáticos
I. Introdução- A Administração Educacional como objecto de estudo e de investigação e
como campo de práticas; A organização como unidade social- tipologias de organizações; a
escola como objecto de estudo e outras organizações educativas não escolares.
II. Teorias organizacionais: análise critica do seu impacto na educação- O taylorismo e a
administração científica; a teoria da Relações Humanas- os trabalhos de Elton Mayo, Rensis
Likert e Douglas McGregor; a teoria da burocracia- Max Weber e o “tipo ideal” de
burocracia; a teoria da contingência e a reconceptualização situacional do “tem one best
way”.
III- Perspectivas sociológicas e modelos de análise das organizações educativas- os
paradigmas sociológicos de análise organizacional: as abordagens formais, estruturais e
sistémicas; as perspectivas políticas e a análise estratégica. As perspectivas cultural,
simbólica e subjectiva. As perspectivas da ambiguidade e respectivas metáforas; a hipótese
teórica de um “modo de funcionamento díptico” nas organizações educativas (serão
analisadas em maior profundidade duas perspectivas teóricas):
IV- Valores e ética na administração educacional. Participação, política e democracia.
Igualdade, justiça social e reconhecimento. Liderança tecnocrática e liderança
transformadora. Ética e gestão educacional.
4. Bibliografia Básica
18
BUSH, T.(2003). Theories of Educational Leadership Management. London: Sage
CHIAVENATTO, I. (2004). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Editora

Campus Elsevier
COSTA, J. A.(1996). Imagens Organizacionais da Escola. Porto: Asa.
ESTÊVÃO, C. V. (2004). Educação, Justiça e Autonomia. Porto: Asa editores.
LIMA, L. C. (2001). A Escola como Organização Educativa. Uma Abordagem Sociológica. São
Paulo: Cortez.
LIMA, L. C. (Org.) (2011). Perspectivas de Análise Organizacional das Escolas. Gaia: Fundação
Manuel Leão.
MORGAN, G. (1996). Imagens das Organizações. São Paulo: Editora Atlas.
PARO, V. H. (1986). Administração Escolar. Introdução Crítica. S. Paulo: Cortez.
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem

As sessões de trabalho contemplarão aulas presenciais e aulas por vídeo-conferência e
serão organizadas de forma a contemplar a intervenção activa dos participantes no curso. Para
além das exposições pelo docente serão propostos trabalhos de grupo e haverá lugar à
apresentação e discussão de casos, experiências e testemunhos considerados relevantes para
as matérias em estudo.
6. Avaliação das aprendizagens dos alunos

Os mestrandos serão avaliados fundamentalmente pela apresentação pública, seguida de
debate, de um pequeno trabalho escrito sobre um dos tópicos do programa, sendo
contabilizados ainda os contributos orais e outras participações que se considerem relevantes,
nomeadamente as intervenções no âmbito da discussão de casos e dos trabalhos de grupo
realizados nas aulas.
19
CURSO: Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Administração Educacional
UNIDADE CURRICULAR: Organizações Educativas e Administração Educacional
ÁREA CIENTÍFICA: Administração Educacional
UC – ANUAL  SEMESTRAL X TRIMESTRAL  OUTRA 
OBRIGATÓRIA X OPCIONAL 
Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS)
Horas de trabalho
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente
independente
Horas de
T. de avaliação Total
Listagem de RA Colectivas Laboratoriais Seminário Tutórias Estágios Trabº Trabº
campo Estudo
grupo projecto
T TP PL TC S OT E
Conhecer alguns conceitos organizacionais 5 3 0 0 0 0 0 25 8 0 0 56
(autoridade, poder, estruturas, objectivos,
tecnologias, processos de decisão, etc).
Problematizar a especificidade da escola como 3 2 0 0 0 0 0 20 6 0 1 33

organização.
Identificar e caracterizar diferentes teorias 8 5 0 0 0 0 0 55 6 0 1 100

organizacionais e administrativas e modelos
normativos e discutir o seu impacto na
educação.
Conhecer os principais paradigmas, modelos 10 6 0 0 0 0 0 50 10 0 1 43

teóricos e imagens organizacionais convocáveis
para o estudo das organizações educativas.
Avaliar a pertinência das diferentes 5 3 0 0 0 2 0 20 10 0 1 48

perspectivas teóricas para o estudo das
organizações educativas.
Problematizar alguns valores dominantes na 3 1 0 0 0 0 0 15 5 0
Administração Educacional
TOTAL 34 20 0 0 0 2 0 175 45 0 4 280
20
Unidade Curricular: Métodos e Técnicas de Administração Educacional I
1. Apresentação e objetivos
Este programa aborda questões ligadas às teorias, concepções, modelos e práticas de

administração e gestão escolar a partir da compreensão das características sócio-
organizacionais do sistema educativo e da escola, e faz uma análise sociológica de alguns
processos organizacionais tais como a motivação, a liderança, o conflito, a negociação, a
estratégia, a tomada de decisões, a participação, a inovação, o controlo, o poder, a autoridade,
etc., que acontecem no interior dessas organizações.
O estudo destes processos visa desenvolver e fundamentar uma concepção mais

heurística e dialéctica de administração das organizações educativas (enquanto teoria e
prática) considerando a especificidade e complexidade estrutural destas e perceber
criticamente a função e a necessidade dos modelos e processos de gestão e administração das
organizações enquanto sistemas de regulação e pilotagem. Pretende-se com esta unidade
curricular abordar algumas concepções e modelos teóricos que dão conta da complexa
topografia organizacional, explorar e aprofundar a compreensão da natureza dos processos
de administração e gestão de organizações educativas à luz das teorias sócio-organizacionais,
analisar criticamente modelos, técnicas e dispositivos de intervenção e gestão educacional e
desenvolver nos formandos competências de análise crítica de contextos educativos e de
avaliação das possibilidades e limites das técnicas de administração e gestão.
a) Conhecer teorias organizacionais e métodos alternativos de administrar em contexto

educativo;
b) Analisar criticamente modelos, dispositivos, práticas e processos de administração
educativa;
c) Conhecer métodos e processos de direcção, planeamento, organização, controlo e avaliação
em contexto escolar;
d) Conceber soluções para problemas de índole administrativa no campo educativo, com base
nos métodos estudados;
e) Adquirir conhecimentos e competências relativos aos processos de gestão educacional e às
práticas de gestão escolar
21
1. Funções Administrativas nas Organizações Escolares: Planear: planeamento estratégico e

táctico. Organizar: centralização e descentralização. Dirigir: direcção e gestão; modelos e
estilos de gestão; planeamento, recrutamento e selecção de pessoal. Controlar: mecanismos e
princípios de controlo; métodos de avaliação do desempenho.
2. Processos de Gestão Educativa. Papéis do gestor educativo. Gestão por objectivos. Escolas
eficazes. Motivação e liderança. Tomada de decisões. Relações de poder e gestão de conflitos.
O clima organizacional.
Barnabé, C. & Girard, H. C. (dir.). (1987). Administration Scolaire. Théorie et Pratique.

Chicoutimi (Québec): Gaëtan Morin Éditeur.
Barroso, J. (2006). Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade Aberta.
Battes, R. et al. (1989). Práctica Crítica de la Administración Educativa. Valência: Universidade

de Valência.
Ciscar, C. & Uria, M. E. (1988). Organización Escolar y Acción Directiva. Madrid: Narcea.
Costa, J. A. (1991). Gestão Escolar: Participação, Autonomia, Projecto Educativo de Escola.

Lisboa: Texto Editora.
Delgado, M. L. & Barrio, O. S. (1995). Organización Escolar. Una Perspectiva Ecológica. Alcoy:
Editorial Marfil.
Estêvão, C. V. (1994). Inovação e Mudança nas Organizações Educativas Públicas e Privadas.

Revista Portuguesa de Educação, 7 (1 e 2), pp. 95-11.
Estêvão, C. V. (1998). A Gestão Estratégica nas Escolas. Lisboa: Ministério da

Educação/Instituto de Inovação Educacional.
Gerbier, J. (1990). Organização. Métodos e Técnicas Fundamentais. Lisboa: Publicações

Europa-América.
Lunenburg, F. C. & Ornstein, A. C. (2008). Educational Administration: Concepts & Practices.

Belmont, CA: Wadsworth Cengage Learning.
Silva, E. A. (2000). Gestão Estratégica e Projecto Educativo. in: J. A. Costa, A. N. Mendes & A.
Ventura. Liderança e Estratégia nas Organizações Escolares. Aveiro: Universidade de
Aveiro, pp. 217-237.
22
Silva, G. R. (2002). Avaliação (da Qualidade) dos Estabelecimentos de Ensino Básico e
Secundário: um Tema em Promoção na Formação Contínua de Professores. in COSTA, J.
A., Neto-Mendes, A., e Ventura, A. (eds.) Avaliação de Organizações Educativas. Aveiro,
Universidade de Aveiro, pp. 221-229.
Torres, L. L. & Palhares, J. (2009). Perfis de liderança e escola democrática, Revista Lusófona de
Educação, 14, 77-90.
5. Organização do Processo de Ensino-aprendizagem
As sessões terão carácter teórico e teórico-prático permitindo uma abordagem dos conteúdos
com base em processos de exposição, exemplificação, exercitação ou debates, a partir de
situações, textos ou exercícios convocados. Pretende-se aliar a conceptualização teórica com a
análise de situações e problemas para favorecer uma compreensão mais significativa do
conteúdo.
Haverá sessões de apresentação e discussão de temas tratados e apresentados pelos
formandos, em pequenos grupos.
6. Avaliação da Unidade Curricular

A avaliação da presente unidade curricular resultará das seguintes componentes, com os
correspondentes factores de ponderação:
1. Nível de participação de cada estudante ao longo de pelo menos dois terços das sessões
lectivas efectivamente ministradas (10%);
2. Elaboração, apresentação individual e defesa de parte, ou secção, de um trabalho realizado

em grupo, podendo haver lugar à atribuição de classificações distintas no interior do mesmo
grupo, considerando os desempenhos individuais (40%);
3. Apresentação de um trabalho individual escrito (50%), de acordo com regras a fornecer

pela docente, o qual sendo avaliado com classificação inferior a dez valores acarretará
reprovação à unidade curricular respectiva. No caso de classificação inferior a dez valores
mas não inferior a oito valores, haverá lugar a uma prova oral que versará sobre qualquer
tema do programa da respectiva unidade curricular.
23
UNIDADE CURRICULAR: Métodos e Técnicas de Administração Educacional I
Horas de trabalho
independente
Horas de
campo Estudo
(entre 4 e 6) grupo projecto
T TP PL TC S OT E
a) Conhecer teorias organizacionais e métodos 2 1 5 0 0 8
alternativos de administrar em contexto
educativo;
b) Analisar criticamente modelos, dispositivos, 5 3 20 6 1 35
práticas e processos de administração
educativa;
c) Conhecer métodos e processos de direcção, 6 4 25 6 1 42
planeamento, organização, controlo e
avaliação em contexto escolar;
d) Conceber soluções para problemas de 4 4 25 10 1 44
índole administrativa no campo educativo,
com base nos métodos estudados;
e) Adquirir conhecimentos e competências 4 3 25 6 1 39
relativos aos processos de gestão educacional
e às práticas de gestão escolar
TOTAL 21 15 100 28 4 168
24
Unidade Curricular: Métodos e Técnicas de Administração Educacional II
1. Apresentação e objetivos
Ao tomar por referência as questões ligadas às teorias, concepções, modelos e práticas

de administração e gestão escolar e a análise sociológica de alguns processos organizacionais
desenvolvidos na unidade curricular de Métodos e Técnicas de Administração Educacional I,
este programa aborda funções políticas nas organizações educativas e dá continuidade a
análise sociológica de processos organizacionais com destaque para o projecto no campo
educativo e, ainda, faz uma análise de práticas de gestão escolar, tais como: dinâmica de
grupos, coordenação de reuniões e de equipas de trabalho, organização de turmas escolares
(homogeneidade vs heterogeneidade), redacção de relatório e curricula vitae, técnicas de
análise das práticas de gestão (entrevistas, brainstorming, círculos de estudo, estudo de caso,
método de simulação, autoscopia, portefólio).
O estudo destes processos visa desenvolver e fundamentar uma concepção mais
heurística e dialéctica de administração das organizações educativas (enquanto teoria e
prática) considerando a especificidade e complexidade estrutural destas e perceber
criticamente a função e a necessidade dos modelos e processos de gestão e administração das
organizações enquanto sistemas de regulação e pilotagem. Pretende-se com esta unidade
curricular abordar algumas concepções e modelos teóricos que dão conta da complexa
topografia organizacional, explorar e aprofundar a compreensão da natureza dos processos
de administração e gestão de organizações educativas à luz das teorias sócio-organizacionais,
analisar criticamente modelos, técnicas e dispositivos de intervenção e gestão educacional e
desenvolver nos formandos competências de análise crítica de contextos educativos e de
avaliação das possibilidades e limites das técnicas de administração e gestão.
a) Conhecer teorias organizacionais e métodos alternativos de administrar em contexto

educativo;
b) Analisar criticamente modelos, dispositivos, práticas e processos de administração
educativa;
c) Conhecer métodos e processos de direcção, planeamento, organização, controlo e avaliação
em contexto escolar;
d) Conceber soluções para problemas de índole administrativa no campo educativo, com base
nos métodos estudados;
25
e) Adquirir conhecimentos e competências relativos aos processos de gestão educacional e às
práticas de gestão escolar
1. Processos de Gestão Educativa: o projeto no campo da educação (definições e tipologias de

projetos), a construção de uma metodologia de projeto, o processo de gestão de um projeto (o
modelo PERT, o cronograma do tempo, entre outros), avaliação do projeto (funções,
modalidades e critérios da avaliação participada); relatório (final) do projeto (estrutura,
conteúdos e funções).
2. Análise de Práticas de Gestão Escolar: dinâmicas de grupos (gestão de grupos e equipas e

equipas de trabalho; desempenho e eficácia nas equipas de trabalho, equipas de trabalho no
contexto escolar: democracia e participação), gestão de reuniões (tipos de reuniões.
preparação, condução e produtividade, reuniões no contexto escolar: participação e
negociação), organização de turmas escolares (heterogeneidade vs homogeneidade), redacção
de relatórios e curricula vitae, técnicas de análise das práticas de gestão (entrevistas,
brainstorming, círculos de estudo, estudo de caso, método de simulação, autoscopia,
portefólio).
Antunes, F. & Sá, Virgínio (2010). Constituição de turmas e gestão da diversidade de públicos
escolares: escolas e família em interacção. In Públicos Escolares e Regulação da
Educação: Lutas Concorrenciais na Arena Educativa. Porto: Fundação Manuel Leão, 19-
50.
Barnabé, C. & Girard, H. C. (dir.). (1987). Administration Scolaire. Théorie et Pratique.

Chicoutimi (Québec): Gaëtan Morin Éditeur.
Barbier, J-M. (1993) Elaboração de Projectos de Acção e Planificação. Porto: Porto Editora.
Barroso, J. (1995). Para o Desenvolvimento de Uma Cultura de Participação na Escola. Lisboa:

Instituto de Inovação Educacional.
Battes, R. et al. (1989). Práctica Crítica de la Administración Educativa. Valência: Universidade

de Valência.
Canário, R. (Org.) (1992). Inovação e Projecto Educativo de Escola. Lisboa: Educa.
26
Costa, J. A. (1991). Gestão Escolar: Participação, Autonomia, Projecto Educativo de Escola.
Lisboa: Texto Editora.
Delgado, M. L. & Barrio, O. S. (1995). Organización Escolar. Una Perspectiva Ecológica. Alcoy:
Editorial Marfil.
Gerbier, J. (1990). Organização. Métodos e Técnicas Fundamentais. Lisboa: Publicações

Europa-América.
Lunenburg, F. C. & Ornstein, A. C. (2008). Educational Administration: Concepts & Practices.

Belmont, CA: Wadsworth Cengage Learning.
Rego, A. (2000). Lideranças de Reuniões, na Senda de Soluções mais Criativas. Lisboa: Sílabo.
Silva, M. A. (2001). O projecto na organização escolar: a tensão entre a dimensão política e a

dimensão instrumental em análise. In C. Estêvão, A. Afonso & L. Lima (orgs.), Actas do II
Congresso Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação. Investigação,
Formação e Práticas. Braga: Universidade do Minho, 893-903. (Edição em CD).
As sessões terão carácter teórico e teórico-prático permitindo uma abordagem dos

conteúdos com base em processos de exposição, exemplificação, exercitação ou debates, a
partir de situações, textos ou exercícios convocados. Pretende-se aliar a conceptualização
teórica com a análise de situações e problemas para favorecer uma compreensão mais
significativa do conteúdo.
Haverá sessões de apresentação e discussão de temas tratados e apresentados pelos
formandos, em pequenos grupos.
6. Avaliação da Unidade Curricular

A avaliação da presente unidade curricular resultará das seguintes componentes, com os
correspondentes factores de ponderação:
1. Nível de participação de cada estudante ao longo de pelo menos dois terços das sessões
lectivas efectivamente ministradas (10%);
2. Elaboração, apresentação individual e defesa de parte, ou secção, de um trabalho realizado

em grupo, podendo haver lugar à atribuição de classificações distintas no interior do mesmo
grupo, considerando os desempenhos individuais (45%);
27
3. Apresentação de um trabalho individual escrito (45%), de acordo com regras a fornecer
pela docente, o qual sendo avaliado com classificação inferior a dez valores acarretará
reprovação à unidade curricular respectiva. No caso de classificação inferior a dez valores
mas não inferior a oito valores, haverá lugar a uma prova oral que versará sobre qualquer
tema do programa da respectiva unidade curricular.
28
UNIDADE CURRICULAR: Métodos e Técnicas de Administração Educacional II
Horas de trabalho
independente
Horas de
campo Estudo
(entre 4 e 6) grupo projecto
T TP PL TC S OT E
Conhecer teorias organizacionais e 2 1 5 0 0 8
métodos alternativos de administrar em
contexto educativo;
Analisar criticamente modelos, 5 3 20 6 1 35
dispositivos, práticas e processos de
administração educativa;
Conhecer métodos e processos de 6 4 25 6 1 42
direcção, planeamento, organização,
controlo e avaliação em contexto
escolar;
Conceber soluções para problemas de 4 4 25 10 1 44
índole administrativa no campo
educativo, com base nos métodos
estudados;
Adquirir conhecimentos e competências 4 3 25 6 1 39
relativos aos processos de gestão
educacional e às práticas de gestão
escolar
TOTAL 21 15 100 28 4 168
29
Unidade Curricular: Metodologia de Investigação em Administração Educacional I
A presente Unidade Curricular tem como objetivo central introduzir os estudantes nos
universos da investigação em educação e da produção académica, abordando questões
epistemológicas, teóricas, metodológicas e técnicas, destacando-se aqui os recursos e
instrumentos de investigação dominantemente utilizados na análise dos fenómenos
educativos em geral e na administração educacional em particular.
Pretende-se, assim, estabelecer a base essencial da análise teórica dos problemas

educacionais, suportada numa sólida pesquisa empírica das realidades politicas e
educacionais timorenses. Neste processo, o objetivo central é a aquisição de saberes teóricos e
técnicos no campo da investigação educacional, dando maior ênfase aos mais utilizados na
prática investigativa. O programa será, pois, abordado numa perspectiva do desenvolvimento
de competências de investigação teórica e empírica sob consideração das exigências
metodológicas e epistemológicas.
a) Refletir criticamente sobre as questões de natureza epistemológica e metodológica mais

características dos diferentes paradigmas de investigação em ciências sociais;
b) Compreender a natureza e as características do processo de investigação quantitativa e as

suas particularidades;
c) Conhecer o lugar das técnicas de recolha e tratamento da informação e sua função no

processo de investigação quantitativo;
d) Conhecer as regras básicas e fundamentais do processo de produção de um trabalho

científico;
e) Enunciar e construir projectos de investigação, teórica e metodologicamente

fundamentados.
1. A investigação em educação: questões de natureza epistemológica, teórica e metodológica.
30
2. O processo de investigação: pergunta de partida e formulação do problema, exploração,
construção da problemática, modelo de análise, observação, análise da informação e
conclusões.
3. A proposta de investigação:
Título provisório; Tema e sua justificação; Formulação do problema; Referências teóricas e

outras investigações; Recolha de dados e fontes; Tratamento e análise dos dados;
Planeamento e fases da investigação/calendário; Recursos; Bibliografia básica
4. Abordagens quantitativas: investigação por levantamento, investigação por correlatividade,

investigação ex post facto, investigação experimental, investigação documental.
4.1. O inquérito; O inquérito por questionário; Tipos de perguntas e sua organização; As

instruções e o arranjo gráfico; Problemas de recolha de dados; Problemas de tratamento de
dados; Apresentação e representação gráfica dos dados;
4.2. Confirmação/infirmação de hipóteses, descrição e análise estatística e relações entre

variáveis; Observação, instrumentação e medição.
4.3. O SPSS e o processo de análise de dados de investigação.
5. A produção do relatório científico e as regras de produção académica.
ALBARELLO, L., DIGNEFFE, F., HIERNAUX, J.-P., MAROY, C., RUQUOY, D. & SAINT-GEORGES, P.
(1997). Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
ALMEIDA, J. F. & PINTO, J. M. (1983). A Investigação nas Ciências Sociais. Lisboa: Presença.
BELL, J. (1997). Como Realizar um Projecto de Investigação. Lisboa: Gradiva.
FERNANDES, A. J. (1995). Métodos e Regras para Elaboração de Trabalhos Académicos e

Científicos. Porto: Porto Editora.
FODDY, W. (1996). Como Perguntar. Teoria e Prática da Construção de Perguntas em

Entrevistas e Questionários. Oeiras: Celta.
GHIGLIONE, R. & MATALON, B. (1993). O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta.
HILL, M. & HILL, A. (2002). Investigação por Questionário. Lisboa: Sílabo.
31
LIMA, M. P. de (1981). O Inquérito Sociológico. Problemas de Metodologia. Lisboa: Editorial
Presença.
QUIVY, R. & CAMPENHOUDT, L. V. (1997). Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa:
Gradiva.
SILVA, A. S. & PINTO, J. M. (Orgs). (1986). Metodologia das Ciências Sociais. Porto:
Afrontamento.
As sessões terão carácter essencialmente teórico-prático, ou seja, os temas serão

teoricamente abordados, com suporte nos autores referenciados na bibliografia, e depois
exemplificados, exercitados ou discutidos tendo por base situações, textos ou exercícios.
Pretende-se aliar a conceptualização teórica com a abordagem empírica para favorecer uma
compreensão mais profunda e significativa dos conteúdos. Cerca de dois terços do tempo
presencial destinam-se ao tratamento teórico da matéria e um terço para a exercitação,
discussão e/ou exemplificação.
Haverá sessões específicas de apresentação e discussão de temas tratados pelos

formandos, em pequenos grupos, que serão previamente marcadas pelo docente com a
indicação do respectivo material (textos, obras).
As duas primeiras sessões serão destinadas à análise do programa, discussão da

metodologia de trabalho e da avaliação, à organização prévia dos grupos e distribuição dos
temas, à análise de conceitos introdutórios e à identificação de “problemas de investigação”
que interessem aos formandos e em relação aos quais se construirão situações e
exemplificações. A última sessão será dedicada a uma avaliação crítica do trabalho
desenvolvido e do funcionamento das sessões.
6. Avaliação
O dispositivo de avaliação compreenderá: uma reflexão individual sobre um tema do

programa (peso de 25%); um trabalho de grupo sobre os métodos de investigação (50%),
contemplando a apresentação e discussão oral, com entrega posterior de um texto escrito
(peso de 25%).
32
UNIDADE CURRICULAR: Metodologia de Investigação em Administração Educacional I
ÁREA CIENTÍFICA: Metodologia da Investigação
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente
Horas de
Listagem de RA Colectivas Laboratoriais campo Seminário Tutórias Estágios Trabº Trabº
Estudo
grupo projecto
T TP PL TC S OT E
Reflectir criticamente sobre as questões 5 3 0 0 0 0 0 20 5 0 0 33
de ordem epistemológica e metodológica
mais características dos diferentes
paradigmas de investigação em ciências
sociais.
Compreender a natureza e as 6 3 0 0 0 0 0 25 5 0 1 40
características do processo de
investigação quantitativa e as suas
particularidades.
Conhecer o lugar das técnicas de recolha 3 5 0 0 0 0 0 20 10 0 1 39
e tratamento da informação e sua função
no processo de investigação quantitativo.
Conhecer as regras básicas e 2 5 0 0 0 0 0 22 10 0 1 40
fundamentais do processo de produção
de um trabalho científico.
Enunciar e construir projectos de 4 4 0 0 0 2 0 40 20 0 2 72
investigação, teórica e
metodologicamente fundamentados.
TOTAL 20 20 0 0 0 2 0 127 50 0 5 224
33
Unidade Curricular: Metodologia de Investigação em Administração Educacional II
A presente Unidade Curricular tem como objetivo central continuar com o processo de
familiarização dos estudantes face aos universos da investigação em educação e da produção
académica, abordando questões epistemológicas, teóricas, metodológicas e técnicas,
destacando-se aqui os recursos e instrumentos de investigação dominantemente utilizados na
análise dos fenómenos educativos em geral e na administração educacional em particular.
Pretende-se, assim, estabelecer a base essencial da análise teórica dos problemas

educacionais, suportada numa sólida pesquisa empírica das realidades politicas e
educacionais timorenses. Neste processo, o objetivo central é a aquisição de saberes teóricos e
técnicos no campo da investigação educacional, dando maior ênfase aos mais utilizados na
prática investigativa. O programa será, pois, abordado numa perspectiva do desenvolvimento
de competências de investigação teórica e empírica sob consideração das exigências
metodológicas e epistemológicas.
a) Refletir criticamente sobre as questões de natureza epistemológica e metodológica mais

características dos diferentes paradigmas de investigação em ciências sociais;
b) Compreender a natureza e as características da metodologia qualitativa de investigação em

administração educacional e as suas particularidades;
c) Conhecer o lugar das técnicas de recolha e tratamento da informação e sua função no

processo de investigação;
d) Conhecer as regras básicas e fundamentais do processo de produção de um trabalho

científico;
e) Enunciar e construir projectos de investigação, teórica e metodologicamente

fundamentados.
1. A investigação em educação: questões de natureza epistemológica, teórica e metodológica.
34
2. O processo de investigação: pergunta de partida e formulação do problema, exploração,
construção da problemática, modelo de análise, observação, análise da informação e
conclusões.
3. Abordagens qualitativas: a investigação qualitativa e o enfoque fenomenológico; a

investigação-acção e a investigação-acção participativa; as abordagens etnográficas,
dialécticas e culturais; o estudo de caso.
4. Metodologias qualitativas e o processo de recolha e tratamento da informação:
4.1. o inquérito por entrevista; modalidades de entrevista e respetivas características;

questões de natureza processual e éticas;
4.2. a análise de conteúdo de entrevistas e documentos: o processo de categorização, de

redução de dados (geral e específica) e a inferencialização;
4.3. A observação: observação participante e observação não participante; trabalho de

campo e observação participante; o protocolo de observação; a selecção de categorias e
unidades de observação; o contexto da observação; descrição e interpretação; o
problema da interferência;
4.4. A investigação documental; Tipologia de fontes e documentos; Acesso e classificação;

Crítica interna e crítica externa; Análise de conteúdo: para a demonstração, para a
descoberta; o conteúdo manifesto e o conteúdo inferido; selecção do corpus; análise
quantitativa e selecção de unidades de análise; análise qualitativa e selecção de
unidades de registo e de contexto;
4.5. Os métodos autobiográficos (histórias de vida, diários, autobiografias e relatos);

natureza e características; potencialidades e limitações. A análise de conteúdo como
suporte do processo de pesquisa.
4.6. O estudo de caso: características e exemplos; seleção; “representatividade” e

“generalização” naturalística; fases: exploratória, de recolha, de análise e de
interpretação; a negociação do acesso e o estatuto do investigador; as fontes de
informação e os procedimentos de triangulação; a diversidade de métodos, técnicas e
instrumentos: inquérito; entrevista; observação; documentos e registos escritos; notas
e diário de campo; fotografias e registos audiovisuais; testemunhos; a questão da
credibilidade e da prova; a confidencialidade, o anonimato e a protecção das fontes; a
35
participação dos sujeitos na interpretação dos dados; organização e tratamento da
informação.
5. A produção do relatório científico e as regras de produção académica.
ALBARELLO, L., DIGNEFFE, F., HIERNAUX, J.-P., MAROY, C., RUQUOY, D. & SAINT-GEORGES, P.
(1997). Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
ALMEIDA, J. F. & PINTO, J. M. (1983). A Investigação nas Ciências Sociais. Lisboa: Presença.
BARDIN, L. (1979). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
BOGDAN, R. C. & BIKLEN, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Uma Introdução à

Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
BRANDÃO, C. R. (1984). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense.
ESTEVES, A. J. (1986). A Investigação-Acção. A. S. Silva & J. M. Pinto (Orgs.) Metodologia das

Ciências Sociais. Porto: Afrontamento, pp. 251-278.
FERNANDES, A. J. (1995). Métodos e Regras para Elaboração de Trabalhos Académicos e

Científicos. Porto: Porto Editora.

LÉSSARD-HEBERT, M. L., GOYETTE, G. & BOUTIN, G. (1994). Investigação Qualitativa.

Fundamentos e Práticas. Lisboa: Instituto Piaget.
POIRIER, J., CLAPIER-VALLADON, S. & RAYBAUT, P. (1999). Histórias de Vida. Teoria e Prática.
Oeiras: Celta.
QUIVY, R. & CAMPENHOUDT, L. V. (1997). Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa:

Gradiva.
SILVA, A. S. & PINTO, J. M. (Orgs). (1986). Metodologia das Ciências Sociais. Porto:
Afrontamento.
As sessões terão carácter essencialmente teórico-prático, ou seja, os temas serão

teoricamente abordados, com suporte nos autores referenciados na bibliografia, e depois
exemplificados, exercitados ou discutidos tendo por base situações, textos ou exercícios.
Pretende-se aliar a conceptualização teórica com a abordagem empírica para favorecer uma
compreensão mais profunda e significativa dos conteúdos. Cerca de dois terços do tempo
36
presencial destinam-se ao tratamento teórico da matéria e um terço para a exercitação,
discussão e/ou exemplificação.
Haverá sessões específicas de apresentação e discussão de temas tratados pelos

formandos, em pequenos grupos, que serão previamente marcadas pelo docente com a
indicação do respectivo material (textos, obras).
As duas primeiras sessões serão destinadas à análise do programa, discussão da

metodologia de trabalho e da avaliação, à organização prévia dos grupos e distribuição dos
temas, à análise de conceitos introdutórios e à identificação de “problemas de investigação”
que interessem aos formandos e em relação aos quais se construirão situações e
exemplificações. A última sessão será dedicada a uma avaliação crítica do trabalho
desenvolvido e do funcionamento das sessões.
6. Avaliação
O dispositivo de avaliação compreenderá: uma reflexão individual sobre um tema do

programa (peso de 25%); um trabalho de grupo sobre os métodos de investigação (50%),
contemplando a apresentação e discussão oral, com entrega posterior de um texto escrito
(peso de 25%).
37
UNIDADE CURRICULAR: Metodologia de Investigação em Administração Educacional II
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente
Horas de
Listagem de RA Colectivas Laboratoriais campo Seminário Tutórias Estágios Trabº Trabº
Estudo
grupo projecto
T TP PL TC S OT E
Reflectir criticamente sobre as questões 5 3 0 0 0 0 0 20 5 0 0 28
de ordem epistemológica e metodológica
mais características dos diferentes
paradigmas de investigação em ciências
sociais.
Compreender a natureza e as 6 3 0 0 0 0 0 25 5 0 1 40
características da metodologia qualitativa
de investigação em administração
educacional e as suas particularidades.
Conhecer o lugar das técnicas de recolha 3 5 0 0 0 0 0 20 10 0 1 34
e tratamento da informação e sua função
no processo de investigação qualitativo.
Conhecer as regras básicas e 2 5 0 0 0 0 0 22 10 0 1 30
fundamentais do processo de produção
de um trabalho científico.
Enunciar e construir projectos de 4 4 0 0 0 2 0 40 20 0 2 36
investigação, teórica e
metodologicamente fundamentados.
TOTAL 20 20 0 0 0 2 0 127 50 0 5 224
38
Unidade Curricular: Organização e Funcionamento do Sistema Educativo e das Escolas em Timor
Lorosaé
Tendo como referência mais ampla a área de especialização em Administração Educacional do
Mestrado em Ciências da Educação, a unidade curricular Organização e Funcionamento do Sistema
Educativo e das Escolas em Timor Lorosaé configura-se predominantemente como um espaço de
problematização dos níveis macro e mega de análise sociológica das políticas educacionais e da
organização do sistema educativo e das escolas deste País. Procura-se encontrar, quer ao nível do
Estado nacional, quer ao nível do que podemos designar como agenda da globalização, alguns dos
factores condicionantes das decisões políticas relativas à Educação, considerando ainda elementos de
ordem histórico-cultural (período colonial, ocupação, independência) e também elementos passíveis
de comparação com outros países a selecionar (europeus e da região) e, ainda, a possível identificação
de outras influências recentes induzidas por processos de cooperação internacional, assistência
técnica ou ajuda ao desenvolvimento.
O estudo de conceitos básicos de análise sociológica das políticas educativas, bem como de
conceitos educacionais de circulação internacional (UNESCO, OCDE, União Europeia, etc.), será
indispensável ao desenvolvimento desta Unidade, seja na análise macro da política e administração da
educação, seja na descrição e interpretação das estruturas, sistema de administração, organização e
gestão das escolas.
1. Adquirir conceitos fundamentais para a análise sociológica das políticas educativas;
2. Compreender alguns processos de globalização da Educação;
3. Analisar mutações no papel do Estado e alguns vectores das reformas da administração pública e da
administração da educação;
4. Perceber a natureza das políticas educativas contemporâneas em alguns países e regiões;
5. Conhecer alguns marcos históricos das políticas educativas em Timor.
6. Analisar a actual estrutura e o funcionamento do sistema educativo e das escolas Timorenses.
Globalização(ões), Estado-nação e políticas educativas. Educação ao Longo da Vida e Espaço
Europeu de Educação. A nova ordem educacional e o(s) novo(s) modelo(s) educativo(s) mundiais. A
influência dos actores transnacionais (UNESCO, OCDE, etc.) e supranacionais (o caso da União
Europeia) na educação. A educação e a escola entre o global e o local. Governação e reinvenção do
Estado em educação: novas configurações e actores institucionais. O Estado de Bem-estar. O neo-
liberalismo educacional. A reforma do Estado, a nova gestão pública, o gerencilaismo e a agenda
39
globalmente estruturada para a educação. A educação em Timor: período da colonização portuguesa,
período da ocupação indonésia, período da independência. Orientações políticas actuais, legislação e
configuração de um sistema educativo em processo de construção. As relações entre política e
administração da educação nos diversos níveis de organização do sistema escolar. As escolas
timorenses, organização, modelo de governação, dinâmicas de funcionamento. Problemas e perguntas
de investigação.
AFONSO, Almerindo J. (1998). Políticas Educativas e Avaliação Educacional. Para uma Análise
Sociológica da Reforma Educativa em Portugal (1985-1995). Braga: Universidade do Minho.
ANTUNES, Fátima (2006). Governação e Espaço Europeu de Educação: regulação da educação e visões
para o projecto ‘Europa’. Revista Crítica de Ciências Sociais, nº 75, pp. 63-93.
BARROSO, João (org.) (2006). A Regulação das Políticas Públicas de Educação: Espaços, Dinâmicas,
Actores. Lisboa: Educa/UIDCE.
DALE, Roger (2005). A globalização e a reavaliação da governação educacional. Um caso de ectopia
sociológica. In António Teodoro & Carlos Alberto Torres (orgs.), Educação Crítica e Utopia.
Perspectivas para o Século XXI. Porto: Afrontamento, pp. 53-69.
ESTEVÃO, Carlos V. (2007). Direitos Humanos, Justiça e Educação. Educação, Sociedade & Culturas, nº
25, pp. 43-81.
LIMA, Licínio C. & AFONSO, Almerindo J. (2002). Reformas da Educação Pública. Democratização,
Modernização, Neoliberalismo. Porto: Afrontamento.
ROBERTSON, Susan L. (2007). ‘Refazendo o mundo’. Neoliberalismo e transformação da educação e do
trabalho dos professores. Revista Lusófona de Educação, nº 9, 13-34.
STOER, Stephen R.; CORTESÂO, Luiza & CORREIA, José A. (2001) (orgs.). Transnacionalização da
Educação. Da Crise da Educação à “Educação” da Crise. Porto: Afrontamento.

A metodologia pedagógica relativa à organização das sessões pressupõe, numa primeira parte, o
desenvolvimento de aulas expositivas a cargo do docente da unidade curricular e, numa segunda
parte, a discussão de textos previamente distribuídos ou a apresentação de trabalhos dos estudantes.
Os estudantes serão orientados na busca de fontes escritas pertinentes para o estudo da educação
timorense. Autoridades políticas e administrativas serão convidadas em certas sessões para
apresentarem exposições sobre tópicos relativos ao sistema educativo e às escolas em Timor Lorosaé.
6. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

A avaliação desta unidade curricular é contínua, baseando-se em elementos relativos à participação
durante as aulas (de acordo com uma grelha previamente estabelecida com os mestrandos), na
exposição/discussão de textos ou trabalhos, e ainda na elaboração individual de uma síntese final
relativa a aspectos temáticos e metodológicos das sessões.
40
UNIDADE CURRICULAR: Organização e Funcionamento do Sistema Educativo e das Escolas em Timor Lorosaé
ÁREA CIENTÍFICA: Política Educativa

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de
T. de Tutória Estágio Trabº avaliação Total
Listagem de RA Colectivas Laboratoriais Seminário Trabº
campo s s Estudo project
grupo
T TP PL TC S OT E o
Adquirir conceitos fundamentais para a 5 1 15 5 1 27

análise sociológica das políticas educativas
Compreender alguns processos de 5 2 15 5 1 28
globalização da Educação
Analisar mutações no papel do Estado e 4 2 10 5 1 22
alguns vectores das reformas da
administração pública e da administração da
educação
Perceber a natureza de políticas educativas 2 2 10 5 1 20
contemporâneas em alguns países e regiões
Conhecer alguns marcos históricos das 4 3 20 5 1 33
políticas educativas em Timor
Analisar a actual estrutura e o funcionamento do 5 5 20 7 1 38

sistema educativo e das escolas Timorenses
TOTAL 25 15 90 32 6 168
41
Unidade Curricular: Projecto em Administração Educacional
1. Apresentação e Objectivos
A unidade curricular Projecto em Administração Educacional, pretende constituir-se

como um espaço de trabalho em torno da concepção, organização e justificação de pré-
projectos de Dissertação de Mestrado por cada um dos estudantes, embora num contexto
geral marcado por orientações teóricas, epistemológicas e metodológicas comuns, sob
orientação do respectivo docente.
Estabelecendo pontes, inicialmente, com alguns conteúdos leccionados no âmbito das
Unidades Curriculares de Metodologia de Investigação em Administração Educacional, com
particular incidência nos conteúdos que remetem para a construção do modelo de análise, esta
unidade curricular organizar-se-á tendo presente as principais técnicas de pesquisa
estudadas.
Esta Unidade propiciará, ainda, debates em torno de dissertações de mestrado entretanto
defendidas neste âmbito científico, assim como possibilitará o aprofundamento de vertentes
ligadas à realização de projectos individuais de investigação, com ênfase particular na definição
de objectivos, na formulação de perguntas de partida e de hipóteses de trabalho, no
aprofundamento do enquadramento teórico, no respeito por aspectos formais, bibliografia e
calendarização.
Torna-se claro, por conseguinte, que esta Unidade Curricular, alocada no segundo semestre
do Curso, constituir-se-á numa unidade fundamental para guiar e estimular os mestrandos na
senda investigativa, disponibilizando-lhes ao mesmo tempo um leque variado de problemáticas
que poderão vir a ser objecto de pesquisa nos seus pré-projectos de dissertação.
1. Reflectir criticamente sobre as características do paradigma quantitativo e do paradigma
qualitativo na investigação em ciências sociais / ciências da educação.
2. Reflectir criticamente sobre contextos e práticas de investigação em administração
educacional.
3. Seleccionar objectivos, perguntas de partida e procedimentos adequados de tratamento de
dados.
4.Conhecer experiências de investigação no campo específico da administração educacional.
42
5. Elaborar e defender uma proposta de investigação no domínio da administração
educacional.
1.Caracterização de contextos e práticas de investigação em administração educacional.
2.Formulação de perguntas de investigação.
3.Formulação de hipótese de trabalho.
4. Aspectos metodológicos a respeitar na elaboração dos pré-projectos de dissertação de
mestrado em educação, na área de administração educacional, tendo presente as diversas
temáticas tratadas nas Unidades Curriculares de Metodologia de Investigação em Administração
Educacional.
ALMEIDA, J. F. & PINTO, J. M. (1990). A Investigação nas Ciências Sociais. Lisboa: Ed. Presença,
4ª ed.
BACHELARD, G. (1985). O Novo Espírito Científico. Rio de Janeiro.
BOGDAN, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Uma Introdução à
Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.
ERASMIE, T. & LIMA, L. C. (1989). Investigação e Projectos de Desenvolvimento em Educação.
Braga: U. E. A./Universidade do Minho.
GHIGLIONE, R. & MATALON, B. (1992). O Inquérito. Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora.
HILL, M. M. & HILL, A. (2002). Investigação por Questionário. Lisboa: Ed. Sílabo, 2ª edição.
MARTINEZ, L. & FERREIRA, A. (2007). Análise de Dados com SPSS. Primeiros Passos. Lisboa:
Escolar Editora.
TUCKMAN, B. W. (2000). Manual de Investigação em Educação. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.

Atendendo às especificidades desta Unidade Curricular, a lógica da organização das
actividades lectivas tenderá a privilegiar o regime de aulas teórico-práticas e de seminário. As
propostas pedagógicas orientar-se-ão para um registo menos centrado no docente, portanto,
menos expositivo, mais dialogante e mais reflexivo. Os mestrandos serão chamados a
participar activamente no desenrolar das actividades, muito embora caibam ao docente as
tarefas de facultar os instrumentos teórico-conceptuais e de orientar os mestrandos na
concepção e estruturação de projectos de investigação. Quanto às aulas teórico-práticas, elas
43
poderão ser orientadas por especialistas da área de administração educacional ou incidir na
análise crítica de dissertações de mestrado já defendidas. Finalmente, cada mestrando
desenvolverá progressivamente, e com apoio tutorial, um projecto de investigação, individual,
centrado numa problemática de investigação relevante para a área.

A avaliação na Unidade Curricular Projecto em Administração Educacional incidirá sobre a
apresentação escrita e oral do pré-projecto de investigação individual, após o que se seguirá
uma fase de revisão e apresentação da versão final. Terá também em conta a participação dos
formandos nas actividades desenvolvidas nas várias sessões lectivas, quer se desenrolem
individualmente ou no seio de um grupo de trabalho.
44
UNIDADE CURRICULAR: Projecto em Administração Educacional

Horas de trabalho
independente
Horas de
campo Estudo
grupo projecto
T TP PL TC S OT E
Reflectir criticamente sobre as características 3 5 0 0 0 0 0 15 0 0 1 24
do paradigma quantitativo e do paradigma
qualitativo na investigação em ciências
sociais / ciências da educação.
Reflectir criticamente sobre contextos e 2 5 0 0 0 0 0 20 0 0 1 28

práticas de investigação em administração
educacional
Seleccionar e aplicar procedimentos 0 10 5 0 0 0 0 25 30 0 1 71

adequados de tratamento de dados
Conhecer experiências de investigação no 5 5 0 0 0 0 0 20 0 0 1 31

campo específico da administração educacional
Elaborar e defender uma proposta de 5 20 0 0 0 0 0 70 30 0 1 126

investigação no domínio da administração
educacional
TOTAL 15 45 5 0 0 0 0 150 60 0 5 280
45
Unidade Curricular: Projecto Curricular e Autonomia da Escola
1. Apresentação e Objectivos
O programa desta unidade curricular tem como principal finalidade analisar o conceito
de projecto curricular, quer como meio de contextualizar o currículo nacional, quer como
instrumento privilegiado de decisão e acção educativas, quer, ainda, como eixo estruturante
da autonomia curricular da escola e do professor. Para cumprir tal desiderato, serão criadas
condições para que os formandos (i) questionem as políticas curriculares vigentes, de forma a
desocultar os propósitos, as lógicas, os valores e os interesses que lhes subjazem e que
condicionam o desenvolvimento curricular e a construção da autonomia, (ii) reconheçam a
concepção, gestão e avaliação de projectos curriculares como espaços de tomada de decisão e
como instrumentos de acção dos professores, (iii) se apropriem de atitudes e procedimentos
que concorram para transformar o processo de ensino-aprendizagem num campo de
investigação-acção permanente e (iv) desenvolvam uma opinião fundamentada sobre as
mudanças curriculares em Portugal. Assim, para além de promover espaços de reflexão e de
análise, de índole mais teórica, em torno de um conjunto de questões pertinentes do foro
curricular, pretende-se contribuir para a formação de profissionais da educação capazes de
participarem activa e criticamente nas mudanças que urge implementar no terreno educativo,
em particular ao nível das suas instituições escolares.
 Compreender os conceitos de currículo, projecto curricular, política curricular, cultura

docente, profissionalidade docente, liderança e autonomia curriculares;
 Problematizar os discursos e as lógicas subjacentes aos processos e práticas de decisão

curricular em contextos escolares;
 Reconhecer a centralidade do professor no processo de desenvolvimento curricular;
 Manifestar atitudes reflexivas que permitam questionar as práticas curriculares (como

campo de intervenção, de pesquisa e de inovação permanente);
 Relacionar projectos de escola e autonomia curricular;
 Mobilizar competências nos domínios da concepção, gestão e avaliação de projectos.

.
46
1. Enquadramento conceptual da unidade curricular

2. Discursos e práticas curriculares
2.1. Complexidade e ambiguidade do conceito de currículo
2.2. Currículo como instrumento de escolarização e como construção cultural e social
2.3. Currículo como campo de intersecção de práticas e como praxis
3. Políticas curriculares
3.1. Referentes e lógicas de construção das políticas curriculares
3.2. Políticas curriculares como texto, como discurso e como prática de poder
3.3. Currículo como processo político
3.4. Políticas de flexibilização, diferenciação e integração curriculares
4. Projecto curricular e autonomia da escola
4.1. Centralidade do projecto curricular de escola
4.2. Autonomia curricular do professor
4.3. Os projectos como organizadores curriculares
5. Papel do professor no desenvolvimento do currículo
5.1. Novos discursos sobre aprendizagem e profissionalidade docente
5.2. Modelos de profissionalidade docente
5.3. Importância da(s) cultura(s) docente(s)
5.4. Papel dos mediadores curriculares
5.5. Liderança escolar e mudança educativa
ALTET, M. (2000). Análise das Práticas dos Professores e das Situações Pedagógicas. Porto:
Porto Editora.
BEYER, L. & LISTON, D. (1996). Curriculum in conflict: social visions, educational agendas,
and progressive school reform. New York: Teachers College Press.
GIMENO, J. (1988). El Curriculum: una reflexión sobre la práctica. Madrid: Morata.
GIMENO, J. (1989). Proyectos curriculares. Posibilidad al alcance de los profesores?
Cuadernos de Pedagogía, 172, pp. 14-18.
GOODSON, Ivor (1997). A construção social do currículo. Lisboa: Universidade de Lisboa.
MORGADO, J. (2000). A (des)construção da autonomia curricular. Porto: Asa Editores.
MORGADO, J. (2005). Currículo e profissionalidade docente. Porto: Porto Editora.
PACHECO, J. (2002). Políticas Curriculares. Porto: Porto Editora.
PACHECO, J. & MORGADO, J. (2003). Construção e Avaliação do Projecto Curricular de
Escola. Porto: Porto Editora.
STENHOUSE, L. (1987). Investigación y desarrollo del curriculum (2ª Ed.). Madrid: Morata.
As estratégias e desenvolver para organizar e operacionalizar o processo de ensino-

aprendizagem norteiam-se pelos seguintes princípios globais de orientação metodológica: (i)
47
Prioridade na clarificação de conceitos e suas relações; (ii) Recurso a uma constante
interligação teoria-prática; (iii) Recurso a uma diversidade metodológica que permita colocar
os formandos perante diferentes modelos de abordagem; (iv) Criação de condições que
propiciem a participação activa dos mestrandos; (v) Permitir aos formandos uma análise
crítica e sistemática.
Avaliação contínua, que terá como elementos basilares (i) a assiduidade, a participação e a
pertinência das intervenções dos alunos nas sessões presenciais, (ii) a realização de um
trabalho escrito, individual, e (iii) a apresentação e discussão do trabalho na turma. Cada um
dos elementos referidos terá, respectivamente, a ponderação de 10%, 60% e 30% na
classificação final da UC.
O trabalho, cuja extensão não deverá exceder as 15 páginas, incidirá sobre um (ou vários)
dos pontos programáticos, incluirá uma análise crítica do mestrando sobre a temática
abordada e o desenvolvimento da UC. Será apresentado e discutido na aula.
Em alternativa, os alunos poderão optar pela construção de um portefólio, que no final será
apresentado e discutido na turma. Neste caso, a realização e apresentação do portefólio têm a
ponderação de 60% e 30%, respectivamente.
48
UNIDADE CURRICULAR: Projeto Curricular e Autonomia da Escola
ÁREA CIENTÍFICA: Educação
OBRIGATÓRIA OPCIONAL X

Horas de trabalho
independente
Horas de
Laboratoriai T. de Trabº avaliação Total
Listagem de RA Colectivas Seminário Tutórias Estágios Trabº
s campo Estudo grup
projecto
T TP PL TC S OT E o
Compreender os conceitos de currículo, projecto 5 1 15 5 1 27

curricular, política curricular, cultura docente,
profissionalidade docente, liderança e autonomia
curriculares;
Problematizar os discursos e as lógicas 5 2 15 5 1 28

subjacentes aos processos e práticas de decisão
curricular em contextos escolares;
Reconhecer a centralidade do professor no 4 2 10 5 1 22

processo de desenvolvimento curricular;
Manifestar atitudes reflexivas que permitam 2 2 10 5 1 20
questionar as práticas curriculares (como campo
de intervenção, de pesquisa e de inovação
permanente);
Relacionar projectos de escola e autonomia 4 3 20 5 1 33
curricular
Mobilizar competências nos domínios da 5 5 20 7 1 38

concepção, gestão e avaliação de projectos.
TOTAL 25 15 90 32 6 168
49
Unidade Curricular: Avaliação de Políticas e Organizações Educativas
A avaliação de políticas (sobretudo nas áreas da educação e formação) é campo de
estudo, pesquisa e intervenção que está consolidar-se nos últimos anos, não apenas por
força da crescente participação dos cidadãos e exigência de transparência democrática dos
governos, como também por indução de organizações internacionais e supra-nacionais que
financiam programas educacionais e de desenvolvimento em vários domínios da vida
social. Se considerarmos os contextos mega e macro, a avaliação de políticas implica
conhecer os processos de génese, desenvolvimento e acompanhamento da decisão política;
pressupõe uma análise dos factores relacionados com a natureza política do Estado, a sua
maior ou menor autonomia relativa, a evolução e as implicações dos processos de
globalização e transnacionalização, o papel central das organizações internacionais e
supra-nacionais, os (novos) processos de regulação, as reconfigurações e as lógicas de
mediação do Estado com diferentes actores e agentes, entre muitos outros aspectos e
dimensões (sociais, éticas, culturais, simbólicas…). Por outro lado, a avaliação das
organizações educativas, enquanto constitutivas do nível meso, podendo todavia
referenciar-se a um quadro de análise eminentemente organizacional, é uma avaliação que
não dispensa as intersecções com os níveis macro e mega, uma vez que as condicionantes
que pesam sobre as organizações são cada vez mais originadas em contextos mais amplos
(nacionais e internacionais) onde ocorre a formulação de agendas políticas e onde se
decidem muitas outras dimensões estruturantes.
- Compreender criticamente factores diversos (políticos, sociais, económicos, éticos e
culturais) que ocorrem nos contextos global/internacional e nacional e que condicionam
as agendas políticas e a acção das organizações educativas;
- Perceber formas de actuação do Estado e o papel das organizações nacionais,

internacionais e supranacionais no campo da educação;
- Utilizar conceitos e conhecer modelos, teorias e perspectivas de análise do campo das

políticas e das organizações educativas;
- Problematizar experiências de investigação e relatórios específicos relativos à avaliação de

políticas e/ou organizações educativas;
- Distinguir, relacionar e aplicar, em situações concretas, os conceitos leccionados e

discutidos nas aulas;
50
 O campo da avaliação das políticas e das organizações educativas;
 A avaliação e o contexto mundial: o papel das organizações internacionais e
supra-nacionais;
 Avaliação, produção de conhecimento, tomada de decisão, modos de
regulação
 Agendas políticas, políticas de avaliação e avaliação das políticas;
 Avaliação e Legitimação
 Modelos de accountability (avaliação, prestação de contas e
responsabilização)
 Metodologias de avaliação de políticas e programas governamentais
 Avaliação das organizações ou avaliação institucional
 Teorias organizacionais e avaliação
 Complexidade e pluralidade das organizações educativas
 Especificidades organizacionais do Terceiro sector e ONGs
 Avaliação das organizações educativas escolares e não-escolares
 Metodologias de avaliação de organizações educativas
AFONSO, A. J. (2003). Avaliar a Escola e a Gestão Escolar: Elementos para uma
Reflexão Crítica. In M. T. Esteban. Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo:
Cortez Editora.
AFONSO, A. J. (2009a). Avaliação Educacional: Regulação e Emancipação. S. Paulo:

Cortez, 4ª ed.
AFONSO, A. J. (2009b). “Políticas avaliativas e accountability em educação – subsídios

para um debate iberoamericano”. Sísifo – Revista de Ciências da Educação nº
9, pp. 57-69.
AFONSO, A. J. (2010). Políticas educativas e auto-avaliação da escola pública

portuguesa. Apontamentos de uma experiência. Estudos em Avaliação
Educacional, vol. 21, nº 46, pp.
ANGULO RASCO, Félix (1995). "La evaluación del sistema educativo: algunas
respuestas críticas al porqué y al cómo", in AAVV. Volver a Pensar la
Educación, vol. II. Madrid: Morata, pp. 194-219.
BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor & SOUSA, Luzia C. (2000) Metodologia de

Avaliação em Políticas Públicas. São Paulo: Cortez.
COSTA, J. A. (1996). Imagens Organizacionais da Escola. Porto: Edições ASA.
ESTEBAN, M. T. & AFONSO, A.J. (2010) Olhares e Interfaces: Reflexões críticas sobre a
avaliação. São Paulo: Cortez.
51
LIMA, L. C. (1997). O Paradigma da Educação Contábil. Políticas Educativas e
Perspectivas Gerencialistas no Ensino Superior em Portugal. Revista
Brasileira de Educação, nº 4, pp. 43-59.
LIMA, L. C. (Org.) (2006). Compreender a Escola. Perspectivas de Análise

Organizacional. Porto: Edições ASA.
SÁ, V. (2008). O discurso da qualidade no contexto da recomposição das

desigualdades em educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, vol.
89, nº 223, pp. 425-444.
SÁ, V. (2009). A (Auto)Avaliação das Escolas: Virtudes e Efeitos Colaterais. Ensaio, Vol
17, nº 62, pp. 87-108.
VENTURA, A. (2006). Avaliação e Inspecção das Escolas: Estudo de impacte do

Programa de Avaliação Integrada. Aveiro: Universidade de Aveiro (tese de
doutoramento).

O programa da unidade curricular desenvolver-se-á através de aulas expositivas
(teóricas) e através de aulas de discussão e análise (teórico-práticas) com a
participação activa dos mestrandos. Estão previstas também sessões tutoriais.

A avaliação desta unidade curricular é contínua, baseando-se, essencialmente, em três
elementos: a) participação activa, crítica e fundamentada, nas sessões lectivas; b)
análise e apresentação de textos previamente distribuídos c) prova de avaliação ou
trabalho individual.
52
UNIDADE CURRICULAR: Avaliação de Políticas e Organizações Educativas
OBRIGATÓRIA OPCIONAL X

Horas de trabalho
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas
independente
de
Listagem de RA Colectivas Laboratoriais T. decampo Seminário Tutórias Estágios Trabº Trabº avaliação
Estudo
T TP PL TC S OT E grupo projeto
Compreender criticamente factores que ocorrem nos 2 3 0 0 0 0 0 10 0 0 1

contextos global/internacional e nacional e que
condicionam as agendas políticas e a acção das
Perceber formas de actuação do Estado e o papel das 0 4 0 0 0 0 0 10 0 0 1
organizações nacionais, internacionais e supranacionais no
campo da educação.
Utilizar conceitos e conhecer modelos, teorias e 0 5 0 0 0 0 0 25 30 0 1
perspectivas de análise do campo das políticas e das
Problematizar experiências de investigação e relatórios 3 3 0 0 0 0 0 15 0 0 1
específicos relativos à avaliação de políticas e/ou de
organizações educativas
Distinguir, relacionar e aplicar, em situações concretas, os 5 15 0 0 0 0 0 33 0 0 1
conceitos leccionados e discutidos nas aulas
TOTAL 10 30 0 0 0 0 0 93 30 0 5
53
ANEXO 2
DOCENTES AFETOS AO CICLO DE ESTUDOS
(FICHA CURRICULAR)
54
Complete Name (nome completo): Virgínio Isidro Martins de Sá
Place and date of Birth (local e data de nascimento): Barcelos (Portugal), 29-09-1957
Nationality (nacionalidade): Portuguese (Portuguesa)
Institutional Adress (morada institucional):
Universidade do Minho/Instituto de Educação
Campus de Gualtar
4710-057 BRAGA
Phone (telefone): +351253604670 / +351925211957
E-mail: virsa@ie.uminho.pt
Academic degrees (graus académicos):
Academic Degrees Institutions Fields of Study

PhD- 2003 University of Minho School Organization and
Administration
Master- 1995 University of Minho School Organization and
Administration
Graduation- 1983 University of Minho History and Social Sciences
Actual Position (categoria profissional): Associated Professor
Institution: University of Minho/Institute of Education/Department of Social Sciences of Education
Date of beginning (data de início na categoria): 20/10/2009
Previous Positions (categorias anteriores, datas e instituição):
Previous Positions Institutions Dates by chronological order

Traine Assistant University of Minho 15/10/1991
Assistant University of Minho 15/12/1995
Auxiliary Professor University of Minho 7/7/2003
Main Área of Scientific Research (área principal de pesquisa):
- Educational Administration;
- Sociology of Education and Educational Policies;
- Institutional Evaluation
Other Áreas of Interest (outras áreas de interesse)
- School leadership;
- School-community relations;
- Research methodologies
Publications (Publicações relevantes)
55
 SÁ, Virgínio (2008). O discurso da qualidade no contexto da recomposição das desigualdades em educação.
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, vol. 89, nº 223, pp. 425-444.
 SÁ, Virgínio (2009). A (Auto)avaliação das Escolas: “Virtudes” e “Efeitos Colaterais”. Revista Ensaio, Vol. pp. 87-
108.
 SÁ, Virgínio & ANTUNES (2007). Públicos e (Des)vantagens em Educação: Escolas e Famílias em Interacção.
Revista Portuguesa de Educação, Vol. 20, nº 1, pp. 129-161.
 ANTUNES, Fátima & SÁ, Virgínio (2008). Vias sinuosas da (des)vantagem em educação: recursos, escolhas e
distinções. Revista Témpora, nº 11, pp. 115-130
 ANTUNES, Fátima & SÁ, Virgínio (2008). No fio da navalha. Dar os melhores aos melhores e fazer o possível
por todos: a atribuição de professores e turmas. Revista de Educação, vol. XVI, nº1.
other relevant publications (outras publicações relevantes):
 Sá, Virgínio (1997). Racionalidades e Práticas na Gestão Pedagógica: O Caso do Director de Turma. Lisboa:
Instituto de Inovação Educacional.
 SÁ, Virgínio (2004). A Participação dos Pais na Escola Pública Portuguesa. Uma Abordagem Sociológica e
Organizacional. Braga: Universidade do Minho.
 Sá, Virgínio (2011). A Abordagem (Neo)institucional: Ambiente(s), Processos, Estruturas e Poder. In L. C. Lima
(Org.). Perspectivas de Análise Organizacional das Escolas. Gaia: Fundação Manuel Leão.
 Antunes, Fátima & Sá, Virgínio (2010). Públicos Escolares e Regulação da Educação. Lutas Concorrenciais na
Arena Educativa. Gaia: Fundação Manuel Leão.
 Antunes, Fátima & Sá, Virgínio (2010). São Paulo: Cortez Editora. Notas, pautas e vozes na escola: exames,
rankings e regulação da educação. In T. Esteban & A. J. Afonso (2009). Olhares e Interfaces. São Paulo: Cortez
Editora.
56
Complete Name (nome completo): Eugénio Adolfo Alves da Silva
Place and date of Birth (local e data de nascimento): Angola, 16-12-1957
Nationality (nacionalidade): Portuguese (portuguesa)
Campus de Gualtar
4710-057 BRAGA
Phone (telefone): +351253604626; Fax: +351253604250
E-mail: esilva@ie.uminho.pt
- Graduate in Education Sciences, option Pedagogy, University Agostinho Neto (Angola), 1985

PhD- 2003 University of Minho School Organization and
Administration
Master- 1993 University of Minho School Organization and
Administration
Graduation- 1985 University of Agostinho Neto Education Sciences, option
(Angola) Pedagogy
Actual Position (categoria profissional): Assistant Professor

Invited Assistant University of Minho 30/09/1994
Assistant Professor University of Agostinho Neto 15/09/1985
(Angola)
Lecturer University of Agostinho Neto 15/06/19852
(Angola)
- School Administration and Management
57
- University Administration; Institutional Assessment
Silva, Eugénio A. (2004). O Burocrático e o Político na Administração Universitária. Continuidades e Rupturas na

Gestão dos Recursos Humanos Docentes na Universidade Agostinho Neto (Angola). Braga: CIEd/Universidade
do Minho.
Silva, Eugénio A. (2006). As Perspectivas de Análise Burocrática e Política. in: Licínio Lima (Org.). Compreender a
Escola. Perspectivas de Análise Organizacional. Porto: ASA, pp. 72-132.
Silva, Eugénio A. (2008). Imagens Organizacionais da Universidade. in: J. Dias Sobrinho, Dilvo Ristoff & Pedro
Goergen (Orgs.). Universidade e Sociedade: Perspectivas Internacionais. Sorocaba: EDUNISO e RAIES, pp. 73-
104.
Silva, Eugénio A. (2009). Autonomia e Liberdade Académicas na UAN: Realidade ou Utopia?. Revista Angolana de
Sociologia, nº 3. Luanda, pp. 9-29.
Silva, Eugénio A. (2010). Um Olhar Organizacional à Luz das Perspectivas de Análise Burocrática e Política. in:
Licínio Lima (Org.). Perspectivas de Análise Organizacional das Escolas. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel
Leão, pp. 59-108.
Other Relevant Publications
Silva, Eugénio A. (2000). Gestão Estratégica e Projecto Educativo de Escola. Liderança e Estratégia nas
Organizações Escolares. Actas do I Simpósio sobre Organização e Gestão Escolar. Aveiro: Universidade de
Aveiro, pp. 217-238.
Silva, Eugénio A. (2006). Universidade Agostinho Neto: Quo Vadis?. Actas do IX Congresso Luso-Afro-Brasileiro de
Ciências Sociais. Luanda.
Silva, Eugénio A. (2009). Ensino Superior em Angola e Formação de Profissionais de Educação. in: Manuel C. Silva
et al. (Orgs.). Actas do X Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Vol. III. Braga: Centro de
Investigação em Ciências Sociais, pp. 86-95. http://www.xconglab.ics.uminho.pt.
Silva, Eugénio A. (2011). Universidade pública angolana e gestão académica: entre a burocracia e a política. in: C.
Mendes & T. Manuel (Orgs.). Compreensão da Universidade. Benguela: KAT - Empreendimentos e
Consultorias, pp. 35-59.
Silva, Eugénio A. (2011). Ciências da Educação: Novos Espaços de Intervenção e perfis de Formação. in: E. A. Silva
e P. M. Bondo (Orgs.). Actas do I Encontro Nacional das Ciências da Educação. Repensar a profissionalização
em Ciências da Educação. Braga: CIEd. Universidade do Minho, pp. 23-42.
Complete Name (nome completo): Leandro da Silva Almeida
58
Place and date of Birth (local e data de nascimento): Porto, 25/6/1954
Campus de Gualtar
4710-057 BRAGA
Phone (telefone): +351 253601200 /25 604240
Email: leandro@ie.uminho.pt

PhD- 1980 University of Porto Psychology
Graduation- 1987 University of Porto Psychology of Education
Agregação - 1994 University of Minho Psychology
Actual Position (categoria profissional): Full Professor (Professor Catedrático)
Institution: University of Minho/Institute of Education/Department of Psycology of Education and Special

Education

Associated Professor with University of Minho 1994
Agregation
Associated Professor University of Minho 1989
Assistant Professor University of Minho 1988
- Inteligence
- Emotional Inteligence
- Academic achivement
-
- Sobredotação
Almeida, L. S., Prieto, L. P., Ferrando, M., Oliveira, E., & Ferrándiz, C. (2008). Torrance test of creative thinking.
Thinking Skills and Creativity, 3, 53-58.
Araújo, L. S., Cruz, J. F. & Almeida, L.S., (2009). Pathways of excellence in science and dance: Lessons learned from
a Portuguese case study. In A. Williamon, Sh. Pretty, & R. Buck (Eds.), Proceedings of the International
Symposium on Performance Science (pp. 139-144). European Association of Conservatoires (AEC),
Utrecht, The Netherlands.
Almeida, L. S. & Freire, RT. (2010). Metodologia de investigação em psicologisa e educação (5ª ed). Braga:
Psiquilíbrios.
59
Garcia-Santos, S. C., Almeida, L. S., Werlang, B. S. G., Veloso, A. L. M. (2010). Processamento da informação em
gestores de alto desempenho. Motricidade, 6(1), 85-102. ISSN: 1646-107X
Barros, D. P., Primi, R., Miguel, F. K., Almeida, L. S., & Oliveira, E. P. (2010). Metaphor creation: A measure of
creativity or intelligence?. European Journal of Education and Psychology, 3(1), 103-115.
Almeida, L. S., Simões, M. R., Machado, C., & Gonçalves, M. M. (Coords.) (2008). Avaliação psicológica:
Instrumentos validados para a população portuguesa. Coimbra: Quarteto.
Miranda, L. & Almeida, L. S. (2008). Estimular a criatividade: O programa de enriquecimento escolar “Odisseia”.
In M.F. Morais & S. Bahia (Eds.), Criatividade: Conceito, necessidades e intervenção (pp. 279-299). Braga:
Psiquilíbrios.
Melo, A. S. & Almeida, L. S. (2008). Avaliação da precocidade para a entrada antecipada na escola: A negligência
da criatividade. In Maria da Fátima Morais & Sara Bahia (Coords.), Criatividade: Conceito, necessidades e
intervenção (pp. 197-225). Braga: Psiquilíbrios.
Almeida, L. S., Lemos, G., Guisande, M. A., & Primi, R. (2008). Inteligência, escolarização e idade: Normas por
idade ou série escolar? Avaliação Psicológica, 7(2), 117-125.
Miranda, L., & Almeida, L. S. (2009). As metas académicas como operacionalização da motivação do aluno.
Educação Temática Digital, 10, 36-61.
Antunes, A. P., & Almeida, L. S. (2009). Práticas educativas na sobredotação: Diferenciação curricular e
estratégias complementares. Psicologia, Educação e Cultura, XIII, 157-168.
Complete Name (nome completo): Almerindo Janela Gonçalves Afonso
Place and date of Birth (local e data de nascimento): Guarda, 03/7/1955
60
Campus de Gualtar
4710-057 BRAGA
Phone (telefone): +351 253604622
Email: ajafonso@ie.uminho.pt

PhD- 1980 School of Sociology and Politicy Political and Social Sciences
of St. Paul (Brasil)
Master - 1989 University of Minho Sociology of Education
Graduation - 1997 University of Minho Sociology of Education
Actual Position (categoria profissional): Associated Professor (Professor Associado)
Institution: University of Minho/Institute of Education/Department of Psicology of Education and Special

Education
Date of beginning (data de início na categoria): 1997

Assistant Professor University of Minho 1989
lecturer University of Minho 1985
- Sociology of Education
- Educational Assessment
- Education Policies
-
Esteban, T. & Afonso, A. J. (2010) Olhares e Interfaces. Reflexões críticas sobre a avaliação. S. Paulo: Cortez.
Afonso, A. J. (2010) Caminhos, cumulatividade e ambivalência. Continuando a tecer o campo da sociologia da

educação em Portugal (2004-2009). In P. Abrantes (org). Tendências e Controvérsias em Sociologia da Educação.
Lisboa: Mundos Sociais, 13-48.
Afonso, A. J. (2010) Políticas educativas e auto-avaliação da escola pública portuguesa: apontamentos de uma
experiência. Estudos em Avaliação Educacional, v. 21, nº 46, 343-361.
Afonso, A. J. (2010) “Gestão, autonomia e accountability na escola pública portuguesa: breve diacronia”. Revista
Brasileira de Política e Administração da Educação, v. 26, nº 1, 13-30.
Afonso, A. J. (2009) Avaliação Educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez (4ª ed).
61
Afonso, A. J. (2009) “Crítica à accountability baseada em testes estandardizados e rankings escolares”. Revista
Lusófona de Educação, v. 13, nº 1, 13-29.
Afonso, A. J. (2009) Contributos recentes para a sociologia da educação em Portugal: objectos, quadros teóricos e
metodologias (2004-2009). Revista de la Asociación de Sociologia de la Educación, v. 2, nº 3, 66-81.
Afonso, A. J. (2009) “Políticas avaliativas e accountability em educação”. Sísifo - Revista de Ciências da Educação,
nº 9, 57-70.
Afonso, A. J. (1998) Politicas Educativas e Avaliação Educacional. Braga: Universidade do Minho.
62
Complete Name (nome completo): Maria Fernanda dos Santos Martins
Place and date of Birth (local e data de nascimento): Portugal 15/07/1969
Nationality (nacionalidade): Portuguese (Portuguesa)
Campus de Gualtar
4710-057 BRAGA
Phone (telefone): +351253604100 E-mail: fmartins@ie.uminho.pt

Graduation - 2009 University of Minho School Organization and
Administration
Master - 2001 University of Minho Sociology of Education
PhD - 1995 Porto University Education Science
Actual Position (categoria profissional): Assistant Professor

Traine Assistant University of Minho 15/10/1996
Assistant University of Minho 15/12/2001
- Organization and administration of education
Other Áreas of Interest (outras áreas de interesse):
- Sociology of Education and Education Policies
Martins, Fernanda (2003). Associações de pais e encarregados de educação na escola pública: contributos para
uma análise sociológica-organizacional.Lisboa: Departamento de Educação Básica, Ministério da Educação.
63
Martins, Fernanda (2011). Os rankings das escolas em Portugal: explorando alguns dos seus efeitos. Revista
Eletrônica de Educação, 5(1), 91-109.
Martins, Fernanda (2008). Vectores neoliberais e neo-conservadores na administração da escola pública:

políticas e práticas. Educação: Teoria e Prática, 18(31), 1-34.
Martins,.Fernanda (2007). A estrutura formal enquanto mito e cerimónia e a hipocrisia organizada: um exercício
de análise comparativa. In José Vieira (org.) A sociologia e os novos retos. Actas do IV Congresso Astur-
Galaico. Universidad da Coruña (versão em CD-ROM9, 19 pps.
Martins, Fernanda (2007) A redefinição da administração da escola pública: elemento estrutural nos mandatos
das políticas educativas contemporâneas em países centrais. In Ernesto Martins (orgs.) Cenários da
Educação/Formação: novos espaços, culturas e saberes. Actas do VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de
Ciências da Educação. Porto: SPCE (versão CD-ROM), 19pps.
64
Complete Name: Licínio Carlos Viana da Silva Lima
Place and date of Birth: Porto/ 28 de junho de 1957
Nationality: Portuguese (Portuguesa)
Institutional Adress: Instituto de Educação/Universidade do Minho
Phone: 253 604 000
E-mail: lima@ie.uminho.pt
Academic Degrees, Institutions, Fields of Study:

Master - 1987 University of Minho School Organization and
Administration
Graduation - 1991 University of Minho School Organization and

Administration
Agregação - 1997 University of Minho Educational Administrative
Actual Position (categoria profissional): Full Professor (Professor Catedrático)
Previous Positions Institutions Dates by chronological

order
Traine Assistant University of Minho 1981 - 1987
Assistant University of Minho 1987 - 1991
Auxiliary Professor University of Minho 1991 - 1996
Associate Professor University of Minho 1996 - 1998
- Educational Administration;
65
- School Leadership;
- Adult Education
Publications
É autor, co-autor e editor de uma centena e meia de obras, incluindo vinte e oito livros, publicadas em treze
países e em seis distintas línguas. Eis algumas das mais recentes:
LIMA, L. C. Administração Escolar: Estudos. Porto, Porto Editora, 2011, 175 pp.
LIMA, L. C. & GUIMARÃES, P. European Strategies in Lifelong Learning. A Critical Introduction. Opladen &
Farmington Hills [Alemanha/EUA], Barbara Budrich Publishers, 2011, 165 pp.
LIMA, L. C. (Org.). Perspectivas de Análise Organizacional das Escolas, V. N. Gaia, Fundação Manuel Leão, 2011,
pp. 223.
LIMA, L. C. "Aprendizaje a lo largo de la vida: más allá de las habilidades economicamente valorables". In
Manuel Martí Puig & M. Luisa Sanchis Ruiz (Eds.). El Aprendizage a lo Largo de la Vida: uma propuesta de
futuro. Xàtiva [Valência/Espanha]: Edicions del Crec, 2010, pp. 271-281.
LIMA, L. C. "Adult learning and civil society organisations: Participation for transformation?", in António
Fragoso, Ewa Kurantowicz & Emilio Lucio-Villegas (Eds.). Between Global and Local. Adult Learning and
Development. Frankfurt am Main [Alemanha], Peter Lang, 2011, pp. 149-160.
LIMA, L. C. "Avaliação, competitividade e hiperburocracia", in M. Palmira Alves & J.-M. De Ketele (Orgs.). Do
Currículo à Avaliação, da Avaliação ao Currículo. Porto, Porto Editora, 2011, pp. 71-82
LIMA, L. C. "A Educação Faz Tudo? Crítica ao pedagogismo na sociedade da aprendizagem, in Revista Lusófona
de Educação [Lisboa], Vol. 15 (2010), pp. 41-54.
LIMA, L. C. "Investigação e Investigadores em Educação: anotações críticas", in Sísifo [Lisboa], nº 12 (2010),

pp. 63-72 (http://sisifo.fpce.ul.pt).
66
Complete Name: Manuel António Ferreira da Silva
Place and date of Birth: Matosinhos/ 16 de maio de 1956
Institutional Adress: Instituto de Educação/Universidade do Minho
Phone: 253 604 000
E-mail: masilva@ie.uminho.pt

PhD - 1991 University of Oporto Education Sciencies
Master - 1998 University of Oporto Education Sciencies
Graduation - 2007 University of Minho Sociology of Education
Actual Position (categoria profissional): Auxiliary Professor (Professor Auxiliar)

Traine Assistant University of Minho 1995 - 1998
Other Áreas of Interest (outras áreas de interesse:
- Adult Education
- Teacher Education
67
Publications
Silva, Manuel António (2000). Do Poder Mágico da Formação às Práticas de Formação com Projecto e à
Avaliação Reflexiva. Revista portuguesa de Educação, 13(1), pp. 77-109.
Silva, Manuel António (2001a). Os Directores dos Centros de Formação de Associação de Escolas: A pessoa e a
Organização. Lisboa: IIE.
Silva, Manuel António (2001b). O Projecto na Organização Escolar – a Tensão entre a Dimensão Política e a
Dimensão Instrumental em Análise. Braga: Actas do II Congresso Luso-Brasileiro de Política e
Administração da Educação.
Silva, Manuel António (2001c). A Formação Contínua dos Professores: os Discursos e as Práticas (contributos
sociológicos para a análise de um modelo). Guimarães Actas do Seminário (Re)pensar a Formação
Contínua na Construção da Profissão Docente.
Silva, Manuel António (2003). O Conflito na Organização Escolar, In Gestão de Conflitos na Escola, Costa,
Maria Emília (Org.), pp. 53-96. Lisboa: Universidade Aberta.
Silva, Manuel António (2003). A Formação e a Educação: os mitos e as realidades. Actas do IV Congresso de
Formação para o Trabalho. Porto: IEFP.
Silva, Manuel António et al (2004). Estudo Exploratório sobre Currículo de Formação Inicial e Identidade
profissional de docentes do 1.º CEB: indícios sobre o papel do envolvimento dos estudantes na gestão do
seu currículo de formação. Braga: Revista Portuguesa de Educação, vol. 1.
Silva, Manuel António (2005). O Projecto Educativo na Organização Escolar, In Psicologia Escolar, Maria do Céu
Taveira (Org.), pp. 53-96. Coimbra: Quarteto.
LOPES, Amélia, FERREIRA, Elisabete, PEREIRA, Fátima, SILVA, Manuel António, SÁ, Maria José (2007). Fazer da
Formação um Projecto. Formação Inicial e Identidades Profissionais Docentes. Porto: CIIE/LivPsic.
Silva, Manuel António (2008). Formação para o Trabalho e Abordagem por Competências e a Agenda Oculta do
Neoliberalismo para a Educação. Actas do V Congresso Internacional de Formação Norte de
Portugal/Galiza, intitulado Necessidades de Formação e Desenho Curricular por Competências. Santiago
de Compostela.
Silva, M. António (2009). Uma Universidade de Causas (ou a Universidade concebida como «movimento
social»). In Capitalismo Académico, Paraskeva, J. (Org.), Cap. 6, pp. 167-268. Mangualde: Edições Pedago.
68
Complete Name: José Carlos Bernardino Carvalho Morgado
Place and date of Birth: 27 de agosto de 1957
Institutional Adress:
Instituto de Educação/Universidade do Minho
Campus de Gualtar, 4710-057 BRAGA
Phone: 00351253 604 240 Fax: 00351 253 678987
E-mail: jmorgado@ie.uminho.pt

PhD - 1982 University of Oporto Teaching of Biology
Master - 1997 University of Minho Curriculum Devepopment
Graduation - 2003 University of Minho Curriculum Devepopment
Actual Position (categoria profissional): Auxiliary Professor (Professor Auxiliar)
Institution: University of Minho/Institute of Education/Department of Curriculum Studies and Education

Technology

High-School Teacher Education Ministery 1980 - 1998
- Curriculum Studies (Estudos Curriculares)

- Pedagogy in Terciary Education (Pedagogia no Ensino Superior)

- Teacher Educatio
69
Publications
Livros (Autor e Org.)
MORGADO, J. (2004). Manuais escolares. Contributo para uma análise. Porto: Porto Editora.
MORGADO, J. (2005). Currículo e Profissionalidade Docente. Porto: Porto Editora.
MORGADO, J. & Reis, I. (2007). Formação e Desenvolvimento Profissional Docente: Perspectivas Europeias. Braga:
CIEd, Universidade do Minho.
PACHECO, J.; MORGADO, J. & MOREIRA, A. (Org.) (2007). Globalização e (Des)igualdades: desafios
contemporâneos. Porto: Porto Editora.
Capítulos de livro (apenas desde 2009)
MORGADO, J. (2009). Autonomia e avaliação no profissionalismo docente: mitos e realidades. In S. Pillotto & P.
ALVES (Org.), Avaliação em educação: questões, tendências e modelos. Joinville: Editora Univille, pp. 11-30.
ALVES, M.; Morgado, J. & PACHECO, J. (2009). Globalisation, Curriculum and Assessment. In E. ROPO & T. AUTIO
(Eds.), International Conversations on Curriculum Studies. Rotterdam, Netherlands: Sense Publishers, pp. 147-
165.
MORGADO, J. C. (2010). O Processo de Bolonha e as Políticas de Formação de Professores em Portugal. In Lucíola
Santos et al., Convergências e Tensões no Campo da Formação e do Trabalho Docente. Belo Horizonte:
Autêntica, pp. 244-266.
MORGADO, J. C. (2010). Políticas de currículo que atendam à diversidade: desafios para a escola e para os
professores. In Maria Zuleide Pereira et al. (orgs.), Diferença nas políticas de currículo. João Pessoa PB: Editora
Universitária, pp. 193-218.
MORGADO, J. C. & PACHECO, J. A. (2011). Culturas curriculares: subsídios para uma abordagem teórica. In M. P.
ALVES & J-M. DE KETELE (Orgs.), Do Currículo à Avaliação, da Avaliação ao Currículo. Porto: Porto Editora, pp.
41-58.
Artigos em Revista (apenas desde 2009)
MORGADO, J. C. (2009). Processo de Bolonha e Ensino Superior num Mundo Globalizado. Educação & Sociedade.
Revista de Ciência da Educação, Vol. 30, nº 106, pp. 37-62.
MORGADO, J. C. & SOUSA, F. (2010). Teacher evaluation, curricular autonomy and Professional development:
trends and tensions in the Portuguese Educational policy. Journal of Education Policy, Vol 25, Nº 3, May 2010,
pp. 369-384.
MORGADO, J. C. (2010). Para um outro arquétipo de escola: a necessidade de mudar as políticas e as práticas
curriculares. Educação em Revista, Belo Horizonte, 26 (02), pp. 15-42.
MORGADO, J. C. & PACHECO, J. A. (2010). Para uma análise da(s) cultura(s) curricular(es) da escola. Arquipélago
– Ciências da Educação, 11, pp. 43-62.
VAN HATTUM-JANSSEN, N., MORGADO, J. C. & VIEIRA, F. (2011). Academic development as educational inquiry?
Insights from established practices. International Journal for Academic Development, 1-13, pp. 43-62.
70
Complete Name: Manuel José Jacinto Sarmento Pereira
Place and date of Birth: Braga (Portugal), 12-01-1955
Institutional Adress:
Instituto de Educação/Universidade do Minho
Campus de Gualtar, 4710-057 BRAGA
Phone: +351253601217 / +351965811790
E-mail: sarmento@ie.uminho.pt

Master - 1993 University of Minho Education-School
Administration
Graduation - 1997 University of Minho Child Studies - Socio-

Educational Studies
Agregation - 2007 University of Minho Sociology of Childhood
Actual Position (categoria profissional): Associated with Agregation Professor (Professor Associado com
Agregação)
Date of beginning (data de início na categoria): 28-02-2007

Associated Professor University of Minho 2005 - 2007
Auxiliary Professor University of Minho 24-10-1997
Assistant University of Minho 12-01-1993
- Sociology of Childhood
- Sociology of Education
- Research methodologies
71
Publications
Sarmento, Manuel Jacinto (2009). Estudos da infância e sociedade contemporânea: desafios conceptuais, O
Social em Questão Revista do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio , ano XX, nº 21: 15-30
Sarmento, Manuel Jacinto (2008). “Sociologia da Infância: Correntes e Confluências”, in Sarmento, Manuel
Jacinto e Gouvêa, Maria Cristina Soares de (org.) (2008). Estudos da Infância: educação e práticas sociais.
Petrópolis. Vozes (17-39)
Sarmento, Manuel Jacinto (2007). “Visibilidade Social e Estudo da Infância”, in Vasconcellos, Vera M. R. e
Sarmento, Manuel Jacinto (org.) (2007). Infância (in)Visível. Araraquara. Junqueira & Marin (25-49).
Tomás, Catarina Almeida; Sarmento, Manuel Jacinto e Soares, Natália Fernandes (2006). Globalization,
Education and (Re)Institutionalization of Contemporary Childhood. Lifelong Education and Libraries. University
of Kioto, vol.6: 57-72
Sarmento, Manuel Jacinto (2006). « Cultures Enfantines aux Carrefours de la Seconde Modernité », in Regine
Sirota (dir.) Sociologie de l’Enfance. Rennes. Presses Universitaires de Rennes (307-316)
Sarmento, Manuel Jacinto (2006), “La rappresentazione simbólica della realitá”, in M.D’Amato (org.), L’Idea di
Sport: Tra Agonismo e Narcisismo. Arte e sport nei disegni dei bambini. Roma. AcegasAops/ Universitá di Roma
Tre (71-85)
Sarmento, Manuel Jacinto; Silva, Raquel; Costa, Salete (2002). Les enfants à l’école et au travail. Étude de cas au
Portugal. Revue International d’Éducation. (Sévres) nº 30: 151-163.
Sarmento, Manuel Jacinto (2000). Lógicas de Acção nas Escolas. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.
Other relevant publications (outras publicações relevantes):
Sarmento, Manuel Jacinto; Marques, Ana Paula & Ferreira, Fernando Ilídio (2009). Administração Local:
Políticas e Práticas de Formação. Braga. Braga Books
Sarmento, Manuel Jacinto e Gouvêa, Cristina e (org.) (2008). Estudos da Infância: educação e práticas sociais.
Petrópolis. Vozes
Vasconcellos, Vera M. R. e Sarmento, Manuel Jacinto (org.) (2007). Infância (in)Visível. Araraquara. Junqueira &
Marin
Sarmento, Manuel Jacinto e Cerisara, Ana Beatriz (Coord.) (2004). Crianças e Miúdos. Perspectivas
sociopedagógicas sobre infância e educação. Porto. Asa.
Sarmento, Manuel Jacinto (Organização) (2000). Autonomia das Escolas: Políticas e Práticas – Antologia. Porto.
Edições Asa.
Sarmento, Manuel Jacinto, Bandeira, Alexandra e Dores, Raquel (2000). Trabalho Domiciliário Infantil: Um
estudo de Caso no Vale do Ave. Lisboa. Programa para a Erradicação da Exploração do Trabalho Infantil.
Pinto, Manuel e Sarmento, Manuel Jacinto (Coord.) (1999) Saberes Sobre As Crianças: Para um Bibliografia
sobre as Crianças e a Infância em Portugal – 1974-1988. Braga. Centro de Estudos da Criança da Universidade do
Minho.
Pinto, Manuel e Sarmento, Manuel Jacinto (Coord.) (1997) As Crianças: Contextos e Identidades. Braga. Centro
de Estudos da Criança da Universidade do Minho.
Sarmento, Manuel Jacinto (1994). A Vez e a Voz dos Professores. Contributo para o Estudo da Cultura
Organizacional da Escola Primária. Porto. Porto Editora.
Sarmento, Manuel Jacinto (1993). A Escola e as Autonomias. Porto. ASA (Cadernos Pedagógicos).
Sarmento, Manuel Jacinto (1991). Professores do Ensino Primário: A Carreira e/ou a Vida. Braga. CEFOPE da
Universidade do Minho (Col. Comunidades Educativas).
72

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Relatório para Registo de

Programa: Mestrado em Administração Educacional

I. Detalhes sobre a Instituição e sobre o Programa

Nome da Instituição: Universidade Nacional Timor Lorosa’e

Morada da Instituição: Av. Cidade de Lisboa, Diĺ i

Nome do Curso: Administração Educacional

Nível do Curso: Mestrado

Unidade Responsável: Vice-Reitoria para os Assuntos de Pós-Graduação e

II. Dados da pessoa responsável

Nome: Prof. Doutor Francisco Miguel Martins

Cargo ocupado na Instituição: Vice-Reitor para os Assuntos de Pós-

Diretor da Comissão de Curso

Número de telemóvel (institucional): 77327435

Endereço de correio electrónico: franciscomiguel_martins@yahoo.com

“Enquanto Instituição de Ensino Superior do Estado a UNTL compromete-se a:

É neste sentido que a UNTL, em conjunto com universidades parceiras, promove o

Conforme consagrado no artigo 4º dos Estatutos da UNTL (DL nº 16/2010, de 20 de

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Diretor: Prof. Doutor Francisco Miguel Martins (UNTL)

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Vogal: a indicar (UNTL)

Vogal: a indicar (Universidade do Minho)

Consultar o dossier de curso em anexo.

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Consultar o dossier de curso em anexo.

6 Biblioteca e Recursos de Aprendizagem

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Constituição de uma nova biblioteca, específica para a Pós-Graduação e Pesquisa. O espaço

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De acordo com as disposições legais em vigor para os organismos públicos.

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UNIVERSIDADE NACIONAL DE TIMOR LOROSA’E

CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

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